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Capítulo Três | A New Brother

Remendar o que foi quebrado
Desdizer estas palavras ditas
Encontrar esperança na falta de esperança
Me tirar desse desastre

Train Wreck | James Arthur

━ JOSH BEAUCHAMP
EUA · Califórnia · Los Angeles

Com meu Aston Martin segui rumo a casa dos meus pais, mesmo quando minha razão gritava para eu voltar para casa e me agarrar a cama por longas horas. A garagem se abriu assim que toquei o interfone e me reconheceram.

Eu adentrei a propriedade dos Beauchamp e estacionei meu carro a poucos metros da porta principal. Peguei o buquê de lírios e caminhei até a porta aberta, onde minha mãe já estava a espera.

- É para mim? - ela perguntou com um sorriso largo.

- Tem outra mulher na casa por acaso? - franzi a testa.

- Além da Margareth? Não. - ela disse recebendo o buquê. - Você continua gentil, apesar de frio e sarcástico.

- Algo de bom eu tenho, é o que nos diferencia como herdeiro do mesmo sangue. - eu falei passando por ela no hall de entrada e encontrando meu pai na sala de estar.

Eu ouvi ela suspirar de maneira audível.

- Que bom que você veio. - meu pai disse se levantando. - O jantar já está pronto.

Ele não me cumprimentou, apenas passou por mim em direção a sala de jantar.

Respirei fundo e o segui junto com minha mãe.

- Ninguém mais veio?

- Noah e Wendy vieram com Howard. - minha mãe falou.

- Estamos aqui. - ouvi a voz do meu primo e ele estava com um sorriso debochado de sempre.

Todos nós nos reunimos à mesa e o jantar foi servido por Margareth, a governanta.

- Qual é a notícia da vez? - perguntei quebrando o silêncio terrível.

- primeiro jantamos, não gostamos de desperdício. - meu pai falou querendo me fazer relembrar a regra que tinha clara em minha memória.

Eu revirei os olhos e me concentrei em meu prato. Sinto o olhar um tanto apreensivo da minha mãe sobre mim.

- Noah já pensou em quando retornará para a empresa da família? - meu pai questionou querendo nos distrair. - Seu tempo de reclusão já acabou a mais de um mês.

Eu olhei para Noah querendo saber a resposta.

A alguns meses Noah sofreu um grave acidente que quase o matou, antes ele trabalhava no setor criativo da Beauchamp's Inc, até que com o acidente ele acabou sendo afastado por recomendação médica.

O que só serviu para ele viver como o vagabundo de sempre. O acidente não foi um simples acidente, alguém atentou contra a vida dele e eu sou o único que sei disso da família.

- Sabe o que é tio... - vi ele coçar a nuca. - Eu tive uma consulta hoje e estou com um sério problema nos músculos, o médico pediu mais uma semana de repouso para ver se até lá estarei melhor. - Noah falou e eu semicerrei os olhos.

Claro que era mentira. Ele não reclamou de dores após trepar por meia hora com uma prostituta.

Resolvi ficar na minha, recluso.

- Só mais essa semana, mas algum problema e sua vaga será substituída definitivamente. - meu pai falou sério. Noah balançou a cabeça freneticamente.

Ele confiava nas palavras de Noah, mas nunca confiou nas minhas.

Lembro-me quando eles me trouxeram para o Estados Unidos no período de férias do internato, eu tinha problemas com alergias e acabei sendo internado após ter uma crise alérgica por ter comido pasta de amendoim, no quarto de hospital meu pai gritou comigo como se eu fosse o culpado.

Acho que se eu tivesse morrido com o ataque alérgico seria melhor para eles. Eu era um fardo pesado demais para eles suportarem.

Eu sempre era o culpado quando tudo dava errado para ele.

Os pratos do jantar foram retirados e as sobremesas servidas.

- Bom, a notícia é que eu e Ron vamos ter mais um filho. - minha mãe contou, após bater o garfo na taça para nos chamar a atenção.

- O que? - estávamos todos chocados.

- Você está grávida? - minha tia engasgou e Howard a ajudou dando batidinhas nas costas e um copo de água.

- Não, eu e Ron contratamos uma barriga de aluguel. Será um menino e nascerá dentro de quatro meses. - minha mãe contou com um sorriso mínimo.

Eu não sabia como reagir a informação.

- Por que disso agora? - Noah questionou curioso.

- Porque agora que nós estamos aposentados queremos dedicar nosso tempo para cuidar de uma criança da maneira que não pudemos cuidar de Josh. - meu pai falou me olhando.

Eu o encarei analisando sua feição.

Eles sabiam que não tinham feito um bom trabalho e isso não era sobre a negligência emocional. Eu ainda não era o suficiente mesmo tendo trabalhado como um louco para que a empresa lucrasse muito mais do que todos os anos anteriores.

Por que eles me odeiam tanto? Eu não entendo.

Meus tios ficaram calados.

- Meus parabéns, espero que vocês realmente possam cuidar dele como não cuidaram de mim, essa criança merece muito mais do que eu mereci. - eu não aguentava mais o cinismo.

Larguei a sobremesa inteira no prato sem me importar com o desperdício do qual eles reclamavam. E isso não era porque eles se preocupavam que tinha outras pessoas que passavam fome enquanto eu tinha comida, isso era porque eram mais alguns dólares jogados no lixo.

Dinheiro, é sempre pelo dinheiro.

Eu fui para meu carro e passei pelos portões. Peguei algumas multas ao longo do caminho, já que eu corria disparado, mas com cautela suficiente para não matar ninguém.

Dentro do meu apartamento eu procurei pela garrafa de uísque e estava quase vazia. Eu terminei com ela em poucos goles e puxei uma de conhaque. Não me importei de pegar copo, tomei pelo gargalo.

Eu deslizei pela parede da ilha da cozinha caindo sentado no chão.

Coração batendo rápido, peito subindo e descendo desenfreado, o ar escapando, pensei ser a asma atacando. Eu larguei a garrafa no chão e praticamente me rastejei para meu quarto. Peguei a bombinha de ar e tomei uma e duas doses de ar.

Nada adiantava, peguei tranquilizantes e os engoli a seco.

Sinto angústia e desespero.

Não consigo respirar e minha garganta se aperta com isso.

As lágrimas escorrem livres pelo meu rosto.

Eu não posso morrer agora.

- Agora não. - eu murmurei deslizando da ponta da cama para o chão.

Não sei em que momento eu perdi a consciência, mas quando despertei estava deitado na cama com Lena, minha auxiliar do lar, e Noah me observando.

- O que vocês estão fazendo aqui? - eu questionei atordoado e com a visão um pouco embaçada.

- Te encontramos quase morto, eu tive medo por você. - Noah falou se sentando na cama ao seu lado. - Você dormiu por umas trinta horas, foi tempo de chamar um médico para te socorrer e ele ir embora.

- O senhor nos assustou. - Lena falou.

- Eu não estou bem. - falei sentindo meu estômago roncar.

- Sabemos. - Noah falou balançando a mão em frente ao meu rosto. - Quantos dedos tem aqui?

- Três, Noah. - eu murmurei enxergando melhor.

- Aqui, senhor! Você precisa comer. - Lena colocou um prato de comida saudável em minha frente.

Eu me encostei na cabeceira e me forcei a comer um pouco.

- Meus pais sabem sobre isso? - questionei parando de mastigar por um momento.

- Não. - Noah respondeu. Lena nos deixou a sós.

- Ótimo. - voltei a comer quieto.

- Você quase morreu de verdade, Josh. Tem que procurar ajuda, você não está bem de nenhum fodido jeito. -

- Você não sabe de porra nenhuma, Urrea. - eu resmunguei grosseiro.

- Você me vê como um inimigo porque sempre fomos comparados, mas você não sabe minha história de verdade. - ele falou cabisbaixo.

- Tanto faz. - falei apático.

- Quero que deixe esse rancor de lado, nós somos quase irmãos, devemos nos tratar como isso. - ele disse me olhando novamente.

Lembrei das palavras de Any sobre tomar cuidado para não afastar quem realmente se importava.

- Tudo bem. - eu sussurrei.

- Sério? - ele não parecia acreditar. Assenti e ele pulou em cima de mim me sujando com a comida.

- Desastrado. - falei puto da vida. Ele riu e tirou o prato de cima de mim.

- Você está fedendo, vai tomar um banho. - ele resmungou se afastando.

Noah passou o dia inteiro comigo, como um irmão deveria ser, eu acho, mas mais irritante.

Nós comemos besteiras e assistimos filmes românticos e ele chorou em todos como um boiola.

- Eu vou passar naquele bordel novamente, não quer ir de novo e aproveitar que se recuperou? - ele perguntou ajeitando a camisa.

- Não. - eu falei e parei para pensar.

Aquela morena veio na minha mente novamente, como por horas do meu dia.

- Tudo bem, eu vou. - ele sorriu malicioso. Me levantei da cama e fui me trocar.

Nós fomos com meu carro para o bordel e assim que chegamos Noah já arranjou alguém com quem trepar. Eu apenas fui até o bar e me sentei analisando todo o lugar.

Muitas prostitutas, mas ela não estava por ali. Muitas se ofereceram, mas nenhuma era ela.

Eu bebi alguns drinks e prestei atenção quando os caras, próximos a uma mesa com poli dance, assobiaram. Meus olhos se estreitaram quando a vi seminua começando uma dança erótica para todos aqueles abutres.

Meu corpo ficou rígido ouvindo os comentários dos caras próximo a mim e eu nem ao menos entendia o porquê de estar me sentindo desta forma.

Ela entrelaça as pernas torneadas no ferro polido e sobe dando uma visão da sua bunda redonda e empinada. Eu me remexi na banqueta e desabotoei um botão da minha blusa social.

O lugar ficou super quente de uma hora para a outra.

Ela se jogou para atrás com as pernas no alto e presas ao poli dance. Meu coração disparou com o susto que levei.

Ela parecia já estar muito acostumada com aquilo.

De longe eu vi seus olhos vagarem pela multidão e por um momento pousarem em mim. Any fechou os olhos e continuou o espetáculo sedutor.

Os homens jogavam notas na mesa e se erguiam tentando toca-la. Eu apressei meus passos quando ela terminou a dança. Eles enfiavam notas por dentro da saia e calcinha.

- Podemos ir para um quarto? - eu empurrei um cara antes que ele conseguisse ela primeiro.

Any me encarou ofegante pela dança e tocou meu peito. Ela ainda está no alto da mesa.

Ela balançou a cabeça em afirmação, eu toquei a cintura dela e a puxei para baixo.

O homem começou a me xingar por tê-la roubado e eu não dei a mínima importância.

Nós fomos para um quarto diferente, muito mais normal do que o anterior. Paredes em tons de creme e detalhes dourados.

- Vai querer uma conversa de novo? - ela perguntou tirando as notas de dentro da roupa e as deixando em cima de uma mesa.

- Isso.

- Não sentiu nada com a minha dança? - perguntou se virando para mim. Eu a analisei criteriosamente.

- Luxúria. - respondi. - Isso o que eu senti, como todos aqueles porcos lá fora.

- Ok. - ela sorriu e foi para a cama.

Eu me sentei na ponta.

- Eu pensei que nunca mais te veria. - ela falou de cabeça baixa.

- Eu também pensei, mas aqui estou eu. - balancei os ombros.

- Sobre o que quer falar?

- Minha ruína. - eu tirei meus sapatos e me arrastei até estar com as costas na cabeceira.

- Vai querer massagem? - perguntou e eu neguei. - Então tá, Josh Beauchamp, conte o que quiser. Se abra!

Eu com certeza me abriria, mas isso era uma estupidez. Tornei uma puta em minha psicóloga.

Mas eu já sou estúpido demais, mais um pouco não me importa.

To be continued???

Nosso bicinho já sofreu tanto🥲

Querem pov da Any?

a saia que ela está usando:

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