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🝮︎︎︎︎︎︎︎ ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝔻𝗲𝘇 🝮︎︎︎︎︎︎︎

Chapter ten: A visita

Ele conversou alegremente com a garota, até que ele mostrou seu caderno. Ele parecia muito confortável com ela, talvez o mais lógico era ficar feliz porque ele estava se tornando mais sociável, mais aberto. Mas eu sentia algo que não me deixava ser feliz com isso.

Agora que pensava, ele não me deixava ver seus cadernos, não me deixava ver o que desenhava. Suspirei enquanto voltava meus olhos ao livro. Mas de um momento a outro as palavras não tinham sentido, as única para formar as frases, mas na minha cabeça não tinham nenhum sentido. 

Fechei cansadamente o livro e o pus no meu colo. Olhei na direção do Josh e pude ver como a linda garota se levantava de seu lugar e caminhava rumo a entrada. Ele ficou sentado, sem se mover, apressei-me em ficar de pé e aproximar-me dele. Ele me garantiu que estava tudo bem, com isso nós entramos no hospital.

Enquanto ele estava com Ron voltei a entrar no vestiário. Eu não quero estar lá fora e encontrar Louise, ou continuar suportando os olhares das pessoas ignorantes. Graças a Deus, desta vez, ninguém entrou na sala falando coisas de mim.

Foi um pouco triste que nublou de repente, queria continuar passando o tempo no jardim. Ao que parece Josh gosta disso, sua expressão dizia tudo, seus olhos azuis normalmente escuros estavam cheios de um pequeno brilho de alegria e em seu rosto se podia notar o pequeno sorriso que o adornava.

Logo o meu dia terminou, me despedi dele como todos os dias e sai de lá. Parei no balcão de Heyoon para assinar alguns papéis, enquanto os virava para assinar alguns papéis, enquanto os virava encontrei a folha de visitas de Josh, eu percebi uma coisa, ele nunca tinha visitas.

Os sábados e domingos eram os dias de visita, a maioria dos pacientes tinham parentes que vinham e passava um tempo com eles.

Fiquei triste ao voltar a ver a folha, completamente vazia. O doutor Beauchamp não precisava anotar pois trabalhava aqui. Mas o que acontecia com sua mãe e seu pai? Eles não vinham vê-lo? Não se preocupavam com seu filho? Suspirei novamente, colocando o papel no lugar e acabando de assinar os papéis. Com desanimo sai do hospital pensando em Josh.

Esperei na entrada por um táxi que passava. Logo que eu pude ir para casa descansar. O dia seguinte era sábado, não viria trabalhar, mas talvez poderia vir como visitante.

Levantei-me muito cedo, me arrumei e me troquei.

Eu tive uma idéia, mas precisava da ajuda de Sina para a sua realização. Só esperava não incomodar.

Graças a Deus estava acordada quando fui ao seu apartamento.

Sina: Para que sou útil? - Perguntou uma vez dentro do seu apartamento.

- Preciso que me ajude a fazer um bolo.

Sina: Para que?

- Pois quero visitar Josh e quero levar um bolo. - Respondi corando.

Ela apenas sorriu, levantou-se do seu lugar e entrou na cozinha para ter tudo em ordem para fazer um bolo de chocolate. Como Sina para tudo o que eu trabalhei para ajudar em pequenas coisas, como não era muito boa.

- Sina quem te ensinou confeitaria? - Perguntei enquanto batia a mistura. Pode soar impossível, mas não sabia muito da loira, apesar de que tínhamos uns meses sendo amigas, ela não me contava muito de sua vida.

Sina: Bem, Victoria me deu livros sobre confeitaria, nem ela e nem James podiam cozinhar, então eu tinha que ajudar.- Disse sem olhar para cima a partir do que fazia.

- Percebi. Teve que os salvar de morrer de fome.- Pude ver que os cantos dos seus lábios se levantaram para formar um pequeno sorriso. - E seu irmão o que fazia? - Perguntei com inocência.

Sina: Any já tem a mistura? - Perguntou com tranquilidade, havia ignorado minha pergunta. Não quis insistir, talvez falar de seu irmão a deixava triste.

Por volta das dez horas, Sina tinha acabado bolo. Nós cortamos o bolo para que eu pudesse levar alguns pedaços para ele. Ela parecia muito animada porque eu ia visitar Josh. Eu estava feliz que não me rotulasse de louca ou me dissesse que estava fazendo algo errado, ela me apoiava.

Quando tinha o pacote foi para meu apartamento trocar de roupa, coloquei jeans e uma blusa sem mangas com uma jaqueta azul, o clima estava um pouco frio e não queria arriscar-me em ficar doente.

Como qualquer dia tomei um táxi, o hospital estava muito longe para tomar o transporte publico.

Em menos de vinte minutos já estava na entrada do familiar edifício. Os guardar se surpreenderam ao me ver, já que nos seis meses que trabalhava ali, jamais tinha vindo em um sábado.

Eles amavelmente me deixaram passar sem nenhum problema.

Entrei no hospital e vi rostos familiares que tinham expressões de assombro. Rapidamente cheguei a sala central. Para minha sorte Heyoon se encontrava ali, ela não me impediria de passar.

Heyoon: Elly, que surpresa. O que faz por aqui? - Perguntou quando me viu.

- Vim visitar o senhor Beauchamp.- Respondi com simplicidade.

Heyoon: Sério? Que gesto lindo da sua parte. - Disse com um sorriso. - Assine aqui e pode entrar. - Acrescentou enquanto me estendia a filha de assinaturas.

Meu olhar se dirigiu rapidamente para a folha completamente em branco. Suspirei com tristeza, hoje ninguém havia vindo visitá-lo.

Peguei uma caneta e assinar na primeira linha, devolvi a folha de Heyoon.

Heyoon: Já sabe por onde ir. Não acho que quer que eu te guie. - Sorria enquanto me entregava as chaves do quarto.

- Claro que não. - Respondi e comecei a caminhar.

Andei rapidamente pelos corredores para chegar ao quarto de Josh. Quando eu estava na porta peguei as chaves e rapidamente abri a porta.

Esperava encontrar Josh em sua mesa desenhando, mas não. Ele estava deitado em sua cama, olhando para o teto, como se estivesse procurando algo interessante ali, murmurando palavras que eu não entendi muito bem. Havia alguns cadernos e lápis no chão. Notei que não mexeu com o som da porta, então eu tinha que me fazer notada.

- Josh. - Chamei com um pouco de tremor na voz. Quase ao mesmo tempo ele se sentou na cama, dirigindo seu olhar para a porta.

Joshua: Elly! - Exclamou com surpresa. Ficou me olhando estranhamente e notei que não havia visto com mais do que uniforme de enfermeira. Talvez estranhava a roupa.

- Sei que estou diferente. - Disse para tentar aliviar o ambiente.

Ele não me respondeu, apenas continuou me observando atentamente. Caminhei em direção a sua cama e me sentei ao lado dele.

- Como você está? - Perguntei suavemente.

Joshua: Agora bem. - Disse enquanto sorria. Eu devolvi o sorriso enquanto tomava uma das suas mãos nas minhas. Era um sinal de confiança que tínhamos adquirido. - Mas o que faz aqui?

- Pois... vim te visitar, não pensei que iria te incomodar. - Disse tentando esconder a decepção em minha voz. Pensei que iria lhe agradar um pouco de companhia.

Abaixei os olhos para não vê-lo. Mas ele pegou meu queixo e fez com que eu o olhasse.

Joshua: Fico muito feliz que tenha vindo. Eu me sinto muito sozinho quando não o faz.- Ele disse num murmúrio que fez meu coração bater com toda a pressa. Às vezes, suas palavras eram tão ternas para mim que me deixavam nervosa e estranhamente feliz.

Me perdi por um momento em seus belos olhos azuis, lembrei do dia que o conheci, seus olhos não mostravam essa luz que agora refletia, agora havia vida em seus olhos, havia luz, havia felicidade. Enquanto eu o olhava fixamente ele acariciava delicadamente minha bochecha, era um toque muito suave, como uma pluma, como se tivesse medo que eu quebrasse a qualquer movimento brusco. 

Seu rosto se aproximava muito lentamente de mim e não entendi o seu movimento até que seus lábios haviam tocado o canto dos meus. Diante isso eu me separei, completamente corada por sua ação e confusa também. Dei um pulo da cama e caminhei em direção à porta, dando-lhe as costas.

- Eu trouxe bolo de chocolate. - Disse atropeladamente, sentia minhas mãos tremendo e minhas pernas tropeçavam, meu coração batia forte e minha voz soava em um murmúrio.

Tentei acalmar a reação do meu corpo, mas era inútil, tremia como uma folha. O que tinha acontecido? Ainda não entendia, meu cérebro se esforçava para fazer alguma coisa para encobrir meu nervosismo, mas era inútil.

- Mas primeiro, vamos arrumar essa bagunça. - Disse como ultima tentativa de esquecer a situação, me inclinei para recolher os cadernos e lápis. Josh ficou parado, sem dizer uma palavra. Talvez fosse melhor.

Quando terminei de arrumar as coisas, o meu tremor não tinha desaparecido completamente, mas poderia disfarçar melhor.

- Então você quer experimentar o bolo - Perguntei com um sorriso. Fixei meus olhos nele, seu olhar estava perdido no chão. Eu queria aproximar dele, mas talvez não era melhor nesse momento.- Vamos, sei que está bom. Uma amiga me ajudou a fazer. - Tentei animá-lo. Ele levantou seu olhar do chão e sorriu. Um pequeno sorriso, muito pequeno.

Ele saiu da cama e caminhou até a mesa. Isso significava que ia comer.

Desdobrei o pequeno pacote e removi o prato onde servi uma porção e lhe dei um garfo. Ele começou a comer, depois do primeiro pedaço devorou o pedaço de uma vez.

- Por que não saiu hoje? - Perguntei para tentar acabar com o silencio que nos tomava.

Joshua: Não tinha vontade de fazer. - Respondeu enquanto comia o segundo pedaço de bolo.

- E não gostaria de fazer agora? Está fazendo um pouco de frio, mas está bom para sair.- Tentei convencê-lo.

Joshua: Claro. - Foi sua simples resposta.

Depois disso ninguém disse nada.

Em um momento, escutei passos e logo o ruído da porta abrindo.

Supus que devia ser Ron ou Heyoon.

Mas fiquei surpresa quando vi que diante da porta estava a mulher da fotografia de Ron, sua esposa.

Mulher: Oh, boa tarde. - Cumprimentou a mulher educadamente ao me ver ali.

- Boa tarde senhora. - Respondi ficando de pé.

Mulher: Você deve ser Any Gabrielly verdade? - Apenas assenti.- Um prazer lhe conhecer, sou Úrsula Beauchamp.- Disse enquanto entrava no quarto.- Josh, querido como você está? - Se aproximou dele e para o abraçar, surpreendentemente Josh ficou de pé para abraça-la.

Joshua: Bem, muito bem. - Respondeu com seu rosto enterrado nos cabelos da mulher.

- Desculpe. É melhor eu ir embora. - Disse enquanto pegava as minhas coisas. Ela tinha vindo visitar Josh. E ao que parece minha visita não tinha sido a melhor idéia.

Rapidamente Josh separou-se da mulher para me olhar com olhos suplicantes.

Úrsula: Oh não querida. Não vá.

- Não quero interromper sua visita, senhora Beauchamp.

- Não está interrompendo. Alem do mais queria conhecer a linda Any. - Disse com um sorriso maternal.

Suas palavras foram estranhas. Linda? Quem havia me rotulado de linda?

- É sério senhora, você quer um tempo para estar com Josh. - Continuei insistindo.

Úrsula: Sério, não vai, não mordo. - Brincou. - E não me chame de senhora, sou Úrsula. - Disse enquanto sentava.

- Está bem. - Respondi resignada, ela me olhava com seus belos olhos azuis e, em seguida, olhou para Josh.

Úrsula: Querido, Ron me disse que você começou a sair, isso me deixa feliz. - Disse ela enquanto acariciava o rosto de Josh maternalmente.

Joshua: Sim, Elly tinha acabado de dizer para sairmos por um tempo. Quer sair? - Perguntou, eu pude ver que os olhos de Úrsula se encheram de lágrimas que não chegaram a cair.

Úrsula: Claro, ficaria feliz. - Sorriu, fixou seu olhar na mesa vendo o prato com migalhas de bolo. - Vejo que te trouxeram bolo..

Joshua: Sim, Elly trouxe. Estava muito bom.

Úrsula: Fico feliz. - Disse enquanto o abraçava. - Bom, se vamos sair deve se agasalhar. - Disse enquanto ficava em pé. Caminhou até uma parede e a empurrou suavemente. Para minha surpresa a parede abriu mostrando outro quarto.

- Não sabia que existia esse quarto? - Perguntou  divertida diante minha perplexidade.

Movi minha cabeça em forma negativa.

Úrsula: Esse quarto a escondemos para que servisse como quarto para a enfermeira de Josh, há uns anos. Mas terminou servindo de guarda-roupa e banheiro. Como pensava que ele se trocava?

- Eu... sempre pensei que... Heyoon ou o doutor o faziam. - Disse chocada. Ela riu suavemente.

Úrsula: Não. Josh pode cuidar desse aspecto da sua vida. - Disse ela enquanto olhava as roupas de um cabide e tirou um casaco para Josh.

Saímos do quarto e ela lhe entregou.

Úrsula: Por que não lhe disse do quarto? - Perguntou a ele.

Joshua: Não achei necessário.- Respondeu, enquanto colocava a jaqueta.

Nós três saímos do quarto. Josh pegou a minha mão para sair, mas eu não. Eu estava nervosa ainda e seu contato me fazia sentir ainda mais, adicionando a presença de Úrsula, isso não era confortável.

Ele sentiu meu desconforto e soltou a minha mão e caminhou de modo apressado em frente a nós.

Ele estava muito a frente de nós quando Úrsula começou a falar.

Úrsula: Any, queria lhe agradecer por tudo o que faz por Josh.

- Não tem nada que agradecer. É meu trabalho. - Respondi.

Úrsula: Não, não é. Eu sei no que consiste seu trabalho. Não é seu trabalho trazer comida, não é seu trabalho vir em um dia de descanso com bolo, não é seu trabalho ser assim como é com ele. Isso o faz porque quer, não porque seja sua obrigação, e eu te agradeço.

- Eu... - Não sabia o que responder.

Úrsula: Hoje fiz um grande esforço para vir. Eu estive muito doente e não era possível vir, me sentia muito mal com isso. Porém, quando Ron me falou sobre você e como Josh gostava de você, me sentia mais tranqüila por isso. - Suspirou tristemente. - Sabe, não poderei vir por um tempo, vou faz uma operação fora do país em uns dias, e não poderei vir o ver. Pode me fazer um favor? - Assenti. - Cuide bem ele, ele gosta de você, ele jamais havia se aberto para alguém que não fosse a mim ou Ron, mas com você tem sido diferente.

- Não se preocupe. Eu cuidarei dele, prometo.- Respondi solene.

Úrsula: Era tudo o que precisava saber para ir tranquila. - Disse com um sorriso.

Eu realmente queria perguntar por que Josh estava aqui, mas não encontrava a coragem para fazê-lo. Ela tinha confiado em mim, eu não queria mostrar-me como uma intrometida.

Passamos o resto da tarde no jardim. Úrsula o passava abraçando-o, dando gestos maternais que sabia que ele precisava. Eu podia ver como Josh sorria, estava feliz. Era como se ele tivesse esquecido a sua raiva de mim um tempo atrás. Pelo menos por agora.

Quando o sol estava se pondo, Úrsula disse adeus para ambos.

Abraçou Josh  por um longo tempo sussurrando em seu ouvido.

E então me abraçou.

Úrsula: Cuide bem dele querida.

- Claro que o farei. Espero que tudo vá bem na sua operação. - Ela merecia o melhor, se via de longe que era uma grande mulher.

Úrsula: Eu sei que será assim. Cuide-se também. - Aproximou-se de mim e me deu um beijo na bochecha.

Depois de um tempo, chamei Josh para entrar.

Caminhamos em silêncio, ao longo do caminho eu vi as intenções de Josh de pegar minha mão, mas depois se arrependia.

Eu me senti muito mal com isso. Talvez tenha lhe magoado, e era a última coisa que eu queria fazer. Mas não sabia como corrigir.

Acabei ficando com Josh em seu quarto como fazia no meu horário normal.

Naquela noite, Heyoon entrou no quarto para deixar o remédio de Josh e voltou a ir.

- Josh, é hora de tomar seus remédios. - Disse enquanto lhe entregava as pílulas.

Ele tomou sem dizer nada, deitou na cama e deu meia volta.

Passou um tempo em que eu pensava no que fazer. Mas me enchi de coragem, deitei junto a ele e o abracei pelas costas.

- Perdoe-me. - Disse contra suas costas esperando que tivesse acordado. Mas ele não se moveu, o apertei um pouco mais entre meus braços, era ótima a sensação de estar assim com ele.

Estava tão relaxada que me assustei quando senti que minha mão era puxada para o rosto de Josh e depositou nela um beijo para depois soltar, nesse momento supus que dormiu.

Eu fiquei um pouco mais, sentindo sua respiração rítmica e ouvindo as batidas do seu coração, até que eu tive que ir. Não o veria até segunda-feira, mas esperava que realmente tinha me perdoado por ter soltado sua mão, de ter fugido.

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