🏎️𖦹 ׂ 𓈒 CHAPTER 001
🏎️𖦹 ׂ 𓈒(﹙˓" THE MERCEDES GALA ˒﹚)
Layla Montenelli POV
O zumbido do secador de cabelo era praticamente uma trilha sonora de guerra. De um lado, o vestido de seda azul-petróleo pendurado na porta, olhando para mim com a arrogância de quem sabe que vai fazer uma entrada triunfal. Do outro, o meu coração - batendo como se estivesse prestes a largar na pole.
"Não é um Grande Prémio ou um Grammy, Layla," murmurei para mim mesma, espalhando o iluminador nas maçãs do rosto. "É só uma gala. Só uma noite. Só... o Kimi Antonelli num fato preto."
Maldição!
A Gala da Mercedes era o evento social do ano.
Glamour, estrelas, discursos bonitos e... fotógrafos em todos os cantos.
Era o tipo de coisa que eu costumava dominar com um salto de 12 cm e um sorriso bem treinado. Mas desde que Kimi começou a me lançar aqueles olhares silenciosos com aquele maldito meio-sorriso de canto de boca... meu autocontrole tinha ido fazer uma curva longa em Spa e esquecido de voltar.
Revirei os olhos no espelho, passando gloss.
"Se ele me disser mais uma vez que eu falo demais..."
...eu provavelmente sorrio como uma tonta. Ótimo. Maravilhoso.
Peguei a clutch prateada, respirei fundo e encarei minha imagem no espelho: cabelo impecável, delineado afiado como um comentário passivo-agressivo, e o tipo de vestido que dizia "entrevistei o Toto Wolff, amor, não preciso da tua aprovação".
Pronta.
Desci para o carro que a Mercedes tinha enviado (chique), tentando ignorar o friozinho na barriga. Não era nervosismo, claro que não. Era só... excesso de cafeína. Espero que só seja isso!
"Vamos, Montenelli," sussurrei para mim mesma, ao som de Material Girl no fundo.
"Hoje não é o dia de se apaixonar por um piloto."
Nem hoje nem outro dia
Mentira!
Spoiler: talvez fosse.
🏎️𖦹 ׂ 𓈒(﹙˓! ˒﹚)
As portas do salão se abriram como se eu estivesse prestes a entrar numa ópera. Ou num campo de batalha. A diferença era sutil. Ou Igual.
Luzes douradas refletiam nos espelhos gigantes, garrafas de champanhe deslizavam por bandejas prateadas e pessoas lindas falavam de pneus, contratos e como "o novo design do W16 tá promissor" - tudo isso enquanto vestiam Versace.
Ah, o glamour absurdamente contraditório da Fórmula 1.
Eu ajustei a clutch na mão, ergui o queixo e entrei como se a noite fosse minha. Porque, de certa forma, era.
"Layla Montenelli," ouvi alguém sussurrar atrás de mim. Claro. O vestido funcionou.
Caminhei com passos calculados - suficientes para parecer confiantes, não calculistas. Cumprimentei alguns mecânicos, acenei para o George Russell, que piscou com simpatia, e evitei com maestria o canto onde Toto Wolff estava cercado por repórteres. Não hoje. Hoje eu estava fora de serviço. Oficialmente.
Até que o vi.
Kimi Antonelli.
Encostado perto do bar, em um fato preto perfeitamente ajustado, gravata meio desfeita - como se tivesse colocado por obrigação. Os cabelos estavam menos rebeldes do que o normal, mas ainda bagunçados o suficiente para parecer intencional. E ele estava olhando. Claro que estava olhando.
Meu coração fez algo entre um drift e um burnout.
QUE MERDA
Ele ergueu a sobrancelha. Não sorriu, mas... havia aquele olhar.
O mesmo de sempre: como se ele estivesse me estudando.
Não como entrevistadora.
Não como jornalista.
Como eu.
Fingi que não notei. (Mentira: posei como se estivesse em um editorial da Vogue.) Peguei uma taça de champanhe de uma bandeja, dei um gole pequeno, e virei levemente em direção a ele.
Jogo iniciado.
Se ele viesse falar comigo? Ótimo. Se não... bom, eu nunca fui de jogar passivamente.
Mas por dentro, só conseguia pensar:
"Por favor, Antonelli. Só me dá uma desculpa para dançar contigo esta noite."
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