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🏎️𖦹 ׂ 𓈒 CHAPTER 007


🏎️𖦹 ׂ 𓈒(﹙˓"SARAH MILLER ENTERS THE PADDOCK"  ˒﹚)
Layla Montenelli POV

O sol refletia nos painéis prateados da garagem da Mercedes, e o paddock fervia — jornalistas, câmeras, mecânicos, pilotos passando apressados. Era como um formigueiro de tensão bem vestido.

E foi então que a ouvi antes de a ver.

"LAYLA! Oh my god, este lugar é melhor do que pensei. Já vi o Charles Leclerc de costas. Que homem, minha nossa."

Sarah Millers, a minha ex-colega da faculdade de jornalismo. Estava ali, ao vivo, em cores, e em salto alto — dentro do paddock da F1 como se fosse a própria Netflix a filmar o Drive to Survive.

Eu sorri, meio em choque.

"Sarah?! O que estás aqui a fazer?"

"Fui destacada para cobrir os bastidores da temporada! 'Perspetiva feminina no paddock', disseram eles. E claro, quem melhor que moi?"
Ela piscou o olho, tirando os óculos de sol.

"Além disso," ela disse, aproximando-se, "preciso de ti como guia. Sabes quem é quem, onde estão os bons ângulos... e os pilotos bonitos."

Revirei os olhos.

"Estás aqui por trabalho. Lembra-te disso."

"Claro, claro."
Ela mordeu o lábio com um sorriso malandro.
"Mas se o Antonelli me der uma entrevista, não vou dizer que não."

O nome dele, dito em voz alta, caiu como um pingo de chuva num dia abafado.

"O Kimi?" perguntei, tentando soar neutra. "Ele não fala muito."

"Melhor. Dá mais vontade de descobrir o que se passa ali dentro, não é?"
Sarah inclinou-se, cúmplice.
"Tu já o entrevistaste, não já? Ele parece... intenso."

Eu devia rir. Ou desviar o assunto. Mas só consegui dizer:

"É."

"Uhhh... então confirmas."
Ela sorriu com malícia.

Antes que eu pudesse responder, ouvi passos pesados atrás de mim.

Virei o rosto.

Kimi.

Hoodie da Mercedes. Cara fechada. Passo firme.

O olhar dele passou por mim... e parou em Sarah.

Ela sorriu, colando o crachá ao peito.

"Sarah Millers. Nova jornalista no pedaço."

Ele apenas assentiu. Um "ciao" seco, quase imperceptível.

Mas quando olhou para mim, foi rápido. Uma faísca no fundo dos olhos.

Leu tudo.
Entendeu tudo.
E se afastou sem dizer uma palavra.

🏎️𖦹 ׂ 𓈒(﹙˓ !  ˒﹚)

Sarah ria.

Claro que ria.
Ela sempre soube rir alto, rir bonito, rir como se o mundo girasse para ela.
E o pior — os homens respondiam.

Eu observava de longe. Fingia que estava a escrever algo no tablet, mas a verdade é que estava a contar:
dois risos dele.

Kimi.
Riu duas vezes.
Com ela.

Não era um riso escancarado — ele nunca é —, mas era mais do que o que me deu em semanas. E isso bastava para me desmontar por dentro.

Vi os dois encostados a uma das grades que separava a zona técnica da imprensa. Sarah estava de óculos de sol no topo da cabeça, a falar com as mãos. Ele mantinha-se sério, mas escutava. Inclinado. Presente.

Como esteve comigo, na primeira entrevista.
Como não esteve mais.

Não era justo.

Eu é que tinha estado ali no começo.
Eu é que o vi falhar.
Eu é que escrevi sobre ele — e guardei o texto como se fosse uma coisa frágil, secreta, nossa.

Sarah nem sabe que ele gosta de silêncio.
Nem que range os dentes antes de responder.
Nem que trava os dedos quando se irrita.

Ela não sabe nada.
E ele... está a rir.

"Layla?"

Assustei-me com a voz ao meu lado. Era Oliver Bearman, a olhar para mim com as sobrancelhas erguidas.

"Estás bem?"

Fingi um sorriso.
"Claro."

"Estás a olhar para o Antonelli como se ele tivesse atropelado o teu microfone."

"Não sejas dramático."

"Não sou. Mas tu talvez estejas."
Ele cruzou os braços.
"Ele importa-te assim tanto?"

Engoli em seco.
Olhei outra vez para os dois.

Sarah tocava-lhe no braço.
Ele não afastou.

"Não," respondi.
Mas a palavra doeu nos dentes.
Porque era mentira.
E as mentiras que doem são as que contam.

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