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Capítulo 28 Oh Dan-Tae

— O senhor disse que eu podia contar com você para o que eu precisasse. Não disse? — Ela suspirou fundo, pensando na melhor forma de expressar o que estava acontecendo. — O Jaehyun foi descoberto e preso hoje. Preciso de um advogado da família para ele. A imprensa está atacando-o, relembrando acontecimentos passados da nossa família... Você pode providenciar um advogado para ele?

— Um advogado para ele? — Ele disse de forma irônica. — Não me falou que ele sabia se virar sozinho... Quer dizer então que ele foi preso? Muleque insolente. Venha até mim primeiro e me explique isso direito.

— É... — Apreensiva, ela concordou, escutando a impaciência do pai com a desobediência dos dois. — Onde o senhor está para eu ir até você?

— Meu escritório, na empresa. Não deixe absolutamente ninguém saber que você é a filha de Joo Dan-tae. — Ele desligou, e a esposa, ouvindo tudo, foi até ele, estressada.

— Tudo bem, pai — Desligou a ligação, indignada pelo que seu pai tinha lhe dito.

O trem continuou sua partida, saindo do centro de Los Angeles em direção a Santa Bárbara, cidade próxima. O escritório ficava por lá, e ela já estava a meio caminho do destino. Sabia que seu pai pediria para vê-la, então seu primeiro passo foi ir até a estação de trem.

Um tempo depois, já estava na estação de Santa Bárbara. Pegou um Uber até a JKing Holdings, empresa de investimentos do pai. Não demorou muito e logo estava na frente daquele prédio enorme e chique, lotado de pessoas. Respirou fundo, entrou no local com as botas batendo no chão de porcelanato, chamando a atenção de poucos que estavam por ali, e foi até a recepção.

— Oi, boa tarde! Eu gostaria de falar com Joo Dan-tae. É uma conversa de urgência! — Referiu-se à primeira recepcionista disposta a atendê-la.

— Pode subir, ele está te aguardando na sala dele — disse a recepcionista tranquilamente.

— Como aquele muleque ousa receber um processo! — Gritou ao secretário dele.

— De acordo com as pessoas que assistiram ao ocorrido, ele está sendo processado por tentativa de homicídio, perturbação da ordem e tentativa de atropelamento culposo — informou o secretário. — Foram duas vítimas: um homem adulto e uma garota de 16 anos que entrou na frente acidentalmente.

— Uma garota? Os jovens de hoje... — Questionou indignado. — Ele perdeu completamente o juízo. Onde estão hospitalizadas essas vítimas?

— No Hospital Central, em um quarto particular — informou o secretário, entregando um tablet com imagens das vítimas no hospital.

— O senhor corre o risco de ser processado pelo pai da garota por causa do Yoon-oh, Jaehyun.

— Quem é o pai dela? Procure e me informe. E a outra vítima também iremos visitar.

— Sim, senhor. Ah, sua filha chegou.

O secretário disse, checando seus fones, se curvou e logo foi abrir a porta para ela.

— Obrigada! — Nayeon agradeceu com um sorriso gentil e caminhou até o elevador, onde clicou no botão do último andar, onde ficava o escritório do pai. Ao chegar, ajeitou a boina, dando visão ao rosto completo da garota, e retirou os óculos de sol, guardando-os. Indo até a sala, viu seu pai na porta, que a esperava com seu terno de costume.

— É muito bom te ver de novo, pai.

— Bom te ver também. Entra e sente-se — ele deu um sorriso cínico, fechou a porta e foi até a mesa, pegou o tablet e entregou-o a Nayeon, dirigindo-se até a janela de vidro de parede inteira da cobertura. — Nayeon, dê uma olhada nessas duas pessoas que seu querido irmão colocou no hospital.

Ela deu um sorriso fraco; não sentia tanta compaixão pelo pai, mas também não sentia desrespeito. Adentrou a sala em silêncio e se sentou na poltrona com o tablet em mãos. Observou a imagem de Kim Taehyung e Min JiLiz, capturadas por alguém que os observava de longe e distraídos. Cruzou as pernas e apoiou o tablet na coxa.

— O senhor não sabe quem é a garotinha, mas sabe quem é o rapaz — disse, olhando um pouco fixo, sem que fosse o rosto do pai.

— Exatamente, sabemos muito bem quem é o rapaz dessa foto. O seu irmão perdeu completamente o juízo?! — Ele questionou indignado. — Ele se esqueceu de quem Kim Taehyung é? E quem são as pessoas envolvidas com esse garoto? — Questionou, sentando-se à sua mesa e batendo a mão sobre ela.

— Ele é ganancioso demais, pai — Ela deixou o tablet na mesa e virou a cadeira, olhando o pai. — Ele queria manter o rapaz a qualquer custo, mesmo já sabendo que ele está se relacionando com outra pessoa... — Colocou o cabelo atrás da orelha. — Você, como pai, deveria saber o filho que tem. Não é novidade ele estar atrás das grades.

— Esse é o problema do seu irmão: nunca aceita perder. Eu o criei muito bem — ele deu uma risadinha nasal e logo sua expressão se transformou em irritação. — Mas o problema real aqui são as pessoas por trás da pessoa com quem esse jovem está se relacionando, garota. — Ele bateu a mão na mesa. — Logan Lee e Jung Shim Su-Ryeon, o presidente e a vice-presidente, e ele veio me pedir um advogado só agora?! Não é novidade que ele esteja atrás das grades. Isso é verdade, mas sabe quanto tempo agora ficou apertado até isso chegar ao presidente e à vice-presidente? Ele quer acabar com a reputação e com a família desse jeito?!

— A garota não tem nada a ver com isso, mas é filha de um investigador. O que você vai fazer se ele descobrir quem é você, onde está e com quem está falando, depois que meu filho colocou a filha dele no hospital sem mais nem menos, Oh-Nayeon?!

— Os pais do Jung Hoseok... São Logan Lee e Jung Shim Suryeon? — Sua expressão era de total choque, o coração disparou com a notícia. — Precisamos de um advogado para o Yoon-oh, primeiro. O julgamento provavelmente vai ocorrer no fim do mês. Até lá, podemos dar um jeito nisso e punir o Jae da maneira que ele merece. Por favor, pai, não podemos deixar a reputação cair novamente. A imprensa não esqueceu do que aconteceu... O Yoon-oh é nossa esperança para resolver isso, por incrível que pareça…

— Está bem, vou dar este voto de confiança a você e a ele. Por acaso sabe quem mais está envolvido nisso? — Ele respirou e relaxou, passando a mão na testa e caminhando, passando a mão pelos ombros dela.

Nayeon sorriu, aliviada pela mudança de ideia do pai e pela calmaria que ele transmitia.

— Acredito que Jungwoo. Kim Jungwoo, para ser mais específica... O Yoon-oh estava morando com ele de favor para fugir da polícia e de outras pessoas. Ele foi o culpado pelo transtorno na vida de Kim Taehyung, além do que meu irmão fez.

— Ótimo. Então ele não esteve sozinho nessa bagunça. Tive uma ideia — Ele sorriu e apertou levemente os ombros de Nayeon. — Ótimo, vou dar um aviso a ele na delegacia...

Comentou, já indo até a mesa, pegando o celular e ajeitando o terno e a maleta que continha os papéis do secretário sobre o processo de Jaehyun.

— Não esteve sozinho desde que meu irmão e Taehyung se separaram... Eles se uniram para destruir o rapaz e acabaram afetando quem estava ao redor — Disse, calma, vendo Joo Dan-tae vir por trás e apertar seus ombros. Ela sorriu levemente com a ideia do pai e logo se levantou. — Onde está minha mãe...? Na escola, imagino.

— Hummmm, obrigado. Ela está em casa, passou mal de estresse quando soube do seu irmão. Vá vê-la — Ele disse, indo até a porta. Depois que a filha falou, saiu e foi até o elevador para pegar o carro e dirigir da sua empresa até a delegacia.

Na delegacia, Shim Ryorim, procurando Yeji pelo prédio, cogitou procurá-la no quarto dela, afinal, ela havia dito antes que estava cansada. Então, lá foi ela abrir a grade do portão dos dormitórios. Yeji estava subindo a escadaria. Ao ver a filha abrir o portão, apressou os passos na escada, subindo até a ala dos dormitórios. Ryorim estranhou a porta com cadeado e corrente, e preocupada com aquilo, se aproximou. Antes que pudesse falar, Yeji apareceu por trás dela, tampou sua boca e a virou para si, pedindo silêncio, enquanto ouvia barulhos baixos do quarto. Indicou a ela que fosse com ela, e rapidamente, em silêncio, Yeji tirou Ryorim daquele local.

— Você não ouviu nada, não é? — Yeji perguntou.

— Omma, o que tem lá dentro que trancou a porta?

— Não é nada, é algo importante, e nós não podemos atrapalhar, entendeu? Estava me procurando? — ela sorriu, distraindo a filha.

— Entendi — ela fez bico. — Estava, eu trouxe isto, disse que está com dor nas costas hoje mais cedo — ela comentou animada enquanto descia a escadaria entregando uma garrafa quente de chá e uma caixinha de remédios. — Pensei que estivesse deitada, por isso vim procurar aqui.

— Entendi, obrigada, eu te criei muito gentil, vai ser durona também?

— É sério? Vai me treinar?

— Você quer? — ela deu risada e passou a mão pelos cabelos da filha vermelha vinho.

Ela, sorridente com Yeji, logo olhou na recepção um homem de terno e deixou as coisas em uma mesa próxima e foi até ele.

— Com licença, no que eu posso te ajudar? O que está procurando aqui?

— Ah, olá, senhorita, é oficial daqui? — Dan-tae perguntou.

— Sim, no que posso ser útil ao senhor... — disse, procurando saber o nome dele.

— Prazer, sou Oh Dan-Tae, eu sou o pai de Yoon-Oh Jaehyun. Posso visitá-lo? — ele disse calmamente.

— Oh, Dan-Tae?! — Ela perguntou um pouco surpresa e botou a mão na cintura e logo ligou pelo cinto a câmera de segurança presa em suas vestes pretas escuras, escondida de tão pequena. — Certo, pode claro, mas terá que esperar alguns longos minutos, ele está ocupado.

— Ocupado? Com o quê? — questionou sem entender.

— O senhor terá que aguardar o casal terminar de conversar, Senhor Oh Dan-Tae. Não posso deixá-lo agora, apenas quando acabarem. Certo?

— Oh, entendi. Certo, muito obrigado. — Ele disse e logo viu a mulher passar por ele e então se sentou em um dos sofás de espera, pensativo: "Casal?", "Alguém chegou antes de mim para falar com ele?"

Alguns momentos antes;

Chanyeol sorriu, seu corpo por inteiro se arrepiou e reaquecendo cada vez mais foi elevando a temperatura gradativamente, um tanto surpreso com a reação, porém, não iria negar para ninguém que sentir o calor que o corpo de Yoon Jae naquele momento era de gerar tesão, com seus quadris encaixado, se encontrava com o corpo do homem de cabelos pretos escuro no meio das suas pernas até entrelaçando, suas mãos sem medo fora de encontro com o torço dele, e caminharam com agilidade tocando cada cantinho com as pontas dos dedos em Jaehyun.

Enquanto seu tesão aumentava pelo homem que tinha acesso livre de qualquer interrupção no seu pescoço em todos os lados e cantos possíveis, Chany olhou para o teto e nem se quer acreditava no que estava sentindo e acontecendo entre eles. Foi inevitável revirar os olhos, fecha-los sentindo os lábios quentes de Yoon Jaehyun que tinha sua pegada firme que mal ele sabe o quanto faz Chanyeol gostar mais disso, se as mãos no pescoço foi para o ruivo exitante, quem dirá a ele que não uma pegada apertada igual Jaehyun tinha a oferecer, e era isso que Park Chanyeol queria, gostava e aceitava somente vindo dele.

Ele agarrava a blusa dele o puxando para baixo contra seu corpo enquanto seus movimentos pela destruição sendo feita pelos lábios de Jae, roçando suas intimidades uma a outra como estímulo pela vestes, Chanyeol nem ligava com quantos roxo no pescoço sairia no pescoço ou pelo corpo, pois aquilo sairia em breve mesmo que demore por alguns dias mas... era tarde, jamais sairá da sua cabeça, na qual se entregou sem mais e nem menos a Jaehyun; que já sujou as sua mãos com sangue e seu peito era complemente angustiado até o momento, não é apenas, e nem só por isso que não ligava, pois sabia que o quê pudesse, faria por ele, com seu sentimento que intesificava até sem um convívio continuo mas, o pouco que teve e o tempo que teve, que demorou ainda sim, foram tão válidos quantos, concordava que ele deveria pagar pelas mãos sujas e limpar elas, acreditava nele apesar da maldade completa que não tem defesa ou justificava para elas, ele só simplesmente ama.

Park sempre olhou Jaehyun com a sua frase de filosofia de vida: "Me diga todas as coisas horríveis que já fez e me deixe te amar mesmo assim." E queria muito dizer a ele exatamente isso, algum momento.

Ele arfou e soltou alguns gemidos suspirados baixos pelo nariz aos poucos que ia ficando ofegante, suas mãos caminharam por Jae, até seus lábios se selaram em um beijo direto sem muita demora, para enrolarem as línguas e mordiscar e chupar os lábios um do outro até se olharem novamente em uma curta pausa para respirar e puxar o fôlego.

— Me pega de jeito, como você quiser... querido. - ele disse a última palavra tom certo para entregar que a partir dali Park Chanyeol era o domínio dele, que era sério.

Aos poucos, os sons se fundiram ao ambiente, como uma melodia abafada que ia diminuindo, até que tudo foi envolvido por um silêncio tranquilo, o tipo de silêncio que apenas surge depois de momentos assim, marcados por algo íntimo e inegável. Chanyeol, ofegante, fechou os olhos por um instante, enquanto o ritmo de suas respirações finalmente voltava ao normal.

(...)

Da empresa ao condomínio conhecido por suas mansões de luxo, não demorou muito tempo para Nayeon chegar. O caminho até lá foi silencioso, apenas com o barulho do carro em movimento e o som do vento batendo nas grandes árvores. O motorista se ofereceu para deixá-la dentro do condomínio, próximo à sua casa, e pela janela ela pôde ver enormes mansões e uma jardinagem bem cuidada em todo o canto.

— Obrigada pela gentileza — agradeceu ao motorista, saindo do carro, e o automóvel logo deu meia-volta, voltando à portaria.

Suas botas brancas agora pisavam em uma pequena trilha de pedras até a entrada principal da casa. Podia sentir o cheiro da grama molhada, que rodeava a mansão. A grama molhada dos dias ensolarados em que ela e Jaehyun brincavam com a mangueira. Digitou a senha da entrada da casa na fechadura digital, que logo abriu a enorme porta branca de madeira. Sua visão era de um lugar amplo e vasto; ao seu lado, uma grande escada; mais ao fundo, a sala e a cozinha. À sua esquerda, um espelho refletia sua imagem, recuada ainda na entrada da casa, observando todos os detalhes e se lembrando da infância e adolescência.

— Sim, senhora Cheon? — uma das empregadas se aproximou para atender Cheon SeoJin, mãe dos gêmeos, mas quando viu a moça, mudou a expressão.

— Pelo visto minha mãe não chegou, não é mesmo? — ela retirou a bolsa do ombro, tirou a boina e o casaco, colocando-os nos cabideiros da entrada.

— Não, senhorita, ela passou mal há pouco, mas saiu em busca de um remédio. Você quer que eu a avise?

— Não precisa — Nayeon sorriu. — Sou de casa, vou esperar ela lá em cima. — Começou a caminhar em direção à mulher e colocou a mão em um dos ombros, acariciando-o levemente. — Pode me trazer um pouco de água? — soltou enquanto caminhava em direção às escadas.

— Claro, senhorita! — a Sra. Park sorriu e voltou à cozinha.

Subindo pela escadaria para o segundo andar, sua mão apoiava-se no corrimão e seus olhos estavam bem focados em cada degrau que pisava. Ela sentia o silêncio ensurdecedor da casa, quebrado apenas pelas botas ecoando no chão de porcelanato. Continuou seu caminho e o primeiro quarto que viu foi o de seu irmão; com as portas abertas, ela pôde ter uma vasta visão do cômodo. Um sorriso ladino invadiu a expressão séria da garota.

— Ela não mudou nada... — comentou, entrando no cômodo. A cama estava arrumada e bem feita, as bolas de esportes continuavam intactas na parede, em suportes, junto com os skates. Seus olhos brilhavam, sentindo a sintonia que o quarto tinha com o irmão. Ainda via o garoto corajoso e protetor com quem conviveu na infância. Os quadros de espada de esgrima, as medalhas, fotos em polaroid, livros e mais livros, videogames, bonecos colecionadores, armas de pequeno porte e seus diários.

Sentou-se na cama, cruzando as pernas, ainda feliz com a visão que tinha. Mas havia as gavetas que gostaria de olhar, então começou pelas do criado-mudo. Algo lhe chamou a atenção em meio a todos os itens guardados: um diário com capa feminina, delicado e suave como a essência de uma mulher, guardado entre a brutalidade de um garoto adolescente. O que poderia ser?

Pegou-o, segurando nas mãos e virando-o com cuidado, pois já era bastante antigo.

"Dedicado ao meu bem mais precioso, Kim Taehyung e à maternidade. Da sua querida mãe, Im Jinah."

— Querida — a Sra. Park vinha com um copo de água em mãos, trazendo-o até a garota — aqui está.

Imediatamente, Nayeon fechou o diário, deixando-o de lado.

— Obrigada — pegou o copo, tomou um gole e depois o colocou em cima do criado-mudo.

— Acho que sua mãe já está chegando; vi o carro estacionando. Quando terminar, me avise que eu venho buscar!

— Eu mesma levo até a cozinha, não se preocupe, Sra. Park — Nayeon sorriu gentilmente. — Ah, que bom! Se puder avisar a ela que estou aqui em cima, ficarei bastante agradecida.

— Irei avisar! — então se curvou em respeito à garota e saiu do quarto, dando-lhe privacidade.

Sua atenção voltou ao diário, que lhe intrigava pela introdução; era algo que não pertencia a Yoon-Oh e devia ser devolvido ao dono. Em respeito à família, Nayeon optou por não fuçar o que havia dentro; afinal, não era um caderno fino. Parecia conter bastante informação. Colocou-o na bolsa e deixou as coisas em ordem no quarto do irmão.

À sua frente estava a porta do seu quarto. Era hora de ver como as coisas estavam por lá, e antes que pudesse se acomodar, escutou passos se aproximando. Virou o rosto e viu a mulher muito bem vestida e arrumada na porta do quarto.

— Oh, Nayeon! — com olhos marcantes e um tom vibrante de vermelho nos lábios, Cheon SeoJin entrava no quarto olhando para a garota.

— Omma! Vim te ver — Nayeon sorriu ao revê-la. — Está melhor? Appa disse que você passou mal quando soube do Yoon-Oh.

— Estou melhor — sorriu e deu de ombros, deixando a bolsa em cima da cama. — O que deu em você para vir aqui hoje, hein? E ainda está no seu quarto?

— Apenas queria ver se as coisas estavam em ordem... e se ainda estava mantendo nossas coisas aqui... estou feliz que sim.

— E por que eu jogaria fora? — Seojin se sentou na beira da cama, ao lado de Nayeon. Olhou bem para a garota, dos pés à cabeça, vendo suas vestes, maquiagem e cabelo. Passou a mão nas pontinhas e depois pelo cabelo ao todo com delicadeza. — Você mudou. Mudou demais. Adorava seu cabelo longo; por que decidiu cortar?

— Ah — ela tocou nas pontas, acariciando e recuando o toque da mãe. — Queria mudar um pouco o visual, já estava me sentindo muito criança.

— Se é o que você queria — soltou a mão do cabelo da garota. — Pode me explicar o que aquele moleque insolente do seu irmão fez dessa vez? Se não bastassem as encrencas que ele arranjava na escola, que quase mancharam a minha reputação — o tom de voz dela transparecia fúria pelas atitudes do rapaz, começando a se alterar.

— Calma, Omma, vamos conversar lá embaixo, pode ser? Não precisa se estressar — Nayeon segurou a mão da mãe, mesmo com receio, e se levantou, incentivando-a a fazer o mesmo.

(...)

Ao fim de todo o momento apetitoso e carnal naquela sala secreta do prédio da policial, Jaehyun terminou o ato ofegante e cansado. Pegou uma toalha no armário e limpou a si mesmo e a Chanyeol, que estava um pouco sujo, de suor e o líquido pegajoso de Jaehyun. Novamente se vestiu e limpou a testa pouco suada. Passou a mão pelos cabelos, sentando-se na cama e concentrando-se na respiração.

— Acho que atingimos o tempo limite, não acha? — riu. — Já está limpo. Podemos sair agora ou ainda tem tempo?

— Gostaria de mais tempo para alguma coisa ? — riu, terminando de fechar sua blusa xadrez, com uma pergunta retórica e curiosa.

Quando o menos esperado, puderam ouvir as trancas do lado de fora, as correntes e cadeados sendo soltos, seguidos de dois toques pesados na porta. Logo, ela foi aberta e apenas uma voz masculina, aparentemente pelo tom rouco e forte, era de um homem mais velho, que seria o segurança sob as ordens de Yeji.

— Senhorita Yeji, me ordenou abrir a porta no tempo que estipulou. Podem sair. O detento, por favor, esteja com as mãos à frente, para que possa ser algemado e levado à sala de interrogatório. Você tem visita de um homem de terno que estava à sua procura.

— Vamos — Chanyeol respirou fundo e pegou impulso para se levantar da cama, regulando a respiração.

— Senhor Dan-Tae, venha comigo. Eu vou te levar à sala de interrogatório, onde você poderá conversar com o detento.

— Certo, obrigado. — Dan-Tae se levantou e começou a caminhar, ainda pensando em quem poderia ter chegado antes dele. Não acreditava que fosse Jungwoo; se fosse, ele também estaria preso naquele exato momento. — Quem poderia ser...? — resmungou baixo.

— Volto em instantes. — Yeji disse, abrindo a porta e se virando para o corredor, vendo os dois ali.

Antes de entrar, Dan-Tae olhou para trás e viu o físico de costas de Jaehyun, que estava de frente para alguém. Ele olhou até o último momento antes de entrar na sala, tentando identificar quem era, mas Yeji já vinha puxando a porta, e Dan-Tae só pôde ver alguns fios vermelhos claros antes que as portas cinza-escuro se fechassem.

Yeji caminhou até os rapazes, dispensou o guarda e os observou.

— Deus, tempo suficiente para... — ela fez aspas com os dedos — "conversarem", né? — perguntou, um tanto envergonhada, afinal, quando foi buscar a filha, pôde ouvir alguns barulhos.

— Claro... — Chanyeol confirmou, dando risada e acompanhando um sorriso.

— Acho bom não terem sujado a minha cama, ou eu mato vocês, viu? — fez bico, irritada, mas apenas para descontrair, comentando baixo.

Como ordenado, Jaehyun saiu com as mãos à frente e sentiu a pressão das algemas ao redor dos pulsos. Ele suspirou, revirando os olhos, pensativo sobre quem seria a pessoa de terno que o aguardava. Ao caminhar até a sala de interrogatório, onde não deveria ter saído a não ser pelo ruivo alto de olhos mel brilhante, ele viu uma figura bastante familiar à sua frente, um pouco distante, e antes que pudesse se aproximar mais, Yeji se fez presente.

— Conversarem? — Jaehyun ergueu as sobrancelhas, enfatizando as aspas da mulher. — Óbvio que conversamos. Apenas conversamos, não sei do que está falando. — Fechou a cara novamente, ficando sério após um sorriso irônico.

— Enfim, se despeçam e vamos até a sala. — Yeji informou, dando as costas para dar sutil privacidade à despedida deles.

Chanyeol sorriu, revirou os olhos, chegou perto de Jaehyun e deu um beijo na bochecha do moreno rapidamente, afastando-se em seguida.

— Até breve. — Ele piscou, sabendo que traria o advogado do moreno como prometido.

Yeji se virou novamente e acenou para Chanyeol, logo ele foi andando para a saída enquanto ela afrouxou as algemas, deixando-as mais confortáveis para a circulação, e o levou até a sala de interrogatório.

— Até! — Jaehyun permaneceu sério e parado, apenas dando um sorriso fraco. Quando viu o rapaz indo embora, revirou suavemente os olhos.

Foi levado novamente à sala de interrogatório. Quando pisou os pés dentro da sala, viu um homem já idoso, de terno bem arrumado, sentado no banco próximo à porta.

— Uau... O senhor por aqui. Nayeon te convenceu? — Jaehyun disse, sentando-se na cadeira, frente a frente com o pai.

— Bom te ver também. Está namorando, é...? — Dan-Tae questionou retoricamente. — Nayeon me convenceu, mas eu vim te falar uma coisa. — Ele deu um sorriso.

— Namorando? — Jaehyun deu uma risada sincera. — Jamais, não sou mais homem dessas coisas. — Inclinou um pouco o tronco para frente, atento ao pai. — O que então?

— Vou pagar o advogado da família. — Dan-Tae informou.

— Vai, vai mesmo??? — Jaehyun mudou um pouco o tom de voz, ficando levemente eufórico.

— Acha mesmo que vou deixar meu filho ser atacado, quem sabe, pelo presidente e sua esposa? — ele deu uma risada. — Nem que seja para reverter em horas de serviço comunitário ou seja lá o que o juiz conseguir reverter.

— Está feliz? Afinal, você atrai gente rica e famosa para o seu lado tão fácil, não vou deixar que vençam assim... — ele deu um sorriso.

— Por incrível que pareça, estou. — Sorriu ladino, evitando demonstrar muita animação. — Achei que o senhor tivesse vindo para me dar um sermão... mas um advogado já é de muito bom agrado. — Se ajeitou na cadeira, escostando as costas novamente. — É... eu me enfiei num buraco e agora vai ser difícil sair... isso é efeito de ser de uma família muito bem-sucedida. Não acha?

— Tem razão. — Ele levantou as sobrancelhas. — E também, com isso veio a não aceitação em perder em nada. — Deu risada e o olhou. — Mas... — ele suspirou e balançou a cabeça. — Deixa pra lá. Cruze os dedos para que o presidente e a vice-presidente não saibam o que você fez com o genro deles... e espero de verdade que o investigador não te processe por afetar a filha única mais nova dele. Porque se isso acontecer, eu não vou cair sozinho pelo seu erro e falta de cálculo.

A perna de Jaehyun estava inquieta, não parava um segundo sequer.

— Isso não é somente minha culpa. Eles também são culpados... Mas isso não vem ao caso. — Mordeu suavemente o lábio inferior, estava um pouco ansioso pela situação. — Espero que minha prisão já seja sorrisos o suficiente para todos eles. Se eles quiserem mais, não sei do que vou ser capaz... Aquela garotinha infeliz que se meteu na frente era somente uma porra de uma vítima. Pra que teve que se meter e se tornar duas? — Os pensamentos estavam acelerados. — Onde eu estava com a cabeça quando me esqueci que o Taehyung é genro de presidente e vice-presidente... devia estar embriagado.

— Você que escolheu o local errado, na frente da cafeteria? Tinha que ser onde ela mora. O que esperava que a menina fizesse ao ir exatamente para casa? — Ele deu risada e bateu a mão na mesa, chamando a atenção de Jaehyun. — Olha para mim, eu acho bom que seu novo "casinho" também não tenha a ver com pessoas grandes, para piorar a situação.

— Foi o melhor ponto que encontrei, ele estava passeando. Essa infeliz teve que impedir bem na hora... — Assustado, o olhou. — Não tenho caso com ninguém. Sou um homem livre! — Disse com precisão.

— Você é um péssimo mentiroso, mas vou acreditar mesmo assim. Sinal de que não devo me preocupar. Se recomponha agora, fiquei tranquilo... mas em troca disso, você fique ciente de que a probabilidade de o juiz dizer que você vai passar por reabilitação, terapia e sessões psicológicas é, sem dúvidas, isso não vou te salvar. Ou será isso ou oito anos atrás das grades, com concreto e ferro à sua volta. Entendeu?

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