Truyen2U.Net quay lại rồi đây! Các bạn truy cập Truyen2U.Com. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

PRÓLOGO

PRÓLOGO

"O amor proibido"

~ALGUNS ANOS ANTES DA HISTÓRIA DE EDWARD E MALLORY~

          EM UM BELO FIM DE TARDE, uma elegante carruagem de madeira escura se aproxima de uma pequena aldeia ao sul do reino. Dentro dela, um jovem príncipe inquieto olha a paisagem pela pequena janela ao seu lado, o vento insiste mais uma vez em bagunçar os seus cabelos, os quais o sol faz parecer mais claros do que realmente são, e ele suspira com o tom de melancolia que o dia tomou.

O rapaz não possui dúvidas de que o que mais ama em todo o seu reino são os seus súditos. Apesar da notícia do risco iminente de falência do grande e poderoso reino de Negriene ter se espalhado depressa, o simples anúncio de que o Rei e o Príncipe visitarão sua aldeia os faz festejar. Isso é percebido pelo príncipe à medida que se aproxima, uma vez que a música animada os denunciou, o que o faz esquecer por um momento o que o levou a está na estrada há algumas semanas.

— Está ouvindo, August? - ele ouve a voz de seu querido pai o tirando de seus devaneios. — Este é o som do seu povo feliz porque o príncipe irá os visitar. Alegra-te filho, nem todos os reinos possuem súditos tão bons como Negriene, você os salvará de uma terrível guerra, imagine a destruição se nos arriscarmos a tal ato!

Neste momento August ouve algumas vozes o chamando e volta sua atenção para a janela. Três crianças correm para acompanhar a carruagem e o chamam balançando seus pequenos braços no ar. O príncipe acena e devolve o sorriso, ato que apenas aumenta sua felicidade e eles comemoram por ter conseguido, por ao menos um segundo, a atenção de sua alteza.

August sente suas entranhas tremerem ao imaginar aqueles pequenos seres humanos sofrendo no frio, na fome e no medo provenientes de uma guerra. Não, jamais se perdoaria por permitir que essa situação ocorresse.

— Não se preocupe, meu pai, irei me casar com Odette, a princesa de Montibell, é o meu dever cuidar do meu povo. Mas, de certa forma, sinto que serei eternamente frustrado por não viver minha própria história. Espero não me tornar um rei amargo e egoísta por não viver um conto de amor.

— Amor? August, tu já tens 19 anos, sois forte e inteligente. Queres me dizer que não poderá lidar com a coroa por não viver uma história de amor?

Raiva. August sente raiva, e odeia ter que sentir. É fácil falar quando seu pai conheceu sua mãe ainda jovem e pôde a amar sem nenhum porém.

— Temo não poder pai! Quer me dizer que posso transmitir amor aos meus súditos quando nunca fui livre para o sentir?!- Ele respirou fundo ao observar os olhos do seu pai, ele o via com compaixão. August sabe que aquele casamento era necessário, ele nasceu em uma vida que não o dava grandes escolhas, mas ele tem mais do que todo mundo pode ter. Sem a união com um reino forte, Negriene perde suas forças e os demais reinos podem se aproveitar e invadir suas terras, o casamento é a resposta para tudo isso. — Desculpe pai, sei que fazes apenas o seu dever.

A carruagem para e a guarda real inicia sua locomoção para lugares estratégicos, dois guardas se posicionam ao lado da carruagem e um abre suas portas. O povo aplaudiu ao ver o rei e o príncipe sair acenando para eles. Logo, August se põe na escada de acesso à carruagem para poder ter a atenção das pessoas enquanto fala.

— Saudações povo Negrienence! Eu, príncipe August Scorpelli, venho com alegria festejar convosco meu noivado! - O povo vibra. — Como última aldeia que visito em minha jornada, passarei a noite aqui comemorando em vossa presença!

Com o anúncio de que a mais alta realeza de seu reino passaria a noite em sua pequena comunidade, as pessoas vibram com a possibilidade de os conhecer com mais proximidade. As mulheres anseiam para o rei provar suas melhores receitas e os homens preparam uma fogueira para aquecer e iluminar a festa que se estenderia até altas horas da noite. As crianças curiosas enchem o príncipe com perguntas sobre o seu trabalho e pedem que ele conte histórias de bravura.

Ao cair da noite a lua cheia ilumina o céu, August percebe que o povo já não o direciona mais sua atenção com grande afinco, o que o fez ver uma possibilidade de se afastar e fugir por algum tempo de seu pai e seus guardas. Ele encontra um caminho para fora do centro da aldeia e quando percebe que está longe o suficiente relaxa sua postura e põe as mãos nos bolsos enquanto anda entre as vielas.

Por um momento ele imagina como poderia ser sua vida se nascesse em um lugar como aquele, mas logo afasta esse pensamento. Muitos naquela situação trabalham duro desde a infância para trazer alimento para sua casa e manterem sua pequena residência, August não poderia se dar ao luxo de desejar outra vida senão aquela em que vivia dentro do castelo, seria um egoísta e um mal-agradecido.

Ele lembra dos poucos livros de romance que conseguiu ler em sua vida, lembra especialmente de um que sua mãe amava quando era viva, o qual dizia que a melancolia trazida pelas chamas do amor era dolorosa, mas era a melhor dor que uma pessoa poderia querer sentir. Contudo, lá estava August, comemorando um noivado que não desejava, com uma mulher que viu em poucas vezes de sua vida. 

Pensou em fugir por um segundo, aquela seria sua deixa, se fosse para fora da União de Reinos nunca seria encontrado. Porém a ideia era péssima, além do reino falir e as fronteiras ficarem vulneráveis o rei de Montibell poderia ser o primeiro a querer invadir Negriene, havia dívidas gigantes e a honra e as expectativas da sua filha já estão em jogo. August bufa e fecha os olhos com força como se pudesse sumir por um instante.

"Mas e as minhas expectativas? Não valem de nada?!" - Ele pensa.

Seus devaneios são interrompidos com a força da pancada que sente no peito quando alguém esbarra nele e cai no chão. A falta de iluminação no local que se encontra afeta sua visibilidade, mas ele consegue perceber que é uma moça que ainda está no chão recobrando seus sentidos, então ele se apressa para a ajudar.

— Perdoe-me jovem dama, não olhei por onde caminhava, estava perdido em meus pensamentos! Sou um tolo mesmo, espero que não tenha se machucado, me desculpe. Permita-me lhe ajudar, por favor!

O príncipe oferece a mão para que a jovem se apoie, ao levantar ela se apressa em arrumar o seu vestido e tirar as mechas de cabelo que caiam em seu rosto. August observa a estampa floral do tecido de seu vestido e sente o aroma agradável que vem dela.

— Não te preocupas, estou bem! Eu é que peço perdão, estava olhando para a lua igual uma tonta e não percebi que estava me aproximando de alguém. - Ela solta uma pequena risada abafada da sua própria atrapalhada, o que faz August rir também.

A moça termina de tirar a poeira de suas vestes e levanta o olhar para o rosto do rapaz, mas ao lhe ver seu sorriso some por um instante, talvez ela tenha enfim percebido que esbarrou no príncipe, ou talvez ela tenha sentido o mesmo estranhamento dentro de si que August sente naquele momento.

Independentemente do que ela sentiu, August nunca tinha visto um rosto como aquele, ele sente um frio na barriga ao observar aqueles grandes olhos cor-de-âmbar. Seus longos cabelos escuros eram majestosamente bagunçados e caiam em seu rosto combinando perfeitamente com sua pele levemente morena. Pode até ser a luz, ou a falta dela, mas August teve imediata certeza que aquela era a mulher mais linda que já viu em toda a sua vida.

Após alguns segundos em um silêncio desconfortante, o príncipe toma as rédeas da situação.

— Bom... Não precisa se desculpar, insisto em assumir a responsabilidade. Gostaria de ir em um passeio para observar essa linda lua comigo? Veja bem, uma ótima oportunidade de me redimir, o que me diz? - Ela parece finalmente sair do seu pequeno transe e põe a mecha de cabelo teimosa atrás da orelha.

— Claro, eu adoraria!

August oferece o braço para que ela segure e ela aceita com uma leve empolgação, o que anima o astral do rapaz. Ele pede para que ela o mostre um bom lugar para que não fiquem no meio de tanta agitação, ela hesita, talvez temendo por sua honra e reputação, a aldeia era pequena, as fofocas se espalhavam com velocidade. August pensou que seria o fim de uma noite feliz, mas ela aceitou levar o jovem para um lugar, acreditando que pela atenção das pessoas está na festa ninguém a notaria.

Ela o leva para uma casa nas margens da cidade, era uma pequena cabana, por fora não parece ter mais que dois cômodos, mas eles não entram, apenas seguem para a parte de trás onde há uma pequena varanda com vista para as plantações. A moça deixa August sentado em uma cadeira de madeira e entra em busca de uma vela, ao voltar ela a coloca perto para que a iluminação alcance os dois.

Com a luz mais próxima, August consegue enxergar o rosto da bela dama ao seu lado, ele tinha razão, ela é linda e possui um sorriso encantador, ele continua olhando para ela, a admirando como se fosse uma raridade, até que a mesma se volta para o seu rosto.

— O que houve? Por que está sorrindo? Há algo de errado?!- Ela põe a mão em seu rosto, como se checando se algo está fora do lugar, e August pensou que ela não imagina que ele a olhou justamente pelo motivo contrário.

"Como poderia ter algo errado em um rosto perfeitamente moldado?" - Ele refletiu em seu íntimo.

— Não, é que eu estava pensando em algo. - Ela solta o ar aliviada.— Acabei de perceber que não nos apresentamos até agora, que indelicadeza a minha! Como a bela dama se chama? 

A moça parece envergonhar-se ao ser chamada de bela, um sorriso tímido escorrega por seus lábios, e ela parece se incomodar pela primeira vez com os fios de cabelo fora do lugar.

— Margarida... Margarida Hamish, e você? - Ela não tinha o reconhecido ainda, talvez nunca o tenha visto antes, ela parece sincera e ele se encanta ainda mais.

August sente seu coração errar uma batida. Margarida. Sim, não poderia ser outro o seu nome, ela é linda e delicada como uma flor, era a combinação perfeita. August agora tem certeza de que Margarina era composta inteiramente por perfeitas combinações.

— Margarida, permita-me dizer que esta noite se tornou melhor ao vosso lado.- A moça o olha com encanto, nunca havia escutados coisas tão bonitas ao seu respeito. — Meu nome é August Scorpelli.- August se arrepende de dizer seu nome ao ver o rosto da moça tomar uma expressão surpresa e ela se levantar da cadeira.

— Scorpelli? August Scorpelli? O príncipe?!- Ela fala apavorada.

— O primeiro e único. - August se entristece novamente.

— Céus, o príncipe! Você é o príncipe e está aqui para comemorar o seu noivado! Claro que é o príncipe, sois bem vestido, bem educado, um cavalheiro.- August não consegue segurar o sorriso bobo ao ouvir o que ela pensa ao seu respeito. Mas o sorriso logo desfaz.— O que eu estava pensando? Meu Deus, como sou tonta... - Ela começa a se movimentar para os lados e passa a mão nos cabelos, parece prestes a explodir. — Sinto muito alteza, mas agora tenho que ir.

Margarida faz uma reverência atrapalhada e se vira para adentrar sua pequena casa, o que faz August sentir medo, medo de nunca mais ver aqueles olhos âmbares ou aquele doce sorriso. Então, em um impulso causado por um misto de sentimentos, ele se apressa em se levantar e buscar a mão de Margarida para si, mas pelo movimento brusco ao puxar a moça seus corpos acabam se chocando e para ela não cair ele precisou a segurar pela cintura.

O príncipe sente os pelos de sua nuca se eriçarem, pode ser pela brisa fria que passou por ali, ou por estar tão próximo do rosto da moça. August se atreve a levar sua mão ao rosto de Margarida e tira dali a tão teimosa mecha que cai em seus olhos, com o ato ele pode ouvir a garota arfar enquanto o encara sem parar.

— Margarida... Gostaria de dizer que não haveria nome melhor para uma dama tão bela e delicada como uma flor...- Ele olha para aquela imensidão âmbar e engole em seco. — Por favor, não vá embora. Posso até estar noivo, mas é apenas uma formalidade, eu lhe juro, vi essa mulher algumas vezes em toda a minha vida, eu não a amo eu não...

— Vossa alteza não me deve nenhuma explicação de vossa vida. - Ela o interrompe e seus olhos se entristecem.

O peito de August dói ao ver os olhos da dama em seus braços se abaixarem triste. Em um ato inconsequente ele levanta seu queixo para que ela o olhe novamente.

— Sinto que se permitir que saia de meus braços nunca mais poderei a vê novamente. Margarida, não faça isso comigo, não negue minha presença, não me deixe sofrer ainda mais com esses planos de noivado forçado!

August sente algo crescer dentro de si, o sentimento que temia nunca poder sentir estar brotando em seu coração. Margarida toca seu rosto com delicadeza, mesmo sem dizer uma palavra August soube que a mesma coisa acontecia dentro dela.

— Esta situação é indelicada e inconsequente, se alguém nos ver poderiam... - Desta vez ele a interrompe.

— Não, por favor, deixe as regras de lado por uma noite. Estou todos os dias ao redor de regras e deveres. Ninguém está nos vendo, ninguém falará nada, ninguém testemunhará nada, apenas me permita ser normal por uma noite, eu lhe imploro.

Seu olhar é tão intenso que August não se arriscar em sair dali. Ela parece perdida, perdida em algo dentro de sua mente. O príncipe acarincia a pele macia de seu rosto, em uma tentativa de acalmar a tão nervosa Margarida. Ele entende que se forem pegos ela estaria arruinada, mas de repente ele se sente disposto a não permitir que ninguém arruine mais nada para ele.

— Temo me arrepender do que farei, mas não posso simplesmente não fazer.- O príncipe ouve o sussurro da moça.

Então, em um impulso ela puxa o rosto de rapaz para si e o beija. August não a afasta, ele não poderia, pois aquele se tornou o seu desejo mais errado, e dessa vez ele se entrega, abraçando o corpo dela ao seu como se pudesse tornar aquele momento eterno, e ele deseja que fosse. Pois, pela primeira vez, August deixa as regras de lado e se entrega a uma desejo imprudente.

Porém, Margarida acaba com suas expectativas ao se afastar bruscamente e olhar aterrorizada para o príncipe.

— Ouviste? - Ela sussura.

August se concentra até que ouve vozes ao longe. Logo ouve alguém batendo na porta de alguma casa na rua e anunciando ser da guarda-real.

— Estão me procurando! Você tem que me esconder, rápido!

Como se fosse automático, Margarida apaga a vela da mesa e abre a porta chamando August para dentro, ele corre para o pequeno cômodo enquanto ela o segue trancando a porta atrás de si. Ela o esconde em um armário, August observa que o armário tinha o cheiro dela, mas não pode deixar de se entristecer ao ver que tinham poucas peças de roupa ali. Em pouco tempo alguém bateu na porta e Margarida de apressou em abrir.

— Boa noite, senhorita, somos da guarda do rei. Estamos à procura de vossa Alteza Real, o príncipe August Scorpelli, a senhorita o viu, por acaso? - Uma voz grossa soou abafado.

— Boa noite, senhor, me recolhi para casa enquanto era cedo, pois um mal-estar me acometeu de repente. Infelizmente não o vi, mas espero que seja encontrado rapidamente. — August pode ouvir a voz de Margarida.

Os guardas se despediram, mas o rapaz espera Margarida ir até o armário para que ele saia em segurança. 

— Temo que infelizmente essa é minha deixa. - August sente uma pontada em seu peito ao dizer isso.

— Então é isso? Agora irá embora para seu casamento e nunca mais tornaremos a nos ver. - Margarida vira para o lado para que August não veja seus olhos marejarem, mas sua voz embargada a denúncia.

August não pode acreditar, se apaixonou no último dia da campanha de anunciação de seu noivado e em pouco tempo. Mas não era o que ele pediu durante todas essas semanas? Um amor, uma pessoa para sorrir ao se lembrar dela. Em uma única noite pode sentir um turbilhão de coisas e ainda estava permitindo que a moça que se apaixonou sofresse. Não permitirei mais, basta disso tudo. Ele pensou e cerrou seus punhos.

— Margarida, escute bem. - Ela o olhou tristonha. — Eu sei que pode parecer loucura, se quiser que eu me afaste me diga que nunca mais voltarei, mas preciso lhe dizer que nunca senti o que estou sentindo por ninguém, estou me dispondo a mudar o rumo da minha vida a partir de hoje. Mas apenas se me permitir, Margarida, permita-me sentir algo por você e lutar por isso.

Uma lágrima solitária desce pelo rosto da jovem, ela está se metendo em assuntos de pessoas poderosas, quem ela é para sentir algo pelo príncipe, para beijá-lo e permitir que ele a corteje?

— Não quero que se meta em problemas por uma simples camponesa pobre e uma completa estranha...

— Deixe os problemas comigo, não te preocupe. - Ele enxuga suas lágrimas e a toma em seus braços em um abraço necessário. — Eu quero seguir com esse desejo, eu quero me permitir sentir essa emoção, eu não quero me casar com Odette, eu quero viver minha própria história...

— Como poderei ter certeza de sua volta? - Ela o olhou nos olhos apreensiva.— Como sei que não ficarei a vossa esperar sem notícias e sem nunca receber retorno?

August tira de seu bolso uma joia. Um colar com uma corrente dourada e um pingente em forma de sol, ele olha para a gravura na parte de trás da joia que dizia: "O sol sempre volta a aparecer".

— Essa era uma joia da minha mãe, a sua mais simples e mais especial joia. Ela viajava muito na minha infância e ao voltar as criadas a informavam das minhas noites de insônia e choros constantes. Então ela começou uma nova tradição comigo, sempre que saia para viajar me entregava esse colar e recitava a seguinte frase: "Não há tempestade que faça o sol se esconder, que o impedirá de voltar a aparecer.".  Minha mãe morreu em uma dessas viagens quando eu tinha onze anos de idade e o colar ficou comigo até então. Margarida, hoje eu começo essa tradição com você.

Margarida parece encantada com a beleza da joia, ele está lhe oferecendo a maior lembrança que possui de sua mãe. 

— August... - Seu nome soou como música em seus lábios. — Eu não posso aceitar, era da sua mãe...

— Por favor, aceite. É a minha promessa de que voltarei, ninguém conhece essa tradição, apenas eu e você. Eu lutarei por nós, Margarida, eu lutarei e voltarei para lhe buscar. Me espere, me espere minha querida flor...

E então ela aceita. Ele põe o seu colar no pescoço de Margarida e profere a promessa da tradição da joia. Com mais algumas promessas de retorno ele se atreve a beijar seus lábios novamente e com um nó preso em sua garganta ele sai por sua porta.

Naquela noite, August conseguiu enganar seu pai, não poderia confessar que se apaixonou por uma camponesa na mesma aldeia que ela residia, se alguém soubesse ela poderia correr perigo. Apenas ao chegar no castelo ele confessou seus sentimentos e seu desejo de romper o noivado. August tentou com todos os esforços resolver as burocracias que surgiam com a sua polêmica paixão, até que ele descobriu algo que o fez temer pela vida de Margarida e a enviou um aviso urgente.

Minha amada Margarida,

Ainda ando ocupado com as burocracias do cancelamento do noivado, mas estou trabalhando sem parar. Anseio pelo nosso próximo encontro, sonho com seus olhos âmbares todas as noites e com o dia que poderei chamá-la de minha.

Porém, soube por fontes secretas que estão conspirando contra mim, me avisaram para lhe esconder secretamente o quanto antes. Tranque as portas e não abra até eu chegar, arrume suas coisas, cavalgarei dia e noite para lhe buscar.

Me perdoe, sei que não é essa vida que mereces, eu a coloquei em perigo, eu a tirarei. Lembre-se, apenas eu conheço a promessa de volta que lhe deixei, ninguém poderá chegar aí para buscá-la senão eu.

Seu príncipe sonhador, August Scorpelli.

"Não há tempestade que faça o sol se esconder, que o impedirá de voltar a aparecer"

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen2U.Com