Any Gabrielly

Londres | 20:26pm

1 ano e alguns meses depois...

Um ano e sei lá quantos meses se passaram, muitas coisas mudaram durante esse tempo e eu também mudei muito durante  esse tempo, não sou a mesma boba de antes. Depois do meu sequestro, Coller (o meu sequestrador obsessivo) ele me trouxe para Londres. eu me tornei uma mulher temida por todos que vivem lá, eu me tornei líder da Gang feminina Dangerous Woman após matar Coller e seus capangas.

eu vivi 8 meses de puro inferno nas mãos dele, nesses meses que eu servi como o brinquedo dele observei tudo e todos. vi quem era confiável e quem era traidor, vi como se arquiteta perfeitamente planos de roubos de carga e a muitas outras coisas, como se administra os negócios, tudo isso apenas observando. aprendi com ajuda de Hina a lutar karatê e muay thai, entre outras lutas, aprendi com savanna a atirar e me tornei melhor do que ela.

aprendi tudo em segredo, fiz aliados, planejei a morte de Coller e quando finalmente chegou a hora eu o matei. A any de antes morreu, a que aceitava tudo de boca fechada, a que já se auto-multilou por causa de sentimentos inúteis e pessoas inúteis, não sou a mesma fraca de antes, os sentimentos bons que eu tinha morreram, talvez um dia eu conte  o porquê.

Josh, nunca mais tive informações sobre ele, desde aquele dia em que Coller o matou, não sei onde foi seu enterro, nunca tive coragem de tentar descobrir, me doeu muito e me dói até hoje, eu gostava dele, eu tinha uma quedinha por ele desde o meu primeiro ano no nosso antigo colégio. nunca mais soube de meus antigos amigos, nunca mais soube nada de ninguém.

Hoje é o dia em que eu mais desejei que chegasse, o dia da minha vingança " A morte de César ", eu planejei isso durante todos esses últimos meses junto com minhas amigas, já quase tudo pronto e eu não vejo a hora de tê-lo em minhas mãos implorando piedade, piedade que eu não vou ter quando matá-lo.

Diferente do que eu disse a muito tempo a josh, eu sei que ele (César) é Dono da Máfia Mexicana, eu descobri com minhas Investigações, meu plano é de que quando eu mata-lo eu ficarei no comando e diferente dele vou fazer o negócio crescer, farei inimigos  se tornarem aliados.

— Any, já está tudo pronto só falta você. — diz diarra chamando minha atenção. Faço um sinal com  a cabeça e ela sua na frente, pego minha arma e entro no carro, Julie dá partida e segue o nosso destino.

Depois de um tempo chegamos no local onde deixaremos os carros escondidos, caminhamos até a minha antiga casa, olhamos para os seguranças destraídos ao longe, faço um sinal para as garotas e nos espalhamos ao redor da casa, faço outro sinal e corremos até os seguranças e rendemos eles, enquanto umas amarram os seguranças outras os ameaçam com suas armas.

— Srta. Any. — olho em direção a voz e vejo will o chefe da segue mais seguranças saírem da casa.

— Will. — sorrio de forma diabólica e  atiro bem no meio de sua testa, fazendo com que ele caísse morto. — Rendam os outros. — ordeno e as meninas começam a lutar com os seguranças mal treinados que rapidamente são rendidos. Essas são as minhas garotas. — VAI DANGEROUS. — grito como sinal e elas atiram nas cabeças dos seguranças e eles caem mortos, as meninas começam a pular de alegria.

Invadimos a casa e tinham mais seguranças atiramos neles e eles só tentaram atirar mesmo. Logo vi César e minha mãe aparecerem armados na sala.

— Olá mamãe, olá César. — eles arregalam os olhos, porque eles achavam que eu estava morta.

— Fi-filha você está vi-viva como? — minha mãe finge chorar.

— Usei minhas Artimanhas e os enganei direitinho. — Rio sarcástica e pego um copo e me sirvo de uísque. — não sei se você lembra, "mamãe" Mais hoje  é meu aniversário. Aniversário da sua filha. — digo meus olhos ardem por conta das lágrimas que eu seguro.

— Eu sei filha, parabéns. — ela se aproxima de mim e tenta me abraçar mas eu chego pra trás e a empurro.

— Não precisa fingir, senta e você também. — digo para minha mãe e César os ameaçando com uma arma,  eles se sentam no sofá. Pego a poltrona e a ponho de frente para eles, ainda com meu copo de uísque continuo a beber lentamente. — Eu estou aqui porque eu realmente preciso desabafar, e vocês como bons pais dizem aos outros serem tem que ouvir o desabafo de sua querida filha. — as lágrimas escorrem e eu não impeço. — Eu vou lhes contar a história de uma doce e frágil menina que foi completamente destruída.

— Any eu... — minha mãe tenta falar algo, mas eu a interrompi.

— só fale quando eu mandar. — respiro fundo e começo a história. — Era uma vez uma doce menina que viveu muito feliz até certo e terrível dia o dia da morte de seu pai, naquele dia ela  havia perdido seu único herói quem ela amava  demais, sua adorável mãe tempos depois se casou com um canalha e acabou se transformando em uma bela filha da puta. — dou um gole na minha bebida.

— uns tempos depois de ela está convivendo com seu padrasto menina foi impedida de fazer amizades, ficou cada vez mais privada de sua pouca liberdade. meses se foram passando e tudo só piorou a menina desenvolveu ansiedade e que estava prestes a ir para uma profunda depressão, após as diversas agressões que ela foi passando, a menina vivia tudo calada, nunca havia dito a sua mãe por conta das ameaças sofridas. — acabo de beber o uísque.

— tempos depois eles se mudaram de país e nada mudou. a menina em sua nova escola conheceu pessoas, pessoas legais verdadeiras e amigas de verdade, mas elas teve que afastar por conta das ameaças constantes. ela por uma vez não se sentiu ameaçada e resolveu que iria sair com seus amigos, mas ele foi impedido quando seu querido padrasto a empurrou da escada, naquele mesmo dia a menina tentou acabar com a dor, tentou o pior isso porque ela não aguentava afastar quem realmente se importava com ela. — limpo as lágrimas, enquanto olho nos olhos deles que tinham praticamente medo escrito na testa.

— Naquele mesmo dia ela perdeu a virgindade da pior forma, ela foi abusada pelo padrasto, a menina se sentiu um lixo. uma amiga sua a foi visitar e a ajudou a voltar pra casa e quando ela estava prestes  a ir contar para sua mãe o que estava acontecendo ele estava lá, ele a levou até o porão e depois de estrupar ela, ele a espancou e a deixou ela lá por dois dias sem comida,água e sem o que vestir pois as roupas que vestiam haviam sido rasgadas. o abuso e as agressões continuaram por mais cinco dias.

— ela foi resgatada por quem ela sempre teve uma paixão platônica, o badboy da  escola,  com  ele ela viveu dias maravilhosos, ele a tratou como a princesa que ela era, ele a tratou como ela merecia de verdade até  seu último suspiro, último porque ele foi morto pelos sequestradores de sua protegida. eles a levaram para  fora do país, ela viveu meses sendo abusada por vários, a menina sofreu mas não desistiu ela aprendeu tudo o que a transformou a mulher mais temida de Londres. ela se tornou uma assassina, após matar o seu sequestrador  ela montou sua gang, a famosa Dangerous Woman. a menina sonha e não quer parar por ai ela quer crescer e isso começará assim que ela executar sua vingança. — enxugo as lágrimas e paro de chorar, me levanto e aponto a arma para eles que se levantam e me ameaçam os dois com a arma, mas minhas meninas os rendem.

— aquela menina mudou, ela hoje em dia é  Fria e calculista, não mede esforços para ter o que quer, ela está se vingando de todos que privaram sua felicidade e hoje ela termina em vocês. amas sua mãe não sabia de nada? Vocês se perguntam, é ai que estão enganados ela sabia de tudo o que me acontecia, dos abusos e as agressões, ela sempre foi covarde demais para enfrentar seu maridinho de merda, ela não amava a garotinha e isso doeu na pobre menina.

— É É VERDADE EU DEIXEI DE TE AMAR, ANY, PORQUE MEU MARIDO MORREU POR SUA CAUSA, SUA, SÓ SUA. — ela minha mãe grita e eu sem paciência atiro em sua cabeça e ela cai morta.

— diga suas últimas palavras César.

— VAI PRO INFERNO. — ele grita.

— Ótimo. — atiro em sua cabeça. Olho para as meninas sorrindo e vejo que elas estavam chorando. — por que estam chorando?

— Sua história, nunca tinha nos dito ela, ai amiga sinto muito. — savanna diz e logo junta um monte de meninas em cima de mim e me abraçam.

— Não precisam ter pena, chega de chororô, agora vamos comemorar.

— O que vamos fazer com os corpos? — pergunta Hina.

— queimem e depois joguem em qualquer lugar discreto. — digo e as meninas assentem. — AGORA VAMOS COMEMORAR. — grito  e elas gritam animada, antes de sair pego as coisas sobre a máfia com ajuda das meninas e caminhamos até onde estavam nossos carros e fomos para uma boate  comemorar.

To be continued???

Hi🖤!

Espero que tenham gostado?!

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Bjs😘!
Xoxo Luiza 🖤!