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De vez em quando chegavam a Perfumes de Harém três personagens muito distingidos para falar com o Monsalve e a Ruth. Eles representavam a parte do negócio que tinha a ver com o tráfico de pessoas e, em geral, com o recrutamento de mulheres, muitas das quais eram imigrantes ilegais. Entre esses três personagens estava Myriam Uscátegui: uma mulher de vestido elegante e uma posição importante como funcionária pública. Josías Deluze, outro daqueles personagens repulsivos, era o reitor de uma das universidades mais prestigiosas da cidade. Ele era o que com mais freqüência visitava o clube. Às vezes, para fechar um novo negócio que quase sempre estava consistia em uma nova transferência de mulheres para Perfumes de Harém, ou de perfumes de Harém para outro clube. Em outras ocasiões, no entanto, ele estava alí, naquele clube, para curtir o show de dança e as outras bifurcações do desejo as quais, naquele lugar, sempre costumavam ter corpo e aroma de mulher. Muito ccasionalmente Josías costumava se levar uma das meninas da sua escolha e volvia com ela depois de algumas horas ou alguns dias. Um privilégio que só tinha ele naquele lugar.

Agora bem, o último desses personagens repulsivos que ainda devo mencionar é Norberto Ostos. Ele tinha uma posição muito importante na polícia, para além disso, não há muito mais que eu possa dizer sobre isso, exceto que era muito raro que ele aparecesse em Perfumes de Harém, já que a maior parte do tempo, ele enviava alguns dos seus subordinados na polícia, no seu nome. Algo que me surpreendeu um dia, em Perfumes de Harém, foi esse primeiro dia que vi chegar a Monsalve após uma das suas saídas típicas que costumavam levar horas. O curioso daquela chegada foi que ao entrar, ele me olhou nos olhos com malévola profundidade e disse: "Eu trago novas mercadorias para este exótico lugar". Naquele momento, eu não o entendia muito bem, mas mais tarde naquele dia, eu percebi o sentido das suas palavras. Claro, por horrível que possa parecer, e de fato é extremamente horrível, assim ele dizia-lhes às meninas que trabalhavam naquele lugar. Meninas que ele protegia, intimidava e, por vezes, também golpeava de forma brutal. Ele tratava essas mulheres certamente como objetos, como aquisições das quais podia obter um determinado usufruto. Mas a coisa mais estranha, pelo menos na minha opinião, era que ele nunca desejou o corpo de qualquer uma delas. Dizia-se entre as mulheres daquele lugar frio e triste que a sua alma, mais escura e arrepiante que o meu ser, não lhe permitia a Monsalve experimentar qualquer tipo de desejo sexual ou de qualquer outro tipo, por nenhum homem ou mulher.

Em fim, um dia, em uma das "novas aquisições" de Monsalve, chegou a Perfumes de Harém uma mulher cuja beleza ainda estava impregnada por uma pitada de brihalte e esmagadora alegria. Uma pitada inextinguível que fazia o impossível para indagar na leveza da incerteza e da ausência, e para sair como uma onda fugitiva e fugaz desde os seus olhos cheios de vida. Ela se chamava Lilian. Antes da sua chegada, Silvia era a única que ria por qualquer coisa. Mas não, não vamos tirar conclusões precipitadas, não é que Lilian, "a nova do lugar" também risse sobre qualquer coisa, porque aquele aspecto que realmente chamou a minha atenção, era o fato de que cada vez que ela falava para mim, um estranho desejo de sorrir e rir caía como magia sobre ela. Ela gostava muito de mim. Pelo menos assim eu pensava. E não só eu, também as outras meninas do Perfumes de Harém, Ruth, e até mesmo do malvado do Monsalve. Ela, a bela Lilian, me dava uma tristeza infinita e profunda, porque ela compartilhava comigo algumas conversas muito divertidas e profundas, mas quando ele veio para servir a um cliente todo o seu corpo parecia estremecer de nojo e medo. 

Mas Lilian, como todas as mulheres em Perfumes de Harém, eventualmente, com o passar do tempo, abandonuo-se dentro de si mesma e entre as configurações mais recalcitrantes do seu afligido ser. Com o passar do tempo ela também adquiriu, como as outras meninas que praticavam a prostituição de forma forçada ou não, tudo o necessário para o aquele trabalho: uma ligeira e simples mansidão na sua aura, uma incrível capacidade de ignorar náuseas e, sobre tudo, umas mãos hábiles e conhecedoras do apetite dos corpos dos homens. Umas mãos que nem sequera deviam de ir direto para o sexo masculino para estimular as paixões mais fervorosas e quentes que possa proporcionar uma musa, uma musa de existência fria, mas infinita. Tão infinita quanto a dor de impresença.

— É hora, Adrian, eu vou te dizer quem você é. - disse a Ruth uma noite de lua crescente enquanto bebia um uísque, como de costume.

— Isso é muito bom, a Ruth. - respondi—. Já era hora. De acordo com você: quem sou eu?

— Meu querido, os fios do destino não estão errados. Você é o filho da semente escura. O fogo da noite. O malfeitor. O decurso supremo e despercebido da chama de fogo. A sombra ignominiosa que pendula sobre as feridas da alma. Esse pequeno sopro que incentiva o mais baixo. Aquela fria treva que congela os ossos e a alma. O demiurgo da morte. O antagonista da obra da vida. O proprietário do submundo do inferno. A maldade pura. Todos os perversos idiomas ocultos de forma segreda na escuridão, e o demônio encarnado, como Cristo no seu momento, para experimentar este mundo.


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