Prólogo
Any: DYLAN SOARES BEAUCHAMP.- Chamou pelo filho, que estava jogado no chão da sala brincando com os bloquinhos de montar que havia ganho da vó Úrsula.
Dylan: Oi mamãe linda. - Disse mordendo o lábio, tanto acalmar um pouco a mãe, já que sabia que viria uma bronca gigante. - Estou na sala.
Any me caminhou até la pisando duro e pronta para dar um bom sermão, com a alça a xícara que havia sido quebrada na mão direita. Ao chegar no local, viu que seu garotinho de quarto anos, brincava com os bloquinhos favoritos e a olhava um pouco receoso do que ela diria, com os olhinhos meio arregalados.
Any: Mamãe vai perguntar e você vai ser sincero, tá bom? - Ela agachou a sua frente, dizendo e ele assentiu com cuidado. - Quebrou a xícara favorita da mamãe? - Perguntou com cuidado.
Dylan: Não, foi o papai. - Respondeu e apontou para onde o pai estava, sentado na poltrona no canto da sala, mexendo no celular, que ao ouvir isso, levantou a cabeça rapidamente com um olhar de repreenção sobre o garoto, que sorriu inocente.
Josh: Vou te deixar sem sorvete, Dylan. - Disse, e entrou olhou para a esposa que aguardavam uma resposta, de sobrancelhas erguidas e voltando a ficar de pé. - Mô, foi sem querer.
Any: Kyle , eu detesto quando você inventa de guardar a louça. - Resmungou brava, então o marido levantou-se e caminhou até ela rapidamente, passando os braços ao redor dela, lhe fazendo sorrir boba. - Era a minha favorita.
Josh: Eu compro outra.
Não era simplesmente comprar outra, ele sabia exatamente o significado de cada xícara que a esposa colecionava, aquela em específico, era a primeira que Any havia ganhando de Josh, logo no início do namorado a vindo anos atrás, foi exatamente no dia que ele a pediu em namoro e ela revelou que era fascinada por xícaras, desde pequena, então ele comprou a mais linda que viu.
Any: Não vou responder, porque você já sabe a resposta. - Ela disse, segurando o queixo dele com a mão vazia, o puxando para um selinho demorado.
Ela os separou segundo depois, caminhando outra vez até a cozinha e terminando de arrumar as coisas da lancheira do filho, que logo deixaria no colégio, para mais um dia normal na cidade francesa. Apesar de ser um idioma difícil, Dylan o dominava bem, até porque, nasceu e cresceu em Paris, aguçando o gosto por futebol dentro do Parque dos Príncipes, tanto pelo pai ser jogador, como também pela mãe ser jornalista esportiva.
Isso foi um dos muitos quesitos que uniu o casal, a apreciação pelo mundo dos esportes e o gosto exótico por sorvete com biscoito - ou bolacha - recheada.
Os planos mudaram, quando a mulher olhou a mensagem de Bruna a ainda sócia, dizendo que haveria uma reunião para definir a saída da mulher de sua revista. A loira, não seria só mais uma ex-sócia, mas também uma ex-melhor amiga, já que tentou embebedar Josh e ir para a cama com ele, a sorte, é que o jogador foi bem mais esperto, pedindo para que os seguranças o levassem embora.
Any: Amor, você leva o Dylan hoje? - Pediu, ao terminar de ler a mensagem e fechar a lancheira. — Tenho uma reunião com a sua fã.
Josh: Ela não é minha fã, ela é uma lunática stalker. - Respondeu, com um ar debochado entrando na cozinha. A esposa sorriu com aquilo e logo sentiu a cintura ser envolvida pelos braços do amor da sua vida. - Eu levo o raio de sol para a escola, não se preocupe. - Sussurrou, beijando o pescoço dela em seguida.
Any: Obrigada, meu cai-cai. - Ela agradeceu, fazendo uma piadinha aos muitos apelidos que o marido recebia após os jogos pela seleção brasileira.
Josh: Odeio esse apelido.
Any: Não se preocupa, a noite eu peço desculpas. - Respondeu e virou-se para ele, sorrindo sugestiva noque logo o fez entender de que forma seria esse agradecimento.
Segurou em seu rosto com cuidado, até porque, Any parecia uma boneca de porcelana de tão delicada, que a qualquer momento fosse quebrar. Uniu seus lábios em um beijo casto, fazendo suas línguas dançarem num ritmo que só eles conheciam. As mãos dela, foram de encontro ao seu pescoço, arranhando sua nuca devagar, o ouvindo arfar com aquilo.
Josh, usou uma de suas mãos livres, para descer até a barra do vestido dela, na intenção de subir, e o faria, se não tivesse uma criança a alguns passos dali. Contendo o tesão, subiu a mão para a cintura da mulher envolvida em seus braços, quebrando o beijo segundos depois por falta de ar.
Josh: A noite eu vou cobrar, com juros e correção. - Disse ele, grudando suas testas e a fazendo sorrir.
Any:Pode deixar. - Responde e lhe rouba um selinho rápido.
Se afastou no marido ainda com as pernas bambas, era quase que inacreditável como ele conseguia deixá-la assim todas as vezes que a beijava, desde a primeira vez. Recompôs a postura e pegou a bolsa, ao passar pela sala despediu-se do filho com vários beijinhos também.
Any: Até logo, meu raio de sol. - Disse, passando o polegar pelo centro do rosto do menino, da testa até o queixo, como fazia sinfonia mesmo era um bebê. - A mamãe te ama, além dessa vida.
Dylan: Até logo mamãe. - Respondeu sorridente, repetindo o mesmo ato que ela, e lhe dando um beijo na bochecha. - Eu te amo além dessa vida.
Então saiu da casa, com um sorriso de orelha a orelha, entrou no carro e segui o caminho conhecido para a revista que coordenava com Raissa, que era comi uma irma, a amizade surgiu ainda na faculdade de Jornalismo, que foi como encontro de almas.
O sinal vermelho fez com que Any parasse e aproveitasse para olhar-se no espelho, notando que tinha um sorriso bobo no rosto, era comum já que se sentia a mulher mais feliz do mundo, tinha tudo que qualquer pessoa poderia querer, e se sentia completa. Tudo é ou era - perfeito.
Verde novamente e então ela seguiu com o veículo, mas não ouvindo as buzinas, foi acertada em cheio por um micro-ônibus, e então toda a sua consciência deixou de existir, como se um reset houvesse se instalado em seu cabeça.
E então, tudo ficou escuro.
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