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━ ♡ : 16 Chᥲρtᥱr.

﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏.
Sᥙᥒ&Mooᥒ hᥲs tᥕo dᥲddιᥱs¡!

Cᥲρίtᥙᥣo 16↶

¡! A Mᥲmᥲ̃ᥱρᥲρᥲι,
ᥒᥲ̃o ρrᥱᥴιsᥲ fιᥴᥲr trιstᥱ


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Minho se levantou e limpou as suas mãos sujas de óleo em um pano velho antes de observar por um momento o maldito cabeçote do carro de seu marido, que desde a semana pasada estava o dando problemas. Jisung, por outro lado, estava cuidando com carinho das flores no jardim, enquanto sua filha mais nova, Youngsun, aproveitava o dia ensolarado deitada em cima do teto do carro.

A semana da família Han tinha sido cheia de altos e baixos, com uma visita nada animadora do serviço social, que logo os lembrou o do porque de Minho e Jisung terem se casado, era desesperador pensar nas hipóteses, naquele maldito problema que estava cercando os dois jovens adultos e o casal nem ao menos pode se transparecer para os seus filhos. Eles tinham
que manter uma falsa imagem de dois pais felizes e bem apaixonados para os seus próprios filhos, mesmo que por dentro estivessem cheios de preocupações, não era o certo botar medo nos dois menores com uma informação nada agradável como aquela.

A visita do serviço social foi um balde de água fria, um tapa na cara cujo a dura realidade os mostrou. Jisung temia que os seus filhos lhe fossem tirados, que sua vida em família fosse destruída por causa da porcaria de um mal entendido, mas mesmo que o seu coração mostrasse da mais pura negatividade e culpa, ele ainda permanecia ali, radiante, com um sorriso no rosto, enquanto, com muito cuidado, regava as flores de seu lindo jardim, ele tentava distrair sua mente dos problemas.

Minho, por outro lado, estava determinado a resolver o problema daquele maldito carro, por ele, Jisung já havia o trocado por algo menos luxuoso e grande, porém, além de seu marido ser apaixonado por carros espaçosos com uma pegada um pouco mais esportiva, ele presava pelo conforto de sua família e bem, eles conseguiam se manter bem confortáveis em um carro daquele tamanho. Já minho odiava carros novos, eles não tinham lá a sua beleza e cá entre nós, era muito mais difícil de concertar um carro daqueles, porra, Lee Minho era agiota, não um mecânico, ele só sabia o básico.

Ele se irritou, estava quase terminando de resolver o problema na bênção que era aquela junta do cabeçote, mas mesmo que a sua vitória estivesse perto, ele ainda parecia estressado. ━ Eu só estou falando, não temos espaço Jisung, você não acha que o nosso quintal já não está cheio demais? - Minho comentava enquanto observava a correia dentada, ele apenas verificava se após resolver o seu problema, o carro finalmente funcionaria novamente, sem mais imprevistos, mas ele se deu ao luxo de sorrir falso e com um bom tom aveludado, cheio de carinho, ele comentou. ━ Eu acho a fachada da nossa casa linda, amo você ter esse hobbie de queimar o jardim de alguns e depois cuidar do seu, como se isso fosse muito normal, mas não tem espaço Jisung, o nosso jardim tá parecendo uma floresta. - Lee deu dois passos para trás, olhou para o marido que parecia emburrado e terminou. ━ Eu ia ficar lindo de tanguinha, mas não tô afim de ser o Tarzan e viver na selva.

Mas Han respirou fundo tentando ter um pouco de calma com as falas de seu marido. Cruzes, o que custava o seu querido maridinho o apoiar em mais uma compra enorme de mudas de plantas para o seu jardim? Ele apenas queria que o seu jardim fosse o mais bonito e sim, não tinha mais espaço, porém ele dava um jeito, inclusive a área de lazer, que ficava atrás de sua casa tinha bastante espaço, bem que um possível segundo jardim poderia ser criado lá.

Han soltou um suspiro frustrado e olhou para Minho com um olhar de desaprovação. ━ Elas trazem vida e beleza para o nosso quintal, além de purificarem o ar. Não entendo por que você não gosta. - Jisung retrucou, frustrado soltando um longo suspiro enquanto fazia um carinho nas suas begônias.━ Eu pensei que você gostava do nosso jardim, eu dou tanto amor a ele...

Lee se sentiu ofendido, seu marido queria o tornar um vilão, mas era visível que não tinha mais espaço, era um jardim lindo, todos que passavam pela fachada de sua casa paravam para admirar o lindo jardim, mas era um fato, não cabia mais planta alguma naquele lugar.

━ Eu nunca disse nada sobre as plantas, ou que eu não gosto do nosso quintal. - Apontou o seu dedinho sujo de graxa em direção ao maridinho que teimava em cruzar os braços e desviar o olhar esnobe. ━ O espaço está ficando cada vez mais apertado, além disso, você é um assassino de plantas, ou esqueceu que eu descobri a pachorra que tú fez no quintal alheio? - Minho franziu a testa, resmungando. ━ Tú não tem nem argumento, não é não, pronto e acabou. - Minho voltou a sua atenção ao carro e observou se além do cabeçote, mais alguma coisa estava dando problema.

Se você se aproximasse um pouco de Han, era possível ver o fogo em seus olhos, ele ficou irritado, então, largou o borrifador que estava em suas mãos e pegou a sua grande tesoura bufando irritado e percebendo. Ou era Lee, ou era as plantas, Jisung escolheu certo, após tempo cuidando e zelando para o seu "amor" dar raíz, ele percebeu que estava na hora de se livrar do empecilho. ━ Minho, eu vou pedir o divórcio.- Jisung concordou entristecido com a cabeça e cortou uma folha que estava seca. ━ Eu lamento, não sou eu, é você.

━ Caguei pra você. - Lee deu os ombros e respirou fundo revirando os seus olhos entediado. ━ Todo dia tú pede o divórcio, mas ainda pede pra dormir agarradinho comigo e ainda fica bravo quando eu não te beijo. - Minho explanou o marido que abriu a sua boca chocado com a audácia do outro e limpou as suas mãos em um paninho sujo levantando o seu olhar e logo terminando. ━ Não precisa ficar com vergonha, pode fingir que me odeia, eu sei que você me ama.

Mas ouvindo toda aquela briguinha de casal, Han Youngsun, que estava em cima do carro pegando um sol inexistente, se levantou e apontou chocada para o seu segundo papai.

━ Nossa, papai Min. - Seus olhos se arregalaram ao perceber da situação e cobriu a sua boca sentindo as suas bochechas queimarem por perceber o que estava acontecendo. ━ O papai Ji tá super na sua, né? - Riu baixinho percebendo que Jisung bufou irritado, enquanto se livrava de todas as folhas secas.

A pequena garotinha era muito observadora, sabia que os seus dois papais estavam agindo estranho á um tempinho e ela tinha a certeza que era o amor, os adultos ficavam tão bobos quando percebiam que se amavam.

O comentário de sua filha apenas serviu para alimentar mais o ego inflado de Lee Minho, que após limpar as suas mãos, as passou pelos seus cabelos os jogando para trás. ━ Querida, o papai aqui é amado pelo seu outro papai, tipo ele tá totalmente na minha. - Jogou um beijinho no ar, em direção ao Han, que se paralisou, olhou para os lados chocado com o que o seu maridão havia acabado de fazer e percebendo que ninguém os olhava, também lhe jogou um beijinho no ar e riu se abaixando para terminar a sua tarefa.

Jisung, mesmo cheio de problemas e entrando em uma depressão secreta por ter que lidar com tantos problemas que nem ao menos ele mesmo sabia os listar, ainda se permitia rir com Minho e ter momentos bons com os seus dois filhos.

Mas Moonbin não compartilhava do mesmo sentimento que o seu pai, o garoto amargurado estava dentro do carro, esperando que o padrasto lhe desse algum sinal de quando ligar o carro, ele apenas queria tomar um banho, já que estava o ajudando desde cedo e havia se sujado com coisas pretas e melosas que ele não fazia ideia do que era, bem, o nosso querido Han se interessava um pouco por mecânica, mas a parte de colocar a mão na massa não era para ele e mesmo que seja gratificante ajudar o seu padrasto, conviver e ter um momento com ele, o garoto odiava se sentir sujo e já estava quase na hora dele começar uma chamada de vídeo com o seu colega Seungheon, que de manhã havia o avisado que ia o ligar, pois precisava de algumas explicações sobre a maldita matemática.

Moonbin pelo menos acreditava ser sobre a matéria e ele se manteve animado em conversar com o seu amigo mesmo depois de seu período de aulas. Já Seungheon apenas tinha inventado mais um pretexto para conversar mais com o seu amado amigo, falar mal da vida dos outros, discutir sobre vídeo games e até, se não surgir mais assuntos, conversar sobre as aulas.

O garoto sorriu delicado colocando a sua cabeça para fora da janela, que estava aberta e logo os avisou um pouco alto para todos ouvirem. ━ Tá, mas agora você pode terminar aí, para eu ligar o carro? - Gesticulou com as mãos ansioso, sim, tirando a parte que ele queria se livrar de seu novo emprego, que se baseava em ser ajudante de seu padrasto Minho em qualquer ocasião, secretamente ele estava ansioso para ligar um carro pela primeira vez, parecia ser tão legal dirigir.

━ Ver vocês flertando não é algo que eu goste de ver. - Moonbin desabafou meio enjoado com toda a situação, carambolas, era os seu pais alí, trocando flertes, para ele aquela cena era constrangedora demais para o seu coraçãozinho. ━ Esse negócio de família saudável, tá começando a me traumatizar. - Murmurou baixíssimo enquanto abaixava a sua cabeça para não encarar mais as jogadas de beijinhos e olhares apaixonados dos seus dois pais.

Mas Jisung logo avisou ao seu filho usando a sua voz doce. ━ A gente se gosta filho, pessoas que se gostam flertam. - Concordou com a cabeça percebendo que já estava na hora de Moonbin ter as suas paixonites, obviamente como um pai jovem e bem antenado, ele não perguntaria ao seu pobre filho sobre os seus namoradinhos e namoradinhas, mas ele estava curioso, o coração do garoto não podia estar apenas nos estudos e amar apenas matemática e química não ia ocupar toda a sua puberdade.

━ Vocês já estão casados, não precisa de tudo isso. - Apontou meio enjoado, afinal era um adolescente, ele já estava enjoado de tanto amor e carinho vindo dos pais, dava até uma vergonha. ━ Os pais dos meus amigos não são assim.

Minho fez questão de fazer uma careta azeda, o mais velho revirou os olhos e afinou a voz o imitando de forma infantil.━ Nhi nhi nhi nhi nhi. - Negou com a cabeça irritado e logo apontou rude para o filho que pareceu estar mais sereno que o normal, Moonbin não perderia a sua paciência com tão pouco. ━ Rapaz, tu é chatão. - Comentou alto e se virou para Jisung logo falando alto. ━ Qualé Jisung, vou prender seu filho no porta malas, odeio adolescente azedo. - O ameaçou observando a carinha de paisagem do filho, que apenas negou lentamente com a cabeça percebendo que o seu padrasto era mais exagerado do que ele pensava.

É, Moonbin ainda achava o seu padrasto um completo estranho, então tentava o ignorar sempre que falava coisas estranhas, o problema é que o seu querido pai também estava pegando as loucuras de Minho para a sua vida.

━Pode ficar tranquilo que se vocês continuarem assim eu mesmo me tranco lá. - Murmurou voltando a pegar o seu celular e verificou as mensagens. ━ Ele mandou mensagem, que bom.- Sussurrou baixinho para si mesmo enquanto sorria entretido em digitar uma resposta agradável.

Moonbin estava estranho e seus pais percebiam isso, ele nunca foi muito fã de aplicativos de mensagem, mas já fazia uns dias que o mesmo não desgrudava de seu celular, pois estava entretido demais conversando com um amiguinho da escola.

Mas os dois papais o deixaram em paz. Youngsun estava ainda em cima do carro de Jisung, Minho a ajudou a descer, porém a manteve em seu colo apenas para atiçar um pouco mais Jisung, que havia voltado a cortar algumas flores e plantas. ━ Sunsun, o que acha que eu deveria fazer para reconquistá-lo? - A perguntou beijando a bochecha da garotinha que se empenhou em pensar em como conquistar alguém. ━ Eu deveria casar com ele de novo?

Mas a garota negou com a cabeça e bufou como se a resposta estivesse clara. ━ Dá chocolate pra ele Papai Min, chocolate é tipo um eu te amo. - Fez um biquinho concordando com a sua cabeça, mas logo suspirou baixinho. ━ Amor e chocolate é tipo tudo igual.

Mas Minho não conseguiu engolir a sua risada alta com a convicção da garota em falar sobre o amor, Youngsun não era lá muito diferente das outras crianças, mas a sua explicação sobre o amor era lá diferente das outras garotinhas que sempre eram envolvidas em ideias românticas.

━ Viu querido, amor é chocolate. - Mesmo que o amor não seja exatamente igual ao chocolate, para os dois papais, a doçura de apenas um simples olhar bastou para que ambos caíssem na risada.

━Se amor é igual chocolate, eu vou é ficar diabético de tanto ser amado por você. - Jisung largou a tesoura limpando as suas mãos em um paninho, ele se levantou lentinho e fez questão de dar vários beijinhos no rosto de seu marido que apenas fechou os seus olhos se sentindo envergonhado pelo ataque de amor e carinho.

Mas Youngsun os separou fazendo uma carinha de enjoada. ━ Eco papais, sem tanto amor também. - Decidiu brigar com os dois e logo sussurrou. ━ O meu Moonmoo falou que beijo pode dar sapinho, então não pode. - Negou inocente enquanto apontava para o chão, assim que foi colocada no chao, Sun correu para o carro cujo as portas estavam abertas, com dificuldade por ser um carro alto, a pequena Han precisou de ajuda do irmão para se sentar no banco do passageiro. ━ Moonmoo, vamos para a capela dos ossos! - Sua voz saiu baixinha por já estar dentro do carro, mas Jisung virou a sua cabeça encarando a sua filha meio assustado.

Obviamente Moonbin não ia conseguir dirigir, também era impossível ir até portugal, onde ficava tal lugar apenas de carro, mas o seu coração de pai super coruja bateu um pouco mais rápido e apenas se acalmou quando ele sentiu as mãos de Minho tocarem o seu rostinho já sujo de terra.

━ Minho, eu...- Han respirou fundo, mas por algum motivo uma sensação ruim veio logo em seguida, a tal sensação que na realidade nunca havia desaparecido completamente de sua mente se pôs a angústia-lo. ━ Não podemos perdê-los. - Seu olhar se abaixou por sentir tal amargura em sua boca, suas palavras o machucavam mais. ━ Eu não sei o que eu faria sem o amor por chocolates da Sun e da vergonha que o Moonbin tem da gente.

━ Eu sei. - Minho o observou calmamente desviando o seu olhar para os dois não tão pequenos que estavam dentro do carro, Moonbin ainda estava com uma carinha séria, enquanto mexia em seu celular enquanto Youngsun não deixava de tentar fazer uma trança no cabelos médios do irmão. ━ Não vamos perdê-los. - Lee sabia que ainda havia muito a ser resolvido, mas ele tentou cortar imediatamente o assunto, ele já estava farto de pensar em tal problema. ━ Vamos cozinhar juntos hoje? - Perguntou sorrindo dócil.

Minho o abraçou apertado, deixando um demorado selar em sua bochecha, por um momento Jisung conseguiu se livrar da negatividade que amargurava o seu coração e resolveu se esquecer do pior dos casos. ━ As crianças queriam frango xadrez, a gente pode fazer. - Concordou meio pensativo e logo terminou. ━ Eu vou fazer um macarrão de vidro pra mim, você sabe que esse negócio de comer qualquer animal não é comigo.

E por incrível que pareça Minho não o julgou como sempre. ━ Macarrão de vidro é daora, tacar uns shittake no meio o negócio fica foda de bom. - Era a verdade, após algum tempo comendo as comidas que o seu marido comia, Lee percebeu que não era tão ruim assim não comer só alimentos com a adição de carne.

Realmente. Jisung estava conseguindo mudar aos poucos o seu querido maridinho, dentro de casa Minho não demonstrava comportamento violento algum, na verdade era a pessoa mais amorosa e dócil que ele já havia encontrado em toda a sua vida, ele também não negava esforços ao conviver com os seus filhos, em ser um pai para os dois, mas o que ele mais se orgulhava, era a sua opinião culinária sobre os simples pratos que Jisung fazia quando chegava em casa, já que diferente de seu restaurante, ele sempre se arriscava a fazer comidas simples e segundo Minho, tudo que o seu marido tocava era perfeito, até simples legumes vaporizados e temperados se tornavam pratos de primeira.

Aqueles elogios sempre levantavam o ego de cozinheiro que Han carregava, ele amava ouvir elogios de sua comida.

Mas os seus pensamentos irreais de ser o maior cozinheiro de todos os tempos, foi interrompido por uma buzina que se aproximou da fachada de sua casa. Era um carro popular, algo bem incomum no bairro da família Han, mas aquilo não os deu estranhamento algum, já que eles acenaram gentis para as duas mulheres que estavam ali dentro, Jisung conseguiu reconhecer uma das garotas.

Era Hyoyeon, a sua fada da aliança, ele era grato pela garota o ter recomendado a opal royals, o lugar que ele e o seu marido foram muito bem atendidos pelo Lee Felix, o dono do lugar e agora, amigo de Jisung.

Mas o Han não deixou de comentar com o seu marido, antes mesmo das garotas saírem do carro. ━ Agora eles entregam os anéis usando carros? - Era uma pergunta genuína, ele não entendia o porquê que as duas funcionárias da opal royals, ainda uniformizadas, estavam na porta de sua casa, já que existia mil e um tipos de serviço entregas. ━ O que aconteceu com os correios ou com aqueles motoboys?- Suas sobrancelhas se arquearam pela curiosidade.

Mas Minho por outro lado não se importava nem um pouco em o do porque elas estavam ali, mas ele não se conteve em fazer um comentário indecente no ouvidinho de seu querido marido. ━ Dependendo do anel, eles te entregam até em um beco escuro ou um quarto de hotel que fede a gente morta e gozo velho. - Sorriu observando a cara de indignação de Han, que logo desferiu um tapa ardido em seu braço.

━ Rapaz, eu ainda não sei porque eu me casei com você. - Piscou incrédulo com a resposta do marido que ainda ousou rir.

Mas ele não teve a mesma reação, já que logo prestou atenção nas duas mulheres que saiam do luxuoso carro, uma delas, Jisung já tinha familiaridade, era Hyoyeon, a sua "fada casamenteira" e ele mesmo a conhecendo por poucos minutos já tinha grande apreço pela mulher, já que se não fosse por ela, as suas alianças provavelmente não seriam tão belas. A indicação daquela sorridente mulher loira havia mudado o humor do casal, que naquele dia estava indo de mal a pior.

Han acenou. ━ Oi. - Tentou comprimentar as duas mulheres, que usavam os uniformes da joalheria, mas, que mesmo assim, não perdiam a classe pelos pequenos detalhes, como os brincos de ouro, ou os sapatos de marcas luxuosas. Realmente, Felix tinha um bom gosto e as suas funcionárias tinham o charme ideal.

A loira jogou seus cabelos para trás dando um "oizinho" com os dedos. ━ Olá Senhores Han, somos da opal royals e estamos aqui como uma cortesia do nosso chefe, Lee Yongbok, também conhecido como Lee Felix. - Hyoyeon sorriu delicadamente explicando de modo contido o que o seu adorado chefe havia a obrigado decorar. ━ O símbolo do amor entre vocês dois finalmente está pronto e digo mais, esse aqui foi feito com muito mais cuidado, porque o marido do chefinho não brinca em serviço. - Sorriu agradável. ━ Hyejin, pode os entregar. - Avisou a sua colega que abriu a porta de trás do carro e tirou dali duas sacolas da joalheria.

A mulher de cabelos pretos e longos, que usava óculos redondinhos, educadamente caminhou até o casal e comentou breve e dócil.━ Aqui está. - Ela sorriu contida e entregou a pequena sacola para Jisung, ela se pôs a observar o Han de pertinho, ainda com um sorriso contido e envergonhado, mas ela percebeu que estava ali por trabalho e entregou a outra sacola, agora, especialmente direcionada ao Lee. ━ O Felix pediu para que vocês desfrutassem do relacionamento de vocês, não seremos jovens por toda a vida. - Os avisou calmamente se sentindo constrangida de os entregar tal conteúdo.

Concordou tocado pela preocupação do dono da joalheria que foi tão gentil ao ponto de os preparar até uma lembrancinha, um agrado. ━ Legal. - Minho abriu a sacola observando o que tinha ali, eram algumas embalagens e pela curiosidade ele tirou um dos produtos de dentro da sacola ficando em total silêncio ao ler o rótulo, era um tubinho de lubrificante de menta, mas ao pensar um pouco, como de modo automático para não chamar a atenção de seus filhos, ele apenas colocou o maldito tubo de lubrificante na sacola, abriu um sorriso meio perplexo pelo presente inesperado e agradeceu. ━ É muito gentil da parte dele. - Concordou lento e observou Jisung que estava mais entretido lendo as autentificações das alianças.

Mas a mulher morena respirou fundo passando a observar a casa em que o jovem casal residia. ━ Eu amei a casa de vocês. - Afirmou chocada com o quão grande e bela era a residência Han, mas a não tão jovem Hyejin logo desviou o seu olhar para o jardim exageradamente cuidado por Jisung, que ainda se encontrava com as mãos sujas pela terra. ━ Nossa, são hibiscos da Síria? - Animada apontou para uma das flores e cobriu a sua boca tentando conter as palavras que estavam prestes a sair de sua boca. ━ Eu amo essas flores. - Confessou.

Jisung, simpatizando com a mulher, que para ele era apenas uma desconhecida, seu sorriso se tornou genuíno e ele começou a falar animado. ━Nossa, você gosta de plantas? - A perguntou com um belo sorriso nos lábios, ele tinha a impressão que a conhecia de algum lugar, mas era muito difícil se lembrar, Han Jisung, por conta de seu trabalho, via muitos rostos diferentes, era difícil se lembrar de todos.

Hyejin ficou surpresa com a repentina animação de Jisung, mas também sorriu em resposta. ━ É claro, eu gosto de acompanhar o crescimento.

Jisung assentiu animadamente.━ É tão gostoso, né? - Sorriu observando o marido que parecia estar congelado enquanto observava algo dentro de sua sacola. ━ Quando eu me sinto estressado eu gosto de ficar um tempinho com elas, é o meu calmamente diário.

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Jisung e Minho finalmente concluíram suas tarefas do lado de fora de sua casa e, em seguida, entraram para descansar no sofá, Jisung ficou apaixonado pela sua aliança nova e a colocou rapidamente em seu dedo, era perfeita, mas Minho, infelizmente ainda não havia colocado a dele, já que assim que se sentou em seu sofá, teve que responder mil e uma mensagens em celular, novamente ele estava ocupado com o seu trabalho e sim, Jisung não quis desgrudar de seu amado, ele amava estar perto de Lee, ele necessitava de sua atenção, mas trabalho era trabalho e o Han não pôde apenas o cobrar mais atenção novamente.

Porém, ainda animado com a sua aliança nova, ele não percebeu tagarelar. ━ Não são aquelas padrão, eu achei essa mais bonita. - Jisung murmurou deitando a sua cabeça no ombro de Minho que observava a tela de seu celular com total irritabilidade. ━ Querido, algum problema? - O Han levantou minimamente a sua cabeça tentando encarar Minho, que ainda observava a tela de seu celular. Minho estava irritado, pareceu que o seu trabalho não estava indo bem.

Lee estava farto de problemas, estava farto de relevar e não poder agir, não poder reagir como sempre fez e porra, aquilo o frustrava, ainda mais sabendo que além de falhar como marido e pai, ele também estava falhando como filho, já que nem ao menos tinha conseguido visitar o seu querido pai na prisão, um irmão terrível por mentir e nem ao menos ter coragem o suficiente para conversar verdadeiramente com o seu irmão mais novo e claro, falhando em seu próprio trabalho, que por estar cercado de problemas, ele havia deixado de lado.

Novamente a sua "pequena empresa" estava no vermelho, eles haviam perdido trinta por cento de seu cashback misteriosamente e os seus queridos funcionários pareciam não ter uma solução ou resposta para tal problema. Lee nunca havia passado por tal coisa, sempre foi apenas do jeito dele e bem, sempre funcionou, era um jeitinho errado, violento e as vezes ilegal, sim, era e ele mesmo nunca teve vergonha a recorrer a essa opção, até porque nunca falhava.

Sem contar do absurdo que ele havia lido em algumas mensagens enviadas pela sua secretária pessoal, que sempre tentava o deixar a par de tudo. Um de seus devedores havia sido morto a pancadas e se fosse apenas uma morte qualquer, ele nem ao menos perderia tempo irritado com o fato, mas tal devedor o devia 27 milhões de wons, tal quantia era alta demais para simplesmente Lee deixar para lá.

Era muita coisa, muita gente para conversar, muito assunto para resolver e bem, agora ele não estava mais se importando, na sua humilde cabeça de pai e marido de primeira viagem, ele sim considerou apenas deixar tudo pra lá e aproveitar o momento, mas ele já estava cansado de apenas sorrir dócil, como um cachorrinho adestrado e deixar os problemas para depois. Que se fodam todos, Lee Minho só queria descontar toda aquela raiva e frustração em alguém, ele queria se ver livre daquele sentimento ruim que estava em seu coração.

━ Querido? - Jisung o cutucou calmo o olhando um tanto quanto preocupado. Minho pareceu estar irritado, longe demais. ━ Aconteceu alguma coisa? - Piscou lentinho tentando buscar uma resposta no rostinho de seu marido, que até então estava calado.

Minho percebeu o desconforto de Han, desligou o seu celular o colocando de lado e suspirou profundamente antes de responder com uma voz desmotivada e ao mesmo tempo simples, sem o sorriso que sempre estava presente em seu rosto, as crianças não estavam no mesmo ambiente que ele, então não era necessário sorrir tanto, a alegria para ele nem ao menos fez sentido naquele momento e infelizmente, Jisung se sentia da mesma maneira, independente de tudo o que passaram juntos, ainda sim, nada pareceu ser certo, porra, ele se perguntavam o do porque diabos era tão difícil ser apenas feliz.

━ Não, nenhum problema. Era trabalho, só estou respondendo algumas dúvidas da minha secretária. - Era a verdade.

Jisung suspirou, sentindo o desânimo e irritabilidade do marido presente em sua voz. ━ Me desculpe incomodar, pode voltar a trabalhar. - Jisung disse, com um tom mais baixo desferindo um pequeno beijinho em seus lábios.

Mas, mesmo com as palavras compreensivas do marido, Minho conseguia enxergar a mágoa nos olhos do outro e isso o fez sentir um aperto no peito, seu marido precisava de atenção, de cuidados. ━ Desculpe, Jisung. - Minho disse sem pensar muito, segurando as suas mãos. ━ Era importante, mas a minha prioridade sempre vai ser você.

Jisung se sentiu um pouco reconfortado com as palavras de Minho, mas ainda havia uma dor persistente em seu coração, ele não estava em um bom dia e mesmo fingindo estar sempre feliz perto de seus filhos, algo ainda pareceu estar preso em sua garganta.

━ Não se desculpe, por favor. - Jisung falou pausadamente, com uma voz suave. ━ Você se esforça demais, eu vejo isso, mas eu também sei que eu não sou a única prioridade da sua vida. - Beijou carinhoso os lábios do marido.

Enquanto isso, na cozinha da residência Han estava os seus dois filhos em silêncio, Moonbin, aquele adolescente estudioso, educado e muito bem reservado estava com o seu celular em mãos enquanto procurava o maldito sorvete de caramelo que a sua irmã tanto gostava e após o encontrar, se virou aliviado por ainda ter sobrado um. Já Youngsun estava sentada na bancada esperando uma de suas maiores paixões, o sorvete, a garotinha balançava ansiosa as suas perninhas enquanto olhava esperançosa para o irmão, que quando se virou com o pote de sorvete, bateu palminhas animada.

━ Eu falei que ainda tinha, viu. - Moonbin a entregou o pote e se esticou até a lava louças pegando uma colher já limpa. ━ Só não come rápido, dá dor de cabeça. - Mais uma vez a avisou e logo a entregou a colher. Han ajudou a sua pequena irmã a abrir o pote e se encostou na bancada, voltando a responder mensagens de seu coleguinha de classe.

Youngsun não disse mais nada. A garota estava saboreando ao máximo seu sorvete de caramelo com pedacinhos de bolo. Ela simplesmente adorava aquele sabor e desfrutava do doce em silêncio. No entanto, o silêncio também lhe dava a oportunidade de pensar sobre o quão bem seu querido irmão a tratava.

Para Youngsun, Moonbin era como um príncipe, apesar de ser mais velho, reservado, que guardava os seus sentimentos para si mesmo e aproveitava seus hobbies solitários no silêncio de seu quarto. Apesar disso tudo, a garotinha nunca se sentiu sozinha, pois sempre que precisava, seu querido irmão estava lá para acompanhá-la.

E ela adorava isso.

Moonbin assistia filmes de terror e explicava o que sua irmã não entendia. Ele sorria para as fotos que sua irmã tirava dele, após ela roubar o celular do pai, ele desenhava, pintava, brincava, cuidava e a amava sem jamais reclamar de quaisquer coisa. Sim, era o mínimo que um irmão mais velho deveria fazer, mas todos sabemos que o mínimo nem sempre é o padrão, o normal no nosso mundo não tão belo.

E mesmo a garotinha sendo nova demais para entender todas as maldades de seu próprio mundo, ela se sentia grata.

━ Moonmoo? - Youngsun o chamou baixinho, como se ela fosse lhe contar algum tipo de segredo ultra secreto, mas Moonbin estava ocupado demais digitando em seu celular. ━ Irmãozão? - O cutucou com a colher, mas logo pegou mais do sorvete para comer.

O mais velho, sem a olhar por estar ocupado com as mensagens, acabou perguntando simples. ━ O que? - Moonbin umedeceu seus lábios pensando em como responder mais uma mensagem, mas logo se lembrou. ━ Você quer a calda de chocolate, né?

━ Eu te amo. - Youngsun confessou beijando o rostinho do irmão, que ficou melado pelo sorvete. ━ Mesmo que a gente se separe, eu ainda vou te amar como meu irmãozão, pra sempre, tá? - Confirmou com a sua cabeça deixando o seu sorvete de lado, a garota até largou a sua colher, apenas para o abraçar.

Han não teve muita reação, pois não entendeu muito o que a sua querida irmã tanto quis confessar. Mas ele largou o seu celular e se incomodou com o abraço desengonçado da garotinha que apenas conseguiu o abraçar de ladinho.

━ Uhm, como assim? - A perguntou ainda confuso e desfez o abraço logo a corrigindo, ele não gostava daquele tipo de comentário. Moonbin era supersticioso e achava que palavras negativas atraiam acontecimentos negativos. ━ Ei, Youngsun, nós sempre seremos irmãos, você sempre vai ser a minha irmãzinha e eu nunca vou deixar ninguém separar a gente.

A pequena ficou confusa. ━ Mas o papai falou que pode ser que a gente...- Youngsun não terminou, apenas botou uma grande colherada de sorvete na boca e bufou meio chateada. ━ Eu gosto de você, do papai Ji e do papai Min, não quero ficar com outra pessoa, nem ter outro pai que não seja meus papais ou outro irmão que não seja o Moonmoo. - Ela se irritou apenas de pensar em ter outra família.

Moonbin não sabia o do porque da garota estar falando tais coisas, provavelmente ela também tinha ouvido os seus pais conversando de noite sobre os problemas com a vara da criança e do adolecente, merda, aquilo fez com que o garoto se sentisse mais culpado ainda, nada disso teria acontecido se ele fosse mais saudável, se ele pudesse controlar a porcaria da asma dele, nada disso teria acontecido se ele não fosse tão azarado, mas ele tentou relevar da sua própria culpa e sorriu dócil pegando a sua garotinha no colo.

━ Às vezes adultos são meio burros, eles só falam besteira. - Carinhoso ele tentou acalmá-la, pegou o pote de sorvete fazendo com que a sua irmã abraçasse o pote e caminhou em silêncio até a sala onde observou os dois adultos da casa, eles estavam em silêncio.

Sim, ao contrário de algumas horas atrás quando os dois estavam muito bem humorados, rindo e brincando enquanto faziam algumas tarefas em família fora de casa, agora, sem as suas duas crianças por perto o ambiente havia se tornado solitário.

Jisung, o seu alegre pai que sempre estava com um belo sorriso nos lábios estava observando o nada com a cabeça encostada no ombro de Minho, que era o seu padrasto bem humorado, que antes esboçava sempre sorrisos e dóceis olhares, agora apenas tinha em seu rosto uma expressão irritada, preocupada, enquanto o seu olhar se ocupava a observar apenas as sua mão, que estava entrelaçada com a de seu marido.

Ele percebia, seus pais apenas sabiam fingir que estava tudo bem até certo ponto.

E infelizmente Moonbin também havia herdado tal desvio de caráter, ele conseguia fingir muito bem, então, assim que colocou um sorriso no rosto, ele soltou uma risada um pouco mais alta do que o seu normal e andou até os seus pais.

━ A Sunnie quer assistir um filme de terror! - Comentou colocando a garota no meio dos dois, que logo voltaram a realidade. O garoto se sentou no braço do sofá observando-os contido, ainda com um sorrisinho em seus lábios, sua missão era simples, os deixar felizes, pelo menos um pouco, eles mereciam uma folga. ━ Oh Sun, vai querer assistir que filme? - Perguntou a sua irmã, que colocou sem aviso prévio uma colherada generosa na boca de Minho, que por não estar preparado, teve a sua gengiva atingida pela colher gélida e cheia de sorvete.

━ Predador! - A garota quase gritou pela animação. ━ O papai Ji tem medo, vai ser legal. - E com um riso maléfico, a garota foi atingida por alguns tapinhas em sua bunda.

Jisung fez uma carinha de bravo e a cutucou na barriga. ━ Não pode ficar assustando o papai, o meu coração é fraquinho. - Choramingou pegando o controle, ele sabia que aquele bicho feio ia lhe render bastante sustos, mas tudo bem, sua filha amava filmes dequele tipo, ele não podia a proibir.

Minho estava de boca fechada tentando se recuperar de sua quase extração dentária, quando observou Moonbin que estava caladinho. ━ Faz uma pipoquinha pra gente? - O perguntou no intuito de o irritar e logo puxou a barrinha da calça de seu filho. ━ Vai me negar um balde de pipoca? - O perguntou chocado com a frieza do não que levou, mas Minho não costumava a se contentar com um não, e assim que se levantou, puxou o garoto pela gola da camisa e riu baixinho. ━ Pois vamos fazer pipoca.

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