No jogo do amor, sempre apostei todas as fichas em meu coração.
Mas o tempo passou e notei que ter alguém para compartilhar bons momentos e perrengues malucos é essencial.

Resolvi jogar na mesa tudo o que estava protegido em meu peito.

Comecei falando das centenas de receitas que pretendo reproduzir, combinadas aos filmes aclamados pela crítica que separei para vermos naquele dia em que tinha tudo para ser um saco.

Mudei a minha playlist para colaborativa e quero que você contribua em todos os sons que a minha vida toca. Da calmaria à turbulência.

Do blues ao rock. Te quero comigo.

Dançando em descompasso uma música que chamaremos de nossa.

Teremos nossas quartas gourmet, e vou cozinhar todas as minhas especialidades para você.

Do ovo ao risoto. Do brigadeiro de panela à mousse refinada que vi naquele canal de TV.

Às quintas, iremos ver filmes retrô ou apenas jogar videogame, fugindo de bares e outras muvucas.

Quero um tempo para recarregar minhas energias com a cabeça em seu peito. Quero o mundo para chamar de nosso. Mas, quando o cansaço bater e você me disser que não quer fazer nada, tudo bem. Colocamos uma música baixinha e iniciamos a sessão cafuné.

Quero cantar e te encantar. Subir na mesa e gritar para o mundo todo o quanto sou feliz com você. Pode parecer coisa de gente maluca, mas maluquice seria pecar pela escassez de sentimentos e te perder.

Nossa conexão é forte, mais sincera que amizade de infância e mais transparente que os vidros dos prédios da Paulista.

Falando nisso, salvei um café incrível para irmos por lá. E também uma lista de perguntas que prometem fazer duas pessoas se apaixonarem.

Desculpe a minha pressa, mas a vida é uma só. E aprendi que guardar sentimentos e vontades intoxica até os corações mais calejados.

é tão incrível recordar
o exato momento em
que conhecemos alguém
e lembrar de como
não tínhamos ideia
do quão importante
essa pessoa seria em nossas vidas.