Capítulo Cinco | Just Call On Me
Essas chamas ardentes, essas ondas arrebatadoras
Me lavam como um furacão
Eu cativo, você está hipnotizado
Se sente poderoso, mas sou eu de novo
Middle Of The Night | Elley Duhé
━ ANY GABRIELLY
EUA · Califórnia · Los Angeles
Meu corpo trêmulo e minha respiração ofegante reflete o misto de sensações que estou sentindo. Sensações essas que eu não sentia a muito tempo. Nem um dos homens com quem me deitei teve a preocupação de me fazer sentir alguma coisa, tudo era falso de minha parte, pois eu tinha que fingir excitação porque fazia parte do meu "trabalho".
Mas agora é diferente, Josh é diferente e você não precisa conhecê-lo muito bem para perceber. Ele é um homem com uma carranca dura, mas com um coração frágil.
Um dos únicos homens que foram capazes de realmente me fazer sentir excitada ao ponto de sentir meu corpo em chamas, prestes a sofrer uma combustão mortal.
Talvez fosse loucura da minha parte justo quando eu tenho a chance de não precisar estar entregue a um homem faze-lo. Mas eu já tive um momento como esse antes, eu já conheci um homem que aparentava ser bom como Josh, mas tudo deu errado como tudo em minha vida.
Eu apenas me entreguei as faíscas que Josh me fez sentir essa noite e a minha racionalidade. Eu não poderia aceitar seus agrados, pois eu sairia machucada como já fui antes.
Eu encostei minha costas na cabeceira, completamente ofegante depois de ter tido um orgasmo enlouquecedor. Josh rastejou para perto de mim.
- Já está querendo parar? - ele perguntou com a voz rouca. Eu respirei fundo duas vezes.
- Só preciso me recuperar. - eu sussurrei com um sorriso de lado. Ele assentiu e tirou as vestes que cobriam suas pernas levemente grossas, como a de um homem que malhou o suficiente para deixá-la em seu estado torneado.
Eu arfei com a visão. Josh é um homem muito bonito e atraente, eu não conseguia entender como suas ex's mulheres foram capazes de enganá-lo.
Ele me parece um homem gentil e dócil pelo o que conheço dele.
Mas pelo menos ele não está junto a mulheres que não valorizam tudo o que ele é como pessoa.
Eu expirei uma lufada de ar e me coloquei de joelhos na frente dele. Agarrei a parte detrás do pescoço de Josh e tomei seus lábios novamente, em um beijo ainda mais excitante do que o anterior.
Ele circundou minha cintura com seu braço forte, enquanto a mão que não aperta minha cintura está enterrada em meus fios de cabelo. Josh me aperta contra si e rouba todo meu ar com tamanha intensidade que ele deposita no beijo roubado.
Ele guia nosso beijo e chupa meu lábio inferior, enquanto isso minhas unhas raspam a pele de suas costas. Josh separou nossos lábios após puxar meu lábio inferior entre seus dentes perfeitos.
Eu ofeguei com seus beijos em meu maxilar, que logo foi descendo lentamente para meu pescoço. Ele foi cauteloso suficiente para não marcar minha pele com qualquer sucção.
Sinto minha intimidade roçar sua ereção coberta pela cueca e sinto-me ainda mais excitada. Minha umidade está quase a ponto de escorrer novamente.
Josh me põe deitada novamente na cama descendo seus beijos pela minha clavícula até o meio dos meus seios túmidos de excitação. Ele massageou meu seio com uma mão e eu não conti um gemido um tanto rouco e alto.
Ele contorna um dos meus seios com sua língua e eu grunhi com um certo desespero. Sensações e mais sensações.
Kyle captura um mamilo entre seu polegar e o indicador, ele belisca o bico e esfrega em seguida. Eu solto um gemido sofrego enquanto empurro meu quadril na direção de sua ereção.
- Você poderia me foder rápido? Eu estou enlouquecendo e preciso disso para me sentir melhor. - falei e mordi meu próprio lábio quando Kyle começou a chupar meu seio avidamente. - Porra.
Meu gemido soou alto.
- Eu vou te dar todo o prazer, apenas suporte ou então não poderá ter mais nada. - ele disse ao se afastar.
Eu assenti contrariada.
Ele trocou o seio e massegeou o outro que estava tão sensível. Com certeza ficaria alguma marca neles, já que Josh parecia incontrolável com suas sucções em meus seios.
Enquanto ele trabalhava em meus seios eu fiz um cafuné em sua cabeça e ele se ergueu depois de alguns minutos.
- Você quer me fazer dormir? - ele questionou coçando a garganta.
- Apenas quero que seja um pouco mais rápido. - eu falei entredentes.
- Você é muito apressada. - ele falou em desaprovação.
- Eu só quero terminar com isso logo. - falei e pela sua feição ele tinha entendido errado. - Não que eu não esteja gostando, mas eu prefiro que não prolongue, sua atenção não me traz boas recordações. - eu falei com um sorriso triste.
Ele assentiu em compreensão.
- Por mais que eu não entenda agora sei que tem seus motivos. - ele disse e saiu de perto para tirar a cueca preta.
Josh ficou completamente nu e eu logo fui em busca da camisinha na mesa ao lado da cama. Eu abri e entreguei para ele.
Completamente estática eu o encarava e deslizava meu olhar por todo seu corpo.
Como alguém poderia dizer que ele é feio?
Josh tem tudo definido e sem exageros ou falta. Ele tem um corpo escultural e ainda é bem dotado.
Eu acho que jamais serei capaz de esquecer essa noite. Sorte a minha não estar chapada.
Eu costumo beber o suficiente para esquecer tudo na manhã seguinte, mas dessa vez eu não preciso e nem quero. Josh retornou para a cama já revestido pela camisinha, suas mãos separaram meus joelhos e seu pau lentamente escorregou pelas minhas dobras até roçar minha entrada.
- Kyle. - eu gemi o nome dele e ele fechou os olhos e soltou um baixo gemido rouco.
- Você está tão pronta para mim. - ele disse após pressionar o polegar em meu clitóris e me sentir pingando de desejo. - O quanto você quer isso, Any?
Ele me questionou com a voz grave enquanto desliza seu pau pincelando minha entrada e enquanto seu polegar esfrega meu ponto pulsante.
- Muito. Eu te quero muito, Kyle. - eu murmurei. - Por favor, me foda, Sr. Beauchamp.
Eu implorei e ele entrou em mim rápido e profundo. Eu gritei e apertei o bíceps dele quando Josh se apoiou pelos cotovelos.
Ele agarrou minha nuca e me beijou ferozmente. Josh agarrou meus pulsos e manteve meus braços presos acima da minha cabeça.
Ele estocou uma e duas vezes com lentidão. Outra vez com mais força e rapidez.
Eu grito o nome dele e isso parace o impulsionar a ser mais selvagem. Ele beija meu pescoço e tira quase tudo para entrar com mais força.
Ele me reivindica, me tomando com mais vigor a cada investida. Eu gemo como uma puta descontrolada, o que eu sou no momento.
Eu quero toca-lo, mas ele continua me prendendo enquanto eu tenho mais um orgasmo. Meu corpo trêmulo sentiu o alívio após chegar ao clímax. Josh continuou a me reivindicar até preencher a camisinha com sua porra e tocar meu ponto G.
Foi instantâneo, quando vi tive outro orgasmo enquanto ele recuperava o fôlego e beijava meu seio.
Josh saiu de dentro de mim e se levantou para jogar a camisinha fora.
- Você é incrível, Sr. Beauchamp. Nunca mais pense nas palavras daquelas vadias que te humilharam. - eu falei quando ele retornou do banheiro com uma toalha de rosto úmida.
Ele se sentou ao meu lado e abriu minhas pernas para me limpar.
- Você não precisa dizer isso para me agradar agora. - ele disse e sorriu, após ter me limpado atenciosamente.
- Eu estou sendo sincera, sinto muito pelo o que teve que ouvir. - eu me sentei na cama e me arrastei até ele.
Beijei o ombro desnudo de Josh.
Ele respirou fundo e se virou para mim. Josh segurou meu queixo e me beijou lento. Eu suspirei e abracei o pescoço dele, sentindo meus seios se esmagarem contra seu peitoral.
- E agora?
- Toma um banho e descansa. - ele disse acariciando meu rosto.
- Não quero descansar agora, mas tudo bem. - eu falei e beijei o maxilar coberto pela barba por fazer.
- Vai lá. - ele disse e eu me levantei com as pernas um poucos bambas.
- Nem fui com tanta força, vai. - ele disse rindo de mim.
- Não foi com muita força? - eu zombei e segurei no batente da porta do banheiro. - Eu não consigo imaginar mais forte que isso.
Falei balançando a cabeça. Deixei a porta entreaberta e fui para debaixo do chuveiro, meu banho foi rápido e Josh não entrou como eu imaginava e queria.
Ele estava respeitando meu espaço, mas agora eu sinceramente não me importava com isso porque o tesão está falando mais alto.
Sai do banheiro enrolada na toalha e fui para a cama.
- Poderíamos continuar, não? - eu falei vendo Josh vestido com a cueca.
- Descanse, Any. - ele disse se encostando na cabeceira da cama.
- Eu não quero descansar agora. - eu falei com um beicinho. Ele riu anasalado.
Eu deixei a toalha cair e fui até ele. Me sentei em cima das coxas de Josh e segurei em seus ombros.
- Não faremos nada se você disser que não me quer agora, olhando nos meus olhos. - falei, mordendo o canto interno da minha bochecha.
Eu sorriu negando com a cabeça e ele levou seus dedos até meu clitóris.
- Você ainda está excitada, mal posso acreditar?! - ele riu me acariciando.
- Apenas sinta o quanto estou. - eu sorri e finquei minhas unhas no ombro dele.
Josh me estimulou e tomou meus lábios em um beijo voraz. Eu puxei a cueca dele para baixo e agarrei o pau em minhas mãos.
Acariciei a ereção que se torna cada vez mais dura em minha mão. Eu suspirei entre o beijo. Enquanto ele me toca eu o toco e assim ficamos até chegarmos ao ápice em poucos segundos de diferença.
Eu puxei mais uma camisinha e montei nele em seguida.
Talvez eu estivesse descontando todas minhas frustrações sexuais em Josh e nessa oportunidade de estar com um homem tão bom como ele e que não está judiando de mim. Eu estava usando-o e me aproveitando de sua boa ação.
Mas não conseguia me sentir mal por isso, afinal ele parece estar gostando tanto quanto eu.
Nós ficamos minutos e minutos seguidos aproveitando toda a excitação, luxúria e desejo. Eu estava satisfeita com essa noite e me sentia mal quando lembrava que essa seria última vez que veria ele.
Com certeza ele não vai querer voltar e eu também não quero que ele volte para mim.
Isso seria o melhor para ambos e essa não é uma questão de orgulho e ego.
Eu o observava dormir tranquilamente, encantada com a visão tão angelical. Ele é um homem maltratado pela vida, mas isso não diminuí a beleza tão impactante dele.
Eu levantei da cama e peguei minha roupa de dançarina. Após me trocar fui para o quarto, onde as meninas já dormiam.
Eu me encolhi debaixo das cobertas e comecei a chorar baixinho com as memórias do passado.
A dor no meu peito me sufoca e eu apenas queria que tudo isso acabasse. Eu senti uma mão tocar meu ombro e logo Sina se deitou atrás de mim.
- Vai ficar tudo bem. - ela sussurrou começando um cafuné.
Eu me mantive calada, apenas chorei baixinho.
Lembrei da minha mãe, a única família que eu tinha e que eu perdi tão cedo.
Eu tinha que sobreviver para que, de onde ela estivesse, pudesse se orgulhar de mim.
Cai em um sono profundo depois de longos minutos soluçando de tanto chorar.
Na manhã seguinte eu acordei com o barulho das meninas, nós recebemos o café da manhã e eu me forcei a comer mesmo sem vontade. Recebi um papel de Lamar e quando li escondida no banheiro vi que era um bilhete de Josh.
Eu queria que estivesse ao meu lado ao acordar, mas não posso exigir muito. Obrigado pela noite, você é uma mulher maravilhosa em muitos sentidos.
Eu jamais vou esquecer essa noite!
J.B.
Eu sorri com uma certa dor no peito. Esmaguei aquele pedaço de papel e joguei fora.
As lágrimas que se reuniram em meus olhos, mas fiz questão de limpa-las. Tomei um banho e vesti a roupa velha para que pudesse ir ajudar as meninas com a limpeza do bordel.
O dia foi a mesma coisa de sempre, limpar pela tarde e se vender a noite inteira.
Ele não voltou essa noite, como eu esperava.
E nem nas próximas pelo resto da semana.
A pior parte é não conseguir parar de pensar nele.
Isso me mata por dentro de muitas formas.
To be continued???
O que será que aconteceu com ela no passado para deixa-la tão atemorizada com a aproximação emocional?
A coitada sofre muito e o próximo capítulo será cheio de gatilhos.
Se preparem para a pena e choro livre.
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