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Capítulo Dois | Talking With Her

Me ajudar?
É como se as paredes estivessem desmoronando
Às vezes, sinto vontade de desistir
Nenhum remédio é forte o suficiente

In My Blood | Shawn Mendes

━ JOSH BEAUCHAMP
EUA · Califórnia · Los Angeles

A morena me puxou para dentro de um quarto escuro, com paredes num tom vermelho e detalhes simples em madeira escura contrastando com preto e prata. Olho para o teto e temos um espelho, olho para o meio onde tem uma cama acolchoada no centro.

A mulher que deve ser uns oito centímetros mais baixa do que eu me empurra para que eu ficasse sentado sobre a cama enorme. Observei seus movimentos parado e quieto.

Vejo ela apertar um botão no relógio sobre uma pequena mesa ao lado da cama e logo ela sobe na cama pairando atrás de mim. Ela voltou com a massagem que estava fazendo a dois minutos atrás.

- Você pode falar o que quiser para mim, estou aqui para te escutar, como uma terapeuta, ainda que meu trabalho seja outro. - ela disse próximo ao meu ouvido, me provocando mais um arrepio na nuca.

- Não sei o que dizer ou como começar. - murmurei.

- Bom, me diga o que veio fazer aqui se você gosta da solidão e não quer transar com ninguém. - ela sugeriu um assunto.

- Eu tenho um primo playboy que vive as custas da família, ele fez dívidas que não poderia pagar e me pediu ajuda. Eu vim pagar o dono do lugar a dívida do meu primo e estava esperando ele voltar de um dos quartos. - contei me sentindo relaxar com a massagem dela.

- Conheço esse tipo, eles vivem como irresponsáveis e não ligam para o que os outros pensam geralmente. - ela comentou.

- Sim. - eu concordei jogando minha cabeça de lado quando ela deu leves batidinhas em um lado do meu pescoço tencionado.

Eu mordi meu próprio lábio contendo um gemido de satisfação pela forma como ela consegue fazer uma perfeita massagem. Ela deve ser uma expert.

O silêncio reinou até ela começar a puxar assunto.

- O senhor parece muito tenso, é o stress? - ela questionou descendo a mão pelas minhas costas.

- Sim, mas também o cansaço. - eu murmurei de olhos fechados.

- O senhor poderia tirar esse terno? Apenas a parte de cima para facilitar a massagem. - ela pediu calmamente.

Seu tom calmo é tão doce e tranquilizante. Se ela começasse a cantar eu tenho certeza que poderia dormir relaxado sem precisar de remédios.

- Oh claro. - eu puxei o paletó e o joguei de lado. Comecei a desabotoar a camisa, mas por um momento eu parei.

- O que foi, senhor? - ela perguntou deslizando a camisa dos meus ombros, parando elas nos meus bíceps.

Ela sussurra tão perto do meu ouvido que posso sentir sua respiração lenta. Posso sentir seu calor com a proximidade.

Suas mãos acariciando minha pele e eu respirando fundo tentando controlar os hormônios e as emoções.

- Eu... Não posso fazer isso. - puxei a camisa para meus ombros. Ela se arrastou na cama, se sentando ao meu lado.

Não consegui encara-la. Fiquei olhando para meus sapatos.

- Não pode aceitar uma massagem? Não tem nada sexual em uma massagem. - argumentou.

Eu levantei meus olhos lentamente para encarar a mulher bonita ao meu lado.

- Para você não, mas para mim é diferente. - falei abotoando minha blusa e olhando para ela de soslaio.

- Não entendo! - exclamou com uma careta de confusão.

- Você é uma mulher bonita, eu nunca estive com muitas mulheres e todas as eu que estive no fundo sente nojo de mim, não preciso de mais uma na lista. - falei com amargura.

- Por que eu sentiria nojo de você? Você é um homem bonito. - ela disse convincente, mas não o suficiente para me fazer acreditar.

- Você está sendo gentil, está tentando me agradar porque é isso o que você deve fazer como uma puta. - eu falei estressado.

Ela sorriu de lado e balançou a cabeça.

- Eu sou. - ela disse com tanta amargura, como eu. - Eu sinto nojo de todos, porque eu não escolho por ninguém, nunca.

- Eu nunca fui escolhido, nunca. - murmurei cabisbaixo.

Seu suspiro foi audível.

- Eu não sei quem você é e muito menos sei sua história, mas tente não me ver como uma puta por alguns minutos que nos restam. - ela falou tocando meu braço.

- Por que está fazendo isso? - eu questionei unindo as sobrancelhas.

Me virei completamente em sua direção.

- Quero apenas ajudar um homem que parece ter sido judiado. - ela disse cautelosa. - Muitos homens vêm aqui não só para uma foda, mas para que alguém o escute por alguns minutos.

Eu balancei a cabeça compreendendo.

Inspirei e expirei, procurando coragem para me abrir pelos próximos minutos.

Ela tocou minha mão e a segurou entre as suas, apertando levemente para me dar uma sensação de confiança.

- Eu estou cansado da minha vida. - sussurrei e a olhei. - Eu sei que posso parecer ingrato, pois eu tenho tudo o que o dinheiro pode fornecer, sou um homem bem-sucedido, tenho comida e uma casa.

- Eu não estou aqui para te julgar. - ela me assegurou.

- Mas eu cresci com uma família caótica e desprovida de qualquer sentimento bom. - eu engoli em seco o nó que parecia se formar em minha garganta. - Eu cresci sob muita pressão, eu tinha que ser o melhor em tudo, mas nunca fui o suficiente para minha família. Eu nunca fui melhor do que meus primos para meus pais e isso criou feridas terríveis.

- Eu posso entender. - ela falou fazendo círculos imaginários nas costas da minha mão.

- Na escola eu era o patinho feio, minha riqueza nunca significou nada até eu chegar no ensino médio. Eu tive pessoas que pensei que fossem minhas amigas, tive uma namorada que eu pensava que me amava, mas tudo o que eles queriam era os benefícios e status. Minha namorada me traía com um dos que eu considerava meus melhores amigos e quando terminamos ela fez questão de esfregar na minha cara o quão estúpido eu era. - eu respirei fundo ao sentir as lágrimas se formarem.

- Eu sinto muito. - ela sussurrou piedosa.

- Eu sinto mais. - eu funguei, engolindo a vontade de chorar. - A maior parte da minha infância eu vivi em um internato de freiras na Alemanha. Me mantiveram longe, porque nunca tiveram tempo e nem disposição para cuidar de mim. Eu tinha muitos problemas de saúde quando pequeno e era estressante cuidar de uma criança doente. - contei olhando para minha mão entre as dela.

- Eles ainda estão vivos? - ela questionou baixo.

- Sim, mas eu quase não os vejo. Apenas vejo minha família quando temos uma reunião importante. Assim como eles sempre me quiseram longe, hoje, eu prefiro manter distância. Até porque eles nunca me tratam bem e quando tratam são bajulação com interesse. - expliquei.

- Pais deveriam ser os que amam e apoiam sempre, sinto muito por tudo o que você viveu. Você não tem culpa do erro dos outros. - ela falou um pouco emocionada.

Seus olhos transbordam lágrimas.

- Eu apenas queria ter ouvido um eu te amo deles, eu nunca ouvi nada disso com sinceridade. - apertei a ponta do meu nariz com a mão livre. - Eu sei que posso parecer patético, mas essas coisas crescem comigo e eu não consigo evitar. Eu estou no fundo do poço com toda essa merda.

- Você não é patético! Você é um ser humano que sente quando te machucam e você foi muito machucado. - ela disse me olhando com pena.

Eu senti meu peito queimar. Eu odeio quando me olham desse jeito, mas não posso julgar.

Eu sou digno de pena. Um estúpido digno de pena.

- Eu prometi para mim mesmo que nunca mais vou correr atrás de ninguém, porque eu cansei de sofrer pela rejeição dos outros.

- Está certo, mas se me deixa te aconselhar. - balancei a cabeça em afirmação. - Acredito que não deva guardar tanto rancor, isso só fará mal a você e você acabará afastando quem realmente quer te ajudar e quem realmente possa gostar de você. - aconselhou.

- Obrigado. - sussurrei e ela sorriu com uma certa ternura. - Qual é o seu nome?

- Any Gabrielly. - ela contou.

- Sou Joshua Kyle Beauchamp. - eu estiquei minha mão para ela. A mesma me olhou confusa, mas pegou minha mão. - Obrigado pelo conselho, Any. Você é uma pessoa excepcional.

Ela sorriu meio envergonhada.

- Obrigada, Kyle. - apertamos um a mão do outro.

O som de despertador começou a tocar, nos alarmando.

- Acabou nosso tempo. - ela disse indo desligar o relógio. - Você pode deixar o dinheiro comigo.

Ela falou parecendo incomodada. Acho que ela gostaria de estar em uma situação normal.

- Claro. - eu forcei um sorriso. Vesti meu paletó e puxei a carteira do bolso da minha calça. - Como você veio parar aqui, Any?

Eu perguntei realmente curioso.

- É uma história longa, senhor. - eu entreguei uma nota de alto valor.

- Adeus! - eu acenei caminhando para a porta.

- Adeus, Kyle. - ela acenou de volta antes de vir e fechar a porta ela mesma.

Eu encontrei Noah no corredor fedendo a sexo.

- Também estava aproveitando, garanhão. - ele bateu em meu ombro.

- Claro. - menti. - Agora vamos que eu tenho que dormir, um de nós realmente trabalha. - eu falei o empurrando.

Eu deixei Noah em sua casa e fui para meu apartamento. Cheguei tarde da noite e fui para o banho com meu estômago doendo de fome.

Eu preparei um sanduíche e comi com suco, enquanto pensava sem parar na prostituta e na conversa que tivemos.

Ela, apesar da maquiagem pesada e da roupa vulgar, não parecia ser uma puta. Any Gabrielly parecia ter sido tão judiada quanto eu fui, a vida não foi gentil com nenhum de nós dois.

Eu fui para meu quarto e tomei um remédio para dormir. Apaguei em questão de poucos minutos, ainda sem parar de pensar na mulher tão bonita que foi a única capaz de me fazer abrir meu coração para falar sobre minhas feridas internas.

Sem parar de pensar na ruína que eu estava, na maneira como eu estou definhando lentamente e quase ninguém nota, ou se importa.

Na manhã seguinte a minha rotina se repetiu tudo de novo, até eu receber a convocação para um jantar na casa dos meus pais para eles falarem sobre algum assunto urgente.

To be continued???

Eu quero guardar os dois em um potinho e proteger de todo mal.

Eles são tão bebês 🥺

Las Novias:

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