، ✉️ ˒ ! capítulo um.
១ you lips, my lips = apocalypse ʾ
⭑ t𝗵ird pers𖦹𝗻 𓂃 ◞ 𖠵

     O CREPÚSCULO VESPERTINO estava
belíssimo e o clima estava bastante calmo e agradável. Algumas folhas secas caiam das árvores, e o vento as levavam para longe. Passos e gritos de crianças brincando podiam ser ouvidos por todos. Todavia, não eram ouvidos pela garota de fios marrons e íris esverdeadas, que naquele momento estava extremamente concentrada em pedalar sua bicicleta e ouvir a música "Riptide" que tocava em seu fone de ouvido.

Seus fios marrons voavam, e alguns deles se embolavam um com o outro pelo vento meio forte. Sua cabeça balançava no ritmo da batida da música, e sem nem notar cantava a música em um tom alto e animado. Consequentemente as pessoas a olhavam estranhamente, mas outras pessoas sorriram com animação da adolescente.

Afinal, quase não viam mais adolescentes andando de bicicleta, a maioria deles só ficavam vidrados nos celulares ou computadores. E se não ser alguma dessas alternativas, com toda certeza era algum outro tipo de tecnologia.

A garota, cujo o nome era Celeste, estacionou sua bicicleta verde água em um lugar próprio para tal coisa, e a trancou com seu cadeado. Sendo assim, logo entrou em sua cafeteria favorita e sentou-se na mesma mesa que sempre sentava quando ia até o estabelecimento.

A de fios morenos, logo fez seu pedido, que tratava-se de um achocolatado quente e cookies. E uma pequena observação: Celeste, de fato, odiava café.

Meio irônico, pois estava em uma cafeteria. Mas ela agradecia eternamente por eles não servirem apenas café.

Na verdade ela nunca soube o verdadeiro motivo por não gostar de café, porém nunca gostou. Sempre preferiu achocolatado.

Seu pedido chegou e a garota agradeceu sorridente ao garçom Fred, que era seu colega. Depois de vários anos frequentando a cafeteria, era óbvio que ela faria amizade com todos lá.

Logo a garota retirou um caderno médio com a capa cheia de adesivos e o colocou sobre a mesa. Também tirou um pequeno estojo, que possuía: lápis, canetas neutras e coloridas, borrachas e dois apontadores.

Tomou um gole de seu achocolatado e encarou a janela. Tendo a visão de um casal de idosos sentados em um banco enquanto abraçavam-se, duas crianças brincando juntas na praça, um casal adolescente caminhando de mãos juntas e uma mulher adulta sentada no banco com seu cachorro, enquanto lia um livro.

A Leblanc sorriu ao lembrar-se de Luke, seu cachorro dálmata. A jovem ajeitou seu casaco, e após tal ação, pegou uma caneta para começar a escrever, como sempre fazia. Aquilo havia virado um hábito que a deixava relaxada e feliz.

Celeste amava escrever poemas ou frases positivas e encorajadoras para entregar para pessoas que pareciam tristes, magoadas, estressadas e pessoas com inseguranças.

Por isso começou a escrever. Para ajudar as pessoas. Pensava que se fosse numa situação contrária, certamente, iria querer apoio ou consolo. Nem que fosse de um estranho.

A adolescente avistou um garoto numa mesa, estava sozinho. O garoto aparentava ter sua idade. Ele parecia chateado, por isso ela decidiu-se escrever um recadinho para ele. Para animá-lo e conseguir fazê-lo sorrir.

De fato amava ver as pessoas sorrirem, ainda mais se elas sorrissem por sua causa. Era uma sensação libertadora e que deixava seu coração aliviado e feliz.

Quando terminou de tomar seu achocolatado quente e comer seus biscoitos, pagou a conta do lanche e antes de sair da cafeteria caminhou até o garoto — que estava com um olhar cansado, encarando seu pedaço de bolo de chocolate.

A de íris esverdeadas pigarreou, o que fez o de fios marrons — o menino também tinha um corte na sobrancelha — a olhar imediatamente.

Celeste logo o entregou a carta improvisada, pois não estava com todos seus materiais necessários. A carta estava apenas dobrada ao meio e possuía três corações rosas.

───── Queria poder vê-lo sorrir. Seu sorriso deve ser lindo... bom final de tarde, fica bem! ──── a de sardas completou sua fala após olhar o relógio em seu pulso, onde marcava quatro e dez da tarde.

Acenou enquanto se afastava, sorridente e feliz. Todavia, a morena bateu as costas na parede e fez uma expressão dolorosa. E quando olhou para o menino novamente, ele estava sorrindo.

O mesmo havia achado-a adorável e extremamente bonita. Além de muito educada e gentil.

───── Sorria mais, seu sorriso é
magnífico! ──── a garota Leblanc exclamou sorridentemente antes de acenar novamente e sair do estabelecimento.

Andou até sua bicicleta animadamente, enquanto dava pequenos pulos alegres. Subiu em sua bicicleta verde água e pedalou até sua casa, ao som de "Dandelions".

Esse dia, em sua sincera opinião, havia sido muito bom. Pois ela havia conseguido fazer mais uma pessoa sorrir por sua causa.

E era isto que Celeste Leblanc fazia. Fazia as pessoas sorrirem e se animarem, pois o sorriso daquela menina gentil e genuína era extremamente contagiante.

𓂃 ʚ ʿ o̶n̶e̶ ა 𓄳 E O PRÓLOGO VEIO.
Odeio escrever os primeiros capítulos
mas gostei do resultado. E espero que
assim como eu, que tenham gostado.

𓂃 ʚ ʿ t̶w̶o̶ ა 𓄳 VOTE E COMENTE
para me ajudar, por favor.<3