Truyen2U.Net quay lại rồi đây! Các bạn truy cập Truyen2U.Com. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 10

Pov Any | Gabrielly
Los Angeles • Califórnia

Contêm gatilhos de assédio sexual e crises de ansiedade.

×××

Uma semana! Uma longa e tenebrosa semana se passou desde que fui transferida para esse lugar hostil, com pessoas terrivelmente foras de si. Cada minuto dentro desse lugar é contado por mim na expectativa anciosa para o dia em que poderei sair daqui.

Diferente do Hospital Psiquiátrico anterior, neste, as pessoas são duplicadamente piores. Meu novo lar é bastante conhecido pela especialização em casos de tratamentos em psicopatas.

Cada cena que presenciei neste ambiente me faz rezar todas as noites para esquece-las assim como as palavras que já me foram direcionadas.

— Any? Gabrielly? — revirei meus olhos enquanto mastigo um pedaço de carne. Peter Lewis, o caro mais abusado da face da terra se senta bem ao meu lado.

— O que você quer? — perguntei grosseiramente em meu tom de voz.

— Gabrielly. — o encarei de cara fechada e ele sorriu ladino. — Você está sempre tão séria, porque não sorri um pouco? Fica tão mais linda.

— Eu não tenho que ficar dando confiança pra um qualquer. — sorri debochada. Voltei a dar mais uma garfada na comida.

— Grossa. — resmungou. — Mas pelo menos sorriu.  — abraçou-me pelos ombros e eu lhe dei uma cotovelada na barriga com força fazendo ranger os dentes.

— Você pode ser um dos piores daqui, mas não me intimida nem um pouco, frangote. — falei com um sorriso cínico ao ver sua cara fechada mudando completamente seu humor. Como Josh fazia, só que em um nível nitidamente pior. — Eu não te dou intimidade para que venha encostando em mim, então tome cuidado ou senão irá perder seu bem mais precioso.

O ameacei e me levantei da mesa ao ver que me prato já estava vazio.

— Se fosse eu não deixava. — ouvi um gritar com um sorriso perverso. O encarei seriamente e ele se calou.

— Deixa Tyler, ela acha que agindo assim vai chegar muito longe. Vadias como ela não reconhecem seu verdadeiro lugar. — Peter falou e eu respirei profundamente controlando a vontade de mata-lo com minhas próprias mãos.

— Eu sei muito bem onde é o meu lugar, e com certeza não é perto de merdas como vocês. — apontei para cada um, incluindo os enfermeiros que me tratam como uma cobaia manipulável.

Três dos psicopatas que havia no refeitório se aproximaram de mim e os enfermeiros apenas observa a situação como algo divertido de se ver.

Nós não somos os únicos assassinos. — Russel falou querendo cutucar uma ferida que ainda está cicatrizando.

— E eu não sou a única louca. — ele travou o maxilar ficando frente a frente.

— Você está se achando demais para quem chegou agora. — falou olhando para os outros. — Nem era pra você está aqui. Tem uma noção do que somos capazes?

— Tenho noção de que é melhor não começar uma briga aqui. — falei curta e grossa me virando de costas.

— Desgraçada. — ouvi Peter resmungar.

...

Andando pelo pátio visualizo mentalmente a vez em que Josh me trouxe uma flor bela e delicada. Sinto falta dos momentos em que tínhamos juntos. É louco de pensar que me apeguei a ele tão rapidamente e facilmente. Mas é dessa forma que acontece, quando menos se espera o que você nem cogitava se personifica.

Eu criei um elo, talvez imaginário, que me faz pensar nele diariamente, desejando, como a louca que sou, querer encontra-lo. Temo que agora ele possa estar preso, vítima dos açoites da vida, dos traumas. Ele mesmo parecendo durão pode-se ver que sofre com cada cicatriz e ferida aberta. Ele se fechou e nega a felicidade a si próprio, se achando indigno do que existe de melhor e que  está a sua disponibilidade, de alguma forma.

Por isso que digo:  somos almas gêmeas. Nos parecemos muito, ao mesmo tempo que somos tão diferentes.

Criamos uma conexão instantaneamente e é como se de alguma forma eu já o conhecesse a tempos.

Balançando minha cabeça afastando os pensamentos, caminho até o banheiro sentindo meus seios pesados e doloridos. No caminho passei pelo grupo de escrotos lançando para eles um olhar de puro escárnio.

Passando pela porta suspirei aliviada pelo banheiro estar vazio, fechei a porta e frente a pia e ao espelho, tirei minha blusa. Vendo o leite vazar apertei meu seio com calma o esvaziando. A porta foi aberta e eu catei a blusa a colocando em frente ao meu rosto.

— Não pode se trancar aqui. — um enfermeiro falou.

— Primeiramente: não é permitido a entrada de homens neste banheiro. Segundo: Essa porta não tem tranca. — falei grossa e ele bateu a porta.

— Quem disse que eu não posso? — perguntou com um sorriso nojento.

— É de lei, não? — ele se aproximou do meu corpo e puxou a blusa de minhas mãos expondo meus seios.

— Se afaste agora, seu imbecil. — falei tentando inutilmente me cobrir com meus braços. Ele me preensou na  parede e segurou meus braços no alto de minha cabeça.

Antes que eu pudesse chutar sua genitália o maldito acertou meu ventre com um joelhada me fazendo cair de joelhos. De cabeça baixa vi suas pernas se dobrarem, ele agarrou meus cabelos me fazendo o olhar nos olhos.

— Eu vou acabar com você. — falei e cuspi em seu rosto. Uma de suas mãos foi ao meu seio direito e o apertou sem dó me fazendo gritar pela dor.

— Isso é parte pelo o que você me fez. — ele falou ao meu ouvido me fazendo relembrar de quando o peguei me olhando tomar banho e lhe dei uma surra. — Querer agir como uma mulher intocável não te faz uma.

Ele mordeu meus lábios até que sangrasse e saiu me deixando sem reação.

Com a boca entreaberta meu coração se aperta dolorosamente, minha garganta se fecha e eu já me sinto sem ar. A primeira lágrima escorre enquanto eu olho para a parede com o olhar e mente distante.

Uma dor sufocamente tomou conta do meu peito.

— J-josh. — sussurrei com a voz entrecortada. — E-eu preciso de v-você.

...

— O que está fazendo aqui sozinha, princesa? — olhei para Emma, uma paciente que sofre de TEI.

— Nada. — respondi no modo automático. Ela tocou meu ombro e eu me afastei.

— Que bom, tenho algo pra te mostrar, dar na verdade. — falou com um sorriso de canto e eu franzi o cenho.

— O que seria? — questionei. Ela tirou uma folha dobrada de seu bolso e me entregou.

— Uma pessoa me pediu para te entregar. — ela falou baixo para que ninguém além de mim escutasse.

— Quem? — ela se calou.

— Você vai saber quando ler, só não faça isso aqui. Espera até quando for mais seguro. — a olhei confusa e assenti sem saber o que falar.

— Me diz uma coisa, por aqui é tudo assim tão bagunçado? Para ser um hospital bastante reconhecido algo de eficiente tem que ter. — perguntei.

— Não que seja bagunçado, mas aqui temos níveis. A maioria dos pacientes são de boas condições e fazem desse lugar um inferno se você não for amigável aos olhos deles. Boa parte são assassinos sem escrúpulos, têm um tratamento especial, mas as doses de medicamentos são absurdas. Ninguém sai daqui bom, eles saem controlados por remédios exclusivos e destrutivos. A realidade é que o que as pessoas vem lá de fora é só aparência, a realidade daqui é cruel, ainda mais para mulheres. — contou baixinho como se fosse um segredo sigiloso. — Eu estou louca para fugir daqui o quanto antes.

— Eu também. — sussurrei perdida em um mar de pensamentos. — Bom, obrigada Emma, eu já vou indo. — ela acenou e eu me levantei indo de volta para meu quarto.

To be continued???

Matar esse bando de escroto?  já quero ir😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen2U.Com