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Capítulo 4

Pov Any | Gabrielly
Los Angeles • Califórnia

×××

— Você propôs isso? — perguntou Lisa quando eu contei sobre a conversa que tive com Josh a respeito de eu conhece-lo melhor e me aproximar ao ponto dele se abrir para mim e vice-versa.

— Ele perguntou se eu o temia, claramente neguei. — falei óbvia.

— Realmente não sente? — perguntou com a testa franzida.

— Não, como já disse antes, ele é como eu, não tenho o que temer até que seu passado seja revelado a mim. Ele pode ter feito coisas ruins, mas muitos fazem e são vistos como santinhos porque o encobrem, ele pode não ter medo de revelar, mas não tem confiança e esse é um tópico que eu estou disposta a mudar. Ele vai confiar em mim. — falei tudo enquanto encarava o teto com os olhos cemicerrados.

— Já disse que sua autoconfiança é invejável, mas também já lhe disse que é perigoso um ego tão grande. — a olhei com um sorriso de lado.

— Não se preocupe doutora, eu sei muito bem o que fazer e todos os riscos mentais e sentimentais.

— É inteligente Gabrielly, mas quer um conselho?

— Se eu negar vai dizer de qualquer maneira. — balancei os ombros.

— Não se entregue por inteira ao ponto de perder a cabeça. Crie suas etapas com ele, reveja seus limites e ao decorrer preste atenção em tudo o que se passa imperceptível, as atitudes simples que mostram muito sobre uma personalidade, esteja sempre atenta. — concordei com um aceno de cabeça. — E cuidado um cara de boa lábia como ele pode te enrolar como uma cobra faz com sua presa, não queira ser uma vítima.

— Veremos quem será a vítima. — dei uma piscadela e ela se levantou de onde estava.

— Terminamos por hoje, até semana que vem. — ela acenou e foi embora.

O anoitecer chegou pela informação que tive são exatas 21:18:09pm, eu estava no meu quarto deitada olhando para o teto pensando no que exatamente faria para me aproximar de Josh, basicamente elaborando estratégias. Esse homem pode ser mais difícil do que eu imagino e eu tenho que estar no mínimo pronta para isso.

Conversar com ele nos horários de refeição e nos que dão tempo livre não é o suficiente ao meu ver, já que o enfermeiro ruivo sempre me barra especialmente quando o Bailey não está.


— Já sei. — falei ao ter uma idéia que me parecia genial e arriscada que pode nos colocar em um baita problema, mas nada melhor que a adrenalina para movimentar as coisas.

Em um pulo me levantei da cama, bati na porta e o enfermeiro abriu, utilizando meu dom de atuação fingi desespero, o guarda me olhou confuso e perguntou o que estava acontecendo.

— Tem um rato dentro daquele banheiro imundo, ele mijou lá. — dei um grito estérico e ele pediu para que eu me falasse por conta dos pacientes que já dormia. — Por favor mate-o. — fingi chorar e corri para cima da cama esperneando. — E depressa.

— Sem chororo, vadia. — ele entrou dentro do quarto e fechou a porta e caminhou para o banheiro que tinha a porta fechada. Ele abriu. — Onde está? — perguntou de dentro do banheiro, eu me aproximei fingindo medo e apontei para um canto, enquanto ele analisa o ambiente aproveitei para roubar o chaveiro com todo o cuidado. — Não tem nada. Ei abra agora!

Balancei o chaveiro fazendo com que as chaves que batiam uma na outra fizessem um barulhinho irritante, ele começou a me xingar e eu gargalhei do otário.

— Bem, não era eu a vadia? — ri ainda mais. — Sim, eu sou uma vadia má, tomara que um rato apareça e  arranque o palito de dente que tem entre as pernas.

— Filha da... — sai caminhando e balançando as chaves no ar. Destranquei a porta do quarto e sai a batendo, deixando que ela se tranque em modo automático.

Repassei em minha mente o andar  onde é o quarto do Beauchamp e em que corredor fica. Com cautela caminhei me escondendo das câmeras como uma espiã idiota de filmes. Cheguei as escadas e passei por elas o mais rápido que pude.

Sem demora cheguei ao andar e me escondi ao ver os enfermeiros de plantão, um deles era o ruivo babaca. Puta merda!

— Desgraça de homem. — xinguei baixinho ainda escondida. Ele que estava mechendo em seu celular, com um toque de seu celular ele guardou o aparelho em seu bolso e destrancou a porta e entrou.

Corri até a porta o mais rápido que eu pude para conseguir impedi-la de fechar e automaticamente se trancar, meu pé doeu quando o coloquei na frente antes, o ruivo babaca se virou me vendo. Abri um sorriso sarcástico, ele se aproximou e agarrou meu braço.

— O que está fazendo aqui? — ele perguntou ríspido apertando meu braço.

— Nada o que interessa a um imbecíl que nem você. — falei com grosseria e ele aumentou o aperto me  fazendo soltar um baixo grunhido de dor. — É melhor você... — a voz rouca inconfundível me interrompeu.

— Deixe ela. — ele falou com certa autoridade e arrogância, o ruivo babaca apertou com toda sua força.

— O que vai fazer? Defender essa vadiazinha? — ele olhou para Josh e depois para mim. — Ele mal chegou e você está dando para ele? — com meu sangue fervendo de raiva o golpiei com um chute entre as pernas que o fez cair de joelhos a minha frente gemendo de dor.

— A próxima vez que tentar encostar em mim eu não serei capaz de  me segurar e farei o mesmo que fiz com a pessoa que foi o motivo por eu estar aqui. — falei segurando firme os fios ruivos de seu cabelo para que ele me olhasse nos olhos. — Agora mostra quem é o machão. — minha voz saiu intimidadora eu diria. Dei outro chute no mesmo local e ele caiu.

— V-você vai pagar. — ele sussurrou e soltou um urro de dor ao ser arrastado por Joshua que apenas observou minhas atitudes com admiração, eu reconheço esse tipo de olhar.

— Você a ouviu bem, sim? — Josh perguntou levantando ele pelo pescoço, o enforcando. — ouviu?

— S-sim. — ele sussurrou.

— Agora vaze daqui e nos deixe a sós. — ele soltou o homem com se não fosse nada e o mesmo saiu correndo para fora, destrancou a porta e a bateu ao passar por ela.

— O que veio fazer aqui? — perguntou suspirando e se sentou na beira de sua cama.

— Vim começar o desafio, ganhar sua confiança. — me sentei ao seu lado colada a ele. Ele me olhou de lado e eu sorri brevemente. — E não acho que no pátio ou o refeitório sejam os lugares ideais, por isso vim te ver aqui e a essa hora, porque já estão dormindo.

— Pelo o que vejo não vai desistir dessa ideia.

— Desistir não faz parte do meu vocabulário, Senhor. — dei uma piscadela.

— Hum, bom, fale e pergunte o que quiser antes que eu desista. — falou sério.

— Tudo bem. — me virei para ele me ajeitando confortavelmente em sua cama, cruzando as pernas com "índio". — Qual seu nome completo?

— É isso o que tem para perguntar? — ele ergueu a sobrancelha.

— Temos que começar pelo começo não? — revirei os olhos e o puxei para que me olhasse e ficasse de frente para mim.

— Joshua Kyle Beauchamp. — respondeu.

— É um nome sexy. — eu ri e ele não conseguiu segurar e fez o mesmo. — Estou falando sério, mas voltando ao foco, quantos anos?

— Vinte e três, e você?

— dezenove.

— Achei que fosse mais velha. — olhei com deboche e bati em seu ombro.

— E eu achei que você tivesse sessenta. — falei sarcástica.

— Engraçadinha. — ele falou após ri debochando.

— Seus pais estão vivos? — perguntei  e ele engoliu em seco e desviou o olhar.

— Sim.

— Eles sabem que você está aqui? — ele balançou os ombros. — Não sabe? — ele assentiu. — Se dão bem?

— Mais ou menos, não quero falar sobre isso agora, melhor continuar com as perguntas idiotas.

— Sua comida preferida?

— Pizza. — sorri animada.

— A minha também lindo, a de mussarela então. — suspirei salivando. Ele riu de mim. — Uma bebida.

— Vinho.

— Coca-Cola. — respondi ao menos tempo que ele. — Agora uma mais íntima. — abri um sorriso malicioso. — Um fetiche.

— Acho que não seria um fetiche, mas vendar e amarrar os pulsos.

— Hummm, Christian Grey 2.0. — ele revirou os olhos.

— Posso ser bem melhor do que ele acredite. — falou e eu o olhei com deboche.

— Eu duvido. — seu olhar se tornou frio, suas pupilas dilataram, seu maxilar travou.

Em um rápido ato ele me puxou pela cintura me deitando na cama ficando por cima de mim, seu corpo tão perto do meu é um perigo. O ambiente se tornou quente demais e pequeno demais para nós dois por alguns segundos, eu ofeguei com seu rosto a centímetros do meu. Ele olha em meus olhos com furor, mas eu não sinto medo, apenas excitação.

Seu corporal emana calor e suas íris azuis me queimam como chamas.

— Vai me amarrar e vendar? — perguntei provocativa e ele suspirou fechando os olhos. Ele saiu de cima de mim e se sentou.

— Não jogue assim, pode ser perigoso.

— Eu sei, mas não é para mim e sim para você. — me ajeitei voltando a sentar ao seu lado. — Você me subestima e digo que por esse fato posso te surpreender.

— Veremos. — falou e eu sorri apertando sua mão como um acordo.

— Eu vou te provar que sou muito mais do que pode imaginar. Diferente do que pensa não farei por você, até porque eu não preciso provar nada a ninguém, mas o meu ego me leva a isso.

— Então isso é um jogo de egos, pois posso dizer o mesmo. — concordei com um sorriso de lado.

— Vamos a um lugar. — ele me olhou confuso, levantei e o puxei. Bati na porta e o ruivo babaca destrancou. — Nos dê cobertura. — falei fria para o homem que me olhou com ódio mas não negou.

— Onde está me levando? — perguntou enquanto eu o puxava subindo as escadas.

— Ao topo do prédio. — falei e sem demora chegamos em uma espécie de terraço do lugar. — Eu descobri aqui quando estava tentando fugir. — falei me encostando no muro, ele fez o mesmo. — Como nunca deu certo agora fujo para olhar a lua e as estrelas.

— Deveria ser seu ponto de paz nesse lugar, por que me trouxe? — perguntou deixando de olhar para o céu e sim para mim.

— Porque eu não me importo de dividi-lo com você. — olhei para ele que me olha desconfiado.

— Por acaso tá tentando me iludir? — seus olhos semicerrados me fitam e eu ri de sua feição.

— Talvez, não seria uma má ideia te seduzir. — ele me olhou com deboche e cruzou os braços.

— Não me apaixono fácil assim. — voltou a olhar a lua.

— Nem eu, mas isso não significa que não aconteça. Eu sou uma mulher gostosa e você um homem gostoso, formamos um belo par, não acha?

— Você não tem vergonha mesmo né?

— Não, gosto desse do meu jeito louco de ser. — me pendurei no muro e me sentei sobre ele, senti as mãos fortes de Josh apertarem minha cintura.

— As melhores pessoas são assim. — falou baixo e eu sorri aproveitando a brisa fresca que balança meus cabelos.

To be continued???

Gostaram do capítulo?

Vou fazer essa fanfic como um shortfic, mas se minhas ideias mudarem eu posso prolongar.

Até mais!

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