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Capítulo 5

Pov Any | Gabrielly
Los Angeles • Califórnia

×××

Durante a noite quando voltei ao quarto custei a dormir, meus pensamentos estavam nele e somente nele. Aqueles olhos azuis hipnotizantes, sua postura arrogante, seu jeito de badboy, seus lábios rosados, as tatuagens. O sonho de consumo de uma leitora como eu. Se não bastassem ele também invadiu meus olhos me tirando a pouca sanidade que tenho.

A maneira como ele tinha tocado minha cintura quando me sentei sobre o muro, como se estivesse a beira do precipício, mas mesmo que ele negue sei que se preocupou nem que por breves segundos.

Nem ao menos acordei para o café, tudo o que fiz foi tomar um banho e aguardar o horário de almoço que estava próximo e logo poderia vê-lo novamente.

— Venha Any. — Hazel me chamou assim que abriu a porta do meu quarto. Sai a seguindo para o refeitório. Analisei o local e ele ainda não estava por lá.

— Any. — olhei para o lado e vi Blanca uma senhora que sempre vem aqui prestar serviços comunitários, segundo ela, o que me é estranho. Mas ela é uma boa pessoa que sempre está ajudando aos outros da forma que pode.

— Sou a Gabrielly. — a corrigi com um sorriso de lado.

— Ah sim, como vai menina? — ela se atreveu a sentar comigo em uma das mesas vazias.

— Estou ótima e a Senhora? — ela sorriu.

— Eu vou bem, cada dia mais velha, mas bem. — ri junto com ela.— Sabe hoje eu conheci alguém, ele é novo por aqui, Joshua, conhece? — sorri assentindo.

—  O que achou dele? — ajeitei minha postura e a olhei curiosa.

— Me parece um bom rapaz, de todos os que estão aqui vocês dois são os únicos que eu não vi a real necessidade de estarem aqui. — ela falou e eu suspirei. Se ela soubesse da metade.

— Por que achou isso? — ela ficou olhando para o nada pensativa.

— Não sei bem, mas eu vi algo nele que eu vejo em você. — franzi a testa.

— E o que seria? — perguntei com curiosidade.

— Eu já conversei com você algumas vezes e agora tive a oportunidade de conversar brevemente com ele, com essa oportunidade vi que vocês tem caráteres idênticos.

— Como pode afirmar algo sem nos conhecer realmente? — a questionei.

— Minha filha, eu sou uma velha de setenta anos, já vivi muito e conheci muitas pessoas, um dia eu também já fui jovem como vocês. Lembro que minha mãe me dizia que eu era boa para decifrar pessoas apenas com o olhar, lembra quando nos conhecemos e você estava em uma crise? — assenti sendo tomada pela lembrança.

— Você foi como um anjo. — falei sorrindo de lado segurando as lágrimas para que não descessem pelo meu rosto.

— Eu te tomei em meus braços e te olhei nos olhos, você estava sofrendo por coisas do passado que te machucaram muito. Ele passa pelo mesmo, ambos tem corações bons que foram feridos e precisam de cura e isso está em algo que só vocês podem descobrir por si mesmos.

— Eu acho que devo ter o mesmo dom que a Senhora. — sorri limpando uma lágrima que estava prestes a escorrer. — Quando eu o vi percebi o mesmo.

— Talvez estejam aqui porque foram destinados a isso. — assenti concordando. — Eu preciso ir querida.

— Vai com Deus. — ela beijou meu rosto e eu suspirei a vendo caminhar lentamente com seus passos frágeis.

Me levantei e peguei o meu prato de comida e na mesa não demorei muito para terminar, eu fui ao banheiro de visitantes mesmo e ajeitei o absorvente dos meus seios que estavam doloridos de tão cheios, aproveitei e tentei o esvaziar já que o local estava vazio.

Pedi permissão a Hazel e fui até o pátio onde de longe encontrei Josh ajudando o jardineiro a cortar as folhas secas das plantas. Passei pelo ruivo babaca e por Bailey e cutuquei Josh que se virou bruscamente com a tesoura virada para mim, eu dei um pulo para trás com o susto.

— Desculpa. — ele colocando a tesoura em sua mão para trás.

— Tudo bem. Como está? — olhei para as esferas azuis que estavam claríssimas com a claridade solar.

— Estou bem. — falou me olhando com sua típica expressão neutra. — Veio me fazer mais perguntas? — ele perguntou voltando ao que estava fazendo.

— Sim e não, eu queria sua companhia e posso usa-la para fazer as perguntas. — sorri e dei uma piscadinha para ele que se virou para mim e revirou os olhos e sorriu minimamente de lado.

— Ei eu vi esse sorrisinho, você é tão sério, fica bonito quando sorri. — o elogiei e posso jurar que o vi corar.

— Eu fico bonito de todas as formas. — falou metido e eu revirei os olhos. Ele devolveu a tesoura ao senhor e pegou um grande regador.

— Se sente o gostosão? — ele assentiu regando as plantas. — E você é. — sussurrei para mim mesma. Eu não pude evitar de olhar para a bunda grande dele. Aí meu pai que tentação.

— Eu ouvi Gabrielly. — ele se virou com um sorriso cínico e  eu a senti algo me molhando, quando olhei para  baixo era o regador de Josh virado em minha direção.

— Joshua! — grunhi brava e ele arregalou os olhos e virou o regador para o outro lado. — Vou ter que me trocar denovo, caralho. — choraminguei irritada. Minha roupa branca agora está quase transparente ainda mais colada ao meu ccorpo.

— Desculpa, foi sem querer. — o olhei com  os olhos semicerrados e ele comprimiu os lábios evitando rir.

— Palhaço. — bufei e sai andando para meu quarto. sendo seguida por Hazel.

Em meu quarto troquei de roupa e também os absorventes, quando sai do banheiro levei um susto ao ver Josh parado na porta que estava fechada.

— Você quase me matou de susto. — falei com a mão no peito.

— Eu poderia te matar de outras formas, susto não seria uma delas. — falou piscando para mim, revirei os olhos ao ver ele sorri cinicamente.

— O que veio fazer aqui? Eu iria voltar.

— Eu já tinha terminado, por isso vim, achei que quisesse minha companhia. — ele caminhou se aproximando de mim.

— Bem querer eu queria, mas agora eu não sei. — ele parou em minha frente e sorriu cínico olhando para meus olhos e foi descendo até minha boca.

— Realmente não sabe? — ele foi se aproximando mais e a medida de casa passo que ele dá para frente eu dou para trás.

— O que pensa que está fazendo? — suspirei ao sentir sua mão agarrar minha cintura antes que eu caísse na cama. Seu olhar em meus lábios e voltando aos meus olhos me causou uma estranha sensação no estômago.

— Estou impedindo que caía.

— Quem disse que eu preciso da sua ajuda? — arquiei a sobrancelha e ele soltou minha cintura me fazendo cair sobre o colchão.

Me apoiei em meus cotovelos e busquei em meu interior o auto-controle ao ver ele se colocar em cima de mim.

— Eu tenho a estranha sensação que está tentando me seduzir, mas não sei qual seu objetivo com isso. — falei com o rosto a centímetros perigosos do seu.

— Talvez eu queira um pouco de diversão e sei que você também quer.

— Hum, talvez, mas não agora. — o empurrei com toda minha força e me levantei. — Eu também não sou fácil Beauchamp, pra conseguir algo de  mim vai ter que lutar bastante. — ajeitei minha postura e me virei para ele que estava sentado na minha cama.

— Então por enquanto ficaremos só nas perguntas? — assenti me sentando ao seu lado. — Bem, acho que agora é minha vez de fazê-las.

— Só pergunte. — balancei os ombros.

— Só me fale sobre você, o que gosta de fazer, sobre sua família, essas coisas. — falou e eu o olhei com um sorriso de lado.

— Quer mesmo levar a fundo a sedução. — ele bufou.

— Se eu quisesse te seduzir agora usaria de outros meios. — ele apertou a ponta do meu nariz com seu dedo indicador e médio.

— Hum, sei. — dei um tapa em sua mão a tirando de meu rosto.

— Vai fala.

— Bom, meu nome é Any Gabrielly Soares Smitch, nasci no Brasil, mas fui criada aqui na Califórnia. Tenho dupla personalidade, uma é a Any e eu sou a Gabrielly. Any é a mais ingênua e inocente, doce, generosa e essas melosidades; já eu, Gabrielly, sou totalmente ao contrário, não ligo para os que os outros pensam, gosto de tomar iniciativa no que quero, sou persistente e teimosa, sagaz também. Amo cantar, toco violão, antes de vir parar aqui cursava advocacia e morava com uma amiga.

— As duas versões são interessantes ainda mais sendo opostas.

— Quem sabe um dia Any não crie coragem e você possa realmente conhece-la para afirmar isso. — ele sorriu concordando.

— Tá agora me diz sobre sua família.

— Eu sou órfã. — ele bateu na própria testa. — Mas eu tenho uma família, são os amigos que eu fiz através de Savannah. Ela é muito especial, ela quem me tirou da rua.

— Vocês devem ter uma amizade incrível. — assenti sorrindo com as lembranças das nossas loucuras em seu apartamento. — Tá e namorados? Qual seu tipo?

— Eu não tenho namorado, nunca tive na verdade, mas já fiquei com alguns rapazes. — suspeitei pensativa. — Meu tipo seria, hum, tem uma frase que define "os bons garotos te levam ao céu, mas os maus trazem o céu até você". Prefiro os com passado duvidoso.

— Por que eu tenho a impressão que está se referindo a mim? — cruzou os braços e eu ri.

— Quem disse que eu estava falando de você? Estou falando dos personagens fictícios denominados  vilões, mas que são como são por um passado amargo.

— Eu poderia ser como esses personagens.

— Só seja você mesmo. — encostei a cabeça no  seu ombro. — Quem te amar tem que ser pelo o que você é.

— Você poderia me amar eu sendo eu mesmo? — perguntou me deixando surpresa.

— Por que não poderia? — sussurrei e senti sua mão acariciar minhas costas.

— Gosta de cantar né? — balancei a cabeça afirmando. —  Canta pra mim. — pediu e me desencostei dele para olha-lo.

— Melhor não. 

— Canta Gaby. — o observei com a testa franzida.

— Que intimidade hein. — ele revirou os olhos.

— Vai cantar ou não?

— Tudo bem, mas só um pedacinho. — ele assentiu me puxando para seus braços.

Me diga por que eu tenho essa sensação
De que você realmente quer me excitar
Me diga por que eu tenho essa sensação
De que você realmente quer me fazer sua, ah...

— Porque eu vejo você tentando, subliminarmente tentando
Para ver se vou ser aquela que vai ficar por perto
Eu admito que é emocionante, partes de mim meio que gostam disso
Mas antes de eu te guiar

— Querido, me diga, qual é o seu motivo? (Motivo)
Qual é o seu motivo?
Qual é o seu motivo? (Ah)
Então me diga, qual é o seu motivo? (Motivo)
Qual é o seu motivo?
Qual é o seu motivo? (Ah)

Levantei minha cabeça que estava encostada em seu peito apenas para observa-lo, seus olhos foram de encontro aos meus, sorrimos ao mesmo tempo como se houvesse uma telepatia.

— Você tem uma bela voz. Que música é essa e porque eu sinto que foi uma indireta?

— Nem tudo gira em torno do seu umbigo, Beauchamp. — sorri falsamente. — Mas se fosse uma indireta o  que faria?

— Talvez isso. — ele que até agora apenas me abraçava de lado, me puxou para seu colo e apertou em seus braços e roçou seu nariz no meu e em seguida seus lábios, me levando ao delírio.

— Você é realmente louco.

— As melhores pessoas... — o interrompi.

— São assim. — completei sua frase e revirei os olhos.

Ele me soltou fazendo eu cair de lado na cama. Bufei com aquela maldita sensação no estômago e o coração disparado.

— Eu tenho que ir. — ele  falou parecendo nervoso. Ele bateu na porta que em seguida foi aberta e ele por fim se foi.

To be continued???

Não sei o que falar desse capítulo, ficou bem ruim, mas relevem😃👍

Já vimos que provocações não irão faltar. E a pouco vão descobrir um o passado do outro.

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