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🝮︎︎︎︎︎︎︎ ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 ℂ𝗶𝗻𝗰𝗼 🝮︎︎︎︎︎︎︎

Chapter five: A boa vizinha

A tarde foi igual e diferente ao mesmo tempo. Ele se mantinha a distancia como sempre, mas de vez em quando falava comigo. Eram pequenas coisas como: Você gosta do desenho?, mostrando-me seus avances no papel, ou elogiando a comida que eu havia preparado. Sabia muito bem que ele estava se esforçando para falar comigo, talvez porque pensava que ainda estava meio triste e ele tentava me fazer sentir melhor.

Quando a noite caiu, segui a rotina, me despedi dele e estava prestes a sair quando ele falou para mim.

Joshua: Elly? - Chamou-me da sua cama, ele seguia sentado olhando para o chão. Eu percebi que era a primeira vez que se referia a mim pelo meu nome e me alegrei, não havia nenhuma razão coerente para fazê-lo, mas o meu coração pulou no meu peito ao ouvi-lo dizer o meu nome.

- O que foi? - Perguntei enquanto virava para vê-lo.

Joshua: Ron te ajudou com o problema?

- Sim, ele disse que o faria. Mas foi graças a você sorri esperando que entendesse meu gesto.

Joshua: Que bom. Quem sabe algum dia me contara seu problema. - Sussurrou o ultimo enquanto deitava na cama dando-me as costas. - Boa noite Elly. -Bocejou e soube que o remédio estava fazendo efeito.

Fechei a porta com cuidado e tranquei. Eu fiz a minha viagem pelos corredores para entregar as chaves para Heyoon. Recentemente, descobri que foi ela quem ficava responsável por Josh nas noites e os fins de semana que eram livres para mim. Nem sempre, é claro. Mas na maioria das vezes era ela e o Dr. Beauchamp quem cuidavam dele. Às vezes eu me perguntava por que seus pais o visitavam, e mais porque ninguém o visitada, ele se sentiria melhor se sua família estivesse com ele e não apenas estranhos, além de seu tio. Deixe esse pensamento para depois.

Quando sai me dei conta que estava chovendo, assim que corri para a rua esperando tomar um táxi logo.

- Táxi! - Gritei tentando fazer parar um, mas me ignorou olimpicamente.

Estive debaixo da chuva até que um táxi fez o favor de parar.

Taxista: Boa noite senhorita. - Cumprimentou o taxista.

- Boa noite. - Respondi e deu o endereço do meu prédio.

Durante o caminho tentou falar, mas a verdade é que estava morrendo de frio, não tinha vontade de falar nesse momento.

Quando estacionou na frente do meu prédio, paguei o taxímetro indicou e sai do carro.

Entre no edifício e subi correndo as escadas. Estava morrendo de frio e só queria entrar no meu apartamento, trocar de roupa e tomar um chocolate quente. Quando eu estava na minha porta à procura busquei na minha bolsa as chaves e para minha má sorte não as encontrei.

O quão tonta era que tinha esquecido as chaves de manhã. Queria dar uns golpes contra a parede, mas não faria nada com isso a menos que pudesse fazer um buraco na parede para poder entrar. Eu suspirei resignada a passar a noite no corredor, porque o encarregado iria embora à noite.

Sentei-me na minha porta, encolhendo as pernas e os braços em volta de mim para me dar um pouco de calor. Eu não sei quanto tempo passei ali, mas o frio estava se tornando insuportável a tal ponto que comecei a tremer. Eu não sabia mais como me aquecer, talvez amanhã só encontrassem o meu corpo congelado na frente da minha porta, pensei com humor negro. Para ficar longe do meu sofrimento, pensei em meu pai, talvez já estivesse sento atendido, logo estaria melhor e poderia falar com ele. Devia muito a Ron e claro a Joshua.

Nesse momento comecei a pensar nele, estava fazendo frio, espero que estivesse bem abrigado, ainda que pensando bem em seu quarto não havia forma de que morresse de frio, nela não se dava conta se era de dia ou de noite, se estava chovendo, nevando ou era um dia ensolarado. Perguntei-me se seria autorizado a sair do seu quarto. Eu gostaria de tirá-lo um dia, pelo menos para o pátio, isso seria bom para ele. Talvez se eu falasse com o Dr. Beauchamp lhe daria permissão. Meus pensamentos foram interrompidos pelo som de passos que podiam ser ouvidos pelas escadas.

Os passos ficaram cada vez mais perto, mas não me dou importância. Nenhum dos meus "vizinhos" se dignaria a prestar-me ajuda. Não conhecia nada e ninguém me conhecia.

Garota: Boa noite. - Uma suave voz me fez abrir os meus olhos. Encontrei com a garota do apartamento ao lado.

- Olá. - Respondi um pouco culpada por minha situação.

Garota: Aconteceu algo? - Perguntou com verdadeira preocupação.

- Esqueci minhas chaves. - Disse simplesmente esperando que ela risse e passasse por mim.

Garota: Que mal, e alem do mais está molhada. Não quer entrar no meu apartamento? - Perguntou com um sorriso. Era uma garota alta, de cabelos curtos e loiros, olhos verdes e alegres, para mim parecia muito bonita.

- Não queria incomodar, mas realmente agradeceria muito. - Respondi sinceramente.

Sina: Não me incomoda. Por certo, sou Sina Drew, muito prazer.- Disse oferecendo-me sua mao para levantar-me.

- O prazer é meu, sou Any Gabrielly, Elly se achar melhor. - Mencionei enquanto ficava de pé e pegava minha bolsa. Caminhei, mas me deu conta que a garota ficou atrás de mim. Virei para vê-la e me dei conta que via algo.

Sina: É seu namorado? - Perguntou do nada. Eu não entendi ao que se referia, então ela levantou uma fotografia. Imediatamente a reconheci, era a fotografia do histórico de Joshua.

- Onde a encontrou? - Perguntei assustada, se suponha que havia devolvido a mais de dois meses.

Sina: Caiu da sua bolsa quando levantou.- Disse enquanto me entregava - Desculpe ter me intrometido. - Disse abaixando o olhar.

- Não se preocupe. Não é meu namorado. É meu paciente.

Sina: Seu paciente? É medica?

- Não. - Ri suavemente diante sua pergunta. - Sou enfermeira, trabalho no hospital psiquiátrico. - Quando disse isso, Sina ficou pálida como se tivesse visto um fantasma, a sua reação parecia estranha, ficou estática e pude ver o medo em seus olhos.

- Aconteceu algo?

Sina: Não, não aconteceu nada. Vamos entrar para que não fique doente. - Pediu enquanto abria a porta do seu apartamento.

Ao entrar pude ver o gosto tão lindo de Sina, se notava que era o apartamento de uma mulher.

Sina: Deixe-me buscar alguma roupa para que você se troque. - Disse entrando em um dos quartos.

- Está bem.

Um tempo depois saiu com uma muda de roupa.

Sina: Duvido muito que caiba a minha roupa, mas acho que essa camiseta de James vai ficar bem e essa calça também. - Disse entregando-me - Pode entrar no banheiro para se trocar e se quiser poder tomar banho.- Fez um sinal mostrando onde era o banheiro. Entrei e tomou um rápido rápido com água quente, troquei a roupa que Sina havia me dado e eu deixei o banheiro com o meu uniforme molhado.

- Sina, abusando da sua hospitalidade, poderia lavar minha roupa? É que preciso do uniforme para ir trabalhar amanhã. - Sussurrei culpada.

Sina: Claro que sim, usa a lavadora. É nos fundos.

Lavei o uniforme e coloquei para secar. Depois, caminhe até a cozinha Sina estava.

Sina: Aqui, você vai gostar. - Disse me oferecendo um copo de chocolate.

- Obrigada, não sabe o que morria por algo quente. - Sorri em mostra de agradecimento. - E Sina, vive com seu namorado ou algo assim? - Perguntei, tinha curiosidade pela roupa. Ela riu.

Sina: Não, essa roupa era do meu irmão. Morreu a alguns anos, em um acidente com sua namorada. - Disse tristemente.

- Lamento Sina, não queria me intrometer.

Sina: Não se preocupe.- Olhou-me e sorriu outra vez. - Vem mostrarei meu quarto.- Disse tomando minha mão e levando-me.

Nós sentamos em sua cama, pude ver que havia várias fotos. Eram de um garoto de longos cabelos loiros e olhos azuis com uma mulher de cabelos vermelhos, em todas as imagens que estavam no quarto continha a mesma parceira. Eu achava que era seu irmão e sua namorada. Ela notou como olhava o porta-retrato, pegou uma e me mostrou.

Sina: Ele é James e ela é sua namorada Victoria. - Disse apontando cada um. 

- Se vê que se amavam muito..

Sina: Sim, Victoria era a luz de seu mundo. Assim como James era para ela, se amavam muito.- Sorriu melancolicamente. - Bem, conte-me sobre você. Vivo aqui há meses e nunca havíamos nos falado.

- Não há muito o que dizer, eu me mudei para Forks, é uma cidadezinha em Washington onde morava com meus pais, meu pai é o chefe de polícia de lá e minha mãe é professora. Eu vim aqui para procurar trabalho, agora estou como enfermeira particular no hospital psiquiátrico. - Disse monotonamente, novamente observei como ficou tensa com a menção do hospital.

Sina: Que interessante. Como se chama seu paciente? É um garoto muito bonito, mas muito triste. - Disse recordando a foto.

- Se chama Joshua Masen. E você tem razão é um garoto muito só. - Lembrei-me com um sentimento de afeto, observei como ela me olhou interrogativamente e mudei de assunto. -Agora, me diga o que faz?

Sina: Sou confeiteira, trabalho em uma confeitaria a umas ruas daqui. - Respondeu com um sorriso.

Ficamos conversando um pouco, até que me dei conta já era muito tarde e ambas deviam dormir para trabalhar amanhã.

Sina: Você não tem que ficar no sofá.- Grunhiu quando via que me acomodava o travesseiro no sofá.

- Eu vou fazer, porque você tem sido muito boa e não vou tirar a sua cama. - Disse enquanto deitava. - Obrigada pelo que você fez para mim hoje, ninguém teria se dignado a me ajudar.

Sina: Não se preocupe, digamos que sou uma boa vizinha. - Deu-me um sorriso sincero. Que passe uma boa noite - disse enquanto saia da sala e apagava a luz. Fiquei só com a luz do abajur aceso. Na mesa do centro peguei a foto de Edward e fiquei contemplando-a.

Como eu havia deixado na bolsa por tanto tempo sem notar? Era difícil de explicar, considerando que a cada dia o esvazio e volto a colocar as coisas nele.

Mas pensando bem não me incomoda ter essa pequena memória do meu anjo. Sorri com o apelido que havia lhe estabelecido. Mas que melhor apelido para ele que esse, era lindo, inocente e bom. Eu sorri enquanto voltava a colocar a imagem em cima da mesa e fechei os olhos para descansar.

O delicioso aroma de comida me acordou.

Sina: Bom dia, Bela Adormecida. - Cumprimentou-me, enquanto eu estava sentada no sofá.

- Bom dia. Que horas são? - Perguntei com a voz grossa pelo sono.

Sina: São quase seis horas.

- Uau, sim é uma madrugadora. - Disse surpreendida.

Sina: Por que não vai se trocar no que termino o café da manhã? Claro, fui falar com o encarregado para que abrisse seu apartamento, já o fez, e peguei suas chaves. Estão na mesinha - Disse com um sorriso.

- Sina não precisava se incomodar.

Sina: Não é incomodo. Agora é minha amiga. - Sorriu e eu não pude mais que devolver o gesto. Eu não tinha amigas, seria lindo ter uma. - Se aprece ou vai chegar tarde. - Ralhou comigo vendo que não me movia do meu lugar.

Me troquei e sai pronta para comer.

Sina havia preparado ovos mexidos, suco de laranja e bolinhos de chocolate.

- Sina se importa se eu levar um pouco para trabalho? - Perguntei mais uma vez incomodada, mas devia levar o café da manhã de Joshua e não tinha tempo para fazer isso.

Sina: Não se preocupe, eu também fiz o seu almoço. - Disse ela me mostrando um pequeno pacote.

- Oh, Sina isso é muito lindo. Você não devia se incomodar. Mas eu digo isso porque eu levo o café e almoço para Joshua.

Sina: O que eles não dão comida lá? - Perguntou confusa.

- Sim, mas eu prefiro levar sua comida. - Ela abriu muitos seus olhos diante minha resposta, estava visivelmente surpresa. 

Sina: É igual a James. - Sussurrou tão baixinho que achei que tinha imaginado.

- Como disse?

Sina: Que não se preocupe, vou dar para que leve. - Disse voltando sua atenção de novo para a comida.

Tomamos café da manhã em um silêncio confortável. Então se perdeu no seu quarto arrumando-se, quando saiu entregou-me os pacotes de alimentos para que os guardasse. Ambas saímos ao mesmo tempo do edifício, e nos despedimos como se fôssemos velhas amigas.

Ela era realmente especial, uma pessoa boa, e agora era minha amiga. Eu sorri para mim mesma ao pensar que agora teria alguém para conversar e quem em confiar.

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