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ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 ℚ𝘂𝗮𝘁𝗼𝗿𝘇𝗲

Chapter fourteen: Arrisco meu coração, não importa.

Depois da minha pequena reunião com o Dr. Urrea caminhei de volta ao meu lugar de sempre, o quarto de Josh. Sabia que talvez Ron estivesse se despedindo de Josh assim que caminhei lentamente para lhes dar tempo. Quando por fim estive na frente da porta, pude escutar sua voz.

Ron: Você vai ver que tudo saíra bem. - Lhe dizia.

Fiquei de um lado da porta para não continuar escutando, passaram como cinco minutos até que a porta abriu e Ron saiu.

Ron: Elly, o que faz aqui? - Perguntou divertido.

- Não queria interromper.

Ron: Suponho que tenha aceitado a proposta de Noah. - Falou seguro.

- Assim é, doutor.

Ron: Sabe que vão te pagar horas extras.

- Não se preocupe com isso. - Sorri. - Na verdade o único que importa é que ele melhore.

Ron: Fico feliz que pense assim. - Devolveu o sorriso. - Espero que volte a te ver logo. - Se despediu.

- Eu sei que assim será, tenha fé que tudo saíra bem. - Disse enquanto o abraçava. - Cumprimente Úrsula por mim. - Sorri soltando-me do abraço

Ron: Assim o farei. Cuide-se muito.

Eu estava um pouco nostálgica ao me despedir dele, se tinha ganhado ao meu respeito e meu carinho. Desejava que tudo o que fosse passar com rle e sua esposa fossem coisas boas.

Com estes últimos pensamentos voltei a entrar no quarto.

Sem perceber que o dia acabou e tinha chegado à hora de dizer adeus a Josh.

Como Noah tinha me indicado não lhe dei o sedativo.

Joshua: Não vá ainda. - Me pediu, normalmente ele já estaria dormindo.

- Vou ficar um pouco mais, mas tente dormir. - Concordei.

Sentei junto a ele na cama.

Joshua: Como é o outro medico? - Perguntou suavemente.

- Bom, ele parece ser uma boa pessoa. Confio em Ron e se ele disse que é um bom médico assim deve ser. Mas me parece muito sério. - Terminei pensativa, tudo isso eram primeiras impressões, com o tempo saberia mais próximo desse misterioso doutor.

Sabia que Josh não estava dormindo, mas eu tinha que ir. Beijei sua bochecha e saí do quarto.

De volta ao meu apartamento, comecei a arrumar uma pequena mala de coisas que iria precisar. Uma vez feito isso, tinha que passar para avisar Sina para que não se assustasse quando não me visse chegar em casa.

Toquei suavemente sua porta.

Sina: Quem é? - Escutei a voz distante, poderia adivinhar que estava em seu quarto.

- Sou eu, Any. - fritei um pouco para que ela me escutasse.

Sina: Entre está aberto. - Voltou a responder.

Fiz o que me disse. Pude notar como a sala estava completamente escuta, a luz que tinha vinha do corredor.

Sina: Já estou indo.

Sentei-me para esperar que saísse. Depois de um tempo ela saiu com sua roupa coberta de farinha.

- O que aconteceu? - Perguntei quase rindo.

Sina: Não ria. - Me repreendeu incomodada. - Um acidente de trabalho e terminei assim, ia me trocar, mas nisso você chegou.

- Desculpe, não sabia que tinham explodido os sacos de farinha. - Ri sem poder evitar, até seu cabelo estava cheio de farinha.

Sina: Está bem. Melhor dizer pelo o que veio.

- Hum sim. Desculpe. - Fiquei séria outra vez.

Contei a Sina que por um tempo não estaria em casa e o porque disso.

Sina: Entendi. - Sussurrou com o olhar perdido por um tempo. - Espero que isso o ajude, ainda que acho que somente sua presença o fará sentir bem. - Terminou com um sorriso.

- Por que diz isso? - Perguntei confusa.

Sina: Bom pelo o que disse ele parece gostar muito de você.

- Pois sim, ele está muito apegado a mim. - Ela moveu a cabeça negativamente.

Sina: Ele não está apegado a você, ele gosta de você, poderia dizer que te ama.

- Como acha Sina. Ele não pode ter esses sentimentos por mim.

Sina: Oor que não? Por que está em uma clinica psiquiátrica? - Perguntou irritada.

- Não, não... é que...

Sina: Elly ele gosta muito de você, só que você não quer perceber. E sabe o pior? Você também gosta dele e não aceita.

- Eu gosto dele, o aprecio muito.

Sina: Não Any. Você tem algo mais forte por ele. Olha tudo o que faz por ele. Tudo o que está disposta a arriscar por seu bem estar. Isso não fazia por qualquer um.

- Acha que...? - Comecei a perguntar com à voz um pouco trêmula.

Sina: O fato de que está internado não significa que não tem coração. - Disse com um sorriso triste nos seus lábios.

- Jamais disse o contrario. - Espetei incomoda.

Abruptamente Sina mudou a conversa.

Lhe deixei a chave do meu apartamento e me despedi dela.

Pude notar que em seus olhos haviam certa tristeza, como se minhas palavras a chateassem. Eu não entendia o porquê, mas de alguma forma sabia que ela tinha razão.

Mas, teria razão em sentir?

Claro, eu gostava muito dele, mas era possível que eu...? Não, não, claro que não. Não poderia ter me apaixonado por ele.

Não pude passar bem a noite, pensando nisso.

Cheguei cedo no hospital, levava minha mala um pouco pesada. Passei diretamente até o quarto de Josh.

Quando entrei ele me olhou estranhando.

- Bom dia. - Disse colocando a mala em um canto.

Joshua: Oi, o que traz ai? - Perguntou com visível curiosidade.

- Josh, quero dizer algo. - Sentei junto a ele. - O doutor Urrea tinha me pedido que ficasse com você pelas noites, ele precisa que eu te monitore pelas noites, e eu disse que sim. Sei que talvez isso me incomoda de vir a invadir o seu espaço, mas...

Josh me calou colocando seus dedo em minha boca.

Joshua: Shhh. - Sussurrou. - De nenhuma maneira, me incomoda que você esteja comigo, acho que não teria algo melhor do que ter você sempre comigo. - Seus olhos mostravam uma grande doçura e felicidade.

- Fico feliz. - Disse com um sorriso, ele encostou sua cabeça no meu ombro.

Joshua: Obrigado. - Sussurrou perto do meu ouvido.

- Por que?

Joshua: Por estar comigo. -Sorri com doçura, enquanto tinha sentimentos encontrados. Sua aproximação sempre me deixava nervosa, acelerada, mas não era algo mal. Era um sentimento maravilhoso.

Poderia ser como Sina disse?

Sim. Meus sentimentos por ele eram mais do que simples compromisso de trabalho e carinho cotidiano. Era algo mais forte. Era amor.

Mas se fosse possível que eu o amasse, quão machucado ficaria meu coração?

Ele poderia me amar igual?

Sina havia me dito que assim era. Mas e se não?

O tempo passou enquanto ambos estávamos ali, em silencio.

No final me afastei um pouco dele. Pude ver em seu rosto marcas de olheiras que não havia notado ao entrar.

- Não está dormindo bem?

Joshua: Não. Mas não importa. - Me deu um sorriso tranqüilizador. - Não se preocupe. Agora tudo está bem, com você aqui, tudo esta bem. - Murmurou. Suas palavras foram um pouco estranhas.

Fizemos à rotina de todos os dias, enquanto minha mente continua a vagar nas dúvidas sobre o que eu sentia com relação a ele.

Chegou o meio-dia. Era hora do doutor Urrea se apresentar. Prontamente chegou. Entrou no quarto, cumprimentou-me e depois se dirigiu para Josh.

Noah: Oi Joshua. Muito prazer, sou Noah Urrea. - Cumprimentou enquanto sentava em frente a nós.

Joshua: Boa tarde doutor. - Respondeu, sabia que seria muito difícil para ele essa mudança. Se notava nele um pouco do efeito da ausência dos medicamentos em seu organismos, apesar de ser o primeiro dia se mostrava um pouco errático, distraído, assustado.

Noah: Bem Joshua, hoje só quero que me fale o que faz todos os dias aqui. Quero que se acostume a falar comigo. - O doutor falava com muita amabilidade, mas ainda com certa frieza em seu tom.

Joshua: Como o que?

Noah: Diga-me o que faz quando acorda. Não sei, conte-me sobre seu dia.

Joshua: Acordo e me arrumo. Espero que Elly venha para tomar café. Ela vem e logo saímos para o pátio, eu gosto de desenhar ali e depois entro para falar com Ron, almoço com Elly e volto por um tempo para o jardim, ou as vezes fico aqui. - Disse um pequeno resumo do seu dia. Noah só anotava em seu caderno, me dei conta de como sua expressão mudou na parte do "almoço com Elly".

Noah: Bem, aqui diz que faz alguns anos que parou de sair do seu quarto. Poderia me dizer por que?

Josh não respondeu, só manteve o olhar baixo.

Noah voltou a perguntas, mas Josh se negava a responder.

- Josh, diga ao médico. Sabe que é pro seu bem. - Tentei convencê-lo. - Por favor, Josh. - Supliquei.

Ele me olhou com seus olhos cheios de angustia, suspirou e voltou a baixar o olhar.

Joshua: Tinha uma garota. Ela gritava. Era em um dos quartos no final do corredor. Um dia sai daqui, o médico não estava. Caminhei direto para esse quarto, e a vi. Estava amarrada em uma cama, tinha uns cabos em sua cabeça. - Por seu rosto corriam lágrimas enquanto contava seu relato. - Tinha o cabelo loiro completamente bagunçado e chorava, chorava enquanto chamava a um garoto. Entrei em seu quarto e tentei ajudar, mas não pude, ela continuava o chamando, lhe pedi para não chorar, mas ela dizia que doía. Tentei a distrair, ia seguir com ela, mas os médicos me pegaram ali. Me disseram que se eu voltasse a sair do meu quarto iria acontecer comigo o mesmo que com a garota.

Noah: O que acontecia? - Perguntou, eu o olhei mal por seguir insistindo, mas ele ignorou minha irritação.

Joshua: Os cabos a machucavam. - Imediatamente soube do que era. Eletrochoques.

Noah: Por isso temia sair?

Josh só assentiu.

Noah: Soube mais algo da garota?

Joshua: Sempre a escutava gritar. Às vezes queria sair e ajudar, mas não podia, os médicos eram maiores do que eu. Não podia defendê-la. - Ele seguia soluçando. - Perguntava ao enfermeiro sobre ela. Às vezes me dizia que estava bem, mas não. Ela gritava, eu sabia.

- Tudo bem querido, acalme-se. - Lhe sussurrava enquanto tentava acalmá-lo.

Joshua: Ela morreu. - Murmurou.

Noah: Como? - Voltou a perguntar.

Joshua: A garota morreu. O outro enfermeiro me disse, me disse que Sina morreu. - Quando mencionou esse nome só pude pensar em minha amiga, mas claro que não era possível, só era uma coincidência. Por um momento olhei para Noah, e parecia ter visto um fantasma, estava pálido e ficou sem voz. Mas rapidamente recuperou seu semblante normal.

Da minha parte eu tinha um nó na garganta diante tudo o que Josh havia revelado. Estava certo que o que contou era de quando era maltratado aqui.

Noah: Joshua, tudo isso aconteceu quando Ron não vinha te ver? - Seguiu com o interrogatório depois de um momento, parecia como se não lhe interessasse o quão afetado Josh estava.

Joshua: Sim. Quando o outro médico não estava aqui.

Noah: O que fazia esse médico com você?

- Doutor Urrea, não acho que deva...

Noah: Gabrielly, deixe-me continuar. - Me repreendeu com seu olhar gelado. Mordi a língua para não responder algo.

Josh voltou a ficar em silencio, mas Noah voltou a insistir até que Josh começou a falar de novo.

Joshua: O médico levava Elizabeth e me deixava só, trancado, não queria estar só, nem trancado. - Sussurrou. - Me fazia dormir por muito tempo e as enfermeiras, elas não eram como Elly, eram más, gritavam muito. Tinha medo. Não queria estar com elas. - Mais lágrimas saiam de seus olhos. E as minhas os acompanhavam, não podia acreditar em tudo o que teve que passar.

- Calma Josh, tranqüilo. - Passava minha mão pelas suas costas tentando o acalmar.

Noah: Tente se acalmar Josh. - Lhe aconselhou, seu semblante seguia imutável. Eu tomei sua mão para o acalmar.

O resto da sessão, Noah perguntou sobre seu tio e Heyoon.

Mas via como olhava nossas mãos entrelaçadas, como se fosse um crime.

Noah: Muito bem, acho que isso foi tudo por hoje. - Anunciou ficando de pé. - Foi muito esclarecedor para não dizer o mínimo. - Ele disse enquanto folheava o seu caderno. - Então, Josh, nos vemos amanhã?

Josh só moveu a cabeça na forma afirmativa.

Noah fez um sinal para que o seguisse, quando Josh notou que saia com ele, tomou minha mão.

Joshua: Não vai. - Me rogou, em seus olhos ainda havia angústia. Sabia que as coisas que havia falado hoje o machucavam, mas quem sabe de alguma maneira era necessário que as falasse.

- Já volto, não se preocupe. Lembra que hoje eu vou ficar? - Perguntei ternamente enquanto acariciava sua bochecha.

Noah nos olhava com um olhar curioso. Quando pude o soltar, sai atrás dele.

Noah: Lembre-se claramente do êxito ocorrido aqui. - Falou monótono. - Devemos falar mais do que se lembra para poder chegar ao que não, não será fácil, mas acho que poderemos conseguir um progresso.

- Por que tinha que fazer assim? - Perguntei irritada. - Por que tinha que o fazer mencionar coisas dolorosas? Por que dessa forma?

Noah: Porque era necessário, não nuble seu juízo Any Gabrielly. É sua enfermeira, não sua mãe, não sua irmã, não é nada dele. É por isso que até agora o tratamento com Ron não tinha funcionado, não tem perspectiva. Não se confunda, deve atuar profissionalmente, é seu paciente, não esqueça nada mais do que isso.

Suas palavras pulsavam em meus ouvidos enquanto voltava para o quarto.

Nada mais do que isso.

Não.

Josh não era nada mais do que isso. Josh era muito mais do que isso.

Entrei no quarto e Josh tinha semblante triste e cansado.

- Como você esta? - Perguntei, ainda que sabendo a resposta.

Joshua: Não me sinto bem, estou cansado.

- Durma então.

Joshua: Me promete que vai estar aqui. - Voltou a pedir.

- Claro que sim.

Josh se acomodou rapidamente na cama. Enquanto eu começava a acariciar delicadamente seu cabelo, até que dormiu.

Fiquei contemplando seu rosto um momento, e me dei conta de algo.

Apesar das palavras de Noah, eu sabia que Josh tinha uma parte do meu coração. Hoje eu havia entendido.

Porque eu gostava dele mais do que como paciente. Ele era minha vida. Gostava dele tanto que estava disposta a arriscar meu coração por ele.

Eu sabia que ele não podia corresponder meu amor em seu estado. Mas eu poderia mostrar o meu estando com ele tanto quanto pudesse. Tanto como ele precisava de mim, tanto como ele quisesse que eu ficasse junto a ele às custas do meu coração.

SPOILER CAPÍTULO 15

Me aproximei lentamente da sua cama e sentei no no chão, a altura perfeita para seguir contemplando-a.

Tive a tentação de tocar sua bochecha ou aproximar meus lábios da sua testa, mas não desejava acorda-la. E definitivamente não desejava assustá-la. Não desejava que se sentisse incomoda comigo.

Lembrava perfeitamente da sua demonstração de medo e repugnância para mim aquela vez que ela tinha vindo me visitar.

Eu quis beijá-la, mas claramente ela não queria isso.

Era algo normal, não podia sentir-se completamente bem com minha aproximação. E eu entendia.

- Eu amo você, minha preciosa bonequinha. - Sussurrei enquanto movia uma mecha de seu cabelo que ocultava seu rosto.

◈ ━━━━━━━ ⸙ ━━━━━━━ ◈

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