🝮︎︎︎︎︎︎︎ ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝕆𝗶𝘁𝗼 🝮︎︎︎︎︎︎︎
Chapter eight: O centro do meu número
Assinava alguns papéis antes de ir para a minha casa, enquanto o fazia não podia parar de pensar sobre o bonito detalhe que Joshua tinha tido comigo. Era estranho que se mostrasse tão distante às vezes e em diferentes situações me tratar com tanta doçura e carinho, como se fosse algo muito precioso para ele. Sua atitude me confundia.
Tão concentrada estava que não notei que Louise estava ao meu lado, até que falou e me deu um susto de morte.
Louise: Desculpe Any. Pensei que tinha percebido. - Se desculpou.
- Sim, desculpe, mas é que estou um pouco distraída.
Louise: E não é por menos. Com o que aconteceu ontem eu também estaria em outro mundo. Claro que te procurei na hora do almoço para saber como estava, mas não te encontrei.
- Não se preocupe Louise, estou perfeitamente bem.
Louise: Fico feliz. E que bom que não passou nada grave. Já sabe, os esquizofrênicos são muito perigosos. - Comentou de maneira distraída.
- Esquizofrênicos? - Perguntei confusa.
Louise: Sim, não sabe quem era o paciente que te atacou? Seu nome é Jacob, parece uma esquizofrenia muito grave. Não sabe o quanto me preocupei e por isso vim averiguar. - Seguiu falando enquanto pensava no pobre garoto. Talvez seja desses casos que jamais deixarão esse lugar, que serão incapazes de levar uma vida normal algum dia.
Heyoon: Stanley, deixe de perder tempo. - Apareceu repreendendo Louise, imediatamente ela desapareceu do meu lado para fazer o que Heyoon tinha mandado. - Any não tive oportunidade de perguntar. Como você esta?
- Estou bem Heyoon, não se preocupe. - Respondi com um sorriso cansado.
Heyoon: Fico feliz querida. E não se assuste coisas assim acontecem todo o tempo em lugares como esse, é questão de se acostumar. - Ri nervosamente diante suas palavras, não poderia acostumar-me aos sustos dessa magnitude.- Por certo, o Dr. Beauchamp me pediu que te dissesse que se pudesse vir amanhã um pouco mais cedo. Quer conversar com você, ia fazer hoje, mas teve uma emergência familiar e não pode.
- Está bem. Não tem problema, nos vemos amanhã. - Me despedi.
Heyoon: Cuide-se. - Disse com um sorriso enquanto voltava seu olhar aos papeis que estavam na mesa.
Caminhava até a saída quando escutei que alguém me chamava. Parei e virei para ver quem era.
Pude ver um homem correndo até a mim, quando estava mais perto pude reconhecer quem era.
Demetri: Any, que bom que te alcancei.- Era Demetri, levava roupa normal e uma maleta pequena.
- Aconteceu algo? - Perguntei com curiosidade.
Demetri: Não, só queria te acompanhar. - Disse com um sorriso.
- Mmm... está bem. - Assim ambos saímos juntos.
Demetri: Mora muito longe?
- Um pouco, mas pego um táxi. E você?
Demetri: Vivo a umas ruas daqui. Mas poderia lhe fazer companhia até que pegue um táxi.
- Obrigada, a verdade é que tenho um pouco de medo de ficar na sua a noite sozinha.- Sorrio diante sua amabilidade.
Demetri: E tomando conta de que é uma linda garota corre mais perigo. - Disse com um sorriso brincalhão, corei diante suas palavras.
Não sabia o que responder, me senti muito mal por seu comentário. Ainda que fosse bonito, não me fez sentir cômoda..
Quando passou um táxi o fiz parar, me despedi de Demetri com um gesto de mão e subi no carro.
Em tempo recorde eu cheguei em casa. Subi as escadas do meu prédio. Quando eu estava na porta do meu apartamento, pude ver Sina saindo do seu.
Sina: Any! Oi. - Exclamou com alegria ao me ver.
- Boa noite, Sina. - Cumprimentei.
Sina: Estava te procurando. Quer jantar comigo? - Perguntou com alegria.
- Claro, só deixe eu me trocar.
Sina: Está bem, a porta vai ficar aberta para você. - Disse enquanto voltava para o seu apartamento.
Sorri para o seu entusiasmo, toda vez que a via sempre tinha um sorriso pintado no rosto. Embora ela morasse sozinha, olhava o mundo com alegria.
Entrei no meu apartamento, e fui para o meu quarto deixei a minha bolsa na cama e procurei no meu armário ou roupas limpas e confortáveis. Uma vez que eu tinha me trocado, vi na bolsa a rosa que Demetri tinha me dado, ela começava a secar, mas ainda parecia bem. A coloquei em um pequeno vaso ao lado da minha cama para que enfeitasse o quarto.
Logo peguei o lindo desenho que Josh tinha me dado, com muito cuidado o tirei do meio da pasta. O apreciei uma vez mais, detendo-me em cada detalhe, na verdade era lindo.
Suspirei enquanto buscava um lugar onde colocar. Decidi que ficaria bom no espelho, por agora.
Com cuidado o coloquei em meu espelho. Teria que conseguir um quadro para colocar e que não se danificasse. Doeria muito se isso acontecesse. Sorri um momento enquanto o olhava, Josh tinha muito talento, seria um grande artista, poderia ganhar milhões se ele estivesse completamente bem. Meu sorriso morreu.
Lembrei-me que Sina estava esperando por mim, então eu decidi deixar o meu pensamento para mais tarde. Voltei a sair do apartamento.
Quando eu estava na porta, só a empurrei. Ao fazê-lo o delicioso aroma de comida me golpeou. Olhei na cozinha, mas Sina não estava lá.
- Sina? - Chamei.
Sina: Em um momento saio, sente-se. - Gritou do seu quarto.
Sentei-me numa das confortáveis poltronas e inclinei minha cabeça contra o braço. Ao lado da cadeira era a mesa de telefone, inconscientemente, olhou para a mesa, eu notei um envelope embaixo do telefone parecia muito velho, a curiosidade me venceu. Eu endireitar a minha posição e o peguei.
Estava dirigido a: Sina Maria Deinert.
Deinert? Mas não era Drew?
Voltei a olhar o envelope. Onde devia ser o remetente tinha apenas duas iniciais: N. U.
Quem poderia ser?
Eu tive a idéia de abri-lo, mas isso seria demais, não querendo ser intrometida. Deixe o envelope em seu lugar e volvi a reclinar-me no sofá.
Pensava e pensava sobre esse envelope. Eu decidi que talvez tenha sido uma coincidência ou um erro, o deixei passar e esqueci do assunto.
Fechei os olhos e quando eu estava prestes a cair no sono Sina saiu de seu quarto.
Sina: Perdoe-me por demorar. Eu tive um acidente na cozinha e eu tive que trocar de roupa
- Não se preocupe. - Disse com desdém.
Logo, nós nos sentamos à mesa para desfrutar da deliciosa comida que ela havia preparado.
A conversa passou animada, até que Sina notou meus pulsos.
Sina: O que aconteceu ai? - Perguntou apontando para os meus pulsos.
- Foi um acidente. - Disse descendo meus braços para esconder debaixo da mesa.
Sina: Não minta para mim.
- Eu não estou mentindo. - Disse na defensiva.
Sina: Por favor, me diga o que aconteceu. - Pediu e diante isso não tive o que fazer alem de contar o que aconteceu.
Preocupou-se muito, mas lhe assegurei que não ia mais acontecer.
Depois de um tempo falando sobre isso, eu disse adeus a ela. Eu estava muito cansada e tinha ir mais cedo para o hospital.
- Boa noite, tchau.- Me despedi enquanto lhe dava um abraço obrigada pelo jantar estava delicioso.
Sina: Boa noite e tenha muito cuidado Any, sim?
- Você sabe que eu terei.- Com estas últimas palavras que eu deixei o seu apartamento.
Cheguei 45 minutos antes da hora habitual. Na chegada Heyoon disse que Ron me esperava.
- Olá. - Cumprimentei enquanto entrava em seu escritório.
Ron: Any, bom dia. Desculpe por te fazer vir tão cedo, mas queria falar com você.
- Não se preocupe, para mim é um prazer.
Ron: Antes de tudo, como está seu pai?
- Muito bem doutor, falei com minha mãe a uns dias e disse que estava fora do hospital. Não tenho como agradecer sua ajuda.
Ron: Não tem que agradecer nada. - Disse com um sorriso. - Agora gostaria de falar de Joshua.
Senti que perdi as cores quando o mencionou.
- Aconteceu algo? - Perguntei com temor.
Ron: Não, não. Calma ele está perfeitamente bem. - Disse apressadamente ao ver minha reação. - Queria falar com você sobre as suas saídas.
- Saídas? - Perguntei com confusão.
- Veja, Josh não tem por que estar trancado, clinicamente falando. Ele poderia sair se quisesse, o ponto é que ele não quis fazer isso, até agora. - Explicou com um sorriso.- Ontem me perguntou se podia fazê-lo. Obviamente devia falar com você primeiro, mas lhe disse um sim. Pode estar fora todo o dia se quiser, mas te recomendo o jardim, tem muito tempo que não sai do seu quarto e a única indicação é que não se separe dele. Está claro?
- Sim doutor. Não se preocupe. E fico feliz que Joshua esteja avançando.
- Não mais que a mim Any, posso jurar que o mais emocionado com isso sou eu. Levo anos tratando que ele saia de sua reclusão, a única que o fez sair foi minha esposa e só foram duas vezes. - Seu semblante mudou drasticamente a um triste.- Muito bem, Any isso é tudo pode sair.
Quase imediatamente levantei da cadeira e sai do seu escritório.
Estava emocionada por sair com ele. Seria uma linda mudança.
Sem pensar duas vezes caminhei até o quarto de Josh.
Entrei e ele já me esperava.
Joshua: Veio cedo.- Disse surpreso. - Bom dia.
- Bom dia. - Cumprimentei enquanto acomodava as coisas do café da manhã na mesa. - Vem sente-se e se apresse a comer. Ron me disse que quer sair daqui, assim que hoje o faremos. - Disse com entusiasmo.
Ele fez o que pedi, comeu o café rápido e, em seguida, tomou o seu medicamento.
- Gostaria de desenhar lá fora? - Perguntei.
Joshua: Sim. - Respondeu em um sussurro.
- Tudo bem. Você está pronto?
Joshua: Eu acho que sim. - Disse duvidoso.
- O que foi?
Joshua: Tenho medo, sei que é bobo. Mas temo sair daqui, ver essas pessoas que vão me olhar como se fosse de outro planeta ou algo assim.
Partiu meu coração o ver tão indefeso. O único que pude fazer foi abraçá-lo. Jamais o havia feito, mas sentia que era o que precisava nesse momento.
O estreitei fortemente, ele ficou estático por um momento, mas logo senti como seus braços me rodeavam de uma maneira que me fez tremer.
- Não deve ter medo, eu estarei com você. - Sussurrei contra sua pele.
Joshua: Me promete?
- Prometo. - Disse enquanto me separava dele e 1 segurava sua mão para começar o caminho até o jardim. Quando sua mão fez contato com a minha senti uma força poderosa entre os dois, algo que nunca tinha sentido, mas não as separei.
Os corredores estavam desertos, como de costume, mas quando chegamos na ala principal, todos os funcionários médicos e enfermeiros nos olhavam.
Apertava minha mão, tão desconfortável que se sentia e eu repeti o ato para lembrar que eu estava com ele.
Em pouco tempo senti como ele voltou a relaxar.
Atravessamos o hospital para chegar ao jardim. Eu nunca tinha ido lá, mas vê-lo me deixou com a boca aberta. Era lindo, cheio de flores e tinha muitos bancos.
Havia também vários pacientes com enfermeiros vagando por ali.
- Nos sentamos? - Perguntei com suavidade.
Ele assentiu com a cabeça.
Procuramos um lugar para nos acomodar. Quando nos sentamos, ele levou seu caderno e começou a desenhar. Eu sorri para suas ações, ele adorava desenhar, e não sei por que eu estava feliz porque ele estava contente.
Por um momento, deixei meu olhar vagar sobre o local, via os pacientes sentados ao sol e as belas paisagens.
Fiquei surpresa que a maioria dos pacientes usavam roupas normais como Josh.
Uma vez que terminei de analisar toda a paisagem decidi colocar meu olhar no desenho que ele fazia.
Para a posição em que estava não pude ver o que ele fazia, mas imaginava o que era. Talvez fosse um outro retrato da boneca ou talvez tinha escolhido algumas flor que ele gostava.
Decidi não me intrometer com ele. Deixei minha mente vagar.
Joshua: Elly?- A voz me tirou da minha letargia mental.
- O que aconteceu?
Joshua: Eu queria sentar lá.- Ele disse apontando para uma árvore seria melhor, mais confortável.
- Tudo bem. Vamos sentar ali. - Disse eu quando me levantei.
Joshua: Não. Você pode ficar aqui.
- Ok, mas não se afaste.
Ele assentiu levantou-se e foi sentar-se debaixo da árvore olhando na minha direção.
Um tempo depois eu tive companhia.
Demetri: Oi. - Cumprimentou.
- Oi.
Demetri: Que bom que pode sair. - Disse sorrindo.
Encolhi os ombros.
- Pois é.
Demetri: Fico feliz. Então queria lhe convidar para almoçar comigo.
- Oh eu... - Não sabia o que dizer. Na verdade queria mais almoçar com Josh, mas não queria ser descortês. - Desculpe, mas hoje eu não posso. - Me limitei a dizer, sem dar mais razões.
Demetri: Está bem, não se preocupe. Nos vemos depois. - Disse levantando-se do banco.
Depois que Demetri saiu pensei que era momento de falar com Josh.
Levantei para ir sentar junto a ele, que tinha a testa franzida.
Rapidamente fechou o caderno quando me sentei, o notei um pouco sério.
- Aconteceu algo errado? - Perguntei achando estranho.
Joshua: Não, nada. - Respondeu secamente.
- Ok, bom é hora de entrar, tem sua sessão com Ron. E depois se quiser podemos almoçar juntos.
Joshua: Almoçar juntos? - Repetiu com confusão.
- Bom, só se você quiser. - Desci o olhar um pouco envergonhada, talvez eu não queria a minha companhia, era apenas algo que eu havia tomado para concedido.
Joshua: Claro que quero. - Disse enquanto pousava sua mão em minha bochecha fazendo-me levantar o olhar, seu toque delicado me fez perder minha linha de pensamento e em seus belos olhos notei a alegria que estavam neles, em todos os meses que havia estado com ele jamais o tinha visto assim, ainda tinha um sorriso pintado nos lábios um pequeno sorriso, mas para a mim valia ouro.
Diante seu gesto não pude mais do que sorrir, apesar de tudo o que podia pensar diante seu toque, me senti cuidada, protegida, era isso que ele transmitia com suas carícias e detalhes para mim.
- Bom vamos que está tarde. - Insisti.
Ele se pos de pé e estendeu a mão para me ajudar-me.
Alegremente a tomei e não a soltei, e nós andamos de mãos dadas para retornar para a parte principal do edifício.
Ele me pediu para levá-lo ao escritório de Ron, ele não se importaria que a sessão estava lá.
E tal como disse Ron o atendeu com alegria.
Eu decidi ficar no vestiário para esperar. Assim cumpriria com nosso pequeno "encontro" para o almoço.
Eu sentei no meu lugar favorito no fundo do quarto, onde ninguém me visse. Eu me inclinei minha cabeça e fechei os olhos. Lembrando a bela manhã que tinha acontecido. Não era como se alguma coisa importante tinha acontecido, mas ver Joshua feliz fazia o meu dia, não entendia como ele tinha se tornado tão importante no meu mundo, mas tinha que aceitar, o era.
O ruído da porta me alertou a presença de outras pessoas na sala.
Louise: Você viu? - A inconfundível voz de Louise chegou aos meus ouvidos. - Estavam de mãos dadas! - Gritou indignada. - Diga se você seguraria algum dos pacientes pela mão?
Enfermeira: Pois de verdade não. - Era outra enfermeira.
Louise: Essa atitude me da no que pensar. Quem sabe o que acontece nesse quarto? Eles dois sozinhos? Não acha suspeito? - Disse com voz instigadora.
Enfermeira: Não acho que seja bom especular, a garota é jovem e inexperiente, pode que ser que tome o papel de "cuidadora" muito a sério.
Louise: não continuou a falar do tema e a outra garota começou a falar de outra coisa.
Depois de um tempo escutei como elas saíram da sala.
Fiquei espantada diante do que acabei de ouvir.
O que ela estava insinuando sobre mim?
Eu não podia acreditar. Meus olhos com lágrimas de raiva e impotência que se acumularam sobre eles. Louise sabendo que ela se espalhasse o boato de todo o hospital, não haveria médico, enfermeiro ou paciente que não sabia as suas "teorias".
Eu tremi ao pensar, em tornar-me a falada no hospital. Todos iram me apontar, falariam nas minhas costas e me criticariam.
O que poderia fazer sobre isso?
E a resposta veio rapidamente para mim.
Afastar-me de Josh.
Seria melhor eu deixar de estar próxima de Josh para evitar esses boatos?
Talvez fosse melhor ter um tratamento profissional com ele?
Queria evitar o trago amargo de ser apontada, mas pensando bem não poderia fazer isso com ele.
Ele precisava da minha ajuda, meu carinho.
Lembrei-me de como seus olhos iluminaram diante o meu convite de manhã.
Por alguma razão a minha proximidade, lhe fez bem. Não, eu não poderia colocá-lo de lado. Eu não podia me afastar.
Que Louise falasse o que quisesse, eu sabia a verdade. Eu sabia que o que fazia, o fazia por carinho a Josh, porque ele merecia um bom tratamento, merecia sentir-se amado.
Corri minhas mãos sobre meus olhos, limpando o caminho das lágrimas traiçoeiras. Josh não deveria me ver triste, e eu não tinha nada para me envergonhar. O que fazia, o fazia com amor, sem duplos sentido.
Saí da sala para passar por Josh no escritório de Ron.
Segurei sua mão e o levei para o refeitório.
Eu podia sentir os olhos de todas as pessoas em cima de nós enquanto passamos pelos corredores e os quartos, mas não lhes dei importância.
Nós nos sentamos à mesa, certa de que todos os presentes tinham conhecimento de cada um dos nossos movimentos, mas isso não deve porque me intimidar ou assustar.
Sempre que Josh ficasse feliz, que estivesse bem e cômodo nada mais me importava.
Porque nesse dia entendi que nada me importava mais do que ele. Ele tinha se tornado o centro do meu mundo e por ele suportaria qualquer coisa. Inclusive ser o centro das atenções.
Spoiler do capítulo 9
Xxx: Você gosta dela? - Perguntou depois de uma pausa.
- Como?
Xxx: Você gosta da sua enfermeira? Bem, acho que é um pouco idiota perguntar, eu acho que sim, senão não poderia desenhá-la desta forma, inspira-me a pensar sobre o amor, não sei. - Disse com um sorriso.
Eu estava confuso com suas palavras.
Xxx: Estou errada? - Pergunta contrariada com a minha expressão
- Eu não sei, realmente. Sinto que quero estar com ela sempre, ela é uma das poucas pessoas que me demonstra carinho e sinto o desejo de protegê-la o tempo todo. - Respondi.
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