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🝮︎︎︎︎︎︎︎ ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝕊𝗲𝗶𝘀 🝮︎︎︎︎︎︎︎

Chapter six: Rosas e Frésias

O dia passou com normalidade, a rotina havia se instaurado uma vez mais em minha relação com Joshua. Havia chegado a pensar que algo havia mudado no dia anterior, mas ao que parece estava errada.

As semanas seguiram passando e todas as coisas continuavam da mesma forma. E até certo ponto tudo estava bom para mim. A rotina é comodidade, tinha escutado por ai.

Mas para a minha alegria, a rotina já não incluía a solidão, já não estava sozinha. Os finais de semana quer eram os que eu mais sentia, Sina e eu fazíamos planos; desde que ela me ensinasse a fazer bolo até sair por ai. Ela era muito divertida, muito alegre e com sua linda atitude ela alegrava minha vida.

Outra coisa que me alegrou muito foi a ligação da minha mãe para comunicar-me que meu pai estava melhor e logo deixariam sair do hospital. Muitas vezes tive a intenção de regressar a Forks a vê-lo, mas sabia que não poderia ausentar-me, tinha uma responsabilidade e não poderia abandonar-la.

A rotina continuou até o dia de hoje, ainda que desde a manhã tinha estado desconfortável, era um sentimento de ansiedade, como se algo ruim estava para acontecer.

Como sempre ao meio-dia Ron veio ver Josh, eu saí para almoçar. E depois de uma hora que eu comecei meu caminho de volta.

Enquanto caminhava pelos corredores o sentimento de ansiedade voltou para mim, queria acreditar que era minha imaginação que estava me deixando alterada. Eu parei um instante para me recompor. Uma vez que eu me senti melhor continuei com meu caminho.

Eu estava virando em um dos corredores, eu senti que alguma coisa estava me puxando. Sem perceber estava estampada contra a parede.

Homem: Senhorita não vai ali. - Um voz alterada me dizia, era um homem algo de cabelo preto e pele morena. Instantaneamente soube que era um dos pacientes internados no hospital por sua roupa. Tentei manter-me calma, mas ele estava visivelmente desequilibrado, seus olhos se moviam muito como buscando algo ao redor.- Não vai ali. Os frios vão ter atacar. - Falava com angustia em sua voz. Enquanto falava seu aperto em meu pulso aumentada, chegando a machucar muito.

- Está bem, está bem. - Tentava acalmá-lo, mas minha voz estava tremendo. Eu estava entrando em pânico. Eu queria gritar por ajuda, mas eu sabia que ele poderia ficar ainda mais nervoso.

Forçava com ele para soltar-me, mas ele era forte demais para mim. Levou minha outra mão entre as suas para poder me olhar de frente. Seus profundos olhos negros examinavam-me e eu só pude tremer de medo do que ele pudesse fazer comigo, não soltava as minhas mãos, mas me apertava mais entre a parede e sobre o seu corpo, tinha medo, eu só queria desaparecer dali.

Tentava soltar para soltar-me, mas rapidamente minhas forças se acabaram e o único que pude fazer foi fechar os meus olhos.

Sem saber como havia me soltado e rapidamente me afastei dele, para ver como entre os doentes tentava sedar-lo, minhas pernas tremiam pelo qual cai no chão. Quando por fim pude reagir, um dos enfermeiros me ajudou a ficar de pé.

Enfermeiro: Você está bem? - Perguntou e demorei um minuto para entender suas palavras.

- Ach... acho que sim. - Disse com voz entrecortada.

Enfermeiro: Vem, acho que o melhor é sair daqui. - Disse enquanto me guiava até a ala central do hospital.

Sentia o olhar de todos sobre mim, mas naquele momento não me importei. Mesmo tremendo como uma folha nos braços do enfermeiro. Eu não me dei conta aonde me levava, só caminhava por inércia.

O garoto sentou em uma cadeira, eu podia ouvir as vozes, não sabia se me falassem para mim ou entre elas, eu só poderia tentar me abraçar enquanto tremia.

Ron: Any? - Escutei uma voz que rapidamente identifiquei. - Está melhor? - Perguntou.

Eu não conseguia encontrar a minha voz só pude assentir com a cabeça.

Ron: Não parece estar murmurou enquanto. - Começou a me examinar. - Any, eu acho que o melhor seria que você fosse para casa.

- NÃO! - Gritei saindo da minha dormência, não queria ir, não quero deixar Josh sozinho. - Não, não aconteceu nada, foi apenas o choque.

Ron: A melhor coisa seria ir descansar. Até que você esteja tranquila. - Disse ele enquanto acariciava o meu braço de modo paternal.

Depois de um tempo o convenceu-me de ir.

Eu não sei como cheguei ao meu apartamento, só estive consciente depois de cruzar a soleira da porta, eu me estirei na minha cama a chorei. Não entendi i por que estava chorando. Era mais seguro que por causa do choque que tinha experimentado, não deixei a minha cama no resto do dia. Eu sentia que não tinha forças para fazê-lo.

No dia seguinte, ao cruzei a entrada, todos me olharam. Como se esperasse que caísse em frente a eles.. Mas a verdade é que me sentia melhor, tinha sido apenas o sobressalto.

A maioria das pessoas se dedicaram a perguntar se eu estava bem. Ao que limitava a responder com um simples: sim.

A pessoa que mais interessada em ver era Josh. Então eu rapidamente esquivei de todos os curiosos e fui para seu quarto. Enquanto percorria os corredores tão bem conhecidos um calafrio percorreu-me, pensando no que tinha acontecido ontem, e como poderia ter terminado se o enfermeiro não tivesse me encontrado. Rapidamente me desfiz dessas idéias, ele não queria me ver com medo ou tristeza.

Quando entrei seu quarto, eu podia ver que Josh era uma bola de ansiedade, parecia triste e preocupado. Assim que me viu veio até mim e pegou minha mão. Sem perceber me guiou para sentar ao lado dele na cama. Uma vez sentados, tomou uma das minhas mãos e levantou à altura de seus olhos podendo ver os machucados feios que havia se formado no meu pulso. Eu podia ver uma careta em seu rosto, delicadamente passou o dedo sobre elas.

Me perguntava, como sabia o que tinha acontecido.

Joshua: Dói? - Perguntou em um sussurro, estudando os hematomas.

- Um pouquinho. - Confirmei.

Tomou minha outra mão e viu as mesmas contusões sobre ela. O seu rosto se aproximou e deu um beijo em cada um dos meus punhos machucados. Minha respiração ficou presa na minha garganta ao vê-lo fazer isso. Era uma de suas demonstrações de afeto em relação para mim, eu não pude evitar de sentir nervosismo diante a sua proximidade. Eu não sabia como identificar esse sentimento tão bom que me fazia sentir toda vez que fazia esse tipo de coisa para mim.

Ele soltava minhas mãos, com delicadeza, roçava meus pulsos como querendo desfazer-me da minha dor.

Joshua: Desculpe. - Murmurou.

- Por que pede desculpas? - Perguntei achando estranho.

Joshua: É minha culpa que isso passe. Se não tivesse que estar aqui comigo, isso não teria acontecido. - Disse descendo o rosto.

- Josh, isso não foi sua culpa. Foi minha por estar distraída e por não poder cuidar de mim mesma.

Ele não me respondeu nada, soltou minhas mãos, saiu da cama para se sentar à mesa. Ele não disse mais nada sobre o assunto.

Quando foi meio-dia estava para sair do quarto. Mas eu senti um pouco de medo de fazê-lo. Ron o notou e se ofereceu para me acompanhar.

Ron: Você quer que te acompanhe? 

- Não, obrigada. Não passa nada. - Respondi amavelmente e sai dali.

Quando vislumbrei pessoas das alas exteriores pude respirar tranqüila. Fui para minha mesa habitual e sentei para comer sozinha.

Meditei muito sobre a atitude de Josh. Ele foi muito gentil comigo, eu não podia evitar um sorriso quando lembrei de seu tratamento tão doce. Eu estava tão perdida em meus pensamentos que eu não percebi que alguém tinha se aproximado de mim.

Enfermeiro: Olá. - Me cumprimentou um garoto com cabelos pretos e olhos azuis. Eu o reconheci como o enfermeiro que me ajudou ontem.

- Olá. - Respondi retraidamente.

Enfermeiro: Posso sentar-me? - Perguntou apontando a cadeira junto a mim.

- Oh sim. Claro, desculpe.

Enfermeiro: Você está melhor?

- Sim. Muito obrigada por perguntar. E desculpe meus maus modos, eu sou...

Enfermeiro: É Any Gabrielly, muito prazer. - Completou minha frase sorrindo.

- Como sabe meu nome? - Perguntei perplexa.

Enfermeiro: Todos aqui te conhecem, é a enfermeira pessoal de Beauchamp. Por certo me chamo Demetri.

- Um prazer e obrigada por ontem. - Comentei enquanto sorria.

Demetri:: Não tem porque agradecer, mas a verdade é que me preocupou.

- Sim. - Ri nervosamente. - Só foi o susto.

Demetri: Fico feliz que foi só isso. Lamento, mas tenho que ir-me, só queria dar-lhe isso. - Disse enquanto tirava uma rosa detrás dele. - Espero que goste.- Disse enquanto se afastava da minha mesa deixando-me surpresa por seu detalhe.

A rosa estava muito bem cuidada, era linda e de um lindo vermelho. Agradeci o gesto e uma parte de mim havia emocionado por ele, ninguém nunca havia me dado uma flor.

Era o momento de voltar e não pude deixar a rosa em minha pasta assim que a levei comigo.

Pronto estava no quarto de Josh uma vez mais. O Dr. Beauchamp já havia ido e Josh esperava sentada em sua cama. Seus olhos seguiam tristes como essa manhã, caminhei até ele e sentei junto em sua cama. Levantei a rosa para que ele visse, esperando poder alegrá-lo um pouco.

Joshua: O que é? - Perguntou curioso enquanto a pegava em suas mãos.

- É uma rosa. - Respondi, me sentia feliz ao ver seus lindos olhos azuis com um sentimento diferente ao da tristeza neles.

Joshua: É muito bonita.

- Sim, muito. - Sorri.

Joshua: Quem te deu? - Perguntou ficando sério.

- Demetri me deu, um enfermeiro. - Respondi simplesmente. Ele soltou a rosa e a colocou na cama, se levantou e dirigiu-se até a mesa.- O que aconteceu? - Perguntei estranhando sua atitude.

Joshua: Nada. - Respondeu de modo irritado, enquanto tomava um de seus cadernos e começava a desenhar, assim que deixei de perguntar-lhe e ele não volto a falar pelo resto da tarde, só se dedicou a desenhar enquanto eu brincava com a rosa nas mãos.

Depois de muito tempo em silencio, me dei conta que era hora de seu remédio do dia. Fui sair para buscá-lo.

Joshua: Elly? - Chamou antes que eu saísse do quarto.

- O que foi Josh?

Joshua: Você gosta mais das frésias do que das rosas? - Ri suavemente diante sua pergunta. Apesar das rosas serem lindas apreciava mais as fresias, eram mais delicadas, mas com igual beleza.

- Sinceramente, sim. Gosto mais das frésias do que das rosas. - Respondi enquanto saia do quarto.

Cruzei os corredores rapidamente, indo e voltando, cada vez que os atravessava uma horrível sensação de deja vú me dominava e tentava evitar a todo custo, não importava se isso significava correr.

Voltei ao quarto em um momento.

Dei a Joshua as pequenas pílulas e ele as tomou rápido. Dirigiu-se a sua cama com o caderno entre as mãos, como meditando o que fazer com ele.

Concentrei-me em recolher as coisas da mesa e deixar em ordem antes de ir. Enquanto acomodava algumas coisas escutei o som de papel rasgando não dei importância e segui minha tarefa.

Quando terminei me dispus a recolher minhas coisas e tomar a rosa que havia deixado em uma das estantes. Quando virei para pegar pude notar uma folha de papel deixando da rosa. A levantei e vislumbrei um lindo desenho de um ramo de frésias, o desenho era muito detalhado, os traços dos contornos das pétalas eram preciosas, e dava certo toque de realismo, quem sabe o único que faltava para que fosse real eram a cor e o aroma.

Surpresa busquei com o olhar para Josh, mas ele já se encontrava deitada na cama de costas.

Voltei a minha atenção ao desenho e notei que ao final da pagina estava em letra muito pequena: "Para você."

Sorri como tonta diante seu detalhe. Com muito cuidado depositei o desenho em meio de um folder para poder levar para casa.

E antes de sair me aproximei de Josh, que já estava dormindo, e lhe dei um pequeno beijo na bochecha e sussurrei um muito suave "obrigada".

Spoiler do Capítulo 7

Lembrei certa vez que Elisabeth me disse que se dá presente quando gosta de uma garota.

Isso significava que ... É um presente de alguém? Por quê? Quem seria?

- Quem te deu? - Perguntei ao perder a alegria do momento

Any: Demetri me deu, um enfermeiro. - Um cara tinha lhe dado. Deixei a rosa na cama e fiquei de fora. Eu não queria que me visse chateada, e que me incomodei com isso.- O que aconteceu?

- Nada. - Peguei um dos meus livros e começou a desenhar.

Eu olhei de soslaio para onde ela estava e podia a ver sorrindo enquanto brincava com a rosa.

Ela gostava.

Isso me chateou ainda mais. O cara gostava dela? Será que ela gostava dele?

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