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ℂ𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝕍𝗶𝗻𝘁𝗲

Chapter twenty: A Verdade.

Levantei do chão para poder abrir a porta. Mas quando o fiz uma tontura tomou conta de mim, me segurei na parece como pude para não cair. Tome um momento para me recompor, mas uma vez que eu fiz, pude voltar a estar de pé com normalidade.

Abri a porta e Josh estava sentado em sua cama, com o rosto enterrado nas mãos. Era uma posição comum para logo depois de um pesadelo.

Sentei em silêncio ao lado dele e passei o meu braço em volta dos seus ombros. Eu queria que ele soubesse que eu estava lá, que tudo estava bem, pelo menos por agora. Ao sentir-me perto se limitou a esconder o rosto no vão do meu pescoço, até que ele finalmente se acalmou.

Eu o tinha feito sair para tomar café da manhã. Eu sabia que não era bom forçá-lo, mas queria que se soltasse um pouco. Demorou um pouco para comer, mas quase comeu todo o alimento. Noah adiantou um pouco a sessão. Quase todas as sessões eram sobre seus pesadelos. E ele já não queria continuar falando sobre isso.

Quando Noah se cansou de tentar falar com ele, mudou de tema.

Noah: Sabe? Ron me ligou. Disse que te manda cumprimentos. E Úrsula também. Disse que logo vão voltar. Noah tentou colocar uma nota de alegria em suas palavras.

- Não está feliz? - Perguntei com entusiasmo. Se havia alguém que podia fazer algo por ele era Ron . Não via a hora de que voltasse.

Joshua respondeu com um aceno dando a entender que a notícia não o emocionava muito.

Noah saiu e eu obriguei Josh a sair para o jardim. Eu tinha que fazer que ele voltasse a sair.

Sentamos no banco onde eu costumava sentar antes. Ele estava inquieto.

- Quer caminhar? - Perguntei para tranquiliza-lo.

Ele me disse que sim. Entramos por entre as árvores mais altas. Era quase como uma pequena floresta.

Enquanto caminhávamos a mesma tontura me pegou de surpresa. Eu tive que segurar em uma árvore para não cair, foi só por um momento e pude rapidamente seguir

Josh acenou para nos acomodarmos sob uma árvore. Eu hesitei um pouco, mas não dei importância. Talvez aqui na tranqüilidade, com luz natural e ar ele poderia descansar um pouco melhor.

Sentando debaixo da árvore, Josh fez que apoiava minha cabeça sobre seu ombro.

Joshua: Tente dormir. - Sussurrou. Eu o olhei chocada, por que ele me pedia para dormir? Ele que precisava.

- Não precisa. - Vociferei forçando sua mão para que me deixasse sentar. - Quem deve descansar é você. - Comentei, ele suspirou diante minha negativa.

Joshua: Por que se esforça tanto? - Perguntou depois de um momento de silêncio.

- Não entendo.

Joshua: Comigo... Por que se esforça comigo? Sabe perfeitamente como eu que não tenho cura, morrerei internado nesse hospital.

- Não diga isso. - O repreendi com verdadeira irritação, ele não sabia. Ele não entendia.

Joshua: Por que não? É a verdade. Cada dia mais tudo piora, os pesadelos, as lembranças, tudo. Ainda não entendo porque continua aqui. Te dou tanta pena? - Suas palavras fizeram as lágrimas chegando de novo. Não só estava dando por vencido senão que também estava subestimando meu amor por ele. Mas claro, como o teria se jamais havia dito.

- Não volte a dizer isso. - Murmurei.- Você não sabe o que eu sinto.

Joshua: Antes pensava que... - Ficou em silencio.- Isso é o único motivo que podia te prender assim comigo. - Refletiu abaixando seu rosto.

- Não é o único. - Sussurrei. Quem sabe devia dizer a verdade, apesar de tudo. Talvez podia ser o único momento em que poderia.

Joshua: Me diga então... o que te faz ter esperanças que sairei daqui? O que te faz estar sempre comigo? - Exigiu exasperado.

- Que eu te amo. - Soltei as palavras sem pensar. Só fluíram, escaparam dos meus lábios. Mas não havia nada melhor do que essa sensação. Dizer o que meu coração gritava todos os dias. - É o que me da esperança. É o que me faz estar aqui. Eu te amo e não quero te deixar sozinho, quero que melhore e possa ter uma vida fora daqui. E eu... quero ser... parte da sua vida, ainda que seja aqui. Ainda que só seja sua enfermeira, ainda que me mate cada vez... 

Não pude suportar as lágrimas nem um minuto a mais, estas começaram a cair por minhas bochechas, como se fossem cachoeiras. Deixando fluir todos os meus medos, os medos que havia deixado pela mente, os medos que me atormentavam cada dia desde que entendi que o amav.

- Cada vez... que me chama de bonequinha. Isso que eu sou para você, não? Sua companhia incondicional, sua querida, só isso. - Minhas últimas palavras foram um murmúrio apagado. Minhas palavras agora não pareciam uma boa idéia, já que os olhos de Josh se encontravam inundados.- Não... não, não. - Murmurei enquanto começava a limpar a lágrima solitária que escapou dele e caiu por sua bochecha .- Não chore, me perdoa. Não devia ter dito nada. Perdoe-me. Eu só queria... não queria te fazer sentir mal. Só queria que saiba que para você, só para você, eu seria o que você quisesse. - Essas palavras pronunciadas por meus lábios foram como carvão aceso neles. Mas não me arrependia de apesar da dor no meu coração, sabia que de alguma maneira seria uma forma de permanecer com ele.

Josh tomou a mão com a que limpava seu rosto fazendo-me parar e fixar o olhar em seus olhos verdes, completamente aflitos.

Joshua: Eu machuquei você. - Murmurou, pude notar a dor impregnada em suas palavras apesar de não entender.

- Não, não fez. - Tentei consola-lo, mas era muito difícil fazê-lo ao não entender do que devia consolá-lo. Das minhas palavras? Da sua confusão? Da minha?

Joshua: O fiz. Só... você não é só minha companhia, não é como Elizabeth. É todo o meu mundo. Você é tudo o que tem significado, tudo o que tem sentido, você é a única constante que tenho no caos que é a minha cabeça. Você é a única que eu tenho certeza que é real. Às vezes a voz de Elizabeth era tão real, às vezes gritos são, os soluços, as imagens. Às vezes, tudo isso é tão real que eu tenho quase certeza de que é. Mas eu vejo você e sei que é real e me convenço de que as demais coisas não são, só você. Talvez faça mal em comparar você com Elizabeth em algum ponto, mas isso não te faz a minha simples companhia, você é meu amor. É a linda figura de uma boneca de Porcelana, delicada, doce e em certo ponto inalcançável, mas é seu calor, seu coração, o que me faz desejar você junto a mim.

Suas palavras me deixaram em choque. O que ele acaba de me dizer era que...

- Você me ama? - Perguntei com temor na voz.

Joshua: Da única maneira que posso fazê-lo. Com toda a minha alma. - A solenidade das suas palavras me fez derramar uma pequena lágrima de emoção. Sua mão tomou a minha e levou até a sua bochecha, a apertou contra essa e eu não pude evitar de movê-la acariciando sua maçã do rosto.

Hesitando sentei na frente dele. Me ajoelhei para aproximar um pouco a ele. Um pouco vacilante beijei sua bochecha. Um sorriso quase imperceptível pintou seu rosto. Virei para aproximar do seu rosto, desta vez dos seus lábios. Eu temia um pouco sua reação, mas quando me aproximava Josh acabou preenchendo a pequena distância que separava os nossos lábios. O beijo foi tímido, estava certa de que o primeiro de sua vida. E eu fiquei encantada com sua proximidade, encantada com a sua substância e perdida completamente na sensação que tinha esquecido completamente de onde estava.

Com delicadeza me separei dos seus lábios e abracei seu peito ouvindo as batidas violentas do seu coração. Eu não me cansaria de ouvi-lo, já que fosse ritmicamente enquanto dormia ou assim, agitado pela emoção. Esperando que esta essa fosse a razão.

Houve um momento de silêncio durante o qual eu fiquei junto ao seu peito e ele afagava o meu cabelo com ternura. Espero que não tenha cometido um erro por o ter beijado, ter dito o que sentia.

Mas realmente como eu poderia estar errada quando o meu coração batia com tanta alegria.

Ele entendia bem o que era amar?

Fiquei tensa entre seus braços diante o pensamento. Ele notou meu incomodo e me soltou entendendo mal a minha reação.

- Não me solte. - Roguei voltando a tomar seus braços e rodeando-me com eles. Não queria perder seu contato. Me obriguei a enterrar esta questão nas profundezas da minha mente. Porque eu sabia bem a resposta. Ele entendia perfeitamente essa sensação. Não tinha porque duvidar. Não tinha porque ter medo, pelo menos não do que sentia. Agora havia um medo novo, diferente, mas muito perigoso. Noah Urrea.

O que diria se me visse dessa maneira junto a Josh? Eu tinha certeza que ele não iria pensar duas vezes antes de me chutar para fora do hospital ou, pior ainda, chamar a polícia e me acusar de abusar de um paciente. A idéia me fez rir um pouco, mas eu tinha certeza de que, na prática, não seria divertido.

A tarde caiu enquanto seguíamos sentados debaixo daquela árvore.

- Temos que entrar. - Disse sem convicção na voz. Sabia que o momento se perderia e dentro do hospital deveríamos voltar a ser paciente-enfermeira.

Joshua: Não quero. Quero ficar assim com você, para sempre. - Me fixei em seu rosto. Não havia mudado muito, estava magro, cansado. As olheiras ofuscando bastante seu rosto. Mas seus olhos, havia uma diferença, brilhantes, refletiam paz, luz, alegria.

- Prometo que estaremos sempre assim. Você verá. Mas agora devemos entrar ou vamos ficar doente. - Comentei com alegria.

Com alguma relutância, entramos para o hospital. Ninguém tinha notado nosso pequeno sumiço no jardim. Ou pelo menos esperava que Noah não o tinha feito.

Como eu ta minha vida tinha mudado em uma tarde. Ele havia me dado esperança que eu tinha perdido há muito tempo. Ter o amor de Josh. Agora era só uma questão de esperar para que tudo melhorasse para ele. Eu tinha esquecido do meu mal-estar na parte da manhã, então eu não lhe dei qualquer importância.

Ao retornar para o quarto, de repente lembrei-me de Sina e da conversa que tive com Noah. Devia com ela porque, apesar de que era uma idéia completamente louca era algo que me fazia pensar seriamente sobre a realidade dela.

Ambos jantamos muito pouco e logo ambos estávamos cansados. Cada um se trocou e logo estávamos deitados em sua cama.

Joshua: Obrigado. - Murmurou enquanto me estreitava um pouco entre seus braços.

- Por que? - Perguntei um pouco confusa.

Joshua: Por estar aqui. Por jamais se afastar de mim apesar de tudo. No geral, por ser você. - sorriu com os olhos fechados.

- Eu te amo. - Murmurei e fechei meus olhos. Quase de imediato cai adormecida.

À meia-noite típicos os movimentos e as palavras de Josh me acordaram. Eu sabia que os pesadelos não sumiriam assim.

O acordei gentilmente, o acalmei e voltou a dormir.

Para minha desgraça eu já não podia voltar a fazê-lo.

Levantei-me e fui para o meu quarto. Lavei o meu rosto e quando vi o meu reflexo notei o quão mal cuidada estava. Muito pálida e abatida, quase tanto quanto Josh. Enquanto eu caminhava de volta para o quarto voltei a sentir a tontura. Mas desta vez foi pior. Mas dessa vez quase cai no chão, com muita dificuldade pude chegar à minha cama. Me deitei nela e fechei os olhos na esperança de que o desconforto desaparecesse novamente.

SPOILER CAPÍTULO 21

Joshua: O que está pensando? - Perguntou tirando-me da minha reflexão.

- Em nada. Só que eu te amo muito. - Respondi brincalhona enquanto tomava sua mão para voltarmos ao edifício.

Joshua: Pois eu ainda mais, bonequinha. - Já não me incomodava seu apelido, a verdade era uma forma realmente doce de chamar-me.

Enquanto atravessávamos o pátio comecei a me sentir mal. Sentia como a luz do sol batia diretamente no meu rosto e me fez perder a visibilidade. Tudo dava voltar e sentia que poderia manter-me de pé.

O último que alcancei a sussurrar foi seu nome: Josh.

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