Capítulo Sete
"a putinha está terrivelmente triste"
ANY GABRIELLY
EUA · Califórnia · Los Angeles
Os dias se passaram, não voltei a encontrar Josh até então, mas tive o enorme desprazer de reencontrar Lamar, o meu ex, e a minha ex melhor amiga, que agora é a noiva dele. Foi na entrevista de emprego, eu acabei sendo muito rude, mas não me arrependo nenhum pouco.
Pelo menos pude comprovar mais uma vez que minhas suspeitas sobre eles nunca foram loucuras da minha cabeça.
O sentimento daquela época retornou, as memórias do flagra e a dor da traição ainda me perseguem.
No final acabaram não me aceitando para o emprego e eu tive que pegar meu currículo, o levei para outra empresa.
Eu tinha acabado uma aula online, porque a merda do notebook pifou. O estresse já estava me dominando mais uma vez no dia. Ouvi batidas em minha porta e fui e vi pelo olho mágico.
Abri a porta ao ver que era Sina.
- Que cara de cu é essa? - ela questionou entrando em meu pequeno cubículo, denominado casa.
Eu fechei a porta e respirei fundo.
- Está tudo dando errado e não é de hoje. - falei com a voz já embargando. - As vezes só queria voltar a ser criança.
- Também, a sorte é que agora com o meu tio as coisas estão sendo bem mais tranquilas. - ela disse com um sorrisinho, enquanto senta no chão e se encosta na parede. - Mas me diga no que posso ser útil.
- Meu notebook queimou, não tenho um emprego, o síndico quer me despejar e estou sem água. - falei coçando os olhos, sonolenta. Não dormi a noite por preocupação.
- Por que não me disse antes? Tome o meu cartão, resolva o que precisa. - ela disse o tirando de sua bolsa.
- Sabe que não é certo eu aceitar. - falei bocejando. - Faz parecer como se eu estivesse me aproveitando da sua bondade, odeio isso.
- Eu te conheço, Any, não precisa disso. Sei que uma hora terá dinheiro suficiente para me pagar, quando você for uma advogada bem-sucedida. - disse com aquele sorriso lindo que só Sina Deinert tem.
- Se eu conseguir. - falei desanimada.
- Você já conseguiu! Lei da atração. - ela piscou e me entregou o cartão.
Eu a puxei para se levantar e a abracei apertado.
- Você é a única patricinha que eu suporto. - falei e apertei as bochechas dela.
- Você me ama. - se gabou e eu sorri. - Já comeu algo? Queria dar uma volta no shopping, esse final de semana vai acontecer a festa de um outro tio meu e eu preciso de um vestido, quero que vá comigo.
- Ao shopping?
- Ao shopping e a festa.
- Sem condições. - neguei.
- Sim, Any, preciso de você para não morrer de tédio com tanto velho e gente metida. - ela disse fazendo a cara de pidona que eu não resisto.
- Você também é metida. - ela mostrou a língua. - Tudo bem, eu vou não tem como lutar contra você.
- Por isso que eu te amo. - ela abraçou meu pescoço. - Vai se trocar, não temos tempo a perder.
Ela deu um tapa na minha bunda e me empurrou para o quarto. Como ela disse, eu me troquei e nós duas fomos em busca do vestido.
Sina estava animada dizendo que iria reencontrar Noah na festa, o que me fez questiona-la do que porquê querer me levar se, com certeza, ela vai ficar atrás dele. Ela não me respondeu claramente.
- Como vai seu tio? - eu perguntei, após mastigar uma garfada de comida.
- Está ocupado com os negócios, o que não é nenhuma novidade. Mas me diz aí, você quer ficar com ele de novo?
- Por que está perguntando isso?
- Você está sempre querendo saber dele. - se justificou.
- Não vou dizer que não, seu tio me atraí mais do que eu gostaria, mas não tem nada além. - balancei os ombros e tomei um pouco do refrigerante de latinha.
- Ele também sempre pergunta de você, estão na mesma onda, só falta mergulharem. - ela disse tomando o milkshake de morango.
- Olha quem eu encontrei. - nos viramos e sorrimos ao ver Sabina Hidalgo.
Ela é uma amiga antiga da faculdade que foi para o México, seu país de origem, após a formatura. Nós acabamos perdendo o contato depois de um tempo da mudança dela e por isso não nos falamos mais.
Ela se sentou com a gente e colocamos as fofocas em dia. Sabina contou que estava noiva de um mexicano jogador de futebol e que estava organizando tudo para vir morar aqui nos Estados Unidos, já que o mesmo vai se aposentar ainda que seja novo.
Nossa conversa rendeu tanto que já era noite quando fomos perceber, acabamos que fomos para um pub beber para relaxar e acabamos depois em um karaokê.
I just can't help but bе sexual (oh)
Não posso evitar ser sexual (oh)
Tell me your schedule (yeah)
Me diga a sua agenda (é)
I got a lotta new tricks for you, baby
Tenho um monte de truques novos pra você, amor
Eu canto seguindo o ritmo da música, enquanto dou uma pausa e outra para dar uma golada no copo de chopp em minha mão.
Cantando essa música explícita já se percebe o quão alterada pelo álcool estou.
De repente vi a tentação chamada Joshua Kyle Beauchamp, aparecer em minha frente, pensei estar delirando.
Wanna know what it's like (like)
Quero saber como é (como é)
Baby, show me what it's like (like)
Amor, me mostre como é (como é)
I don't really got no type (type)
Eu realmente não tenho um tipo (tipo)
I just wanna fuck all night
Eu só quero foder a noite toda
Cantei alto olhando fixamente para o loiro que parecia nervoso. Ele passava as mãos entre os fios rebeldes de seus cabelos, enquanto falava com Sina, parecia mais estar dando bronca.
Eu acenei para ele com um sorriso provocador.
I just been fantasizin' (size)
Eu tenho fantasiado (o tamanho)
And we got a lotta time (time)
E nós temos muito tempo (tempo)
Baby, come throw the pipe (pipe)
Amor, venha me foder (foder)
Nem ao menos pude terminar meu show, pois o Sr. Mal-humorado puxou o microfone da minha mão e me puxou para fora do palco, ele segurou Sina também e nos arrastou para fora.
Atrás de nós está Sabina brigando com ele por nos levar embora. Um cara surge do nada e ele, pelo o que parece é o noivo dela, um homem lindo por sinal, mas não faz meu tipo já que é comprometido.
Deus me livre ser furo olho! tenho traumas.
Bati nas costas de Josh enquanto ria e brigava com ele por ser tão chato e estraga prazeres.
- Você não achava que eu estava estragando quando era eu quem estava te proporcionando. - ouvi ele falar com deboche e impaciência.
Depois dessa eu fiquei quieta na minha e Sina ficou nos olhando com nojo e logo depois começou a falar sobre o gostoso do Noah Urrea.
Meio zonza fui caminhando pela casa que reconheci ser de Sina. Josh me segurou, enquanto sua sobrinha corre destrambelhada para o quarto.
- Vocês dão um trabalho da porra, deveria ter deixado lá. - ele resmunga me pegando no colo e me levando para cima.
- Você vai fazer igual na música? - eu questionei a ele com a voz embolada.
- Fazer o que, Gabrielly? - perguntou empurrando a porta.
- Me dê o pau, me espanque, me dê um tapa, me enforque, me morda. - cantarolei e ele negou fazendo careta.
- Com você bêbada assim seria um estupro. Quando você estiver sóbria prometo que farei tudo o que quiser e você irá se lembrar de cada momento. - me certificou.
- Vou cobrar. - falei e ele me colocou no chão. Eu desci minha saia e chutei os meu tênis para longe.
Me joguei na cama.
- Venha aqui. - o chamei antes que ele fosse embora.
- O que foi?
- Me beija. - eu pedi. Ele negou e eu fingi chorar. - Ninguém quer nada comigo.
Ele soltou o ar e veio até mim. Josh me deu um selinho.
- Você é uma dramática do caralho, viu princesa má. - ele resmungou.
Eu agarrei o pescoço dele e o beijei com voracidade, me aproveitando dele.
Ele me afastou rapidamente.
- Quero seu pau. - falei o tocando.
- Pare já com isso. - ele falou sério, muito sério.
- Eu quero.
- Pare, parece uma criança birrenta.
- Eu sou uma. - fiz beicinho e ele suspirou passando a mão no rosto.
- Vai dormir, princesa má. - ele beijou minha testa e se foi em meio ao meu falso choro dramático.
To be continued???
Any sem filtro nenhum quando tá bêbada. E que vida heim!
Agora teremos um trio daqueles! Aguardem para as maluquices delas.
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