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𝐒𝐖𝐀𝐍 𝐋𝐀𝐊𝐄
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Era uma espécie de regra tácita entre eles.
Any está trancando a porta do quarto.
No mundo real, uma porta fechada pode significar coisas diferentes.
Eu gosto da minha privacidade.
Não me perturbe.
Mas ele sabia que, neste caso, significava apenas uma coisa.
Não me tente.
A tensão sexual era uma coisa louca. Poderia fazer você ficar voraz. Ela também poderia fazer você ser estúpido, então ele estava grato que Any havia tomado a iniciativa de mantê-lo fora.
Mas ele tinha que dizer a ela sobre os seus pais. Ele não podia deixá-la acordar amanhã e encontrar Ron e Úrsula Beauchamp em seus degraus.
Com um suspiro profundo, ele bateu o seu punho contra a porta suavemente. Ele ouviu o movimento e se perguntou se ela estava procurando um robe. Ele olhou para as próprias roupas. Uma camiseta de algodão e um par de calças de pijama.
O que ela usa para dormir? Será que ela usava alguma coisa?
Concentre-se, Joshua.
A porta se abriu, e seus olhos checaram ela. Ela estava vestindo uma camiseta longa que caia um pouco acima de seus joelhos.
Simples.
Sexy.
Any: Oi.
Ele limpou a garganta.
Josh: Oi.
Ele limpou a garganta.
Josh: Oi.
Any pegou a sua mão e o puxou para dentro, deixando a porta se fechar atrás deles. Ela o levou para a cama, e ele foi de bom grado. Ele sentou-se na beirada do colchão enquanto ela se colocou entre suas pernas. Josh colocou as mãos contra sua cintura e a puxou para mais perto.
Ele estava aqui por uma razão. Ele tinha certeza disso. Mas a razão lhe escapou quando Any sorriu sensualmente e estendeu a mão para a bainha de sua camisa, puxando-a sobre a cabeça e jogando-a para o lado. Sua camiseta estava ao lado, e ele olhou, hipnotizado, a pele cremosa e as curvas maravilhosas da mulher mais bonita que ele já tinha visto. A calcinha permaneceu, do que ele era grato, porque um homem sexualmente frustrado que gostava de gratificação instantânea não poderia lidar com tanta tentação.
Any emoldurou o seu rosto com as mãos e sorriu para ele.
Any: Por que você demorou tanto? - Ela sussurrou.
E então ela o beijou.
Profundo. Forte. Molhado.
Any: Eu sinto muito.
Josh: Por que você está se desculpando?
Any: Porque eu te ataquei.
Josh: Você me ouviu reclamando?
Any: Bem, não, mas...
Josh sorriu e beijou a sua testa.
Josh: Não se desculpe. Foi incrível. E muito necessário.
Ela sorriu.
Any: Eu não tomo a dianteira normalmente. Já faz um tempo, e bem, os beijos da tarde me deixaram um pouco... excitada.
Envergonhada, ela escondeu o rosto no peito dele.
Josh: Any, por favor, olhe para mim.
Ela ergueu o rosto, e ele passou os dedos contra as bochechas vermelhas.
Josh: Eu adorei isso. - Ele sussurrou.
A morena sorriu timidamente, o que o fez rir.
Any: Eu sou engraçada?
Josh: O fato de que você está corando é engraçado, sim. - Ela sorriu.
Any: Obrigado por não me forçar a mais...
Josh: Nós não estamos prontos para mais. - Disse baixinho. - Não importa o quanto eu poderia querer isso. E por favor, não duvide nem por um segundo que eu realmente quero.
Any; Eu quero isso também. Por isso eu estava tão feliz quando você bateu na minha porta.
De repente, ele se lembrou do motivo de sua visita, e ele suspirou profundamente.
Josh: Você pode não continuar feliz quando eu lhe disser porque eu bati.
Any: O que você quer dizer?
Josh brincava com uma mecha de seu cabelo.
Josh: Eu recebi um telefonema de minha irmã. Parece que meus pais acreditam que eu ainda sou uma criança e não posso ser confiável. Eles vão estar aqui na parte da manhã. Achei que você deveria estar preparada.
Ela fez uma careta.
Any: Seus pais estão vindo para cá?
Josh: Sim.
Any: E é por isso que você bateu na minha porta?
O loiro acenou com a cabeça.
Ela escondeu o rosto entre as mãos.
Any: Agora, estou muito envergonhada.
Josh: Pare com isso. - Ele murmurou, puxando suas mãos longe do rosto. - Confie em mim, eu amei a distração. Isso me fez esquecer momentaneamente que os meus pais estão a caminho aqui para me humilhar completamente.
Any: Eles não confiam em você.
Josh: Nem um pouco.
Any suspirou.
Any: Nós tivemos um fim de semana realmente perfeito.
Ele não podia discutir com isso. Tinha sido o melhor final de semana de sua vida.
Any: Nós não vamos deixá-los estragar tudo. - Disse, com voz forte e corajosa. - Vou fazer um gigantesco café da manhã. Do que eles gostam? Presunto? Ovos? Ou a sua mãe é daquele tipo que diz 'Eu vou querer uma toranja no café da manhã', porque eu acho que eu tenho algumas...
Josh sorriu, enquanto ela continuava a planear os menus para o dia. Ele acenava quando as perguntas necessitavam e respondia quando lhe era solicitado. Ela deu um suspiro de alívio quando ele lhe assegurou que nenhum dos pais tinha alergias alimentares ou necessitavam de uma dieta especial.
De repente, a jovem fez uma careta.
Josh. O que há de errado?
Any: Só agora eu me dei conta de que eu vou me encontrar com os pais.
Josh: Eu estava me perguntando quando você ia entrar em pânico sobre isso. - Ele disse. - Eu poderia ir embora, Any. Eu poderia arrumar minhas malas e sair esta noite. Então, eles não teriam nenhuma razão para incomodá-la.
Any: Mas, se tudo correr bem, eu vou ter que enfrentá-los, eventualmente, certo?
Josh: Eu suponho que sim...
Any: Então, assim eu poderia encontrá-los aqui, onde eu possa tenta-los com uma paisagem bonita e boa comida.
Claro, isso fazia sentido para ela. Cozinhar para os pais. Quem poderia resistir?
Josh não tinha coragem de dizer a ela que iria custar mais do que uma pousada bonita e comida deliciosa para encantar Úrsula Beauchamp.
Em vez disso, ele a puxou para perto, envolvendo-a em seus braços. Ele acariciou o cabelo dela, e ela descansou a cabeça contra o seu peito.
Josh: Minha mãe não é uma mulher muito bonita, Any. Ela pode ser... desagradável. Dolorosa"
Any: Vai ficar tudo bem. - Ela disse suavemente, dando um beijo em seu peito. - Eu sou forte. Você vai ver.
Ele fechou os olhos e apertou-a.
Pela primeira vez em sua vida, ele tinha algo que valia a pena proteger.
E ele o faria.
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Quem é vivo sempre aparece 👀
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