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⚡︎ Capítulo 1

ANY GABRIELLY

Quase dois meses se passaram e eu estou de volta a Califórnia. As férias no Brasil só não foi mais perfeita, pois eu não pude ir no show de uma das duplas sertanejas que eu mais gosto, Jorge e Mateus. Eles são os melhores!

Mas, é bom estar de volta em minha segunda casa. Apesar de ter nascido no Brasil quase toda a minha eu vivi em Los Angeles, dado ao fato de que o emprego de meus pais os prendem a este país como um lugar fixo, ainda que tenham suas viagens.

Quando deixei as malas no chão do meu quarto eu me assustei ao sentir uma calda peluda roçar em minhas pernas.

- PORRA. - eu gritei assustada ao ver um gato, ou gata, de pelos pretos e olhos esverdeados miar alto ao mesmo tempo que eu grito.

- O que foi Any Gabrielly? - minha mãe gritou do andar abaixo.

- Tem um gato aqui, no meu quarto. - eu gritei de volta e não demorou muito para que minha mãe chegasse até meu quarto.

- Como assim um gato? - ela olhou ao redor procurando pelo felino. Eu apontei para debaixo da minha penteadeira.

O gato estava tentando se esconder, meu grito deve ter sido muito agudo para ele.

- Que lindo, parece fêmea. - ela se aproximou e agachou para ver o bicho peludo.

- Como esse animal entrou aqui? Eu juro que fechei tudo. - eu perguntei mais para mim mesma.

- Com certeza você deve ter deixado a janela do cantinho aberta e ele deve ter vindo pela árvore da mansão vizinha. - ela falou e eu fui conferir a janela da minha bancada de costura. - Ou lily deixou ele entrar quando veio limpar o apartamento.

E realmente estava entreaberta a merda da janela que eu jurava ter fechado.

- Ele mijou no meu rolo de tecido. - eu choraminguei ao sentir o fedor horrível de mijo. - Com certeza veio da mansão. Porém, ela não estava desocupada?

- É ela e tem dono, tem até coleira. - minha mãe disse com a gata que pegou nas mãos. - E pelo o que fiquei sabendo temos um novo vizinho, vou pedir para que ele mande cortar essa parte da árvore que fica voltada para sua janela.

- Ótimo, assim terei alguém para cobrar o prejuízo. - eu murmurei e suspirei.

- Deixa de enjôo, ela é fofa, olha. - ela esticou a gata para mim.

A gatinha lambeu a pata e ronronou.

- Ela é fofa, mas eu odeio quando mexem nas minhas coisas. - a gata miou para mim.

Eu dei um meio sorriso e a peguei.

- Eu vou ver se algum dos vizinhos sabe se ela realmente é do novo vizinho, mas antes vou tomar um banho. - minha mãe disse olhando a blusa que ela veste suja de café.

- Eu posso fazer isso e assim cobrar o dono. - eu falei segurando a gata. A bichinha agarrou minha blusa de cetim com as unhas afiadas. - Ah não! Você é uma gata muito danada.

Minha mãe riu da minha desgraça.

- Então vá logo antes que ela faça algo pior com suas criações. - disse, se referindo as minhas roupas criadas por mim mesma, e saiu do quarto.

- Que maravilha. - eu bufei e comecei a caminhar com a gata para fora do meu quarto. Passei pelo meu pai na escada e fui com passos apressados para fora do apartamento.

- Any, querida, que bom que já está de volta. - a senhora Goulart me cumprimentou. Ela viu a gata em minhas mãos e apertou o nariz. - Isso é seu?

Ela espirrou.

- Não, essa gatinha entrou no meu quarto e fez uma bagunça, eu só quero encontrar o dono, ou dona. Você sabe de quem é? - perguntei vendo a mulher entrar em uma crise de espirros. A gata começou a miar alto.

- N-não. - ela gaguejou e saiu correndo para seu apartamento.

- Uau, gata, você espantou a velha fofoqueira. - eu disse acariciando ela que se aquietou.

Eu peguei o elevador e fui para o primeiro andar, onde fica o porteiro na entrada do prédio.

- Anyzinha. - eu revirei os olhos ao ver Jake entrar no elevador. - Voltou quando de viagem?

- Te interessa? - eu questionei e ele riu.

- Você voltou com a língua mais afiada. - comentou e enquanto eu me afasto dele no elevador, mas ele se aproxima mais.

- Dá para sair de perto de mim?! Que saco! - eu falei séria.

Jake é o vizinho e o cara mais estúpido que eu conheço. Ele não tem um pingo de vergonha na cara e acha isso bonito.

- É seu esse animal? - perguntou ele. Não fiz questão de responder.

Ele se afastou quando a gata tentou arranha-lo. Chegamos ao primeiro andar e eu finalmente me livrei da presença indesejada.

Perguntei para um casal de moradores do prédio se eles sabiam de quem era e ninguém sabia. Irônico é pensar que todos sabem tudo sobre a vida alheia e um simples animal ninguém conhece.

- Eu vou ver então se o novo morador da mansão vizinha é o dono dela. - falei com o porteiro.

- Eu não acho uma boa ideia. - ele disse receoso.

- Por que não? - franzi a testa.

- Ele não é muito agradável, nem gentil e muito menos educado em seu modo de falar.

- Sabe o nome dele? - perguntei despreocupada do que ele me informou.

Estou acostumada com gente desagradável.

- Não, só sei que é o neto do velho Beauchamp.

- Será? Ele dizia que não tinha ninguém da família.

- Não sei, mas se ele disse isso é porque com certeza o neto não é flor que se cheire. - falou o homem grisalho.

- Já falou com ele?

- Não tive oportunidade, ele não deixa ninguém se aproximar de alguma maneira. Acho que deve ter alergia a humanos. - fez uma careta e eu ri.

- Eu vou saber agora mesmo. - eu acenei para o porteiro e sai do prédio indo pela calçada mesmo para a entrada da mansão.

Eu toquei a campainha uma, duas, três, quatro, até cinco vezes e nada.

- Ele não deve estar em casa ou realmente é um mal educado. - falei comigo mesma.

Pelas grades do portão pude ver, de longe, na porta um homem branco e alto. Ele não veio até a mim.

- Estou vendo você ai! a gata é sua? - eu gritei para que o homem pudesse ouvir.

Ele iria entrar na casa, mas veio em minha direção. O portão se abriu automaticamente.

A gatinha escapou da minha mão e foi parar nos pés do homem mais gato que eu já vi na vida.

Sério! Cabelos loiros encaracolados, pele clara, olhos azuis como um oceano livre de impurezas, barba rala e um maxilar divino. Ele é alto, me senti um pouco pequena diante dele, e o cheiro dele é de algum perfume caro e forte.

- Eu não queria incomodar, me disseram que você não gosta de ser incomodado, mas eu precisava perguntar sobre a gata e ela parece ser sua. - eu disse vendo ela procurando pelo carinho dele, quando passa a cabeça dela nas calças de alfaiataria dele.

Ele não disse nada.

Ele se virou de costas para mim e foi andando de volta para dentro junto com a gata. Realmente um mal-educado.

- Ei, se você é o dono dela podemos conversar decentemente? Ela estava em meu apartamento e estragou algumas coisas, a minha blusa por exemplo. - eu gritei e ele se virou brevemente.

Ele olhou para minha roupa desfiada.

- Só isso? - questionou como se estivesse com tédio.

- Não, tem também um daqueles rolos de tecidos de costureira e minhas fitas de cetim. - ele me encarava com uma expressão neutra.

- Você terá suas coisas de volta. - ele disse e voltou para dentro de sua casa.

Talvez não estejam tão errados sobre ele.

Eu voltei para o apartamento e contei sobre o vizinho babaca bonitão para minha mãe e ela não acreditou que ele poderia ser do jeito que citei. Ela riu de mim e disse que não deveria me importar tanto com o jeito dele ser, ou não ser, um completo idiota.

Minha primeira impressão é essa: o vizinho bonitão é um completo idiota sem educação.

To be continued???

Qual a primeira impressão de vocês sobre eles?

Vimos que o Josh é muito fechado e com isso a relação dele será um ponto crucial na vida dele.

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