⚡︎ Capítulo 7
JOSH BEAUCHAMP
O dia se passou monótono e rotineiro como sempre. Eu peguei meu audi fui para a empresa tive minhas reuniões, fiz novas planilhas, renovei contrato, almocei com uns investidores e fui para o clube, onde joguei algumas partidas de golf e ganhei a maioria, como sempre.
Ao retonar para casa após jantar no restaurante de um velho conhecido, eu retornei para casa e logo fui a procura da minha gata, que tinha sumido para variar. A procurei por todos os lados e verifiquei as câmeras de segurança.
Nada dela, eu resolvi tomar meu banho e esperar pela volta dela enquanto treinava um pouco de piano, coisa que eu não fazia a tantos anos.
Meus dedos deslizaram pelas teclas, acordes sooaram com uma sonata de Beethoven. Eu inspirei e expirei ao errar uma nota quando meus pensamentos viajaram até a cacheada do prédio ao lado.
Aquele espantalhozinho incoveniente.
Surgiu em minha cabeça a ideia de que minha gata poderia estar de volta em sua casa, já que a árvore ainda não vou cortada como a senhora Soares queria.
Eu vesti uma camisa de manga, peguei minhas chaves de casa e fui até o prédio vizinho.
- Boa noite, senhor. - eu cumprimentei o porteiro com educação. - Será que pode me informar se Any Gabrielly está em casa? - eu pedi ao mais velho que me encarou com os olhos arregalados.
Eu enruguei o nariz o estranhando.
Ele estava me analisando estático.
Estralei os dedos na frente do rosto dele.
- Eu não tenho a noite toda. - eu resmunguei e o senhor me olhou com um sorriso amarelo.
- Desculpe. - ele disse balançando a cabeça. - A Srta. Any está sim, mas se quiser conversar acho melhor voltar outro dia.
- Por que? - perguntei curioso.
- Hoje os pais dela foram embora e ela está dando uma festa. - ele disse baixo, como quem está fofocando.
- Eu vou ir assim mesmo, obrigado pela informação. - eu falei forçando um sorriso.
Eu segui para o elevador e coloquei o andar que me recordei de tê-la levado no dia em que ela se acidentou em meu portão.
Segui para o apartamento, não tinha barulho algum de festa, mas quando bati na porta logo ela foi aberta por um jovem chapado e o barulho alto tomou meus ouvidos como um chiado.
A música pop estava no último volume, eu entrei no apartamento olhando a bagunça ao redor.
Eu parecia um idoso julgando a maneira como jovens se divertem, mesmo que não seja tão velho. Meu gosto varia para algo do qual eles não deveriam apreciar tanto.
Procurei pela cacheada pelos cômodos e logo encontrei Sina beijando uma asiática baixinha.
- JOSH. - ela berrou assim que me viu. - Any não vai acreditar que você veio curtir com a gente.
- Eu não vim me divertir com vocês. - fiz careta. - Quero falar rápido com sua amiga. Aonde ela está? - eu gritei no ouvido dela, para que a mesma escutasse devido a música alta.
- Eu não sei, ela estava bebendo agora pouco comigo, mas eu me distrai por um momento e ela sumiu. - ela disse meio grogue. - Ela deve estar no quarto, Any não gosta tanto assim de festas.
Eu iria fazer um comentário, mas resolvi me calar.
- Venha, eu te levo até ela. - a loira puxou minha mão e me arrastou para o andar de cima.
Passamos por alguns jovens excitados nas escadas e pelo corredor. Sina parou em frente a uma porta e a abriu.
Tivemos uma visão nojenta de Any estirada em sua cama, de olhos fechados e um cara com o pau na mão se acariciando enquanto toca suas pernas.
- Que porra é essa? - Sina berrou correndo até a cama.
O cara se assustou como quem foi pego no erro. Any estava desmaiada.
- Filho da puta!
Eu avancei sobre o rapaz com meu sangue esquentando de raiva e puro ódio. Agarrei ele pelo colarinho da camisa de playboy e soquei seu rosto, o colocando de joelhos.
Com sangue nos olhos eu batia no rapaz que tentou revidar, mas fracassou.
- Seu merda, coloca essa porra para dentro antes que eu arranque e te faça engolir. - eu falei atingindo o estômago dele com meu joelho. Ele fez todo trêmulo o que eu ordenei.
Minhas mãos cobertas pelo sangue dele acertaram mais uma vez seu rosto.
- Josh, já chega, você vai acabar o matando. - Sina gritou me empurrando, para apenas ela pegar e começar a estapear ele. - Você é um merda, Bailey. Pensar que minha amiga já gostou de um bosta como você.
Meus músculos flexionaram com essa informação.
- Temos que leva-lo para a polícia por ser um assediador de merda. - eu falei possuído de ódio.
- Eu vou ligar para meu pai, a festa acaba por aqui. - ela disse para si mesma.
O tal Bailey, estava caído no chão, como um fraco bunda mole.
Sina pegou um telefone e ligou para seu pai que logo já estaria vindo. Eu peguei um pedaço de pano da bancada de Any e amarrei com nós de marinheiro as mãos e os pés do Bailey.
- Não me leve para a cadeia, prometo nunca mais encostar nela. - o moleque suplicava.
- Você vai ter sua lição, não me peça nada. - eu falei entredentes.
Não demorou muito tempo para Sina sair do quarto, a música parar e eu ouvir uma voz firme expulsando todos do apartamento.
Logo um homem de olhos esverdeados e cabelos loiro de uns quarenta e poucos anos entrar em meu campo de visão.
- Josh Beauchamp? - o homem questionou e eu assenti o analisando.
- Vincent Deinert? - ele assentiu e nós nos cumprimentamos com tapinhas nas costas.
Vincent é um antigo parceiro de negócios que tive em Beverly Hills assim que assumi a empresa da família.
- Quanto tempo. - ele disse sorrindo, mas logo seu sorriso sumiu ao ver o rapaz no chão. - O que esse marmanjo aprontou?
- Estava molestando a Soares. - eu contei puto da vida. O homem negou para o rapaz com a cabeça.
- Eu vou dar um jeito nele. - o homem puxou Bailey que logo ficou de pé. - Avisarei o Sr. Soares sobre isso.
Ele informou olhando para a filha que estava com uma cara de assustada.
- Sina, assim que Any estiver melhor quero você em casa, agora ajude sua amiga. - ele ordenou antes de ir.
A loira assentiu.
Eu olhei para Any desmaiada na cama e ouvi um miado.
Minha gata apareceu roçando sua pelugem em minhas pernas.
- Você não deve mais fugir desse jeito. - eu falei com reprovação para a gata que miou. Olhei para Sina que me olha com curiosidade.
- Você está tão bêbada que mal está se aguentando em pé, Sina. Eu vou ajudar você. - a loira sorriu de lado.
Eu a levei até a cama de Any e ela se deitou do lado da amiga e a abraçou. A loira começou a chorar.
- Se nós não tivéssemos chegado ele teria se aproveitado dela. - ela falou chorosa.
- Teria, mas por sorte chegamos, não pense mais nisso. - eu puxei a coberta para elas e as cobri. Sina ajeitou a amiga no travesseiro.
- Deveríamos levar ela para fazer uma lavagem estomacal, vai saber que tipo de droga ele deu a ela. - ela disse com preocupação.
Eu esfreguei meu rosto.
- Levaremos ela amanhã. - eu falei apagando as luzes. - Tentem descansar por enquanto, não posso lidar com duas bêbadas ao mesmo tempo.
Eu sai do quarto com minha gata e fui catando os copos descartáveis que vi no caminho. Quando dei por mim já estava colocando tudo em ordem, apenas para distrair minha cabeça do turbilhão de pensamentos.
Me sentei no sofá da sala e acabei caindo em um sono profundo.
To be continued???
Quero um desse pra mim!!!
Viram Josh entregando estilo na fashion week? Sou apaixonada por um loiro com carinha de anjo.
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