Na manhã seguinte só conseguia pensar em Any, a dor de cabeça motivada pela ressaca não era nada comparada ao nervosismo de que no dia seguinte iria partir e não a veria mais tão cedo. Já sentia falta absurda da garota, e ela ainda não tinha contado qual era o problema comigo, o que só me deixava mais ansioso.

Jogado na cama de hotel, com janelas e cortinas fechadas, ar-condicionado fazendo seu trabalho e To Build a Home provavelmente uma das - músicas mais tristes de todos os tempos - do The Cinematic Orchestra tocando, me sentia péssimo. Não queria ficar ali sozinho, ansioso e deprimido, queria sair e ver um pouco de cor, sair daquele mundinho preto e branco que parecia me cercar.

Acabei tomando uma decisão, já que tinha a benção de Sina para ficar com Any. Me arrumei para sair, pedi um Uber, comprei algo em um supermercado e depois estava na porta de Any tocando a campainha, enquanto carregava uma garrafa de vinho e a decisão de ficar com a garota de olhos castanhos, mesmo que fosse só por um dia.

Talvez ela não me amasse de volta, mas se sentisse o mesmo eu daria um jeito de ficarmos juntos. Distância e minha mãe não iriam nos separar, lutaria por ela.

Any: Josh. - Murmurou surpresa quando abriu a porta para mim, parecia ter acabado de sair do banho por conta dos cabelos molhados, usava um pijama curto rosa e branco, com estampa de cactos.

- Oi. - Sorri.

Any: O que veio fazer aqui?

Ergui a garrafa de vinho e ela sorriu. Any me deixou entrar no apartamento, vi suas gatinhas dormindo enroladas uma na outra no sofá.

Any: Então, você vai embora amanhã. - Disse.

- Isso, ao meio-dia. - Não sabia como falar para ela o que estava sentindo, achei que contar logo de cara iria assustá-la, sendo assim achei melhor conversarmos primeiro sobre qualquer outra coisa.

Any: Entendi. - Assentiu. – Vai fazer falta te ver por aí.

- Foi por isso que se afastou de mim? - Questionei. - Estava se protegendo por saber que eu vou partir em breve?

Any: É um dos motivos. - Confessou, desviando o olhar para o chão, me aproximei e segurei o queixo dela, fazendo com que Any erguesse o rosto para mim.

- Qual o outro? - Ela me amava? Era isso?

Any: Não quero ter essa conversa. — Os olhos dela brilhavam, molhados por lágrimas. Amor? Era o sentimento fazendo ela chorar? - Vamos beber esse vinho. - Tirou a garrafa da minha mão e foi até sua pequena cozinha, voltando de lá com duas taças servidas, me entregou uma e falou. - Estava terminando uma vela para você.

- Jura?

Concordou com um aceno de cabeça e me levou para seu tapete felpudo, ali prestei atenção e vi que tinha sobre ele um pote com vela e alguns enfeites, como fitas azuis e marrons. Ela me deu o pote, coloquei minha taça no chão, e senti o cheiro da vela, caramelo, chocolate e uma terceira fragrância que não identifiquei de primeira.

Any: Morango, caramelo e chocolate. - Contou, parecendo ler minha mente. - Como os sabores do meu sorvete favorito. A fita marrom é por causa dos meus olhos, a azul pelos seus. Algo para você pensar em mim, é bobo... - Eu a calei, deixei a vela sobre o tapete novamente e puxei Any para um beijo. No começo, foi estranho, ela parecia muito tensa e quando me afastei para deixá-la ter a decisão se queria aquilo mesmo, a garota soltou sua taça de vinho e foi para cima do meu colo.

As mãos dela se perderam em meus cabelos, enquanto as minhas estavam nas costas dela. Eu tinha Any sentada sobre mim, um beijo que ficava ainda mais cheio de desejo e estava ficando duro por ela.

Em algum momento esbarramos nas taças e o vinho nos atingiu, paramos o beijo e vimos a bagunça que fizemos, tínhamos manchado de vermelho o tapete branco dela, mas por sorte a vela estava intacta. Any riu e olhou para mim, uma expressão relaxada que não via em seu rosto tinha alguns dias.

Afaguei sua bochecha esquerda, depois tirei seus cabelos molhados de perto dos seus olhos e sussurrei:

- Estava querendo te beijar há muito tempo.

Any: Pois é, eu também queria muito te beijar e fazer outras coisas, você sabe bem o que. Mas tem certeza?

- Vou responder com gestos, fiquei sabendo que prefere eles à palavras. - Ela sorriu mais, mas tomei seus lábios em um novo beijo roubando seus sorrisos para mim.

Any: Por favor, me diz que você entendeu e vamos transar. - Sussurrou contra minha boca.

Segurei a blusa de seu pijama, fazendo ela ter certeza de que eu tinha entendido, a roupa deixou o corpo dela em seguida. A garota não usava sutiã, deixando com que visse seus seios, puxei seu corpo mais para cima e inclinei minha cabeça, beijando o mamilo esquerdo dela, depois o rodeando com a língua antes de chupar.

Any gemeu, apertando suas pernas ao redor de mim quando fiz o mesmo com o mamilo direito. Queria continuar focado nos seios dela por mais tempo, mas ela tirou uma das minhas mãos de suas costas, que usava para segurá-la e levou até o interior do seu shorts.

Só naquele momento percebi que ela estava sem calcinha, nós dois gememos juntos quando toquei entre suas pernas. Ela estava molhada, meu dedo indicador deslizou facilmente para dentro dela e Any xingou, agarrando meus cabelo.

Observei o rosto dela, corado e tomado por prazer, enquanto a masturbava, colocando mais um dedo para aumentar as sensações boas percorrendo o corpo dela, mas o meu também. Aquela altura, já estava bem duro por ela, precisava tirar logo minha calça, mas queria agradar Any antes.

Os gemidos dela só se intensificaram quando estimulei seu clitóris com o polegar, ela abaixou seu short o quanto conseguiu sem sair de cima de mim. Fico olhando para minha mão nela, sua testa apoiada na minha, mas ergui o rosto dela e beijei seu pescoço com vontade, depois voltei aos seus seios.

Any gozou na minha mão, gemendo meu nome e puxando meus cabelos perto da nuca, enquanto eu ainda estava entre seus seios. Por fim, quando ela parou um pouco de apertar meus dedos, tirei eles dela e os chupei, deixando com que ela tivesse uma visão do momento tão mais íntimo que aquilo significava.

- Você é deliciosa. - Proclamei. - Completamente gostosa.

Um beijo urgente foi requisitado por ela, e quando me dei conta, depois dele, Any tinha me feito deitar no chão sobre o tapete. Ela tirou minha camiseta, dando beijos demorados em meu pescoço, peito e barriga.

Any: Quero que você me foda primeiro. - Ela falou enquanto passava a abrir minha calça, eu já tinha chutado meus sapatos para longe durante seus beijos. - E depois vou te chupar.

- Ok, parece ótimo para mim!

Ela riu um pouco, terminando de tirar minhas roupas. Sua mão macia encontrou meu pau duro, fechei os olhos por alguns segundos, apreciando o toque dela, mas tornei abrir para não perder um segundo de Any, queria registrar em minha mente cada instante junto dela.

- Tem camisinha no bolso da minha calça. - Falei quando ela se inclinou para beijar meu rosto.

Any: Veio mal intencionado?

- Desculpe, isso te deixa chateada?

Any: Estou brincando. - Continuava a movimentar a mão sobre meu pau, o rosto dela junto ao meu. — Eu quero muito transar com você, estou feliz que vai rolar. - Tirou sua mão de mim e ficou de pé. - Vou pegar lubrificante.

Ela foi rapidamente até o banheiro, continuei no chão e quando a garota voltou pegou a camisinha no bolso da minha calça. Entregou para mim e coloquei o preservativo, usamos lubrificante em mim, Any também, arrancando gemidos quando um passou no outro.

Então, ela estava montada sob mim. Meu pau a penetrou, segurei em sua cintura, ela apoiou as mãos no chão. Coube a ela ditar o ritmo, eu a segui de bom grado, sendo abraçado por seu corpo e o prazer compartilhado.

Estava transando, com a garota que amava. A vida parecia mesmo muito colorida naquele dia de verão.

Atingi o orgasmo no mesmo momento que ela beijou meus lábios, abafando qualquer som que eu estava emitindo, um beijo mais tranquilo do que os outros, o oposto de toda a agitação tomando cada centímetro de mim. Any também gozou, quando tirei meu pau dela e voltei a penetrá-la com meus dedos.

Beijos, uma camisinha descartada depois e nós dois ainda nus, sentados na poltrona rosa, com ela sob minhas coxas, perguntei temeroso:

- Você gostou?

Ela afagou meu peito com a ponta dos dedos.

Any: Não é hora de se sentir um impostor, Josh. Foi maravilhoso e ainda terá mais.

- Só trouxe uma camisinha.

Ela abriu um sorriso radiante.

Any: Ainda bem que tenho mais aqui.

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Preparados??