𝟎𝟎𝟎⠀'⠀⠀ 𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗢.
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📍 SEUL.
⠀⠀ ⠀⠀A VIDA É INJUSTA. PESSOAS BOAS SOFREM enquanto as mais malignas esbanjam seu poder e riqueza em meio a um sorriso falso.
A maldade sempre esteve presente entre nós, uns a mais que os outros, assim como a ganância.
Desde muito pequena eu aprendi o quanto a vida pode ser cruel com pessoas boas.
O desespero e a preocupação sempre esteve presente em meio a minha família. Assim como as incontáveis dívidas feitas pelo meu pai.
Dívidas as quais eu consegui pagar após anos de trabalho na delegacia.
Mas agora eu estava na miséria novamente. Sentindo o mesmo desespero de anos atrás enquanto agiotas vinham atrás de mim a procura de seus pagamentos.
━━━ Que merda... ━━ Murmurei baixinho enquanto suspirava.
Os raios de sol vinham diretamente em minha direção enquanto eu tentava me confortar em um canto da praça. Alguns moradores de rua estavam sentados ao redor.
Eu estava exausta.
A noite havia sido cheia. Tive que passar a madrugada inteira me escondendo entre becos escuros para os homens que estavam atrás de mim não me achar.
Em anos de carreira eu nunca havia
ficado tão cansada quanto hoje. O'Que era engraçado já que eu estava desempregada.
━━━ O'Que você prefere? ━━ Me sobressaltei quando uma voz masculina preencheu meus ouvidos. Olhei para o homem com os olhos um tanto quanto arregalados.
O homem usava um terno elegante. O mesmo colocou sua pasta no chão enquanto mexia nas sacolas em suas mãos.
Em seus lábios se encontrava um sorriso um tanto quanto peculiar enquanto o mesmo pegava um pão e um bilhete da loteria.
Olhei ao meu redor. A maioria dos moradores de rua estavam com um bilhete enquanto murmuravam consigo mesmos. Completamente irritados.
Eu estava tão desatenta que nem havia reparado no homem antes dele vim falar comigo...
O olhei e suspirei.
━━━ Não sou uma sem teto, obrigada. ━━ Agradeci um tanto quanto desconfiada enquanto tentava me confortar para tirar um cochilo.
━━━ Qual a senhorita prefere? ━━ Perguntou novamente, o'que me fez respirar fundo e o olhar.
━━━ Eu não sou sem.. ━━ O homem me interrompeu.
━━━ Então porque você se parece com uma? ━━ Um riso irônico escapou de meus lábios no exato momento em que o homem fez tal pergunta. ━━ Por favor, eu insisto. Qual a senhorita prefere?
Olhei para o pão. Eu não comia a dias...
━━━ A maioria daqui quis o bilhete. ━━ Comentou. ━━ Eu sempre venho aqui e todos escolhem a mesma coisa. ━━ O olhei, ainda relutante peguei o pão. ━━ Mas é a primeira vez que vejo você.
━━━ Eu já disse. Eu não sou uma sem teto. ━━ Repeti enquanto o analisava. ━━ O'Que garante que isso não está envenenado?
━━━ Se você não é uma sem teto, o que a senhorita é? ━━ Perguntou curioso enquanto pegava sua pasta do chão.
━━━ Policial. ━━ Respondi quase no automático. Eu estava tão acostumada que por um momento esqueci que estava desempregada e afastada do meu cargo.
Com um sorriso o homem pegou mais um pão e colocou próximo a mim, no chão. Meu olhar foi direcionado a ele que com um pequeno aceno se despediu e foi falar com um homem que estava sentado próximo dali.
[...]
Senti uma brisa refrescante contra meu rosto. A noite estava fria. O inverno estava finalmente chegando em Seul.
A escuridão me rodeava enquanto eu andava tranquilamente pelas ruas da cidade.
Respirei fundo sentindo meu corpo se arrepiar... Eu precisava ir pra casa.
Mas como eu poderia voltar até meu apartamento sabendo que os capangas daquele agiota só estavam esperando eu aparecer para me matar?
Isso estava fora de cogitação.
━━━ Merda So-hee... Pra que você foi pedir dinheiro emprestado logo pra eles? ━━ Perguntei pra mim mesma logo abraçando meu próprio corpo.
Senti meu celular vibrar em meu bolso. Peguei o mesmo e o liguei, logo olhando para a tela.
Um pequeno sorriso escapou dos meus lábios assim que vi o número familiar. O'Que me fez atender rapidamente.
━━━ Oi Jun-ho.
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