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Capítulo 10










Octavia seguia arrastando o filho de Baco pelos quarteirões imensos de Santa Mônica, ainda sendo capaz de ouvir o som das ondas do mar ao se quebrarem e dos inúmeros grasnar das gaivotas e pelicanos que invadiam as areias claras das praias do bairro. Durante todo percurso, a filha de Ares não disse uma única palavra, o que só deixava Dakota ainda mais confuso pelo comportamento repentino da Stone. Fazia cerca de sete minutos que saíram da lanchonete e só após Octavia soltar o pulso do semideus romano quando chegaram a um beco — que ficava entre dois hotéis luxuosos em frente à praia —, foi quando ele lhe perguntou:

— O que esta fazendo, Octavia? — Dakota perguntou de uma vez, provavelmente já perdendo a paciência e ansiando por respostas o mais breve possível.

— Precisava ficar sozinha com você. — O respondeu sem rodeios, enquanto erguia uma das sobrancelhas e dava um jeito de tirar sua jaqueta de couro.

Céus, havia se esquecido quanto calor fazia na Califórnia, mesmo ainda estando no outono e o sol insuportavelmente quente, não ajuda muito. Los Angeles poderia ser tão quente quanto o Brasil era nessa época.

Após tirar sua jaqueta de couro preto e a amarrar na cintura, Octavia sentiu um enorme alívio, pois já não se aguentava mais de calor. Agora usando apenas a regata branca que vestia e exibindo as diversas tatuagens que possuía no braço esquerdo, sentiu a leve brisa marinha refrescar sua pele quente, lhe causando pequenos arrepios gostosos.

Claro que os olhares sedentos do filho de Baco perante as curvas do seu corpo e até mesmo a regata apertada evidenciava os contornos de seus seios juntamente com sua cintura fina, mas com o abdômen totalmente trincado e definido, não passaram despercebidos por ela. Afinal já fazia duas semanas desde o último encontro quente deles, quando Octavia saiu escondida de Temiscira para ir até São Francisco com Fiver só para encontrar com o semideus romano.

A relação entre os dois era complicada, eles tinham sequelas de um relacionamento que terminaram mal. Jessie e Gwen, as pessoas as quais eram cegamente apaixonados haviam morrido de forma trágica. Dakota e Octavia se conheceram através de Reyna, um ano depois que o filho de Baco tinha perdido a namorada e no fundo, a filha de Ares ainda não conseguia se lembrar qual dos dois havia começado a flertar primeiro, mas a única certeza que sempre teve era que quando estava com ele, Dakota a fazia esquecer de tudo e de todos.

Mas, naquele momento, para a infelicidade de Octavia, o filho de Baco estava sóbrio e provavelmente muito zangado com ela. Sempre preferiu o filho de Baco quando estava "embriagado" com suas altas doses de Kool-Aid com o triplo de açúcar para ele ficar em um estado "bêbado", uma vez que como seu pai era o Deus romano do vinho, Dakota tinha problemas com a bebida, mas quando ele estava naquele estado, embora não fosse muito bom, pelo menos era mais fácil de lidar com ele, pois certamente, ele não pensava racionalmente, o que queria dizer: sem estresse sentimental.

Dakota cruzou os braços e a encarou severamente. Ótimo, drama king em ação. Mas, mesmo assim, não deixa de continuar gostoso. Pensou dando um sorriso descarado.

— Você sumiu por duas semanas. — Rugiu. — Duas semanas, Octavia! Nenhuma mensagem de Íris ou alguma notícia.

— Eu estava sem dracmas! — Se defendeu, ainda sustentando seu sorriso.

— Ah não. Não, não, não. Não vai rolar. — Dakota negou com a cabeça, a balançando para os lado. — Você não pode me arrastar por aí, depois de duas semanas sem dar notícias, com esse sorriso, esses olhos, com essa cara de que nada aconteceu e esse corpo com curvas perfeitas. E de repente, estaremos nos pegando em um canto qualquer. É; não vai acontecer.

Octavia riu. Riu, porque achou divertido a resistência de Dakota, ao seu charme. Poderia até não ser — e ainda bem —, uma filha de Afrodite, mas a Stone, modéstia a parte, era ótima na arte da conquista. Se a filha de Ares queria alguma coisa, ela sempre conseguiria de um jeito ou de outro. Afinal conquistar fazia parte da guerra também, conquistar inimigos, aliados, territórios, armas, ouro e outras coisas. Então porque não conquistar pessoas?!

A Stone deu alguns passos perigosamente para à frente de Dakota, assim encurtando a distancia entre eles, ainda mantendo um sorriso zombeteiro em seus lábios, antes de envolver o pescoço do filho de Baco carinhosamente com suas mãos calejadas, fazendo um carinho delicado com a ponta do seu polegar na região. A respiração de Dakota acelerou bruscamente e o corpo dele se arrepiou quando suas mãos o tocaram, essas sensações não passaram despercebidas por Octavia, o que só a deixou mais disposta ainda em prosseguir com sua tentativa.

Outra coisa que sempre gostou no filho de Baco era sua altura, uma vez que por si só, Octavia já era alta o suficiente com seu um metro e oitenta e seis de altura e, encontrar alguém mais alto que ela era totalmente animador. Perigosamente, a filha de Ares foi obrigada a ficar na ponta dos pés para poder inclinar seus lábios próximos aos de Dakota, eles estavam a milímetros de distância, quase se encostando quando a Stone sussurrou:

— Não vai rolar mesmo? — Perguntou olhando nos olhos azuis e intensos dele.

Azuis como os de Will... Sua mente gritou e ela engoliu o seco com dificuldade quando relembrou do amigo, mas antes que mais ideias e pensamentos agonizantes invadissem sua mente, em uma questão de segundos, os lábios vermelhos do filho de Baco se uniram com os de Octavia ferozmente, arrancando um suspiro de êxtase da garota e silenciando as vozes em sua mente. Os beijos de Dakota sempre foram inesquecíveis para ela.

A mão esquerda do filho de Baco foi até os fios castanhos de Octavia os segurando com firmeza, do jeito que ela sempre amou quando ele fazia, enquanto a mão direita dele se contentava em abraçar possessivamente a cintura da filha de Ares, prendendo seus corpos um ao outro. E foi com esse beijo quentes que a Stone finalmente conseguiu tirar todas as preocupações de sua mente e silenciar os pensamentos irritantes que constantemente a faziam se lembrar que o melhor amigo poderia estar em sério perigo.





***





— Onde conseguiu esse roxo no pescoço? — Liv perguntou curiosa, enquanto Octavia a carregava no colo e a caçula percebeu a marca roxa no canto direito do pescoço da mais velha.

Naquele instante, Octavia quis matar Dakota por deixar um chupão em um lugar tão visível quanto o seu pescoço, mesmo utilizando seus fios castanhos para esconder, o roxo ainda permanecia perceptível. Claro que teria que usar alguma base e ainda fazer compressas com gelo para o chupão desaparecer o mais rápido possível. Odiava ser marcada.

— Foi resultado de uma briga com algumas bruxas que tive mais cedo. — Inventou uma desculpa qualquer se negando veemente a contar para Liv, uma criança, como conseguiu aquilo.

— Você as derrotou? — Octavia assentiu. — Que bom! — Liv sorriu, enquanto abraçava fofo em sua forma de urso de pelúcia inofensiva.

Fazia cerca de trinta minutos desde que todos eles se despediram de Reyna e Dakota no Burger King e seguiram caminho até o metrô mais próximo para chegarem até o galpão de contêineres em São Pedro, onde Octavia deixou Fiver trancando para que ele pudesse descansar. Enquanto ainda não chegavam até o seu destino, Grover e Told seguiam um pouco mais atrás deles, enquanto conversavam entre si sobre alguma coisa, no entanto, a filha de Ares sabia que o tal novato semideus, não queria conversar com seus irmãos ou muito menos ficar perto deles, depois da brincadeira de Marcus. Algumas pessoas realmente não sabem levar na esportiva algumas brincadeiras.

Já Vick, César, Julian, Marcus e Gus, seguiam um pouco a frente do sátiro e de Told, enquanto falavam e discutiam sobre quem iria limpar a sujeira que Clementina iria fazer, uma vez que Octavia tinha deixado claro que não queria saber nada relacionado ao animal e que seus irmãos teriam que se virarem sozinhos com a alimentação e cuidados da galinha. Eles arrumaram a Galinha, portanto, agora, são responsáveis por ela.

Pessoas normais, geralmente, têm coelhos, hamster, cachorros ou gatos como animais de estimação. Mas os Stones, semideuses nenhum pouco convencionais, tinham um dragão e agora uma galinha como animais de estimação. É; realmente não é nada fácil ser um semideus. Por um momento, Octavia se lembrou de que no Acampamento era totalmente proibido animais de estimação. Porém, se o Sr. D permitia que sátiros e um centauro vivessem ali, talvez ele não pudesse achar ruim de ter uma galinha e mais um dragão por ali. Ou assim ela esperava.

Assim que saíram do turbulento e cheio Metrô Rali, todos eles já estavam em São Pedro, um dos bairros de Los Angeles e o mesmo local onde ficava o porto da cidade. Era lá que Fiver estava escondido, em um dos gigantescos galpões nos quais serviam para estocar os inúmeros contêineres que vinham de diversas regiões do mundo e de barco até o país. O porto de Los Angeles era como muitos outros que Octavia já viu, barulhentos e cheio de contêineres de diversas cores, cheio de navios gigantescos e acima de tudo o lugar ainda tinham certo cheiro insuportável de peixe, pois ali perto também ficavam os barcos pesqueiros.

Como odiava peixes e seu cheiro que a fazia se lembrar da Sardinha Jackson do Acampamento, consequentemente ela também se lembrava de que o filho de Poseidon foi o mesmo que além de lhe dar um banho de esgoto no primeiro dia dele, Percy, também foi o responsável por destruir o penacho vermelho do seu elmo, durante a captura a bandeira. Clarisse deveria ter batido com mais força nele, mas infelizmente a sardinha foi reclamado por Poseidon e logo em seguida todos, inclusive a cabine cinco inteira estavam se ajoelhando para ele, exceto Octavia. Ela era orgulhosa demais para dobrar o joelho tão facilmente assim e se os deuses ficassem ofendidos problema deles, a Stone não nasceu para se curvar para ninguém.

Quando chegaram à porta do gigantesco galpão, no qual Fiver estava escondido, Octavia foi desperta de seus pensamentos e colocando Liv no chão, antes de fazer um leve movimento com a mão direita em direção ao portão de metal, após esse simples movimento, foi possível ouvir o chiar do metal quando o portão começou a ser destrancado por dentro. Por mais que ainda fosse um dom amaldiçoado, metalocinese era bastante vantajoso em algumas partes, dando a capacidade para a Stone pudesse fazer o que quiser relacionado ao metal só com a força do pensamento.

Quase que automaticamente, os ombros de Octavia ficaram tensos e seus sentidos de semideusa gritaram para si que algo estava errado. Rapidamente o olhar da filha de Ares foi em direção de Grover, que parecia concentrado em cheirar o ar ao seu redor. Uma sensação estranha estava tomando conta do corpo da Stone, ela sentia que estava sendo observada, mas quando olhava ao seu redor, a garota apenas via as numerosas caixas gigantescas de contêineres, que rodeavam o grupo, e, nada aparentemente suspeito. No entanto, algo dentro de Octavia estava agitado, lhe deixando em alerta e lhe alertando sobre um presságio ruim.

Seus irmãos e até mesmo Told pareciam alheios à súbita mudança na postura de Octavia e Grover, claro que estariam, afinal, eles ainda não tinham amadurecido seus sentidos para que começassem os usá-los ao seu favor.

— Fiquem juntos. — Octavia ordenou com uma voz firme, não gostando da sensação que estava passando pelo seu corpo. Após dizer aquilo, seus irmãos param de falar, ficando completamente em silêncio e Liv foi correndo até César, abraçando o corpo do irmão, enquanto todos os Stones se juntavam próximos uns dos outros, em um movimento de defesa, assim como a irmã mais velha os ensinaram no passado.

Grover e Told fizeram o mesmo ao se aproximaram dos irmãos e então, todo o grupo estava em alerta.

— Octavia... — Grover ponderou, provavelmente para dizer para a Stone o que ela já estava imaginando.

O sátiro havia sentido o cheiro de um monstro.

Em seguida, após essa sua constatação interna, um rosnado alto e intimidador foi ouvido por todos eles. Imediatamente, após ouvir aquilo, Octavia transformou seu anel em NightFall, segurando o machado de guerra firmemente e utilizando seu corpo como escudo para seus irmãos que estavam encolhidos atrás de si, ainda mantendo o olhar atento ao seu redor tentando procurar o monstro. Mas infelizmente, a garota sabia que a criatura poderia vê-los, enquanto eles não, porque foram encurralados como ratos.

Mais um rosnado foi ouvido.

No instante em que os olhos de Octavia voltaram a olhar para o portão do galpão, foi ali que ela viu o inimigo sob um dos contêineres próximos ao portão do esconderijo de Fiver, os encarando com seu olhar sedento dos sangues deles em seus dentes metálicos. Ele deveria ter sentido o cheiro de heráclidas que os Stones emanavam, já que o monstro diante dos seus olhos foi o responsável por perseguir todos aqueles que descendem de Hércules para se vingar do herói que o matou pela primeira vez no passado.

— Tavy aquele é... — César começou, mas foi interrompido por Grover.

— Não fale! Os nomes tem poder! — Advertiu o sátiro.

— Bom... Eu não tenho medo de nomes. — Octavia disse, mantendo seu olhar no monstro. — Parece que encontramos o Leão de Nemeia.

Após, pronunciar o nome de forma leviana, o Underwood gemeu insatisfeito, porque aquela garota nunca o ouvia?! Ou melhor, como a Stone conseguiu sobreviver todos esses anos sem os conselhos dele para deter a sua imprudência e controlar seu temperamento difícil. Octavia nunca foi uma pessoa fácil desde criança.

Entretanto, ao ouvir seu nome ser pronunciado em voz alta e de forma tão impudente, o leão — o qual possuía o tamanho de uma camionete gigante —, rugiu mostrando seus dentes pontiagudos e prateados, antes de saltar do contêiner parando no chão de cimento, Octavia podia ver claramente dois fios de saliva que saiam da boca monstruosa do monstro, o qual começou a andar lentamente e perigosamente na direção deles com passos curtos. Instintivamente, todos deram alguns passos ponderados para trás. Agora o leão estava entre eles e o galpão onde estava Fiver, o que indicava que para chegar ao dragão teriam que enfrentar o monstro.  Porém, a mente da Stone gritou quando chegou à conclusão que a besta diante dos seus olhos, por enquanto não iria os atacar diretamente, pois se essa fosse mesmo sua intenção, já teria o feito. Não. O monstro não ia os matar por agora. Primeiro ele iria se divertir com suas presas, antes de abatê-los como gado.

O Leão de Nemeia foi um dos primeiros trabalhos de Hércules e por isso, a besta se tornou o símbolo de sua casa e dos seus descendentes. O leão tinha o pelo dourado que funcionava como uma armadura, a qual era totalmente impermeável a qualquer tipo de arma e segundo os boatos no Acampamento sete anos atrás, nem mesmo os raios de Thalia Grace funcionavam nele, o que queria dizer que usar NightFall nele, não era uma boa ideia. Hércules havia o derrotado, o asfixiando com sua força monstruosa e talvez Octavia pudesse fazer o mesmo, caso tivesse uma brecha e uma chance.

Mas, ao pensar bem, ao invés de lutar a garota preferiu usar outra tática que passou pela sua cabeça. E com essa ideia em sua cabeça, a garota então fez NightFall voltar a ser um simples anel.

— O que está fazendo?! — Told a perguntou, mas a Stone o ignorou para elevar os dedos da mão direita até sua boca para que assim, pudesse assobiar bem alto.

— Fiver, dá uma mãozinha aqui! — Gritou para o seu dragão.

Dessa vez, outro rugido primitivo e bestial ecoou por ali, podendo até ser capaz de fazer o chão abaixo dos pés deles tremerem. Como se um possível e breve terremoto estivesse atingindo a cidade naquele momento. Tudo havia acontecido muito rápido. Subitamente, os portões de metal do galpão foram brutalmente arrancados e arremessados para longe, revelando um Fiver — que havia assumido sua forma gigantesca com setenta e seis metros de altura —, nenhum pouco amigável e totalmente sedento por sangue fresco. Com um movimento rápido e preciso, a cauda gigante do dragão acertou o leão tão forte mente, ao ponto de fazê-lo voar para alguns metros de distância, como se o felino fosse apenas um inseto, do qual acabou de ser quase esmagado.

Octavia e os irmãos comemoraram com um pequeno gritinho de vitória e socaram o ar em êxtase, antes irem até o Fiver, que havia abaixado à cabeça e o pescoço o suficiente para que essas partes tocassem o chão e todos pudessem subir sob ele. E claro, que a mais velha sempre iria à frente.

— Grover! Told! Vamos logo! — Gritou impaciente.

Grover e Told pareciam totalmente em choque e perplexos demais pelo o que seus olhos viam, só quando ouviram Octavia os chamarem, foi o momento em que os dois "acordaram" de seus devidos devaneios.

— Você tem um dragão! — Grover disse ainda com os olhos arregalados indo até Octavia, juntamente com Told, antes de subirem sob Fiver.

— É... — A filha de Ares deu de ombros.

— O que você andou aprontado durante esses últimos sete anos?! — O sátiro perguntou ainda totalmente incrédulo, se atrapalhando um pouco ao subir pela asa de Fiver para ficar nas costas do dragão, juntamente com os outros irmãos da filha de Ares.

Em resposta a pergunta do amigo, Octavia apenas sorriu de lado.

— Você teria pesadelos se te contasse...








***





Já faziam um bom tempo que estavam voado para a costa leste em direção à Long Island. Era muito provável que já tivessem se passado quatro horas seguidas, desde que saíram de Los Angeles e fugiram do leão de Nemeia. Agora, a única coisa que Octavia se perguntava internamente, era qual o próximo monstro que poderia surgir do nada para ataca-los. Já era mais do que evidente que tanto o cheiro de seus irmãos quanto o seu, haviam aumentado no decorrer desses últimos anos e isso queria dizer que mais problemas estavam chegando.

Todos os pertences que os Stones tinham em Temiscira estavam empilhados em gigantescas caixas, amarradas as costas de Fiver e eram seguradas por gigantescas e resistentes correntes de aço que foram criadas por Octavia através de sua metalocinese. Agora, Fiver com seus assustadoramente setenta e seis metros de altura, se assemelhava um pouco com Drogon, o dragão de Daenerys Targaryen em Game Of Thrones, a única diferença talvez fosse pelo fato de que seu dragão tinha as escamas vermelhas e os olhos azuis, enquanto o dragão da série tinha uma aparência diferente.

Os trigêmeos, juntamente com Liv estavam dormindo em uma parte das costas de Fiver, um sob o outro, enquanto Marcus babava pelo canto da boca e ainda roncava alto. Do lado oposto das costas do dragão, Grover e Told estavam conversando de novo, certamente o sátiro estava explicando para o novato como era a vida de um semideus e como funcionava o Acampamento Meio Sangue. Já Vick e César se encontravam distraídos lendo algum mangá de Fairy Tail da coleção particular de Octavia, uma vez que eles, assim como a irmã, não tinham dislexia ou TDAH e eram completamente viciados em cultura japonesa, animes, mangás e outras coisas.

Mas, enquanto estava na frente, sentada no pescoço, próximo à cabeça de Fiver, sempre guiando seu dragão na direção certa, Octavia sabia que de alguma forma estavam se aproximando de Nova York, pois nesse exato momento estavam sobrevoando a reserva florestal da Pensilvânia, o qual era estado vizinho de Nova York e logo não demorariam a chegar à Long Island. Durante todo o trajeto, a garota tentou o máximo não pensar ou relembrar das únicas memórias que tinha do Acampamento. Tentou também não pensar em Will desaparecido, pois se fizesse isso, certamente teria algum tipo de ataque de ansiedade. Ela precisava ficar calma e distrair sua cabeça com algo que não fosse relacionado ao seu passado conturbado.

Com certeza meus irmãos vão me socar quando me virem. Não conseguiu evitar em pensar nessa questão e logo em seguida deu um rugido zangado por começar a imaginar as reações de cada um dos seus irmãos da cabine cinco. Relembrou de DK, JR, Yancy, Kim, Sean, Clarisse, Robert e os outros irmãos, os quais foram seus companheiros por muito tempo. Só nesse momento, relembrando as pequenas e divertidas aventuras que viveu com cada um deles, percebeu o quanto sentiu falta de cada um nesses longos e distantes anos sem vê-los. Sentia falta das brigas por motivos bestas, das ameaças mortais sem fundamento, das disputas de queda de braço e até mesmo sentia falta de quando xingava Robert por comer pasta de feijão no jantar e por consequência disso ele soltava alguns dos seus peidos fedorentos, os quais deixavam o chalé cinco completamente mal cheiroso e impossível de respirar oxigênio puro.

Os outros Stones, infelizmente ainda não tinham conhecido o Acampamento, por ainda serem muito jovens demais para serem mandados para lá. E isso a deixou curiosa, para saber e descobrir quais seriam as reações de cada um dos Stones ao conhecerem os outros meio irmãos mais loucos e briguentos do Acampamento inteiro. Talvez uma catástrofe pudesse acontecer juntamente com um Sr.D furioso o suficiente para querer estrangula-los com vinhas e Quíron tentando apaziguar a fúria do Deus exilado e castigado.

Por um curto momento quis sorrir levemente com o pensamento, mas seu sorriso logo desapareceu quando sua mente lhe lembrou do fato que Will ainda pudesse estar desaparecido, deixando Octavia preocupada e inquieta ao mesmo tempo, uma vez que não estava gostando nenhum pouco da ideia do Solace em perigo. Poderia existir uma possibilidade de que assim que chegasse ao acampamento, pudesse conseguir mais informações sobre esse súbito desaparecimento e assim, pudesse ajudar o filho de Apolo de alguma forma.

E, mais uma vez, se sentiu culpada por dizer aquelas coisas sobre os desaparecidos estarem mortos à Reyna, pois ela não sabia que um dos desaparecidos era seu antigo melhor amigo. Will não poderia estar morto, ele tinha que estar vivo! Por mais que na maioria das vezes sempre fosse pessimista, Octavia naquele momento se forçou a ser positiva tentando pensar que tudo estava bem com o Solace e que nada e ninguém iriam machucá-lo.

Novamente, mais um pequeno grito raivoso misturado com um rugido passou pela sua boca, a deixando totalmente inconformada.

Pare de pensar! Pare de pensar! Gritou internamente consigo mesma, enquanto dava uns leves tapas contra a testa. Enquanto uma sensação lhe dizia que essa viagem ainda seria muito longa para si mesma.





***








Uma hora haviam se passado e nesse instante, eles estavam cruzando a fronteira entre os estados da Pensilvânia e Nova York. Octavia havia finalmente expulsado seus pensamentos conflituosos da sua mente, no entanto, a Stone ainda comandava e guiava Fiver para o caminho certo pelo seu pescoço. Ela estava tão cansada que estava lutando contra suas pálpebras que insistiam em se fechar, mas seu cérebro que pensava racionalmente a obrigava a ficar acordada e em estado de alerta. Era em momentos assim, quando seu corpo exausto começava a brigar com seu cérebro, que desejava ter uma lata de RedBull consigo ou qualquer outro energético.

Seu organismo já havia se acostumado com o forte e amargo café que tomava todo dia para ficar acordada, o que realmente era péssimo, pois dessa forma seu organismo se acostumou e agora o café não fazia mais efeito em si, apenas energéticos e talvez uns comprimidos também.

Enquanto Octavia lutava para se manter acordada, algo aconteceu. Uma flecha havia surgido rapidamente e passou próxima do rosto da filha de Ares quase lhe cortando a bochecha por muitos poucos milímetros, mas em consequência e após isso, a Stone despertou instantaneamente do seu sono que desapareceu tão rápido quanto surgiu ao ouvir o zumbido do ar próximo ao seu ouvido ser rasgado brutalmente pela flecha. O coração da garota parou de bater por um momento e sentiu todo seu cérebro secretar uma forte adrenalina que corria furiosamente pelas suas correntes sanguíneas internas.

Fiver rugiu ameaçadoramente alto e rapidamente a habilidade de ficar invisível do seu dragão rapidamente se dissipou, expondo não só o gigantesco réptil como também Octavia e seus irmãos. O filho de Ladão se assustou, por sentir que a filha de Ares também havia se assustado, o que raramente acontecia, e, em resposta a aquilo Fiver se desconcentrou e desse modo, ele se revelou, expondo todos. Agora sim, a Stone estava mais do que apenas acordada e em alerta.

Octavia inclinou a cabeça rapidamente para o lado, olhando para baixo, tentando procurar o motivo ou a origem da flecha, mas ao tentar fazer isso, a boca da garota secou e seus olhos se arregalaram quando viu que uma chuva com diversas flechas, algumas gigantes que pareciam lanças, estavam vindo em sua direção e na direção de Fiver. Não sabia de onde elas estavam vindo ou como haviam surgido, mas não tinha tempo para pensar sobre essa questão, pois se não fizesse algo aquelas flechas iriam ferir Fiver, ela e todos que estavam com eles. Ela tinha que pensar em algo rápido!

O primeiro movimento de defesa que Octavia fez automaticamente, quase sem pensar, foi o momento em que sua mão tocou as escamas vermelhas de Fiver e apenas com a força de um único pensamento da sua mente, toda a pele exposta e vulnerável do dragão começou a ser revestida por adamantina que acabara de ser conjurada pela Stone através de sua mente. O metal divino grego rapidamente começou cobrir completamente seu amigo, até a adamantina começar a ser moldada de novo pelo pensamento da garota para que o metal se transformasse em uma completa armadura de dragão.

— Estamos sendo atacados! — Rugiu furiosa, fazendo os trigêmeos e Liv despertarem, assustados, do sono, ao mesmo tempo em que Grover, Told, César e Vick se alarmaram parando de se concentrar no que estavam fazendo para assimilar o que Octavia havia acabado de dizer. — Se segurem. — Avisou.

— Segurar em onde? — Told questionou assustado, mas não obteve resposta da filha de Ares.

Octavia, ao inclinar o corpo brutalmente para esquerda, Fiver entendeu seu comando e por isso, jogou seu corpo para a direção que ela lhe mostrou, totalmente obediente. Atrás de si própria, pode e foi capaz de ouvir os gritos de surpresa de todos, mas não tinha tempo para se preocupar com isso. E ao inclinar seu corpo para frente, Fiver, abaixo de si entendeu que ele deveria mergulhar em direção as flechas que subiam cada vez mais rápido em sua direção. Após dar um rugido, o filho de Ladão obedeceu ao comando de Octavia e mergulhou de uma vez em direção as numerosas flechas.

Mais gritos atrás de si ecoaram em seus ouvidos, quando mergulharam de uma vez contra o ar e o vento. Por mais que Fiver, agora, com a armadura que a filha de Ares conjurou através da sua metalocinese, estivesse protegido e seguro contra as flechas, porém, os irmãos, Told e Grover, certamente não estavam. Se uma daquelas flechas os acetassem, era muito provável que se machucassem de forma brutal. 

— Queime tudo! — Gritou e por isso Fiver abriu sua grande boca liberando seu cuspi flamejante alaranjado com nove diâmetros de espessura, queimando a chuva de flechas, reduzindo todas elas as cinzas, graças ao calor potente de suas chamas.

Quando as flechas foram reduzidas a pó, e Octavia conseguiu estabilizar Fiver sob o ar com facilidade, dessa forma controlando de uma vez a pequena "turbulência" da qual haviam acabado de passar, estando agora poucos metros do chão, graças aos Deuses que a Stone já estava acostumada a fazer esses tipos de manobras no ar com o dragão, pois um movimento errado ou fora do tempo, poderiam causar e trazer a morte certa para todos eles. Porém, apesar do ataque repentino, no final todos estavam bem.

— Acho que vou vomitar. — Told reclamou.

Ou quase todos estavam bem.

— Uhull! Vamos fazer de novo! — Liv comemorou erguendo os braços, totalmente sorridente com seu sorriso banguela.

— Como essa armadura surgiu? — Grover questionou totalmente espantado e a Stone mais velha sentiu o peso do olhar do sátiro em suas costas, mas nada fez ou tampouco o respondeu.

Octavia não se sentia tranquila ou nenhum pouco aliviada. Estava imersa em seus pensamentos internos, sobre como aquelas flechas surgiram e o porquê estavam direcionadas de forma letal e estratégica contra eles. Aquilo não poderia ser obra de um monstro. Não. Ou pelo menos nunca havia ouvido falar em um monstro que andassem em um grupo gigante e fosse muito bom com arco e flecha. Fosse bom o suficiente para saber onde mirar, mesmo enquanto Fiver usava sua capacidade de ficar invisível para os obrigarem a se revelarem para ficarem expostos e vulneráveis.

Aquilo não era trabalho de um monstro e sim um trabalho humano. Ou melhor, de algum semideus.

Nesse momento, a filha de Ares, observou que estavam agora sobrevoando há poucos metros do chão e que também todos eles estavam na reserva florestal que fazia fronteira entre os dois estados da Pensilvânia e Nova York. O que significava que estavam perto de Long Island, localizada no sul do estado.

O olhar predatório da Stone percorreu cada canto e cada região da pequena reserva, tentando encontrar o culpado ou responsável pelo possível ataque no intuito de fazê-lo pagar caro, mas ao contrário do que esperava, infelizmente, Octavia não encontrou nada e por isso, a garota torceu os lábios contrariada. No entanto, quando a garota se virou para dizer algo para seus irmãos e para os outros dois passageiros, outra coisa também havia acontecido.

Subidamente, Octavia apenas sentiu algo espetar e penetrar fundo na sua pele e carne do pescoço na região direita. Era algo parecido como uma agulha gigante que lhe perfurava dolorosamente e a pior parte era que a Stone sempre teve pavor e terror a objetos finamente pontiagudos.

— Tavy! — Todos gritaram em coro, enquanto uma careta dolorida formava no rosto da filha de Ares.

A garota ergueu a mão direita até a região dolorida e que foi atingida, quando tocou em algo que era macio e parecia ter algumas penas, mas isso não a impediu de arrancar o objeto bruscamente do seu pescoço e quando o fez, os olhos de Octavia se arregalaram ao perceber que o objeto que era na verdade um dardo tranquilizante, igual aos que caçadores e veterinários usavam em animais. De repente, a Stone começou sentiu uma sensação de formigamento e tremedeira se alastrar por todo seu corpo.

— Grover! — Octavia disse com um pouco de dificuldade, pois sua língua estava começando a inchar e ficar dormente, mas ainda ela estava tentando pensar rápido. Seja lá quem tivesse os atacado com as flechas, ainda estava por ali e certamente ele queria algo, por mais que ainda não sabia o que era, o único pensamento que a Stone tinha era manter seus irmãos seguros. — Leve todos para o Acampamento em segurança. — Mais uma vez sua voz saiu com dificuldade e aos poucos começou a sentir todos seus membros do corpo adormecerem. — Fiver! SAI DAQUI! — Se esforçou o máximo para gritar e Fiver imediatamente acatou sua ordem, levantando um voo brusco e rápido.

Mas como Octavia já esperava, por seu corpo estar dormente, ela não conseguiu se segurar em nada e por isso, ela escorregou para o lado sendo jogada para fora de Fiver e caindo em pleno ar. Ela ouviu seus irmãos gritarem por ela, mas já era tarde. Porém, para sua surpresa, a queda violenta e brusca contra os galhos brutos e grossos das árvores da pequena reserva, não havia chegado.

A filha de Ares queria poder mover seus membros e músculos, mas infelizmente o tranquilizante já estava fazendo efeito e de alguma forma, Octavia estava flutuando em pleno ar até ser colocada em segurança no chão. Queria poder gritar, mas com sua língua dormente, a única coisa que saia da sua boca eram sons inexpressivos e incompreendidos.

— Você deve ser Octavia Stone, muito prazer... A partir de agora serei seu pior pesadelo. — Uma silhueta de uma garota loira havia surgido em seu campo de visão. Entretanto, a Stone já estava começando sentir suas pálpebras pesarem sonolentas. — Coloquem-na na cela juntamente com o filho de Apolo, mas tomem cuidado, o Barba Negra quer ela viva.























EU TO AQUI! PEOPLEEEEEEEEEE! SOCORRO! Eu tava com o cap pronto como vocês bem sabem, mas sabe quando você não consegue ajeitar um final decente e que te agrade? Pois então eu tava com esse problema infelizmente e por isso só liberei o capítulo hoje.

CAPÍTULO SEIS FINALMENTE ACABOUUUUUUU AEEEE PORRAAAA! VAMO PARA O SETE FINALMENTE PELA GRAÇA DOS CALÇÕES MAL LAVADOS DE ARES!

*dancinha louca*

Então, people, o que acharam do capítulo? Gostaram? :3

Não se esqueçam de comentar e deixar seu votinho <3

E aos novos leitores, sejam muito bem vindos a fic <3 Eu dou uns surtos do nada, mas não se preocupem eu sou legal qqqqq

Por hoje foi só people!

Beijinhos e até a próxima.

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