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Capítulo 18










— Fala sério, essas formigas parecem ter saído de um filme de terror. — Comenta Octavia olhando para uma das caras das formigas bala que tinha em sua mão.

O rosto delas era monstruoso; tinham pinças gigantes na boca que se abriam e fechavam repetidas vezes e os olhos eram assustadoramente gigantes, só pelo rosto elas pareciam verdadeiras vespas venenosas, mas só que sem as asas e as cores extravagantes.

A pinça na boca da formiga se mexia sem parar e Octavia com a outra mão unia os pedaços da pele dilacerada de Frank, antes de fazer a formiga beliscar com força com o auxilio de suas pinças a carne do semideus romano. Assim que ela tinha mordido com força, a Stone as decapitava separando o corpo da cabeça presa na pele do irmão, tomando o cuidado necessário para não ser picada pelo ferrão ou permitir que Frank fosse, por isso a filha de Ares as envolviam com diversas folhas grossas para assim poder pegá-las sem ser picada e proteger Frank de ser vítima do veneno doloroso delas.

— Eu não surpreenderia se fizessem um filme de ficção cientifica com essas formigas sendo gigantes e devoradoras de pessoas. — Soltou outro comentário jogando o corpo fora da formiga e pegando a próxima.

Por um momento os olhos de Octavia se ergueram e encararam uma Hazel que estava totalmente se agonizando calada, enquanto permanecia abraçada a Frank — que nesse momento estava ardendo de febre, o que só mostrava que infelizmente alguma bactéria perigosa estava provocando aquilo, sem mencionar que o rapaz emita sempre um gemido de dor quando sentia as formigas lhe beliscando. Entendia perfeitamente a preocupação da filha de Pluto e até mesmo sentia empatia por ela, mas sabia que se a Levesque continuasse desse jeito, isso só tornaria as coisas ainda mais difíceis para ela.

Com a outra mão livre, Octavia estalou os dedos e balançou as mãos para o ar, atraindo finalmente a atenção da garota.

— Hazel? Alô? Eu estou falando com você!

A filha de Pluto respirou fundo.

— Octavia eu não... — A Stone não permitiu que ela continuasse.

— Não está com cabeça para isso, eu sei. Até um retardado consegue ver isso. Mas quer minha opinião sincera? Se você ficar calada guardando todo esse sentimento pesado e ruim que está lhe afligindo, só vai piorar. Você vai ficar ansiosa e só vai pensar merda. — Disse com sinceridade. — Você precisa ocupar a cabeça com outras coisas para te distrair desses pensamentos tóxicos e conversar sobre outras coisas sem sentindo vai te ajudar.

Hazel desviou o olhar para o chão, claramente pensando nas palavras que tinha acabado de dizer a ela. No fundo sabia que a Levesque sabia que ela tinha razão, afinal a romana era tão fácil de ler quanto um livro aberto. Só de olhá-la qualquer pessoa saberia o que ela estava sentindo. Ela era tão transparente quanto água.

— O Frank vai ficar bem, eu não o conheço tanto quanto gostaria, mas sei disso. — Disse voltando sua atenção para o ferimento e mais uma vez colocando mais uma formiga ali com Frank soltando mais um gemido agonizante, acompanhado por uma careta dolorida.

— Não está falando isso só para me consolar, certo?

Octavia a encarou com uma careta.

— Olha para mim. Acha mesmo que tenho cara de quem consola as pessoas ao invés de esfola-las vivas? — Hazel deu um pequeno sorriso de leve. — Eu falo isso porque ele é meu irmão, então é vaso ruim igual a mim. — Olhou para Frank. — E sabem o que dizem... Vaso ruim não quebra fácil... — Disse terminando de "costurar" a ferida e observando a fileira cheia de cabeças decapitadas de formigas que prendiam e uniam as peles rasgadas uma as outras, as juntando.

Quem disse que não se aprende nada em assistir documentários sobre a vida animal?

Octavia se levantou e segurando o pedaço de troco podre que tinha outras formigas bala, tratou de livrar dele o arremessando para o mais longe possível antes que as formigas decidissem picar eles à noite com o seu ferrão. E as que sobraram e estavam no chão, a Stone tratou de pisar em todas, as esmagando e as matando, elas eram grandes demais então era fácil de vê-las.

Quando terminou seu massacre pessoal contra as formigas, a filha de Ares disse para Will que tinha terminado de costurar a ferida. O loiro mais que depressa foi até Frank com uma folha de árvore grande e que continha uma pasta verde feita com as ervas que tinha trazido, da qual o filho de Apolo começou a aplicar no ferimento.

Seu trabalho tinha sido feito e agora Octavia precisava se limpar pois seus dedos e até mesmo embaixo de suas unhas tinha o sangue de Frank, por isso, a garota caminhou até bem próxima da água do rio. A Stone se abaixou e começou a lavar suas mãos com a água vendo o sangue ser diluído completamente nela e as manchas desaparecerem de seus dedos.

Inevitavelmente seus olhos foram em direção do cadáver do crocodilo que já começava a cheirar ruim, ao ponto de embrulhar o estomago de qualquer pessoa e atrair diversos mosquitos. Sentiu uma ponta de preguiça ao perceber que ainda teria que cortá-lo, retirar a pele e separar as partes mais gordurosas e sustentáveis da carne.

Emitiu um gemido frustrado, mas mesmo assim ela estava faminta, tão faminta que seu estomago roncou mais uma vez alto. E só por isso sabia que comer apenas frutas não lhe saciaria completamente.

Era melhor já pedir a espada de Hazel.





***





Octavia estava sentada próxima à fogueira, observando a "mesa" que tinha feito de galhos e cipós que sustentava a carne crua da cauda do crocodilo — que tinha arrancado — ser assada lentamente. Era mais ou menos dessa forma que os índios americanos assavam suas carnes e por isso Octavia teve a ideia de fazer o mesmo.

Logo que retirou a cauda do crocodilo, a parte mais gordurosa e saborosa que o réptil possuía, se livrou da pele que por sinal daria um belo par de botas, e assim que a pôs para assar, a Stone também se livrou das outras partes restantes do animal as colocando bem longe dali por já estar dando mau cheiro.

Estava tão distraída observando a carne ser assada que nem ao menos percebeu a súbita aproximação de Will, que a assustou quando o viu se sentar ao seu lado, enquanto Hazel e Frank estavam um pouco mais afastado deles.

— Que susto, Andrew! — Comentou o empurrando pelo ombro levemente para o lado.

Will apenas riu, mas logo seu sorriso desapareceu e mais uma vez os olhos azuis intensos a encararam, obrigando-a engolir o seco. Droga. Como odiava o efeito que aqueles olhos lhe causavam.

— Desculpe...

— Tudo bem. — Deu de ombros.

— Não. Octavia me desculpe por ter te julgado sobre... Bem o fato de você ter matado a Alison e ainda ter criado um pré-julgamento sobre o que aconteceu com a sua namorada. Eu não deveria ter feito isso. — Disse com franqueza. — E você está certa, passaram muitos anos e realmente não sei absolutamente nada pelo o que passou. E eu sinto muito.

Octavia suspirou e balançou a cabeça.

— Tá tudo bem. Eu posso ter me exaltado demais também, mas é só que quando falam da Jessie, eu fico louca de raiva. Ela foi alguém importante que me traiu da pior maneira e ainda colocou a vida do meu irmão caçula em perigo. — Mordeu o lábio inferior. — Eu a odeio. Mesmo depois de morta, eu a odeio tanto que seria capaz de trazê-la de volta a vida só para poder mata-la de várias formas diferentes.

De repente, Octavia sentiu sua mão direita ser envolvida pelos dedos ásperos e calejados de Will. O toque fez seus batimentos acelerarem e sua respiração falhar.

— Não foi sua culpa. — Disse a encarando e percebendo o que ela realmente sentia por dentro. — Ela foi um monstro.

A Stone deu um sorriso seco.

— Talvez eu seja um monstro também.

— Não. Você não é. É a pessoa mais incrível que já conheci e até gentil, mesmo que você tente esconder sua gentileza e bondade por detrás de toda grosseria e agressividade.

— Sou uma filha de Ares, Will, eu sou toda errada e você é todo certo.

— Eu gosto do errado.

A resposta fez Octavia rir, antes de se inclinar para o lado vendo Hazel e Frank do outro lado.

— Como Frank está?

— Nada bem... Fiz uma pomada e dei a ele um chá com as ervas que trouxeram, agora tudo o que podemos fazer é esperar e torcer para que ele fique bem. — Disse demostrando claramente sua preocupação e até mesmo um pouco de insegurança.

— Você é um filho de Apolo e irmão de Aclépio, sabe? O semideus que foi capaz de trazer os mortos de volta à vida só com a cura e medicina. — Deu uma leve cotovelada em Will, antes de sorrir levemente. — Não existe nada que não possa concertar, Andrew. Lembra quando éramos crianças? Eu quebro e você concerta.

A expressão do loiro se aliviou por um momento.

— Senti sua falta. — Confessou.

— Eu também senti a sua. — Admitiu elevando a mão até as ondas que os fios loiros de Will tinham, fazendo um leve carinho ali. Sempre amou e invejou os fios dourados dele, isso a fazia se lembrar do cabelo loiro semelhante que sua mãe tinha e que infelizmente não tinha herdado.

Por um momento Octavia nunca se sentiu tão aliviada por mesmo ter se passado tantos anos, sua amizade com Will ainda permanecia a mesma, mesmo depois de ter mentido durante esse tempo, ele tinha a perdoado por isso e ainda agia sendo o mesmo. Tão diferente dos seus irmãos que provavelmente a desmembrariam só por ter passado anos mentido. Filhos de Ares não são rancorosos, mas por outro lado são bastante vingativos e amam uma carnificina.

— Durante esses anos todos você estava com as amazonas? — Octavia assentiu. — E seus irmãos de sangue ainda estão vivos como você?

— Sim. São uns verdadeiros pestinhas, às vezes quero dá umas boas chineladas em cada um, mas mesmo assim os amo. — Foi inevitável não sorrir, mas logo seu sorriso desapareceu. — Eles são tudo o que sobrou da minha família... — Disse não conseguindo controlar o fato que deixou sua dor transparecer.

Will tocou gentilmente seu rosto e apertou delicadamente seus dedos entrelaçados com o dele com a outra mão.

— Não precisa me contar nada. Sei que vai fazer isso quando estiver pronta. — Octavia assentiu. — Eu sempre vou estar aqui por você.

— Obrigada.

Logo Will retirou sua mão de seu rosto, mas ainda permaneceu com os dedos entrelaçados com os seus, enquanto seus olhos azuis se desviaram encarando a carne de crocodilo que estava sendo assada, antes de voltar a encará-la com um sorriso torto.

— Então... Carne de crocodilo, sério? — O tom de Will era levemente debochado.

Octavia revirou os olhos.

— Disse o cara que mora no Texas e já comeu carne guaxinim! Sabia que guaxinins comem lixo?! E que comer carne deles seria o mesmo que comer lixo?! — Fez uma careta. — Ainda não acredito que você preferiu comer carne de guaxinim com o namorado da sua mãe ao invés de ir ao aniversário da Sadie, minha prima de terceiro grau.

Foi à vez de Will fazer uma careta.

— Nem me lembre disso. — Balançou a cabeça. — Mas em minha legítima defesa, não sei se um caipira como eu, iria me adaptar as festas chiques, cheias de caviar e canapês que os Marqueses extravagantes de Whittemore dão.

Octavia o encarou, incomodada.

— Olha, não é minha culpa que minha família é bilionária e ainda faz parte da nobreza inglesa. Mas eles eram ricos e loucos! Totalmente pirados e instáveis mentalmente! Uma vez minha bisavó ficou tão chapada de maconha que começou a andar nua pela mansão com um a espada nas mãos. Isso sem falar que ela ameaçava me chicotear se eu pronunciasse alguma sílaba errada em inglês. — Deu uma pausa. — Fiquei com tanto medo que até hoje falo inglês britânico tão corretamente, que até mesmo os próprios ingleses riem de mim.

— Sua bisavó era horrível.

— Era a pior. — Admitiu. — A velha me deserdaria quando soubesse que sou pansexual. Ela abominava qualquer coisa relacionada à comunidade LGBT ou qualquer coisa progressista. Sophie era uma preconceituosa de merda, ainda bem que morreu. — Disse sem nenhum remorso. — Acredite Will, se eu pudesse escolher ser uma caipira, eu seria. Claro, tirando o fato de ser texana, eu odeio o Texas e tudo que vem de lá. Exceto você e sua mãe, é claro. Ainda tenho um crush gigante na tia Naomi...

Will arregalou os olhos e parou de entrelaçar seus dedos se afastando de Octavia com uma cara nada amigável.

— Lucrécia... — A chamou pelo nome do meio, entredentes. — Sério?! A minha mãe?! — Perguntou indignado, sabia que Will era claramente ciumento quando se tratava de Naomi Solace.

— Abençoado seja o útero que você nasceu, Will, porque assim como você, sua mãe ainda continua sendo um avião. — Assobiou. — Já imaginou eu sendo sua madrasta? Hein? O que me diz? — Ousou cutucar ainda mais a fera, se divertindo internamente com a expressão raivosa dele, algo que Octavia achou irresistivelmente sexy.

O Solace apenas balançou a cabeça e se levantou.

— Idiota. — Resmungou ainda com raiva, antes de sair andando para longe dela e Octavia riu.

— Ei, volta aqui! — Gritou. — Você ainda não me passou o número da sua mãe!

Em resposta a isso o Solace ainda estando de costas para si, ele ergueu a mão esquerda para o alto, lhe mostrando o dedo médio esquerdo e Octavia apenas riu ainda mais. Como gostava irritar Will...





***





Quando finalmente tinham acabado de comerem as frutas e até mesmo a carne de crocodilo assada — algo que Octavia os convenceu de fazer, todos tiveram que admitir que a carne não fosse tão ruim assim e que sim, realmente tinha gosto de frango. Havia chegado o momento em que todos iriam dormir para poderem descansar para o longo e exaustivo dia que os esperavam na manhã seguinte, uma vez que Octavia tinha dito que eles deveriam partir ao amanhecer, pois estando ali perto da margem do rio era perigoso, porque estavam expostos e vulneráveis demais.

A fogueira foi logo apagada para não se tornar chamativa para quem quer que fosse que estivessem os caçado.

Quem sabe quando o próximo encontro com a morte certa pudesse acontecer?!

Alguém tinha que ficar acordado e de vigia, caso algum inimigo aparecesse. Havia ficado decidido que o primeiro turno da vigia era de Octavia e logo ela trocaria com Will e depois ele trocaria com Hazel.

Ficar de vigia era realmente uma droga, pois você era o responsável pela segurança do grupo e ainda tinha que lutar contra o sono, sem mencionar que ficar a sós em silencio só com os pensamentos, não era algo muito agradável para Octavia. Ficar apenas na companhia de seus pensamentos poderia ser bastante perigoso ou até mesmo mortal para si mesma. Seus pensamentos sempre a levavam para memorias que já deveriam ter sido esquecidas há muito tempo.

Ela era problemática e cheia de traumas. Hylla e Reyna sempre lhe disseram que deveria ir fazer terapia, mas como? Como poderia fazer isso sem que sua terapeuta não a internasse num hospício alegando que ela era maluca por dizer asneiras como ser filha de um Deus e viver perigosamente correndo de monstros aterrorizantes.

Instintivamente sua mão foi para o colar prateado preso no seu pescoço. Octavia se lembrou dos irmãos, enquanto observava as estrelas do céu. Cada um dos irmãos e inclusive ela tinham nomes em homenagem a algum Imperador romano, dada a forte ligação da família com o lado romano.

Octavia. Victória. Julian. Augustus. Marcus. César. Lívia. Drusilha. Oito irmãos. Sua mãe sempre quis uma família grande, mas ter oito filhos do mesmo homem era quase um absurdo para a Stone. Ainda se lembrava das piadinhas que seus irmãos soltavam falando que a mãe de Octavia e Ares eram praticamente coelhos. Pois coelhos transam bastante e tem muitos filhotes.

Uma careta inevitável se formou no rosto de Octavia. Era nojento e ao mesmo tempo traumatizante saber que sua mãe provavelmente era muito ativa sexualmente assim como seu pai.

Ares era um verdadeiro puto desgraçado. Mas tinha que reconhecer que mesmo que ele ficasse com outras mulheres mortais, ele realmente amava sua mãe. Octavia percebia isso nas lembranças que tinha deles juntos. Ares nunca conseguiu ficar muito tempo afastado de sua mãe, ele sempre voltava para ela. Como se ela fosse um imã. Helena tinha se tornado a casa do seu pai e isso a deixava ainda mais furiosa por constatar que mesmo amando Helena, Ares ainda se encontrava com Afrodite e justamente por culpa desses encontros, ele não salvou sua mãe de ser morta.

A lembrança inevitável da garganta cortada de sua mãe lhe veio à mente. Os olhos azuis sem vida, o cheiro forte de sangue para todo lado, seus irmãos assustados e chorando sem parar.

Realmente a vida não foi nenhum pouco fácil, para si mesma. Praticamente teve que se torna adulta aos onze anos e ainda ser mãe de seis crianças. Lembrava-se de que foi responsável por educa-los da maneira correta ou pelo menos da maneira que os podcast que ouvia sobre a maternidade lhe ensinaram, sem falar nos livros também sobre a maternidade. Ser mãe e irmã nunca foi fácil.

Era verdade que houve momentos sombrios na mente de Octavia, na qual já tinha pensado em tirar a própria vida, mas a ideia de deixar seus irmãos sozinhos e fazer com que eles sentissem mais dor por perder mais alguém, fez com que ela lutasse o máximo para manter sua sanidade mental. Eles eram a luz que a tirava das trevas obscuras de sua mente problemática.

Foi Octavia que viu e acompanhou Liv dizer as primeiras palavras, dar os primeiros passos. Ajudou Julian com sua gagueira e dificuldade em falar por ter a língua presa. Viu e fez o possível para ajudar Gus e Marcus a superar seus pesadelos e medos constantes pelo assassinato que presenciaram. Passou noites seguidas em claro preocupada com as febres repentinas que Vick tinha e cuidava da irmã ao ponto de lhe dar comida na boca. Foi ela que ajudou e cuidou da perna quebrada de César, quando este caiu de uma árvore.

Seus irmãos eram tudo para ela. Era capaz de matar e morrer por cada um deles.

Eles eram o que restavam da sua família e Octavia iria fazer qualquer coisa para mantê-los seguros e cumprir a promessa que fez a mãe.

Estava pensando como seus irmãos do chalé cinco reagiriam ao encontrar com seus irmãos de sangue e os ouvir dizerem que estava viva. Céus vai ser um verdadeiro caos quando voltar para o acampamento. Provavelmente eles vão linchá-la, antes de tentarem empala-la viva. Uma provável guerra civil vai acontecer e só vai acabar com seu cadáver desmembrado. Filhos de Ares também odeiam ser enganados.

Octavia nesse momento estava com suas costas apoiadas em algum tronco qualquer de árvore e estava abraçada com a espada de Hazel, a segurando firmemente, qualquer som de algum barulho estanho ou fora do normal era o suficiente para fazer com que entrasse em posição de combate. Mas felizmente os barulhos não revelavam algum perigo eminente, só alguns animais comuns e inofensivos.

Barba Negra tinha conseguido a deixar completamente paranoica e um pouco mais surtada do que já era, graças esses maldito teste disfarçado de jogos vorazes.

Mas no momento em que ouviu um som que lhe era familiar. A Stone saiu do seu posto para ir verificar se era realmente o que estava pensando e quando teve a confirmação, a filha de Ares voltou correndo para o "acampamento" e se aproximou de Will que assim como Hazel e Frank estava dormindo serenamente. Tinha que admitir para si mesma que o Solace ficava ainda mais bonito, enquanto dormia e Octavia sentiu uma grande vontade de beijá-lo, mas ela não o fez, ao invés disso ela o acordou.

— Solzinho, acorda. — Falou baixo o sacudindo levemente.

Will acordou assustado, se sentando de uma só vez, olhando para os lados em busca de qualquer sinal repentino de perigo, mas quando não encontrou nada, o loiro relaxou um pouco, se virando para Octavia e piscando algumas vezes.

— Octavia? Já esta na hora do meu turno? — Perguntou antes de bocejar bem alto e tentar manter os olhos abertos.

— Não... Mas preciso que venha comigo, quero te mostrar algo.

— Mas e quanto Hazel e Frank, não podemos deixa-los sozinhos e desprotegidos!

Octavia revirou os olhos, bendito seja William e seu altruísmo exacerbado.

— Vamos aqui perto, eles ficarão bem! Eu prometo. — Foi inevitável não esconder sua animação em sua voz, algo que fez o sono de Will desaparecer para que o filho de Apolo pudesse lhe encarar de forma estranha.

— O que está tramando? — Perguntou de forma desconfiada, arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Porque eu estaria aprontando algo? Eu sou a pessoa mais santa e inocente aqui.

A cara de desconfiança de Will só piorou depois do que tinha acabado de dizer.

— Porque eu te conheço, Lucrécia. E sei quando está tramando algo.

Octavia bufou e revirou os olhos.

— Tá, tá. Vamos parar de enrolação! Preciso de uma resposta! Você vem ou não?





***





— Uau. — Will disse completamente surpreso e completamente maravilhado pelo o que seus olhos vinham.

— Eu disse que você ia gostar. — Octavia sorriu travessa, enquanto olhava para o mesmo lugar que Will. — Assim que ouvi o som, quase não acreditei quando os vi.

Ambos encaravam a manada de elefantes, enquanto eles migravam para o norte. Era quase inacreditável ver algo assim. Elefantes eram nativos da África ou Ásia, então isso a fez se questionar internamente por um momento se eles não estivessem uma ilha próxima dessas duas regiões. Afinal os gregos tinham inúmeras colônias na Ásia durante a antiguidade, isso explicaria o fato de existir uma pólis grega bem ali e os elefantes também.

Octavia e Will estavam deitados com a barriga para baixo e com o tronco erguido e sustentado pelos dois cotovelos bem encima de um barranco alto, que logo abaixo passavam os elefantes enquanto eles continuam com sua jornada, ao mesmo tempo em que emitiam sons com suas longas trombas.

Era uma manada formada por treze adultos e cinco filhotes que tinham suas trombas entrelaçadas na cauda da mãe.

A visão praticamente fez Octavia involuntariamente soltar um sorriso e ao olhar de canto, ela também viu Will sorrido.

— Quer ver algo legal? — Pergunta olhando para o loiro, ainda sorrindo.

Will lhe encarou com uma sobrancelha arqueada; completamente desconfiado de suas intenções.

— Depende, minha vida vai estar em perigo?

Octavia riu.

— Idiota. — O chamou.

A filha de Ares começou a fazer um gesto que tinha aprendido quando foi a uma viagem em família para o safari na África e fez exatamente o gesto com os dedos da mesma forma que Kwame, o guia turístico, tinha lhe ensinado. Ela então uniu os dedos próximos aos lábios, tratando logo de encher suas bochechas com ar e comprimindo os lábios. E então um som semelhante aos que os elefantes estavam fazendo, saiu por seus lábios e logo todos os elefantes da manada responderam o som que tinha feito com outros som.

A Stone sorriu convencida, encarando a expressão surpresa de lábios entreabertos e olhos perplexos de Will.

— Não me diga que na viagem da sua família para o safari no seu aniversário de nove anos, você aprendeu a falar com elefantes? — Brinca irônico.

Octavia revira os olhos.

— Kwame, o nosso guia, me ensinou os chamados básicos dos elefantes, a diferença de cada som que eles emitem quando estão alegres ou tristes. — Disse. — Se a manada não fosse de elefantes selvagens poderíamos nos aproximar tranquilamente, mas como são selvagens e estão com filhotes, eles pensariam que éramos uma ameaça e não pensariam duas vezes antes de nos pisotear vivos.

Will comprimiu os lábios e lhe encarou intensamente.

— Sabe... Às vezes você parece uma filha de Atena com todo esse seu conhecimento de sabe-tudo.

A garota lhe encara com uma expressão irritada, antes de fazer uma careta desgostosa.

— Filhos de cérebro. — Continuou com a careta fingindo sentir um calafrio passar por todo seu corpo. — Vocês são muito preconceituosos sabia? Não é porque nós filhos de Ares aparentamos ter mais músculos do que cérebro, não necessariamente significa que somos burros. Alguns de nós gostamos de estudar e aprender coisas novas.

— Coisas novas... — Começou o loiro. — Tipo novas maneiras de torturar ou matar alguém?

Octavia o empurra levemente para o lado, fazendo um enorme bico infantil com os lábios, o que arranca uma risada do filho de Apolo.

— Mas no final eu gosto de quando as pessoas começam a me subestimar por ser uma filha de Ares. Eu tiro grande proveito disso, porque quando vejo as pessoas fazendo isso em relação a mim, elas se esquecem do quanto perigosa posso ser. — Diz pensativa. — E então a ignorância delas as deixa vulneráveis.

"Se você subestimar seu inimigo em batalha é provável que não sobreviva para ver outra." — Will recita uma das frases memoráveis do seriado de artes marciais, do qual ela o obrigava a assistir consigo após o loiro a torturar com uma maratona seguida de High School Musical. Ao contrario do amigo, Octavia odiava musicais.

Into the badlands. — Diz o nome do seriado, com sorriso. — Sabe o que meu avô me disse uma vez?

— O quê?

— Que os Whittemore se apaixonam verdadeiramente apenas uma vez.

Will riu.

— Isso é apenas mito.

Octavia lhe deu um sorriso zombeteiro.

— Você não sabe...? Todos os mitos são reais...





***





Quando a manada de elefantes desapareceu um a um, seguindo seu caminho para o Norte, Octavia e Will decidiram que já estava mais do que na hora de retornarem para o "acampamento", afinal eles tinham deixado Hazel e Frank sozinhos e desprotegidos.

Durante o caminho de volta, Will havia soltado algumas piadinhas e comentários sarcásticos dos quais arrancavam diversos sorrisos da filha de Ares.

De repente o sorriso de Octavia desapareceu, fazendo-a parar de andar imediatamente e uma expressão séria se formou em sua face, fazendo Will também parar de andar e a encarar de maneira estranha. Os olhos da Stone rapidamente ficaram vermelhos e a tatuagem de cruzado entre lanças e um elmo centralizado no lado esquerdo do pescoço começou a brilhar na cor vermelha fluorescente como se aquela marca estivesse queimando a pele da filha de Ares.

— Aaa... — Octavia grunhiu de dor apertando os olhos e fazendo uma expressão de dor, enquanto mordia ferozmente o lábio interior. — PORRA! — Gritou sentindo ainda mais dor.

Subitamente a garota segurou seu pulso esquerdo com a mão direita aberta e com a palma virada para cima, logo tão rápido quanto um raio algo pareceu cortar profundamente a palma da mão esquerda de Octavia, como se uma faca invisível estivesse fazendo aquilo. O sangue vermelho brilhante saiu da ferida escorrendo completamente pela palma e pelo antebraço em pequenos rios vermelhos.

— Octavia o que está acontecendo? — Will perguntou visivelmente preocupado, a segurando pelos braços, para que ela não caísse.

— Meus irmãos de sangue... — Começou com dificuldade. — Eles estão tentando me localizar pela marca que Hera me deu. Quanto mais dor eles estiverem sentindo, mais forte é a ligação. — Explicou com dificuldade com a respiração acelerada, logo sentindo sua cabeça latejar de dor. — Os pestinhas cortaram a palma da mão esquerda em conjunto, por isso minha palma também foi cortada... — Respirou ofegante. — Eles vão se ver comigo, quando os encontrar. — Disse com raiva.

Logo a dor desapareceu tão rápido quando apareceu e gradativamente o corte na sua palma foi sumindo lentamente, o que significava que seus irmãos tinham se curado e o pior de tudo: eles conseguiram lhe localizar. Mesmo sem as habilidades divinas, Octavia acreditava que a marca que Hera havia lhe dado não estava funcionando, mas pelo visto ela estava enganada. Sua respiração começou a se normalizar, assim como as batidas do seu coração.

Seus irmãos haviam conseguido a encontrar. Isso não era bom. Definitivamente não era. Se seus irmãos fossem inteligentes e espertos o bastante, eles não seriam tolos ao ponto de virem atrás de si mesma, mas quem Octavia queria enganar? Eles eram seus irmãos. Sangue do seu sangue. O que significava que era tão estúpidos e imprudentes quanto ela. E ainda por cima burros, demais.

Eles viriam atrás dela.

Merda.

Merda.

MERDA!

Eles viriam para uma ilha selvagem cheia de semideuses psicóticos, monstros sanguinários e um meio-irmão louco que achava que era o próprio presidente Snow. Seus irmão iriam se expor ao perigo. Eles poderiam se machucar ou pior: morrer!

Ela iria os perder assim como perdeu sua mãe e seus avós.

De repente a respiração de Octavia começou a ficar completamente ofegante, sua visão começou a embaçar e seus batimentos começaram a acelerarem.

— Octavia?! — Ouviu Will lhe chamar, mas pouco se importou. Estava concentrada demais nas sensações de medo, aflição e insegurança que estava sentindo naquele momento.

Ela iria perder os irmãos.

Eles iriam morrer, por culpa dela.

Sua respiração começou acelerar ainda mais, ao ponto de Octavia não conseguir mais respirar tranquilamente pelo nariz, somente pela boca, da qual ela estava bufando sem parar.

— Estou tendo um ataque de pânico. — Anunciou, logo sentindo suas pernas bambas, fraquejarem e sequer Will foi capaz dessa vez de conter sua queda de joelhos contra o chão. — Meus irmãos de sangue... Eles vão vir atrás de mim... Eles vão morrer... Eu vou perder mais pessoas da minha família... A culpa vai ser toda minha... — Começou a falar palavras desconexas e completamente confusas.

Ela estava apavorada e ofegante.

Will se desesperou e se ajoelhou diante dela.

— Tenta pensar em outra coisa. Qualquer coisa.

— Tipo o quê? — Perguntou ainda mais ofegante.

— Coisas alegres, boas... Tipo... Amigos, família... — Octavia o encarou mortalmente.

— O QUE?

— Não. Família, não. — O loiro suspirou, derrotado. — Só tenta acalmar a respiração.

— Não dá... — Ofegou novamente já começando a se sentir sufocada. — Não dá...

Will segurou seu rosto com ambas às mãos, a forçando olhar diretamente nos olhos dele.

— Octavia, olha para mim! — Ordenou. — Shiii... — Emitiu o som de silêncio, enquanto Octavia ainda ofegante lhe encarava. — Octavia... — Chamou novamente pelo seu nome, a encarando fixamente, antes de tomar seus lábios em um beijo.

A filha de Ares arregalou os olhos, totalmente chocada e perplexa demais para com o que estava acontecendo diante de si própria.

William Andrew Solace estava a beijando! Literalmente ao pé da letra e só com essa constatação foi o suficiente para fazê-la esquecer do porque estava surtando alguns segundos atrás, pois estava concentrada demais no fato de que o loiro estava a beijando.

Quando se afastaram, Octavia continuou encarando Will com uma careta estranha e ele parecia totalmente sem jeito pelo o que tinha acabo de fazer. Na verdade, ele parecia tão confuso quanto ela. Ambos se encararam por um longo momento em silêncio e Octavia percebeu que tinha parado de ficarem ofegante, seus batimentos cardíacos ficaram estáveis e seus pensamentos tóxicos e ansiosos desapareceram.

— Como fez isso...? — Perguntou sem cerimonia, ainda o encarando.

— Eu... — Parou por um momento completamente perdido. — Prender a respiração faz parar uma crise de pânico... Então... Quando eu te beijei, você prendeu a respiração...

— Prendi...?

Will assentiu.

— É... Prendeu...

Octavia piscou algumas vezes, ainda atônica.

— Valeu... Foi muito inteligente... — O loiro deu uma risada fraca que logo desapareceu.

E novamente ambos continuaram a se encarar em silêncio. Eles estavam próximos. Próximos o suficiente para sentirem a respiração quente um do outro se chocar contra seus rostos. Por longos e torturantes segundos. Até que Octavia não sabia dizer se, primeiro, ela se inclinou para ele ou se foi o contrário, onde Will lhe puxou. Talvez fosse um pouco dos dois. Seus lábios colidiram fortemente e então ele estava a beijando novamente.

Os lábios de Will eram macios, tão macios que a faziam delirarem. Eles não eram mais as duas crianças inexperientes que perderam o BV juntos. Não. Agora eram dois adolescentes de dezessete anos experientes que estavam se beijando. O corpo de Octavia estava completamente agitado, como se o interruptor dentro de seu corpo fosse totalmente ligado, enviando descargas elétricas para todas as outras partes.

— Octavia... — Ele murmurou contra seus lábios, sem afastar a boca da dela e a Stone que repousava ambas as mãos contra a nuca do loiro, o puxou novamente, entrelaçando seus corpos, quando Will a puxou para seu colo.

O Solace novamente se inclinou para si própria, a beijando mais forte, febrilmente, enquanto as mãos dele permaneciam em sua cintura a apertando delicadamente. A filha de Ares mordeu levemente o lábio inferior do loiro, fazendo-o emitir um gemido e apertando com mais força sua cintura. Ela gostou disso.

Os dedos de Octavia pararam de ficar apenas na nuca de Will e começaram a descer dos ombros largos para os braços fortes e musculosos. Will tinha ficado maior e mais forte do que ela se lembrava de mais do que ela tinha se permitido imaginar e cada beijo destruía as lembranças do menino que outrora ele foi.

A língua de Will acariciava dentro de sua boca como um arco em um violino, torcendo faíscas dolorosas em seus nervos. Então era assim que um beijo deveria ser, assim que tudo deveria ser. Isso.

Agora, naquele momento eles se esqueceram de tudo. Não existiam mais Deuses, Barba Negra, inimigos, semideuses psicóticos, monstros e outras coisas bizarras que faziam parte da vida de um semideus. Para eles apenas existia aquele momento deles e os lábios famintos um do outro.

O corpo de Octavia estava tremendo por inteiro, enquanto se agarrava ao loiro, cravando levemente suas unhas na pele por cima da camisa dele. Ela queria deixar marcas nele, marcas das quais ele sempre se lembraria desse momento, assim como ela.

— Will... Deuses... — Ela suspirou contra os lábios dele, antes de voltar a beijá-lo.

Céus, ele seria sua ruína.

Instintivamente as mãos sedentas de Octavia se enfiaram por debaixo da camisa dele, permitindo que suas mãos sentissem a pele nua e quente dele. Suas unhas deslizaram pelo abdômen definido, fazendo-o se arrepiar completamente.

Quase repetindo os movimentos dela, o loiro levantou um pouco a bainha da camisa xadrez que ela usava, um pouco mais. Octavia estava se sentindo completamente extasiada pelas diversas sensações que Will estava lhe provocando, entretanto quando uma das mãos de Will chegou a tocar e sentir a pequena cicatriz que tinha bem do lado direito da sua cintura. A cicatriz que Ares tinha feito nela.

Octavia e Will imediatamente se separaram e se afastaram um pouco.

— Octavia... O que é isso? — Ele perguntou com um tom preocupado na voz, enquanto seu polegar ainda deslizava sob a marca por dentro da blusa.

A filha de Ares suspirou e desviou o olhar, se sentindo completamente incapaz de encarar novamente os belos olhos azuis de Will. Ela engoliu o seco algumas vezes antes de começar a falar.

— Uma vez... Fiz uma coisa muito estúpida... — Começou suspirando novamente. — Eu fui domada pela raiva e desafiei meu pai para um duelo até a morte. E você sabe o desastre que eu era com armas quando mais nova, então o resultado não foi bom. — Disse com um tom de amargura evidente em sua voz. — Eu perdi vergonhosamente e Ares fez questão de me marcar, para que me lembrasse do que aconteceu quando o desafiei para uma luta até a morte.

O loiro tirou suas mãos de dentro da camisa xadrez que vestia e com uma das mãos ele acariciou o rosto de Octavia gentilmente, antes de fazê-la o encarar.

— Ei... — O tom de Will era suave. — Seu pai é um babaca. — Disse com firmeza e por um momento Octavia quis rir, pois ver o Solace xingando ou ofendendo alguém era realmente raro. — Já disse o quanto você continua linda? Está ainda mais bonita do que quando éramos crianças. — A súbita declaração fez o rosto da Stone, corar completamente.

— Mesmo com essas cicatrizes horríveis?

— Mesmo com essas cicatrizes horríveis. — Repetiu, logo dando um sorriso sedutor de canto, antes de beijá-la novamente.

É, realmente William Andrew Solace seria sua ruína...











VOCÊS QUERIAM BEIJO?! TEMOS BEIJO SIIM! UHUULLLL.

AAAAAA Gente eu tava tão ansiosa para escrever esse capítulo! Vocês não fazem ideia! Então o que acharam? :3 Gostaram?

Hoje eu e a Pttwr vamos publicar o cast da nossa collab, então se prepararem!

No próximo capítulo ou talvez no 20 Percy, Clarisse e os outros já vão aparecer e preparem pq vai ter muita treta.

Esse capítulo foi light, porque o próximo vai ter tiro, porrada e bomba. Preparem-se!

Por hoje foi só. Espero que tenham gostado!

Não se esqueçam de votar e comentar <3

Beijos e até a próxima!

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