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Capítulo 8




A flecha da besta de Marcus passou raspando no rosto do grande ciclope. Pelo visto, Octavia estava certa, sua mira era realmente péssima. Mas aquele não era o momento de pensar nisso, uma vez que aquele ciclope do sobretudo parecia ter outros dois amigos ciclopes, que surgiram tão rápido que os irmãos Stones não sabiam como. Na verdade, eles sabiam. O cheiro deles era muito forte para um semideus comum. Dois legados com uma descendência muito forte e ainda serem filhos de um Deus da Guerra, não facilitava esconder seu cheiro forte.

Bem que as Parcas poderiam tentar facilitar a vida deles um pouquinho, pelo menos.

Enquanto Julian havia ativado seus braceletes, que se transformaram em duas espadas de pulso com grandes lâminas de bronze celestial. Vick tirou o seu cinto dourado que usava e ao batê-lo contra o ar, seu cinto havia se tornando em sua lança de ouro imperial, a Stone rodopiou a lança entre seus dedos com precisão e rapidez, ainda mantendo seu olhar fixo e atenção total nos novos inimigos que os cercaram. Já Augustus, preocupado com a segurança dos caçulas, pegou sua jaqueta de estampa camuflada militar que lhe dava a possibilidade de ficar invisível, dando a jaqueta para César e Liv, para que assim pudessem se esconder da briga e do confronto mais do que certo.

Para que Gus não ficasse de fora ou desarmado, Vick lançou um punhal de bronze celestial na direção do irmão. E graças aos bons reflexos que Augustus tinha, ele pegou o punhal com habilidade e rodopiou o punho da arma em sua mão esquerda com habilidade. Dentre todos os irmãos, ele era o único canhoto.

No momento em que César e Liv estavam invisíveis, escondidos e em segurança, os outros quatro Stones estavam cercados. Os três ciclopes haviam os encurralado de todos os lados, obrigando os irmãos a formarem uma formação defensiva de círculo de costas um para o outro. Para que assim pudessem ficar atentos aos próximos movimentos dos grandes monstros a sua frente e ao mesmo tempo protegerem um ao outro de ataques inesperados dos ciclopes. Em comparação a eles, os Stones pareciam anões, enquanto os monstros com sua altura intimidadora à frente deles, deixavam os irmãos totalmente inquietos e um pouco intimidados.

- A Tavy disse que não era para lutarmos! - Augustus ressaltou sentindo o suor frio descer desenfreadamente pela sua testa. Ele odiava lugares barulhentos, como agora era o píer de Santa Mônica: totalmente barulhento e irritante. O barulho, além de incomodá-lo, o desconcentrava também, deixando-o muito agitado e ansioso. E estar em uma posição assim em plena luta, não era nenhum pouco vantajoso.

Augustus sempre soube que não era como seus irmãos. Ele era diferente. Tinha certas dificuldades e peculiaridades que só Tavy o entendia. E a irmã tentava fazer o máximo para criar algo para que pudesse o ajudar quando estivesse em combate. Mas, por enquanto, sua irmã ainda não havia pensando em algo e, por isso, Augustus tinha que se virar do jeito que conseguisse. Evitar as distrações e ignorar o barulho.

- Eu a chamei pela marca, mas acho que ela também está com problemas. Posso sentir sua raiva, frustração e ódio. - Vick disse empunhando sua lança de forma defensiva e se mantendo atenta a cada movimento dos ciclopes. Os olhos castanhos dela não perdia o foco dos mínimos movimentos dos monstros a sua frente. - Acho que algum monstro a encontrou também.

- Gus... - Marcus chamou irmão que estava ao seu lado, sem tirar os olhos dos ciclopes a sua frente. - Tá tudo bem? - O gêmeo mais novo perguntou completamente preocupado, ao ver o estado ansioso e tenso do gêmeo.

- Estou bem. - Gus se limitou a dizer, tentando se manter firme e ignorar os barulhos irritantes. Ele precisava se concentrar em algo. Manter o foco.

- Cuidado! - Julian gritou alarmado quando viu o primeiro ciclope se mover em sua direção tentando o acertar com um soco, o Stone desviou ao se abaixar e rapidamente, sem pensar duas vezes, o mais velho dos trigêmeos, acertou sua espada de pulso contra o antebraço do ciclope, o contando fora.

O antebraço do ciclope, que foi cortado fora, caiu sob a madeira e logo se dissolveu em uma areia amarela, deixando apenas um cheiro forte de enxofre impregnando o ar. O ciclope gritou em agonia e em resposta a sua dor, ele tirou proveito que Julian se distraiu e com o outro braço acertou o garoto com força, ao ponto de fazê-lo voar para longe, caindo e batendo as costelas com força contra a madeira do píer. Julian gemeu de dor, enquanto se encolhia em posição fetal.

- Julian! - Os três gritaram em coro, preocupados com o irmão e subitamente, César saiu da jaqueta invisível de Augustos e foi correndo até Julian, enquanto o outro ciclope se aproveitou da vulnerabilidade em que o mais velho dos trigêmeos estava e não pensou duas vezes em ir correndo em direção de Julian e de, agora, César também.

- César, saí daqui! - Julian silabou, ainda gemendo de dor para o penúltimo filho.

- E deixar você ser devorado por um monstro feioso? - O mais novo questionou. - De jeito nenhum! Você ainda me deve dez dólares!

César se posicionou na frente do irmão, que ainda se contorcia de dor no chão, tirando algumas de suas adagas do seu cinto e se preparando para o ataque. Nenhum deles, até mesmo Octavia, nunca havia lutado diretamente com um monstro anteriormente. Mas a Stone mais velha os havia treinado muito bem, mesmo que fosse um nível de luta e de combate abaixo da pericia e habilidade de Octavia, porém era o suficiente para que eles pudessem se defender.

O chão de madeira do píer tremia a cada passo pesado que o ciclope dava, fazendo César engolir o seco e ainda pressionar a sola de seus pés firmemente contra o chão. Ele não ia deixar o irmão, pelo menos não dessa vez. Julian ainda não podia morrer, não quando ele ainda o devia dez pratas.

Vick e Augustus estavam cuidando de um ciclope juntos, enquanto Marcus estava lutando enfurecido com o ciclope que arremessou Julian para longe. O que queria dizer que era só o pequeno garoto contra um gigante monstro. César firmou seus pés, pela uma segunda vez e segurou com mais força os punhos de suas facas. Ele não ia fraquejar ou sair do caminho. Ele ia proteger o irmão custe o que custar. Por mais que estivesse ruindo de medo por dentro, ele não sairia da frente.

Se o ciclope queria pegar Julian, teria que passar por ele primeiro.

- Deixa de ser estúpido, pirralho! Você deve proteger a Liv, não eu! Eu... - Outro gemido de dor atravessou a garganta de Julian, fazendo-o se encolher em posição fetal sob o chão. O rapaz tinha acabado de perceber que graças ao forte impacto do seu corpo contra o chão de madeira, o mais velho dos trigêmeos tinha quebrado o braço, pois aquele local latejava constantemente sem parar.

- Cala a boca! - César ordenou com uma voz carregada e sombria. E quando o ciclope estava perto o suficiente, o garoto firmou seus pés e ajeitou sua postura antes de atirar sua faca na direção do monstro, que desviou com facilidade.

"Faça da arrogância de alguém sua arma para a vitória". A voz de Octavia ecoou automaticamente na mente de César. Ciclopes eram tão arrogantes quanto um filho de Atena, mas também não eram muito inteligentes. Ele poderia usar isso a seu favor. O Stone era pequeno, mas podia ser muito rápido. E com isso em mente, César começou a correr em direção ao ciclope, enquanto gritava raivosamente.

No momento em que se aproximou o suficiente do monstro, o garoto se abaixou; o que pegou o ciclope de surpresa, e pegando impulso com seus pés, César saiu deslizando pela madeira do píer com facilidade, dessa forma passando entre as pernas do ciclope e aproveitando para que pudesse enfiar sua faca de ouro imperial com toda sua força na panturrilha do monstro. No momento em que a sua faca perfurou a carne do ciclope, o Stone segurou o punho firmemente e o rodou, fazendo também a lâmina dentro da carne se mover.

Mais um grito de ciclope foi ouvido, mas dessa vez, o monstro foi rápido o suficiente para sua mão gigantesca envolvesse o pequeno corpo de César e o erguesse para o alto, impossibilitando o garoto de conseguir se mover e o fazer tentar lutar contra o aperto da mão do ciclope, que havia o erguido tão alto até que o garoto ficasse cara a cara com o único olho do monstro e fosse capaz de sentir o mau hálito de peixe podre, que lhe embrulhou o estômago.

- Puta merda! Se eu sair vivo dessa, nunca mais irei reclamar de ir escovar os dentes, quando a Tavy mandar! - Reclamou tentando prender a respiração como forma de se ver livre do cheiro podre do mau hálito. - Sua mãe nunca lhe ensinou escovar os dentes?!

- Escovar?! Arges não sabe o que é isso. - Para o terror de César o monstrengo sabia falar em grego antigo, que automaticamente foi traduzido em sua mente. O ciclope o cheirou demoradamente. - Cheiro bom! Semideus raro. Semideus que Alison procura. Não comer. Apenas capturar.

- Que tal parar de falar? Eu estou ficando enjoado.

Antes que o ciclope pudesse fazer ou dizer alguma coisa. Tudo havia acontecido muito rápido. Subitamente algo atacou o ciclope tão bruscamente, que devido ao impacto e o susto, ele tinha soltado César, que caiu de bunda contra o chão de madeira. Mas quando o jovem Stone ergueu seu olhar e tentou prestar atenção no que estava acontecendo, ele viu Liv fora da jaqueta de Augustus e sua irmã estava com uma expressão assustadoramente sombria no rosto.

Os olhos de Liv ficaram em chamas e uma aura vermelha envolvia o pequeno corpo da caçula. E no momento em que César voltou seu olhar para o ciclope chamado de Arges, o garoto viu Fofo em sua forma de urso gigantesco demoníaco lutando com o monstro de bafo de peixe podre.

- Machuca meus irmãos, que eu machuco a sua cara! - Liv gritou furiosa, fazendo a aura vermelha brilhar ainda mais, deixando Fofo mais furioso ao atacar Arges.

Do outro lado do píer, Vick e Augustus, lutavam em conjunto contra o seu ciclope, desviando rapidamente dos golpes mortais e fortes que o monstro tentava os acertar. Eles estavam lutando na defensiva. Até que Vick decide atacar com um movimento rápido e preciso ao enfiar sua lança nas costelas do ciclope. Mas ao fazer isso, a Stone involuntariamente deixou a posição de Augustus vulnerável, ao ponto que quando um rugido deixou a boca do ciclope, a mão grande e pesada do monstro bateu com força contra o rosto de Augustus. O impacto tinha sido tão forte que Gus perdeu a consciência e caiu desmaiado.

- Gus! - Vick o chamou e rapidamente ficou na frente do irmão desacordado, segurando sua lança e o defendendo com determinação dos golpes do ciclope.

Um pouco mais próximo dos irmãos, Marcus em resposta ao ataque que Julian sofreu, o caçula dos trigêmeos foi tomado pela ira. O garoto não pensou duas vezes em posicionar sua besta estrategicamente e puxar o gatilho, acertando a flecha de bronze celestial na bochecha, próximo ao único olho do ciclope que havia arremessado Julian para longe. E mais uma vez, o ciclope rugiu de dor. Mas dentre todos os irmão, Marcus estava com sede de sangue mais do que nunca, ao ponto de deixar seus olhos começarem a ficarem com a íris vermelha antes de chamas saírem de seus olhos e a uma aura vermelha o envolver.

- Morre logo seu feioso! - Gritou retirando uma de suas flechas e as segurando com precisão, o garoto saltou em direção ao ciclope com o objetivo de perfurar o peito dele com suas flechas, mas o movimento inesperado e estratégico do ciclope ao empurrá-lo com força ao ponto de fazer o gêmeo mais novo cair sob Vick, atrapalhando a irmã em seu combate e deixando os dois em posições vulneráveis para os ciclopes.

O ciclope que Marcus havia ferido o rosto, tirou a flecha com facilidade do local ferido e com um rugido raivoso, o monstro começou a correr em direção a eles.

- Será que é mesmo tão difícil matar um ciclope assim? - Vick gritou desesperada, enquanto ela tentava pensar em alguma coisa para evitar o triste fim que os aguardava. Eles estavam cercados de ambos os lados. E parecia que o ciclope a quem tinha enfiado sua lança nas costelas, havia aderido à ideia do irmão monstruoso e também vinha correndo na direção deles.

- Eu não sei! Mas de qualquer forma temos que pensar em algo agora! - Marcus a respondeu em desespero. - Acho que aquele dali se ofendeu por eu ter o chamado de feioso. - Apontou o polegar para o ciclope com o rosto ferido, que vinha na direção deles.

Enquanto o ciclope com o rosto ferido corria furiosamente em direção deles, algo aconteceu, o que o fez subitamente parar de correr e ficar parado e imóvel. E então, a ponta de uma adaga de ouro imperial atravessou o peito do ciclope, que antes de se desfazer em uma areia dourada, soltou seu último grito e a única coisa que restou dele foi o cheiro forte de enxofre. Marcus e Vick trocaram olhares significativos, antes de seus queixos totalmente caírem ao verem a pessoa que apunhalou o monstruoso ciclope pelas costas.

- Oi crianças. - A filha de Belona tirou um pouco dos fios teimosos que caiam sob os olhos chocolates, os colocando atrás da orelha.

- Tia Reyna?! - Marcus e Vick disseram juntos, com os olhos fixos na garota que usava a típica trança e camisa uniforme roxa do Acampamento Júpiter, com o símbolo de uma coroa de folhas de louros e as letras SPQR em dourado.

Os dois irmãos estavam em choque, mas ao mesmo tempo felizes, por não virarem comida de monstro.

- Oi para vocês também. - A voz irritantemente familiar ressoou pelos tímpanos de Marcus, causando-lhe arrepios indesejáveis ao ponto de seu estômago começar a revirar com nojo.

- Dakota! - Vick diz automaticamente ao se virar para trás. E para o desespero de Marcus, a irmã ousa proferir um dos nome que é considerado amaldiçoado por ele, o fazendo soltar um involuntário gemido agonizante.

Não poderia ser. Aquele cara ali não. Relutante, mas ainda descrente, o caçula dos trigêmeos, virou sua cabeça para o lado oposto e foi quando ele viu o pior tipo de espécime filho de Baco, bem ali, parado em sua frente com uma lâmina de ouro imperial na mão direita e logo abaixo dos seus pés, Marcus viu a areia dourada rapidamente desaparecer e ser levada pelo vento. Ah merda! Aquele babaca realmente tinha os salvado?!

Infelizmente, os Stones estavam tão concentrados no ciclope que corria em sua direção em suas frentes, que acabaram por se esquecerem do outro ciclope que estava bem atrás deles. O ciclope, que se não fosse morto por Dakota, certamente teria os matado por estarem com a guarda baixa. A pior parte nessa história toda era que Octavia estava certa. Eles ainda não estavam preparados para combater monstros.

O desgosto era visível no rosto de Marcus, ao encarar o filho de Baco de cima a baixo. Ele usava uma camisa igual à de Reyna e era alto e lustroso, os lábios sempre estavam vermelhos igual à de um vampiro, o que fazia um contraste com a pele clara, a qual Dakota tinha. Os cabelos eram totalmente escuros, mas cacheados e os olhos azuis que não se alinhavam, causava um desconforto psicológico em Marcos, ao lembrar-se que aquele cara era o mesmo pelo qual Vick e Julian o achavam maravilho e o mesmo cara que sempre estava agarrando Tavy, em qualquer canto.

Como queria soca-lo, toda vez que o via colocando as mãos em Tavy. Afinal, ela era sua irmã e mesmo que ela fosse a mais velha, era seu dever como irmão caçula zelar pela honra dela.

- Dakota, ainda temos mais um ciclope ali. - Reyna diz correndo em direção ao ciclope que estava brigando páreo a páreo com Fofo, enquanto César cuidava de Julian e Liv controlava seu bicho de pelúcia possuído. E após ouvir a ordem da filha de Belona, o filho de Baco a seguir até o outro ciclope.





***





Octavia mordeu os lábios com força, não se permitindo gritar de dor quando Alecto a arremessou contra a parede de concreto brutalmente, o que fez suas costas latejarem e a parede atrás de si, não só afundou com o impacto, como também se rachou por completa, graças à força que a benevolente usou para arremessa-la. A Stone sentiu algumas pedrinhas e poeira cair sob si e se recusando a dar aquela bruxa e suas irmãs; a satisfação de vê-la gritando de dor, a filha de Ares mordeu o lábio, quase o fazendo sangrar, pela força que estava usando.

- Octavia! - Grover gritou tentando ir até ela, mas em resposta a filha de Ares disse:

- Fica fora disso, Grover! Essa briga é apenas minha! - Rosnou entredentes orgulhosa. - Fique aí e cuide do seu semideus!

- É melhor ouvir ela, meu bem. - A voz irritante de Alecto ressoou pelos tímpanos de Octavia, fazendo-a reviver memórias desagradáveis de quando havia parado no submundo aos doze anos.

Grover e Octavia mal haviam tirado Told, um jovem garoto magricelo de pele morena e olhos dourados, da delegacia, quando mal chegaram ao estacionamento da LAPD e subitamente as três fúrias apareceram do nada. Alecto, então arremessou a filha de Ares com toda sua força contra a parede de concreto, sem aviso prévio. E porque teria de existir? A Stone as odiavam, assim como as três bruxas também a odiavam. O sentimento era certamente recíproco.

Afinal, quando Afrodite enganou Octavia para prendê-la pela eternidade no submundo, a Stone havia feito o possível e impossível para sair daquele lugar, mesmo que para isso ela teve que ser torturada e ainda fazer Hades sangrar. Ela envergonhou o próprio deus do submundo em seus domínios sob a supervisão das fúrias, as quais prometeram servir Hades por toda eternidade. Então sim, Alecto, Megaera e Tisiphone, a odiavam cada vez mais, principalmente depois do acordo que fez com Zeus, quando Hades a levou a justiça no olimpo e ela saiu ilesa de suas ações, apesar de ainda ter uma grande divida para quitar com os deuses.

Jogar com os Deuses nem sempre era bom para um mortal. Sísifo que o dirá. Afinal ele foi condenado ao um castigo horrível no Tártaro por também jogar com os deuses. No fundo sempre soube que teria de ser mais ardilosa e inteligente do que o falecido rei de Corinto, caso não quisesse ter o mesmo fim que ele, ao ser fadada a empurrar uma pedra gigante até o topo de uma colina, só para quando se aproximar do cume vê-la descer e novamente recomeçar com o seu trabalho. Octavia precisava ser mais inteligente.

As três fúrias estavam em suas formas monstruosas de bruxas enrugadas com asas de couro como morcegos, garras afiadas, bocas cheias de enormes presas amarelas e olhos vermelhos brilhantes. Elas também estavam carregando chicotes flamejantes, enquanto encaravam a filha de Ares com um brilho mortal e maligno no olhar. Aquilo, realmente, não era um bom sinal.

- Hades solicita sua presença de imediato em seus domínios. - Alecto diz com um desprezo evidente em sua voz.

Octavia se apoia com suas mãos, erguendo seu tronco um pouco dolorido, antes de dar seu melhor sorriso debochado, enquanto encara as três bruxas sem sentir algum temor ou medo.

- E posso saber o porquê de vossa excelência sombria requer minha presença?

A expressão de Megaera, que estava atrás de Alecto, endureceu.

- Sabemos que foi você! - Ela diz. - Você roubou o elmo das trevas do nosso senhor!

A Stone fica surpresa e arqueia ambas as sobrancelhas.

- Mas o ladrão não era sempre o Percy? - Questionou sarcástica ao se recordar que o Jackson foi um suspeito do roubo do raio mestre de Zeus no passado. - Novamente o elmo foi roubado?! Sério?! Vocês do submundo por acaso, já pensaram em instalar um novo sistema de segurança anti-ladrões por lá?! Garanto que isso ajudaria bastante a reduzir os roubos de objetos divinos. - O sarcasmo e deboche eram mais do que visíveis na voz da filha de Ares. - Realmente os tempos de hoje já não são como antes.

Tão rápido quanto um raio, Alecto foi até Octavia e ergueu do chão a segurando pelo pescoço, a fúria estava realmente furiosa. Uma expressão dolorida se formou contra o rosto graças à força do aperto em sua garganta. A Stone segurava o pulso de Alecto com as duas mãos com uma inútil tentativa de retirar a mão dela de sua garganta, o que realmente não parecia estar funcionando tão bem quanto esperava. Alecto havia a pegado desprevenida.

- Ainda continua com a língua afiada, meu bem. Mesmo sabendo que está em desvantagem aqui. - O bafo fedorento e o cheiro forte de enxofre queimavam as narinas de Octavia, ao ponto de fazer seus olhos lacrimejarem e de se questionar internamente se talvez no submundo não existissem escova de dente e creme dental, porque o mau hálito realmente era desagradável. - É uma pena que sua mãe, Helena, não está nos Campos de Punição, minhas irmãs e eu iriamos adorar torturá-la.

Ao ouvir aquela bruxa mencionar sua mãe, Octavia sentiu a raiva crescer dentro de si de forma avassaladora, ao ponto de deixar seus impulsos raivosos a dominarem. Ninguém deveria mencionar sua mãe. Nem mesmo Alecto com aquela boca fedida deveriam ter a audácia para proferir o nome doce de sua mãe em vão, para a Stone aquilo era uma grave ofensa à imagem que tinha de Helena em sua mente.

A filha de Ares usou o polegar da mão direita para empurrar o anel que estava em seu dedo anelar para fora. E quando fez isso, o anel se transformou em um machado de guerra grande, que reluzia luz própria graças sua lâmina de adamantina pura. Antes que Alecto pudesse recuar ou se defender, a Stone a golpeou com a lâmina de seu machado cortando na diagonal do início do seu ombro até a costela da fúria abrindo um gigantesco corte e profundo bem ali. Era como se o corpo de Alecto fosse feito de água, logo depois, a fúria explodiu em uma areia amarela, se reduzindo a pó, deixando o cheiro de enxofre impregnado no ar e o grito estridente de Alecto que aos poucos foi sumindo.

Agora que Alecto era nada mais que apenas pó, Octavia estava livre das mãos enrugadas da bruxa em seu pescoço, a permitindo respirar sem dificuldades. Instintivamente sua mão esquerda foi até o seu pescoço e massageou o local, antes de erguer seus olhos, que já estavam vermelhos, em direção as outras duas fúrias, com um brilho sanguinário e maldoso no olhar, a garota sorriu macabramente antes de dizer:

- Acho que minha agenda tá meio lotada, receio que não poderei ir para o submundo com vocês. - Disse segurando com força o cabo de madeira do seu machado de guerra, cujo qual ela o chamava de "NightFall".

Aquela arma era sua favorita e também a que mais que tinha certo valor sentimental para si própria, afinal foi Will Solace quem pediu a Charles Beckendorf para fazer uma arma especial para ela, quando Octavia ainda estava no acampamento e estava chateada por não ter uma arma diferente e muito mais legal do que as que os demais semideuses possuíam. E foi por isso que o filho de Apolo pediu para fazer aquele machado, para que ele pudesse dar a Octavia antes do aniversário dela. Antes que as férias de verão acabasse e a Stone fosse sujeitada a voltar para o Brasil.

- Ora, sua... - Tisiphone rosnou libertando seu chicote flamejante e o estalando com força contra o asfalto.

- Deveríamos ter arrancando sua cabeça, quando tivemos a chance! - Megaera ameaça mostrando seus dentes pontiagudos amarelos como forma de ameaça.

- Mas não arrancaram! - Octavia sorriu. - E agora, eu vou arrancar a de vocês. - Dito isso a Stone pegou impulso com a sola dos pés e foi correndo em direção das duas fúrias, segurando NightFall de forma firme, antes de usar toda sua força para arremessa-lo em direção de Tisiphone, enquanto ela se concentrava em invocar uma espada de ouro imperial para lutar contra Megaera.

Então uma luz vermelha brilhante surgiu entre os dedos de Octavia, fazendo uma espada de ouro imperial aparecer na mão direita dela. Sem nem ao menos pensar, a filha de Ares a atacou diretamente, tentando perfurar o peito de Megaera com a ponta da lâmina, mas como o esperado, a fúria desviou do golpe com facilidade, fazendo o sorriso de Octavia aumentar, ao perceber que a bruxa havia feito exatamente o que a Stone já esperava.

Com isso, Octavia concentrou toda sua força monstruosa em seu pé direito e tirando proveito da distração de Megaera em desviar do seu golpe de espada, a Stone usou rapidamente um chute bem alto para acertar o rosto da fúria distraída. Graças à força monstruosa que concentrou em seu pé direito, a bruxa havia sido arremessada bruscamente sob o para-brisa de um dos carros da LAPD, não só estraçalhando o vidro do para-brisa, como também amassando totalmente a lataria do carro e assim disparando o alarme irritante do automóvel.

- O que foi Megaera?! Não está tão fácil desviar dos meus golpes como da última vez, não é? - Zombou com um sorriso. Mas logo seu sorriso desapareceu quando a marca no lado esquerdo do seu pescoço começou a arder e a brilhar com uma luz vermelha. A única coisa que veio na sua cabeça foram seus irmãos.

Ela estavam os sentindo. Sentindo o medo, o pavor e até mesmo a dor. Julian. Augustus. César... Os nomes vieram instantaneamente em sua mente, a deixando preocupada e totalmente alheia ao conflito do qual estava envolvida nesse momento. Tisiphone, que havia desviado rapidamente do golpe do machado de Octavia, tirando proveito da distração da garota pegou seu chicote flamejante e o arremessou na direção da Stone. Quando a ponta do chicote envolveu o pulso direito da filha de Ares, que gritou ao sentir sua pele queimar pelo objeto e acabou soltando a espada, que fez um chiar irritante quando o metal se chocou com o asfalto.

- Peguei você! - Tisiphone comemorou e em resposta, os olhos de Octavia começaram a pegarem fogo, assim começando surgir à aura vermelha em torno de si, mostrando o quanto furiosa a Stone estava.

Ainda sentindo o chicote queimando sua carne, enquanto estava envolta de seu pulso direito, Octavia moveu sua mão direita para que sua palma e seus dedos segurassem o chicote firmemente, enquanto ele ainda queimava fortemente aquela região, suportando a dor latejante e trincando os dentes furiosamente; a Stone disse:

- Não! - Gritou. - Eu peguei você! - E sem dar tempo para que Tisiphone pudesse pensar ou raciocinar o que ela queria dizer com aquelas palavras. Octavia, ainda segurando fortemente o chicote, usou sua força monstruosa e puxou o objeto de uma vez em sua direção, como se ele fosse apenas uma corda de um cabo de guerra, fazendo a fúria, não só perder o equilíbrio, como também não conseguir mais firmar os pés, ao ser puxada em sua direção.

Tisiphone que segurava o chicote firmemente; voou até ela e Octavia tirando proveito disso, pegou a espada de ouro imperial caída no asfalto com a mão esquerda rapidamente. Quando a fúria já estava bem próxima de si, a filha de Ares apenas enfiou a lâmina através do peito de Tisiphone e assim como Alecto, a outra fúria se dissolveu em uma areia amarela. E sem ao menos pensar, graças à dor das queimaduras por causa do chicote, Octavia estava prestes a soltar seu pulso daquele objeto, mas seus sentidos aprimorados de semideusa gritaram, fazendo seus pelos do corpo inteiro se arrepiarem.

Com o único movimento mais rápido que conseguiu fazer. A Stone apenas trocou a espada da mão esquerda para a mão direita ferida, ignorando a dor que sentiu ao segurar o punho, ela se virou o mais rápido possível com o braço direito esticando-o e usando a lâmina de sua espada invocada para decapitar a cabeça Megaera, a qual estava planejando ataca-la pelas costas. A cabeça da fúria se separou do seu pescoço como se ela fosse feita de líquido e logo instantaneamente Megaera virou uma escultura de areia amarela e, em seguida, explodiu espalhando o pó amarelo pelo ar, assim como foi com suas outras irmãs.

- Eu disse que ia decapitar você. - Octavia sussurrou antes de cair de joelhos sob o chão, sentindo as queimaduras no pulso e na palma da mão direita arderem. Logo a espada de ouro desapareceu tão rápido quanto apareceu, e os olhos castanhos da filha de Ares recaíram sobre sua carne severamente queimada.

Rapidamente Grover e Told correram até ela e quando se aproximaram o sátiro se ajoelhou ao lado de Octavia colocando uma mão em seu ombro, enquanto a outra havia recuperado o NightFall e a colocou no asfalto, ao seu lado.

- Octavia... - O Underwood disse preocupado ao ver o ferimento. - Que droga! Minha reserva de néctar e ambrosia acabaram! - O sátiro praguejou furioso.

- Não preciso disso... - Octavia gemeu, enquanto tremia. - Apenas preciso sentir raiva. A raiva e o ódio me curam. - E dito isso a garota apenas fechou os olhos e pensou no seu pai e em Afrodite. As únicas pessoas que ela mais odiava no mundo inteiro.

Ela se forçou a lembrar da cicatriz que seu pai deixou no lado direito de sua cintura quando tinha recém completado doze anos e desafiou seu pai para um duelo. Octavia, naquela época era tola, estúpida e até mesmo ingênua demais, ao ponto de pensar arrogantemente que estava à altura de encarar um Deus. Mas a raiva e o ódio pela perda ainda recente dos avós e da mãe e por seu pai não ter feito nada para impedir. Obviamente, Octavia perdeu o duelo e Ares em resposta a petulância da filha deixou uma cicatriz profunda na cintura da Stone, para que ela se lembrasse da vergonha de perder para ele e para que nunca tentasse algo parecido.

Daquele dia em diante, Octavia prometeu a si mesma que só desafiaria seu pai para um próximo duelo, quando descobrisse finalmente como matá-lo de uma vez por todas. Ares e Afrodite morreriam pelas suas mãos, de um jeito ou de outro. E foi com esse pensamento com sanguinário que a Stone começou sentir seu ódio dentro de si crescer ainda mais, ao ponto de sua mão começar a se curar rapidamente.

Os filhos de Poseidon poderiam se curar com a água. Mas os filhos de Ares se curavam com a raiva e o ódio e era dessas duas características que uma parte significativa do coração de Octavia era feita.











HEYYYYYYyy, people <3

Como vão?

Sei que prometi um capítulo gigante, mas como havia ficado muito grande, decidi dividir em duas partes e amanhã estarei postando a parte final do capítulo seis. Por enquanto deixo essa parte liberada para vocês curtirem um pouco e cumpro com minha promessa de um capítulo novo hoje <3

Caso estejam gostando, por favor, não se esqueçam de votar e comentar, isso me ajuda muito <3

E aí? O que acharam do capítulo de hoje?

Beijos e até amanhã! <3

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